terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cultura Sustentável - A Chave da Nova Era


 
 
 
     Aqui no Brasil no final do sec. XX, a grande maioria das pessoas consideravam investimentos em meio ambiente em modismo ou estratégias empresariais com o objetivo de conquistar mercados. As sementes da nova era já vem sendo plantadas e muitos ainda não perceberam. O uso do celular, a  internet estão massificando as informações. Várias empresas passaram a cada dia, mais e mais a se ocuparem e colocarem em planejamentos estratégicos a palavra “Sustentabilidade”. E o que era modismo passou em pouco tempo a ser uma questão de sobrevivência empresarial.
     Não são raras as notícias, aliás, quase que diariamente vemos situações que causam um verdadeiro pânico nos mercados. Vejam o que aconteceu com o embargo da carne suína feita pela Rússia, uma situação que prejudicou inúmeras empresas e criadores de porcos.
     As questões sanitárias, questões ambientais, trabalhistas, entre outras, estão numa pauta além da sustentabilidade financeira. Esse ponto tornou-se central,  pois as empresas não permanecerão no mercado se não derem a devida importância a outros itens de sustentabilidade.
      Não Basta ir à TV e dizer que a empresa é sustentável, que se preocupa com o ambiente social e ambiental, é preciso muito mais do que distribuir sacolinhas, é preciso ser  um agente transformador, e quem não entender isso claramente poderá em pouco tempo, por conta de um deslize, ou de uma prática viciada estar nas redes sociais e ver sua empresa associada à sujeira ou contradizendo-se, e todo o investimento pra dizer que era uma coisa se mostrar outra coisa aos olhos do consumidor. Chegado nesse ponto a imagem da empresa estará arranhada, sendo necessário um esforço redobrado para conseguir reverter o quadro e melhorar novamente a imagem da empresa ou instituição, isso se conseguir.
     É só o início, uma empresa verdadeiramente sustentável deve incluir em sua missão uma consciência de que é preciso fazer muito mais que bons produtos, pois as empresas ou instituições que não forem sustentáveis desapareceram do mercado  por sua própria seleção natural.
     É um caminho sem volta, é preciso atuar de forma pró-ativa envolvendo funcionários e a comunidade na qual está inserida.
     A busca constante por novas tecnologias limpas, muitas vezes tecnologias simples, evitando desperdícios, educando.
     Ser sustentável implica em observar vários fatores e medidas que se complementam e abrangem todo o processo produtivo, vendas e adequação à Lei dos Resíduos Sólidos.
     Uma nova cultura para uma nova era, “A Cultura da Sustentabilidade”, já vem sendo notada em todo o mundo e com a internet as informações circulam numa impressionante rapidez. As empresas que por oportunismo ou por marketing querem ou tentam se promover com superficialidades precisam rever rapidamente seus conceitos.
     Enfim, muitos fatores devem ser levados em consideração.
     O Planejamento e a execução, levantamentos detalhados e estudos de viabilidade será a chave para o fracasso ou o sucesso.
 
 
Robson Côgo
Adm. e Consultor Socioambiental

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A História das Coisas é um breve documentário que nos leva a compreender nossa civilização atual, os padrões de produção e consumo. A História das Coisas expõe as conexões entre um enorme número de questões ambientais e sociais, e chama-nos juntos para criar um ambiente mais sustentável e justo.

  Versão dublada em Português do documentário The Story of Stuff idealizada pela comunidade Permacultura - Orkut http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=111403 Realizada nos Estúdios Gavi New Track - SP Direção e edição Fábio Gavi; Locução Nina Garcia; Adaptação do texto Denise Zepter. Site brasileiro de divulgação do vídeo http://www.sununga.com.br/HDC/ Colaborem!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cana de açucar vira asfalto. Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense e o IFF do Rio de Janeiro desenvolveram audacioso projeto testado na BR-365

 
No ano de 1960 a Alemanha desenvolveu um tipo de asfalto alternativo que se chamou de SMA-Stone Mix Asphalt, e desde então este produto vem sendo utilizado em aeroportos e rodovias americanas e européias como revestimento. A mistura que fez e ainda faz tanto sucesso por lá chamou a atenção dos brasileiros, que inovaram em alguns aspectos substituindo a fibra de celulose usada como matéria prima estratégica por bagaço da cana-de-açúcar. Pesquisadores da UFF – Universidade Federal Fluminense e também do IFF – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense da cidade do Rio de Janeiro foi que, em conjunto, desenvolveram este audacioso projeto que está sendo testado em alguns trechos da BR-356, onde a cana-de-açúcar vira asfalto.

Bagaço

O Experimento

Com estas importantes e novas tecnologias utilizadas na fabricação do asfalto, promovem uma importante redução nos custos dos materiais e também faz o aproveitamento do bagaço cana-de-açúcar que anteriormente era descartado, sendo assim o bagaço pode ser considerado como um recurso renovável onde o preparo requer apenas que seja feita a secagem do bagaço que posteriormente deverá ser passado por uma peneira. O bagaço de cana-de-açúcar, que veio substituir a fibra de celulose, exerce uma função de evitar que escorra cimento asfáltico durante a sua mistura e posterior aplicação.

Engenho

Qualidades

O asfalto do tipo SMA é muito mais resistente e durável que os demais, e mesmo que seu custo seja mais elevado, chegando a 30% a mais do que o chamado asfalto comum, ele é muito mais eficiente sendo largamente recomendada a sua aplicação em rodovias de intenso trafego. O famoso autódromo de Interlagos foi à pista escolhida para receber, em primeira mão, este tipo de aplicação, portanto inaugurou a utilização deste asfalto aqui no Brasil. É indispensável o incentivo do governo à Inovação Tecnológica.

Cana de Açúcar Vira Asfalto

Vantagens

Embora o custo seja mais elevado, devemos sempre considerar a importante relação custo-benefício, portanto vale lembrar que este material oferece muito mais aderência dos pneus ao pavimento e também diminui o efeito borrifador de água em dias de chuva intensa. Um pequeno trecho de 200 metros deverá ser reformado muito em breve na BR-356, entre as cidades de São João da Barra e Campos. Mas o bagaço de cana não é a única novidade deste projeto, pois também prevê a utilização de reciclagem de pneus que será reaproveitada na liga asfáltica, o que demonstra grande preocupação com as questões dos impactos ambientais. Aliás, vale ressaltar que a utilização de borracha de pneu já vem sendo uma prática desde o ano de 2001, ocasião em que se ousava aplicar o asfalto borracha em solo brasileiro, mais especificamente na BR-116. O que se espera é que experimentos reveladores como este sejam cada vez mais incentivados pelas autoridades, afim de que possamos ter mais qualidade de vida.









Pesquisadores nos Estados Unidos apresentam um projeto para substituir o alfalto por placas solares especiais.

 

Quer recarregar seu carro? Dirija nesta estrada
ASFALTO SOLAR

Chão energético

Cobrir o asfalto com placas solares e nunca mais recarregar seu carro elétrico? Tem gente investindo nisso...

 
Rodrigo Leite
Revista Quatro Rodas
 
O piso das vias pode ganhar nova função. Pesquisadores de Idaho, nos Estados Unidos, apresentaram um projeto para substituir o asfalto por placas solares especiais. De acordo com a empresa Solar Roadways, se o piso dos 48 estados americanos for substituído pelas placas, a demanda de energia do país será suprida com sobra.
Seria o fim das usinas nucleares, termoelétricas... O Departamento de Transportes dos Estados Unidos já assinou um contrato de 100000 dólares para a criação dos protótipos das “estradas solares” – um painel de 3,5 por 3,5 metros, para demonstração da tecnologia. De acordo com a empresa, “apenas” 5 bilhões desses painéis são suficientes para cobrir todo o asfalto dos Estados Unidos.
Os painéis possuem três camadas. A primeira tem as placas eletrônicas e as linhas de energia. Na segunda ficam as células solares, para armazenar energia e leds. Esses leds têm a função de criar as faixas de separação de vias, por meio de luzes, e gerar alertas instantâneos: a demarcação de solo muda conforme as condições do tráfego. A terceira camada, feita de um material ultrarresistente (não revelado), é translúcida e, segundo a empresa, tem a capacidade de tração do asfalto atual. As placas podem gerar calor para derreter o gelo que se forma nas vias durante o inverno.
A outra parte do plano é mais ambiciosa. Por meio dessas placas, será possível recarregar carros elétricos que passam por ela ou que ali estejam estacionados. Essa tecnologia já existe e está em teste pelo Ingenieurgesellschaft Auto und Verkehr (Engenharia para Automóveis e Transportes) da Alemanha – que tem escritório no Brasil – e pelo Instituto de Ciência e Tecnologia Avançada da Coreia.
No primeiro, a energia é conduzida por meio de campos magnéticos no piso, sem a necessidade de contato físico do carro com o solo. Mas a distância do veículo com o chão teria de ser controlada, por um sistema de suspensão ativa. A tecnologia do instituto coreano, bem semelhante, é batizada de Online Electric Vehicle e já é aplicada em fábricas. Lá, para uma transferência de 80% da energia enviada, os captadores devem ficar a 1 cm do solo. Em uma distância de 12 cm, a eficiência na transferência cai para 60%.





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Crematório Público, a solução para a superlotação dos cemitérios. Até quando as autoridades continuarão ignorando? Veja na reportagem. A Prefeitura de Pinhais no Paraná. Exemplo pra todo o Brasil.

Notícias

Cemitério/Crematório Público de Pinhais já atendeu 127 famílias

POSTADO EM 15/04/2010

O complexo é destinado à população carente do município que não tem condições de sepultar um ente que venha a falecer

Em pouco mais de um ano e meio de existência, o Complexo Cerimonial de Pinhais - Crematório e Cemitério Público já atendeu 127 famílias carentes do município.

Administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, por meio do departamento de Meio Ambiente, o Complexo possui uma ampla e moderna estrutura que atende todos os requisitos ambientais. Ele ainda é considerado um cemitério ecologicamente correto devido ao sistema de sepultamento vertical, que evita o contato com o solo, e o sistema de canalização dos gases, que é ligado a um filtro de carvão ativado para purificar o ar.

O complexo é destinado à população carente do município que não tem condições de sepultar um ente que venha a falecer. "A população carente que necessitar do serviço deve procurar o CRAS da sua região, onde será feito todo o encaminhamento", explicou a secretária de assistência social, Márcia Ferreira. São consideradas carentes as pessoas que atendam os critérios estabelecidos pela Resolução nº 212-2006 do Conselho Nacional de Assistência Social.

Com uma área total de 1,5 mil metros quadrados, o complexo possui 360 túmulos verticais, uma sala para cremação, 898 columbários para armazenar cinzas, um cruzeiro para velas e acomodação de flores, dois ossuários para depósito de restos mortais, uma capela ecumênica e um grande hall para a realização de cerimônias simples de despedida. Para a realização de velórios o município disponibiliza a Capela Mortuária do bairro Tarumã, reformada recentemente.

O complexo possui todas as licenças do Instituto Ambiental do Paraná, mas ainda não realiza cremações. O município está adequando a legislação municipal para começar a disponibilizar o serviço crematório. O cemitério funciona de segunda a sexta feira das 09h às 16h para sepultamentos e visitas. A Prefeitura ainda disponibiliza um plantão para atender a população após o horário de expediente e nos finais de semana. O número do plantão é o 9206-3669.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Reservas capixabas serão contempladas, através do 10º Edital das RPPNs, instrumento fundamental ao desenvolvimento e preservação ambiental, além de outras vantagens para os proprietários das terras, como por exemplo o de permanecer com o direito de propriedade preservado e isenção de (ITR), Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.

13/08/2011 

Décimo Edital de Incentivo às RPPNs
beneficiará cinco áreas capixabas


Flavia Bernardes - Século Diário


O 10º Edital de Incentivo às Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs) destinará R$ 496.730,00 para a criação e gestão de reservas. Entre elas, cinco RPPNs capixabas, que receberão parte da verba para efetivar sua criação ou gestão das áreas naturais. Ao todo, o projeto contribuirá para a preservação de mais de 5 mil hectares de mata atlântica no País.
Serão beneficiadas pelo programa as RPPNs Fazenda Meu Cantinho, em Santa Teresa; Palmares, em Santa Maria de Jetibá ; Beija Flor, em Santa Teresa; Fazenda da Paz, em Santa Teresa e Mata da Serra (Vargem Alta).
Entre as reservas contempladas, além das capixabas, há três na Bahia, seis em Minas Gerais, uma em Pernambuco, duas no Paraná, 11 no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Norte, uma no Rio Grande do Sul, nove em Santa Catarina e quatro em São Paulo. Juntas, elas protegerão 5.033,53 hectares (ha) de mata atlântica – 802,10 ha com criação de novas reservas e 4.231,43 ha com a gestão de reservas existentes.
Estas RPPNs são consideradas instrumentos fundamentais para a conservação da biodiversidade e da promoção do desenvolvimento regional.
No País, 1057 RPPNs protegem atualmente mais de 691 mil hectares. Só de mata atlântica e de seus ecossistemas associados são 724 reservas protegendo mais de 136 mil hectares. As RPPNs criadas pelo Estado do Espírito Santo também garantem a proteção de mais de 7,03 hectares de mata atlântica que garantem a reconexão das áreas isoladas de florestas, facilitando o trânsito de animais.
Estas áreas são criadas a partir da iniciativa dos próprios proprietários rurais e têm como principal característica a conservação da biodiversidade e a contribuição para a ampliação das áreas protegidas no País. Além disso, estas áreas diversificam as atividades econômicas da região. Com o cumprimento destes compromissos, o proprietário tem garantidas a titularidade do imóvel e a perpetuidade da reserva.
Porém, é através da conscientização de técnicos e ambientalistas que tais reservas se concretizam e conseguem comprovar na prática a sua importância no estabelecimento de corredores ecológicos de biodiversidade, facilitando o trânsito de animais, antes isolados por áreas fragmentadas da floresta.
Estas unidades também contribuem para a zona de amortecimento de outras unidades de conservação e vêm captando adeptos. Só no ano passado foram mais de 150 pedidos de criação de RPPNs em todo o País.
Além de preservar o meio ambiente, o proprietário que cria uma RPPN tem algumas vantagens. Permanece com o direito de propriedade preservado e tem isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) referente à área criada. Outro aspecto é que os projetos elaborados pelo proprietário da área têm prioridade na fila de análises feitas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), gerido pelo Ministério do Meio Ambiente, seja ao longo do ano ou por meio de editais que o Fundo publica. Como, exemplo, projetos para elaboração de plano de manejo e de capacitação de gestores.
O proprietário tem ainda preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola, junto às instituições oficiais de crédito, para projetos a serem implementados em propriedades que possuírem RPPN em seus perímetros, e possibilidades de cooperação com entidades privadas e públicas na proteção, gestão e manejo da unidade.
Nas Reservas Particulares de Patrimônio Natural é permitido desenvolver o turismo e atividades como coleta de sementes, pesquisas e lazer. Apesar de serem em maior número do que todos os outros tipos de unidades de conservação federais juntas, que somam 304 unidades, as 523 reservas particulares federais ocupam menos espaço – a maioria delas está dentro de pequenas propriedades.
O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC) selecionou no total 34 propostas, 21 delas destinadas à criação de 29 novas RPPNs em oito estados (BA, ES, MG, PR, RJ, RN, SC e SP). As outras 13 proposições colaborarão com a gestão de 14 RPPNs em sete estados (BA, ES, MG, PE, RJ, RS e SC).
As reservas apoiadas pelo edital se somam a outras 512 já beneficiadas pelo Programa, resultando em 555 RPPNs.

sábado, 13 de agosto de 2011

As duas principais linhas férreas que cortam o Espírito Santo já tem cem anos. Uma logística construida com tecnologia rudimentar.




Eu sou Carlos Latuff, cartunista e fã ferroviário. O propósito desta página é compartilhar com os internautas uma seleção das melhores imagens produzidas durante minhas expedições ferroviárias. Os registros aqui publicados podem ser reproduzidos pelos interessados, com tanto que para fins não-comerciais de informação, citando a fonte (por gentileza). Sou também colaborador do sítiowww.estacoesferroviarias.com.br, de autoria do pesquisador Ralph Mennucci Giesbrecht, a página mais completa da Internet sobre estações ferroviárias brasileiras.

SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2009

Estrada de Ferro Vitória a Minas

O internauta Leonardo Mendonça Corrêa, me envia por correio eletrônico um importante documento. Trata-se do histórico de todas as estações da Estrada de Ferro Vitória a Minas, em 1958, acompanhado de duas fotografias. Ele diz o seguinte:

"Estou enviando um material que me foi passado por um maquinista que realizou treinamento comigo. O arquivo original contém várias fotos das estações, porém o arquivo é muito grande, sendo necessária a retirada das fotos."

Reproduzo o conteúdo aqui, agradecendo imensamente ao Leonardo pelo valioso material.

(Clique na imagem para ampliar)



"A EFVM começou a ser construída no dia 30 de março de 1903, para ligar o porto de vitória no Espírito Santo, a cidade de Diamantina em Minas Gerais, posteriormente seu traçado foi mudado para região de Itabira com o objetivo de transportar minério de ferro. Com o rápido progresso das obras, o primeiro trecho da EFVM, com cerca de 30 Km, foi festivamente inaugurado no dia 13 de maio de 1904 ligando a estação de Porto Velho a Alfredo Maia, a estação inicial da EFVM fora prevista para ser construída na ilha de São Carlos, mas o atraso na construção de uma ponte e dos respectivos aterros para sua ligação ao continente fez com que Porto Velho fosse provisoriamente a estação inicial da EFVM durante cerca de 18 meses."

NOSSAS ESTAÇÕES 1958 

Estação de São Carlos

Inaugurada em dezembro de 1905, São Carlos era o ponto inicial da EFVM na ilha de São Carlos as margens da baia de Vitória próximo ao Porto das Argolas onde já existia uma estação da E.F Sul- Espírito Santo que ligava Vitória a Cachoeiro do Itapemirim. O novo edifício da estação de São Carlos foi inaugurado em 1927, e foi rebatizado como Pedro Nolasco após seu falecimento em 1935.

Estação de Pedro Nolasco

Estação inicial - KM 0. Antiga estação S. Carlos, com altitude de 2,547 metros, localizada no Município do Espírito Santo (Vila Velha). O seu nome foi dado em homenagem ao realizador da Estrada Engº Pedro Augusto Nolasco Pereira da Cunha, que foi Presidente da Cia E.F.Vitória a Minas, até a data do seu falecimento. Nasceu em 14 de junho de 1865 e faleceu em 10 de janeiro de 1935. A estação foi inaugurada no dia 20 de dezembro de 1905.

Estação de Porto Velho

Posto telegráfico - Km 1 + 360 - com altitude de 3,700 metros, situado no município de Cariacica. Seu nome é local e foi deste posto que em 13 de maio de 1904 partiu o primeiro trem da EFVM.

Estação de Cariacica

Localizada em Cariacica, Município do Espírito Santo (Vila Velha), foi inaugurada em 1904.

Estação de Itacibá

Posto telegráfico. Km 2 + 247 com altitude de 4,460 metros, situado no Município de Cariacica. Serve às Oficinas de Carros e Vagões. O seu nome indígena significa “Frente de pedra” Ita - Pedra; cibá - frente. Sua inauguração deu-se em 15 de Julho de 1943.

Estação de Santana

Posto telegráfico no km 3 + 600, com altitude de 6,000 metros, Município de Cariacia. Deposito geral de britas da Via Permanente. Seu nome é local. Foi aberto em 11 de outubro de 1955.

Estação de Flechal

Estação km 6 + 595 - com altitude de 4,025 metros - Município de Cariacica. Tomou o nome da localidade e foi inaugurada em 18 de fevereiro de 1945.

Estação de Vasco Coutinho

Estação cujo nome é uma homenagem ao fundador do Espírito Santo - português Vasco Fernandes Coutinho. Está situada no km 13 + 142, com altitude de 5,977 metros. Município de Cariacica. Inaugurada em 1º de novembro de 1947. Nome anterior “Alfredo Maia”.

Estação de Capitania

Antiga estação Alfredo Maia. Inaugurada em 13 de Maio de 1904, com a presença do Sr Ministro da Viação, Dr. Lauro Severiano Muller. O atual nome foi dado em homenagem ao bom café espírito santense, universalmente conhecido por “CAPITANIA”. A estação está localizada no km 20 + 275, com altitude de 5,634 metros - Município de Santa Leopoldina.

Estação do Relógio

Estação - km 27+ 253 - com altitude de 11,460 metros. Município de Serra. O seu nome foi tirado do Córrego do Relógio, que cruza a Estrada no km 27. Foi inaugurada em 14 de julho de 1946.

Estação de Calogi

Situada no km 34 + 835 - Município da Serra, com altitude de 58,586 metros. Seu nome inicial era Itapocú, que significa “Pedra Grande” (Ita - pedra; pocu - comprida, grande). Por solicitação do povo do Município da Serra foi mudado nome para Calogi (Nome do córrego que passa perto da Estação). Sua inauguração deu-se em 29 de dezembro de 1904. Nome Anterior “Itapocu”.

Estação de Timbui

Localizada no km 43 + 923, com altitude de 45,626 metros. Município de Fundão. Seu nome indígena significa: “Rio Gambá” (Timbu - Gambá; hy - rio). Foi inaugurada em 29 de dezembro de 1904.

Estação de Fundão

Sede do Município de Fundão, localizada no km 51 + 401, com altitude de 41,470 metros. Sua inauguração deu-se em 15 de maio de 1905.

Estação de Pedro Palácios

Nome dado em homenagem ao Frei Pedro Palácios, catequizador católico, que aportou em Vila Velha, em 1558, erigindo o majestoso Convento da Penha, em louvor à padroeira do Estado do Espírito Santo - nossa Senhora da Penha. A estação está localizada no km 60 + 147, com altitude de 51,566 - Município de Ibiraçú. Foi inaugurada em 5 de outubro de 1947.

Estação de Aricanga

Estação situada no Município de Ibiraçú, com altitude de 41,290 metros, km 66 + 740. Seu nome foi dado por estar nas fraldas da Serra de Aricanga, cujo significado é: “Coqueiro de cocos duros”. (Airi - coco; canga - duro). Sua inauguração foi no dia 1 º de setembro de 1947.

Estação de Caboclo Bernardo

Posto telegráfico - km 73 + 410, com altitude de 63,800 metros. Município de Ibiraçú. Homenagem ao caboclo Bernardo José dos Santos, que, em Regência, sua terra natal, com sua coragem salvou toda a tripulação do “Imperial Marinheiro”, da marinha Nacional que havia sido jogado pelas ondas bravias do mar, nos baixios da foz do Rio Doce. Neste posto telegráfico temos bifurcação da linha tronco com o ramal João Neiva. Foi inaugurado em 17 de junho de 1946.

Estação de João Neiva

Estação situada no antigo traçado, que foi conservado para servir as Oficinas de locomotiva a vapor. Seu nome foi dado para homenagear o Dr. João Neiva - Deputado Federal pela Bahia, que com o seu prestigio e inteligência, defendia os interesses da Vitória a Minas no Congresso Nacional. A estação fica a 2 km do posto telegráfico “Caboclo Bernardo”, com altitude de 59.410 metros. Município de Ibiraçu, inaugurada em 20 de dezembro de 1905.

Estação de Piraqueaçú

Foi inaugurada em 1 º de outubro de 1949Km 75 + 500, com altitude de 61,220 metros. Município de Ibiraçu. Piraqueaçú é o nome do rio que banha João Neiva, corta o traçado ferroviário, antes da estação. Nome indígena que significa “Entrada grande para peixes” (Pira - peixe; ikê - entrada; assu - grande. Os aborígines davam este nome a toda entrada de rio onde o peixe entrava para desova.)

Estação de Cavalinho

Município de Ibiraçú - km 84 + 400, com altitude de 72,886 metros. Esta estação está localizada nas fraldas da serra do Cavalinho, cujo perfil se assemelha a um cavalo. Foi inaugurada em 24 de maio de 1920. inicia-se no km 84. garganta da borboleta, a bacia do Rio Doce.

Estação de Treviso

Estação km 93 + 060, com altitude de 40,639 metros. Município de Ibiraçú. Seu nome foi tirado do Córrego Treviso, influencia da colônia italiana domiciliada nos municípios do norte do Espírito Santo. Inaugurada em 18 de março de 1948.

Estação de Tabual

Situada no km 102 + 015, com altitude de 35,470 metros. Município de Colatina. Seu nome é local e foi inaugurada em 2 de junho de 1947.

Estação de Maria Ortiz

Localizada no Município de Colatina, km 110 + 194, com altitude de 37,130 metros. Primeira estação na margem do rio Doce. Seu nome é uma homenagem à mulher espírito santense, que no século XVI, com a sua bravura, expulsou os holandeses de Vitória. Foi inaugurada em 1º de setembro de 1947.

Estação de Barbados

Situada no km 119 + 601, com altitude de 45,230 metros. Município de Colatina. Tem o seu nome tirado da ilha fluvial, que fica em frente à “Ilha dos Barbados”, onde durante o período de construção - 1906 - havia grande quantidade de macacos do tipo barbados. Foi inaugurada em 12 de novembro de 1932.

Estação de Colatina

Sede da Comares de Colatina. Esta estação está localizada no km 1280 + 040, com altitude de 40,060 metros. Foi inaugurada em 20 de dezembro de 1906. Seu nome é uma homenagem à Exma. Sra. D. Colatina Muniz Freire, digníssima esposa do D. José de Mello Carvalho Muniz Freire, que, na época, dirigia os destinos do Estado do Espírito Santo.

Estação de Santa Joana

Nome do rio que cruza a linha férrea, antes da entrada do pátio da Estação. Está localizada no km 137 + 385 - Município de Colatina, com altitude de 45,965 metros. Sua inauguração se deu em 1º de fevereiro de 1922.

Estação de Porto Bello

Município d Colatina - km 146 + 718 - altitude e 50,094 metros. O nome Belo é o sobrenome do Dr. Hermann Bello - Proprietário das terras, onde está situada a estação, cujo porto, nas margens do Rio Doce, é acessível à canoas. Foi inaugurada em 8 de agosto de 1907.

Estação de Itapina

Antiga Lage, depois de Ita. Está localizada no km 150 + 775, município de Colatina, com altitude de 50,094. Seu nome indígena significa: “Pedra Pelada” (Ita - pedra; pina - pelada, lisa). Foi inaugurada em 20 de setembro de 1919.

Estação de Mascarenhas

Antiga Mailask (Visconde de Sapucahy, sócio e sogro do Dr. Pedro Nolasco, que juntos construíram os primeiros 500 metros do Cais de Vitória, em 1900 - 1914). O nome atual é o da Vila, onde está a estação. Sua altitude é de 59,555 metros e está localizada no km 162 + 387. Município de Baixo Guandu. Teve sua inauguração em 8 de agosto de 1907. Nome Anterior “Maylasky”.

Estação de Baixo Guandu

Última estação no Território do Estado do Espírito Santo. Está localizada no km 173 + 407, com altitude de 72,660 metros. Sede do município de Baixo Guandu. Foi inaugurada em 8 de agosto de 1907.

Estação de Aimorés

Antiga “Natividade do Manhuassú”, é a primeira estação em território mineiro. Sede do Município de Aimorés, situado no km 179 + 645, com altitude de 78,060 metros. Sua inauguração deu-se em 8 de agosto de 1907. Nome Anterior “Natividade de Manhuaçu”.

Estação de Otacílio de Almeida

Posto Telegráfico localizado no km 190 + 738, com altitude de 86,450 metros - Município de Aimorés. Seu nome foi dado em homenagem ao artífice - Otacílio de Almeida, que em 1º de setembro de 1949, quando substituía um pára-choque de um carro, em Porto Velho, foi acidentado, falecendo no dia 2 do mesmo mês. Sua inauguração foi em 13 de julho de 1954.

Estação de Ituêta

Estação localizada no km 201 + 347, com altitude de 89,600 metros. Município de Ituêta. Seu nome indígena pode ser traduzido como: “Pequenos saltos - cachoeirinhas ou seguimentos de pequenas cachoeiras” (Itu - Salto, pequenas cachoeiras; eta - corruptela de etá - designação do plural). Foi inaugurada em 20 de julho de 1927.

Estação de Antônio Santos

Denominação do Posto telegráfico no km 206 + 276, com altitude de 92,470 metros, situado no município de Resplendor. O seu nome foi dado, a pedido do povo de Resplendor, homenageando o fundador da localidade que se chamava Antônio Santos. Sua inauguração deu-se em 4 de maio de 1949.

Estação de Resplendor

Nome da cidade e sede do Município de Resplendor. A origem deste nome é devido a uma grande pedra na margem esquerda do Rio Doce, que apresenta em uma das faces, a forma de um grande resplendor, em cores rosa e parda. A estação está localizada no km 216 + 720, com altitude de 94,950 metros, e foi inaugurada em 1º de maio de 1908.

Estação Cristóvão Ximenes

Posto Telegráfico no km 226 + 000, com altitude de 105,050 metros, localizada no Município de Resplendor. Homenagem póstuma ao maquinista Cristóvão Ximanes, que após 25 anos de serviço, faleceu em 2 de setembro de 1944, proveniente de um acidente na linha. A inauguração do posto deu-se em 19 de setembro de 1949.

Estação de Crenaque

Estação no km 233 + 393, com altitude de 117,030 metros. Município de Resplendor. Seu nome foi tirado das tribus indígenas, que habitaram aquelas plagas: “Tribu Crenak”. Foi inaugurada em 4 de dezembro de 1926.

Estação Antônio Vitorino

Posto Telegráfico no Município de Resplendor, km 240 + 150, com altitude de 120,330 metros. O nome do posto é uma homagem póstuma ao motorista Antônio Vitorino de Oliveira, que após 23 anos de serviço, sofreu um acidente na linha, falecendo em 12 de agosto de 1950. Foi inaugurado em 13 de julho de 1954.

Estação Conselheiro Pena

Sede do Município de Conselheiro Pena, km 250 + 720, com altitude de 123,060 metros. O primitivo nome da estação era “Lajão”, inaugurada em 4 de novembro de 1908. Em 1º de dezembro de 1939, em homenagem ao grande vulto nacional, Conselheiro Afonso Pena, foi mudado o nome do município e da estação. Nome Anterior “Lajão”.

Estação Adelício Nascimento

Posto Telegráfico no km 257 .+ 282, com altitude de 124,770 metros no Município de Conselheiro Pena. Homenagem ao velho maquinista Adelício Manoel do Nascimento, que, em um tombamento, na Ponte de Baunilha, m 14 de janeiro de 1940, perdeu a vida, após 20 anos de bons serviços. Foi inaugurado o posto em 13 de julho de 1954.

Estação de Barra do Cuieté

Localizada na foz do Rio Cuieté, km 264 + 900, com altitude de 127,179 metros, Município de Conselheiro Pena. A estação foi inaugurada com o nome de “Cuieté”, em 1º de janeiro de 1926. Seu nome indígena significa: “Guia verdadeira”. (Cuie - Guia, vasilha; etê - verdadeira).

Estação de São Tomé do Rio Doce

A parada foi inaugurada em 11 de janeiro de 1939, a pedido da população de S. Tomé (hoje Galiléa, na margem esquerda do Rio Doce). Em 23 de maio de 1949, foi elevada a categoria de estação. Fica localizada no km 272 + 641, com altitude de 130,580 metros, no Município de Tumiritinga.

Estação de Tumiritinga

Antiga estação de “Cachoeirinha”, inaugurada em 18 de setembro de 1909, fica localizada no km 285 + 357, com altitude d 138,170 metros, sede do Município de Tumiritinga. Seu nome indígena significa: “Pequena cachoeira branca”. (Itu - salto, cachoeira; Miri - pequeno; Tinga - branco). Nome Anterior “Cachoeirinha”

Estação de Severino Oliveira

Posto Telegráfico no km 292 + 960, Município de Governador Valadares, com altitude de 141,693 metros. Severino Pinto de Oliveira, era trabalhador da 2ª turma da Via Permanente, que, em 13 de agosto de 1947, sofreu um acidente na linha, vindo a falecer em 23 de agosto do mesmo ano, após 20 anos de serviço na Estrada. O Posto foi inaugurado em 13 de outubro de 1951, tendo recebido o nome de Severino Oliveira, em 13 de julho de 1954.

Estação de Pirapama

Antiga estação “Trairas”, inaugurada em 20 de julho de 1927. situada no Município de Governador Valadares, km 300 + 510, com altitude de 144,470 metros. O atual nome indígena significa: “Lugar onde o peixe salta”. (Pira - peixe; pama - bate). Nome Anterior “Trayras”.

Estação de Geraldo Patrocinio

Posto Telegráfico no km 303 + 905, com altitude de 144,470 metros. Município de Governador Valadares. O nome do Posto foi dado em homenagem ao trabalhador da Via permanente que com 17 anos de serviços prestados à Estrada, faleceu em 21 de Março de 1950, em um acidente ocorrido no km 435. a inauguração do Posto deu-se em 20 de junho de 1953.

Estação de Derribadinha

Estação no km 316 + 430, com altitude de 147,060 metros. Município de Governador Valadares. Foi inaugurada em 31 de dezembro de 1909. O nome da Estação foi tirado do córrego que fica no km 316. É a última estação na margem direita do Rio Doce.

Estação de Capim

Primeira estação na margem esquerda do Rio Doce, km. 322 + 385, com altitude de 156,430 metros, Município de Governador Valadares. Seu nome é local e foi tirado do Córrego do Capim, que cruza a linha férrea na saída do pátio, em direção a Governador Valadares. Foi inaugurada em 3 de setembro de 1943. Nome Posterior “Louis Ensch”.

Estação de Governador Valadares

Antiga figueira do Rio Doce, situada no km 330 + 152, com altitude de 165,970 metros. Sede do Município de Governador Valadares. Sua primeira estação foi inauguraada em 15 de agosto de 1910. Em 30 de janeiro de 1938, foi mudado o nome do município para Governador Valadares, em homenagem ao Dr. Benedito Valadares, então Governador do Estado de Minas Gerais. A atual estação foi inaugurada em 25 de fevereiro de 1952. Nome Anterior “Figueira”

Estação de Paulo Zeni

Posto Telegráfico no km 331 + 865, com altitude de 172,210 metros. Município de Governador Valadares. Seu nome é uma homenagem póstuma ao artífice Paulo Zeni, que exercendo as funções de maquinista de locomotiva de manobra das oficinas de João Neiva, teve morte instantânea numa colisão com um trem de carga, no dia 17 de novembro de 1950. O posto foi inaugurado no dia 26 de junho de 1951 e recebeu o nome de Paulo Zeni, no dia 13 de junho de 1954.

Estação de Ilha Brava

Posto Telegráfico no km 340 + 470, Município de Governador Valadares, com altitude de 168,300 metros. Nome de uma ilha do Rio Doce no km 340. Foi inaugurada em 8 de setembro de 1946.

Estação de Baguarí

Estação situada no km 349 + 637, com altitude de 171,110 metros. Município de Governador Valadares. Seu nome indígena, tirado do Rio Baguarí, significa: “O vagaroso, o que anda pausado”. Foi inaugurada em 15 de novembro de 1910.

Estação de Rio Corrente

Estação no km 361 + 694, altitude de 188,195 metros. Município de Governador Valadares. Situada logo após a travessia do Rio Corrente, foi inaugurada em 26 de outubro de 1945.

Estação de Pedra Corrida

Estação no km 370 + 850, com altitude de 194,470 metros, Município de Açucena. Foi inaugurada em 1º de julho de 1911. Seu nome, de acordo com a versão local, foi dado por haver se deslocado do alto de um morro, na margem direita do Rio Doce, uma grande pedra que correu até a margem do rio.

Estação Manoel Pereira

Posto Telegráfico km 376 + 364, no Município de Açucena, com altitude de 194,000 metros. Manoel Barbosa Pereira, guarda-freio do trem de carga, em viagem entre Treviso e Taboal, acidentou-se vindo a falecer no dia 27 de junho de 1950. A inauguração do Posto deu-se em 13 de julho de 1954.

Estação de Periquito

Estação no km 382 + 700, com altitude de 198,600 metros. Município de Açucena. Seu nome é o do córrego que cruza a linha férrea no km 382. Foi inaugurada em 26 de agosto de 1950.

Estação de Rimes

Posto Telegráfico no km 390 + 000, com altitude de 208,500 metros. Município de Açucena. Homenagem ao Engº Carlos de Figueiredo Rimes, que, no primeiro ano de Estrada, exerceu a Chefia do Tráfego, Linha e Locomoção. A Estação foi inaugurada em 12 de janeiro de 1942.

Estação de Naque

Estação localizada no km 398 + 280, com altitude de 199,970 metros. Município de Açucena. Seu nome foi dado em homenagem a tribo indígena “Nack”, que habitava naquelas paragens. Sua inauguração deu-se em 28 de dezembro de 1911.

Estação de Tamanduá

Nome local tirado do ribeirão do Tamanduá. A estação está localizada no km 404 + 720, com altitude de 208,200 metros. Município de Mesquita e foi inaugurada no dia 18 de janeiro de 1949.

Estação de Cachoeira Escura

Estação situada no km 415 + 162, com altitude de 210,200 metros. Município de Mesquita. Neste ponto o Rio Doce apresenta-se com um desnível de 12 metros, formando a bela “Cachoeira Escura” com uma potência calculada em 10.000 C.V. Foi inaugurada a estação em 31 de dezembro de 1912. Nome Posterior “Frederico Sellow”.

Estação de Boachat

Posto Telegráfico no km 423 + 270, com altitude de 210,300 metros. Município de Mesquita. Seu nome é local. Foi inaugurada em 1º de fevereiro de 1945.

Estação de Ipaba

Antiga estação Inhapim, situada no km 431 + 040, com altitude de 213,200 metros. Município de Mesquita. Seu nome indígena significa: “Lago, aguada. Lugar de certa extensão, onde a água permanece todo ano”. A estação foi inaugurada em 1º de agosto de 1922.

Estação de João Corrêa

Posto telegráfico no km 438 + 220, com altitude de 214,700 metros. Município de Mesquita. Seu nome é uma homenagem póstuma ao manobreiro João Corrêa dos Santos, que faleceu em um acidente, no desvio do km 57, em 11 de fevereiro de 1951. O Posto foi inaugurado em 13 de junho de 1954.

Estação de Ipatinga

Primeira estação na margem do Rio Piracicaba, afluente do Rio Doce, situado no km 447 + 000, com altitude de 235,800 metros. Município de Coronel Fabriciano. Sue nome foi dado pelo Dr. Pedro Nolasco, tendo sido formado com os nomes dos municípios vizinhos: “Ipa” de Ipanema e “Tinga” de Caratinga. Sua inauguração deu-se em 1º de agosto de 1922. Nome Posterior “Intendente Câmara”.

Estação de Nossa Senhora

Posto telegráfico no km 454 + 290, com altitude de 248,400 metros, situado no Município de Coronel Fabriciano. Nome do córrego que atravessa a linha férrea próximo ao posto. Foi inaugurada em 6 de novembro de 1945.

Coronel Fabriciano

Antiga Estação “Calado”, depois “Raul Soares” fica situada no km 463 + 600, com altitude de 239,160 metros. Sede do Município Coronel Fabriciano. Seu nome é uma homenagem ao Coronel Fabriciano Felisberto de Carvalho, pai do Dr. Manoel Tomaz de Carvalho e Brito ex-ministro da Fazenda, no governo Washington Luiz. A estação foi inaugurada m 9 de junho de 1924.

Estação de Acesita

Estação situada no km 468 + 422, com altitude de 233,880 metros. Município de Coronel Fabriciano. “ACESITA” é sigla da “Companhia Aços Especiais Itabira”, que fica localizada na margem direita do Rio Piracicaba. Foi inaugurada em 3 de maio de 1947.

Estação de Baratinha

Estação inaugurada em 9 de junho de 1924. Situada no km 474 + 700, com altitude de 238,610 metros. Município de Antônio Dias. Seu nome foi tirado do Córrego da Baratinha, que cruza a linha férrea dentro do pátio da Estação.

Estação de Ana Matos

Estação situada no km 484 + 882, com altitude de 242,800 metros. Município de Antônio Dias. O nome da Estação foi tirado do Ribeirão, que atravessa a Estrada no km 485. Sua inauguração deu-se em 1º de agosto de 1929. Até esta estação o traçado ferroviário mantém rampa máxima de 1% compensado nas curvas. Inicia-se aqui a subida da “Cachoeira do Salto”, cuja diferença de nível é de 153,000 metros em uma distância de 17.318 metros.

Estação de Sá Carvalho

Nome dado em homenagem ao Engenheiro Arthur de Sá Carvalho pelos grandes serviços prestados no início da Construção da Estrada, auxiliando à Administração. Fica situada no km 490 + 726, com altitude de 262,200 metros. Município de Antônio Dias. Foi inaugurada em 26 de agosto de 1925.

Estação de Antônio Dias

Estação situada na sede do Município de Antônio Dias, km 502 + 200, com altitude de 377,800 metros. Seu nome homenagea o grande bandeirante Antônio Dias de Oliveira, que, em 1706, descendo o Rio Piracicaba a procura de ouro, fundou o arraial de Antônio Dias Abaixo. Sua inauguração deu-se em 24 de outubro de 1927.

Estação de João Batista (Irmão do pai de Zé Airton)

Posto Telegráfico no km 509 + 108, com altitude de 379,800 metros - Município de Antônio Dias. João Batista 2º era trabalhador da Via Permanente, que, em 21 de abril de 1950, descendo em troly carregado de dormentes, na linha do Campestre (Itabira), chocou-se com um caminhão, tendo falecido em 24 de maio de 1950. O Posto foi inaugurado em 13 de julho de 1954.

Estação de Engenheiro Guillman

Estação situada no km 517 + 982, com altitude de 480,800 metros. Município de Antônio Dias. Seu nome é uma homenagem ao Engº Gustavo Gillman, que de 1914 a 1921 exerceu o cargo de Superintendente Geral de E. F. Vitória a Minas. A estação foi inaugurada em 15 de dezembro de 1929.

Estação de Antônio Delfino

Posto Telegráfico situado no Município de Nova Era, km 525 + 590, com altitude de 506,400 metros. Antônio Delfino Siqueira foi guarda-freio que em suas funções, em 20 de novembro de 1949 acidentou-se, caindo de um veículo, vindo a falecer em 18 de abril de 1950. o Posto foi inaugurado em 13 de julho de 1954.

Estação de D. Drumond

Antiga “S. José da Lagoa”. Fica situada no km 533 + 594, com altitude de 509,000 metros. Município de Nova Era. Foi inaugurada em 13 de maio de 1932. É a última estação na margem do Rio Piracicaba. Seu nome é uma homenagem ao Desembargador João Batista Carvalho Drumond, nascido em S. José da Lagoa, hoje Nova Era. Em 1936 a E. F. Central do Brasil prolongou as linhas do Ramal de S. Bárbara, entroncando-se com Vitória a Minas nessa Estação.

Estação de Capoeirana

Primeira estação na margem do Rio do Peixe, afluente do Rio Piracicaba. Está localizada no km 543 + 117, com altitude de 564,000 metros - Município de Nova Era. Seu nome indígena significa: “Mata extinta” (Caa - mata; puerê - que foi; rama - falsa). Foi inaugurada em 6 de outubro de 1943.

Estação de Oliveira Castro

Estação no km 553 +892, com altitude de 630,000 metros. Município de Itabira. Engenheiro Álvaro Mendes de Oliveira Castro, patrono da estação, com a morte do Dr. Pedro Nolasco, assumiu a Presidência da Companhia e atravessou uma fase delicada e difícil, até a entrega à Cia. Vale do Rio Doce S. A., que se deu em 1º de julho de 1942. A inauguração da estação foi em 6 de outubro de 1943.

Estação de Eng. Laboriau

Situada no Município de Itabira - km 559 + 842, com altitude de 662,000 metros. Engenheiro Ferdinando Laboriau, professor de metalurgia na Escola Nacional de Engenharia, foi um dos maiores geólogo e metalúrgico brasileiros, que em plena atividade teve morte trágica num desastre de avião ocorrido em outubro de 1928, quando da chegada de Santos Dumont ao Brasil. A inauguração da estação deu-se em 6 de outubro de 1943.

Estação de Itabira

Sede do Município de Itabira km 569 + 268, com altitude de 763,000 metros. Ponto terminal da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Seu nome indígena significa: “Pedra empinada, esguia” (Ita - pedra; bira - empinada, esguia) o que bem define a forma do Pico do Cauê, característica principal da “Cidade do Ferro”. Em Itabira temos as nossas minas de minério de ferro, reputado como o mais rico e melhor minério entre os encontrados no Brasil. A inauguração da Estação deu-se em 30 de outubro de 1943.

Estação de João Paulo

Posto Telegráfico no Ramal do Campestre - km 4 + 200, com altitude de 830,130 metros, do Pico do Cauê (Itabira). Seu nome é uma homenagem póstuma ao Engenheiro João Paulo Pinheiro falecido em 17 de maio de 1951, no cargo de Superintendente do Departamento das Minas.

(Clique na imagem para ampliar)


Hospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.


VEJAM QUE BELEZA

Queremos um hospital desse nível aqui no Espírito Santo.



TRANSIÇÃO ENTRE ÁREAS EXTERNAS E INTERNAS É GRADUAL

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A região de ocupação rarefeita dá sinais de transformação iminente, anunciando-se a construção de empreendimento residencial de luxo e grande escala na vizinhança do novohospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Por ora, a arquitetura de João Filgueiras Lima (Lelé) é dominante, com seus 52 mil metros quadrados de área construída e volumes brancos contínuos em contraste com o descampado do entorno.
Esta unidade da Rede Sarah está localizada nas imediações do Centro de Reabilitação Infantil, também projetado por Lelé e inaugurado em 2002, no qual a arquitetura tira partido da vista e de condições climáticas favoráveis, relativas à lagoa de Jacarepaguá.
No novo hospital, contudo, prescinde-se da água como entorno imediato e a interface com a cidade – sobretudo com a movimentada avenida das Américas – é mais próxima. Essa é a razão pela qual Lelé potencializou a interiorização – característica das unidades da rede -, não só através dos recursos de implantação, como também do engenho com que concebe a totalidade dos elementos arquitetônicos. Na edificação em Jacarepaguá, a passagem do ambiente externo para os interiores é gradual, feita através de camadas sequenciais de coberturas e vazios, que resguardam a privacidade e o conforto ambiental interno sem criar barreira rígida ao entorno.
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente, enquanto a interface com o exterior ocorre através do suave aclive e de grandes áreas ajardinadas
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio
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Os tetos das unidades de internação, por exemplo, são constituídos por esquadria metálica e aletas móveis de policarbonato que, ao serem abertas, possibilitam a iluminação e a ventilação naturais do ambiente. Também a grande cobertura interna e curva do passeio central da ala de internações tem mecanismo retrátil de abertura.
Predominam a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões, embora pontualmente a arquitetura revele o volume esférico do auditório e estrutura em balanço do solário.
É interessante pensar a arquitetura de Lelé inserida na cidade, no sentido da permanência ao longo do tempo. Pois ela se presume perene neste projeto, no necessário isolamento que o hospital conquista em relação ao entorno imediato, dado o tipo de coesão entre a edificação, o paisagismo e o desenho urbano. Em outros termos, mesmo quando a taxa de ocupação é significativa em relação à área disponível para a implantação, Lelé e equipe são bem-sucedidos na tarefa de criar uma unidade autônoma na cidade. As fotos aéreas são representativas dessa observação. Elas evidenciam não apenas os recuos ajardinados e o sutil aclive do lote em direção à área central do complexo hospitalar, como também o papel decisivo que tem o espelho d’água linear, de grande dimensão, em conjunto com a setorização longitudinal arquitetônica.
Pois a clínica de reabilitação desenhada por Lelé se revela esporádica e controladamente ao exterior, na forma de passarelas pontuais, extensos jardins e passeios entre as edificações, ou enquanto aberturas caracterizadas pelo funcionamento controlado, retrátil, inseridas em certos trechos das coberturas.
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá
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O auditório, um volume semiesférico e inclinado, é pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural no espaço interno. Um recurso já utilizado anteriormente na Rede Sarah, mas que neste caso, devido à excentricidade do cume semicircular, coloca o foco no palco.
João Filgueiras LimaJoão Filgueiras Lima (Lelé) formou-se em 1955 pela Universidade do Brasil (atual UFRJ). Mudou-se para Brasília dois anos depois para trabalhar na implantação da nova capital do país, interessando-se pela construção industrializada, que o levou à argamassa armada. Entre outros projetos, desenvolveu diversas unidades da Rede Sarah
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Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica
Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica.
Croqui
Croqui
Os tirantes são engastados no solo
Os tirantes são engastados no solo
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
A taxa de ocupação do lote é elevada
A taxa de ocupação do lote é elevada
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco


O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto
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O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto



Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório
Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório

Fonte: Arcoweb