sábado, 29 de junho de 2013

Reportagem - Estado ganha Centro de Reabilitação de Animais Marinhos



 Centro de Reabilitação de Animais Marinhos
27/06/2013 - 14:29
Amanda Amaral 
Os pinguins encalham nas praias capixabas quando não acham comida.
Os pinguins encalham nas praias capixabas quando não acham comida.
Os pinguins que chegam à costa do Espírito Santo agora terão um novo local para se recuperarem do cansaço e de possíveis ferimentos até que possam retornar ao seu habita natural. Será inaugurado nesta sexta-feira (28), o primeiro Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Estado. O evento será realizado, às 15 horas, no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em Jardim América, Cariacica, onde estará localizado o Centro.

O Centro de Reabilitação é de responsabilidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por meio Iema, e do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram).

Em 2012, a recuperação dos pinguins foi feita no mesmo lugar, porém o espaço foi ampliado e sua infraestrutura melhorada. Em 2013, até o momento, o Centro de Reabilitação não recebeu nenhum animal. Isso porque é no mês de julho que as aves começam a ser encontradas nas praias capixabas.



O local não será aberto para visitação pública, para que o tratamento e os cuidados com os animais possam ser prioridade. A reabilitação dos pinguins é realizada no Estado desde 2010 pelo Ipram e pelo Iema e mais de 500 aves já foram reabilitadas.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Reportagem - Parques Estaduais são opções de lazer gratuitas para toda a família



 Parque Estadual de Itaúnas
Parque Estadual de Itaúnas
Para quem ainda está em dúvida sobre o que fazer nas férias de janeiro, o Espírito Santo oferece várias alternativas para o ecoturismo. Dentre as escolhas mais divertidas para toda a família, estão os parques do Estaduais, administrados pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Com uma rica biodiversidade e paisagens diversificadas, os locais oferecem, além de paisagens que são cartões-postais do Estado, atividades como trilhas ecológicas e banhos de cachoeira. E acabam se tornando um local de apreciação para todas as pessoas que gostam do contato com a natureza.
O Parque Estadual (PE) é uma categoria de Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral, que se destaca pela grande beleza cênica e relevância ecológia. Os parques são criados com a finalidade de preservar a fauna e flora nativas, os recursos hídricos, as formações geológicas, os valores culturais, históricos e arqueológicos, além de promover estudos e pesquisas científicas, educação, interpretação ambiental e turismo ecológico. Atualmente, o Estado possui cinco parques abertos à visitação, todos com infraestrutura adequada para receber turistas de todas as idades.

Reportagem - RESERVA VALE DO RIO DOCE


Histórico:
A Reserva se formou a partir de 1951, quando a Companhia Vale do Rio Doce adquiriu as primeiras propriedades na região. O objetivo desta aquisição era formar um estoque de madeira para a produção de dormentes, que seriam utilizados na Estrada de Ferro Vitória a Minas, de sua propriedade. Havia plena consciência de que, num curto espaço de tempo, as florestas desapareceriam e, portanto, estaria comprometido o fabrico de dormentes.
Ao longo dos anos, diversas alternativas de uso da Reserva foram apresentadas, mas nenhuma efetivada. Desta forma, a cobertura florestal observada é a mesma da época de aquisição das propriedades. Entretanto, em todo o seu entorno, as formações originais foram quase que totalmente dizimadas, exceção à região confrontante com a Reserva Biológica de Sooretama. Elas foram substituídas por pastagens e plantios de cana-de-açúcar na forma tradicional, onde nem mesmo as matas ciliares foram protegidas.
As grandes dificuldades no início da administração da Reserva foram as invasões de terras e a existência de quadrilhas especializadas no roubo de Jacarandá.
No ano de 1973, a partir de um convênio entre a CVRD e o Ministério das Minas e Energia, foi instalada a primeira pesquisa silvicultural com as espécies ocorrentes, com o objetivo de conhecer espécies aptas à recuperação das áreas de empréstimo às margens dos lagos construídos para a produção de energia elétrica.
A partir de 1978, a Companhia Vale do Rio Doce adotou uma política florestal e ambiental rígida e dinâmica, que tinha como finalidade a pesquisa e a manutenção. Essa nova postura colocou a CVRD na vanguarda do hoje desejado desenvolvimento sustentado.
Atualmente, a Reserva tornou-se um referencial obrigatório para os que estudam e lidam com o ecossistema tropical, servindo como base de treinamento para agricultores e profissionais dessa área. Estima-se que a CVRD tenha investido cerca de US$ 14 milhões na Reserva desde a aquisição das primeiras propriedades até os dias de hoje.
Em 1998, a CVRD, em conjunto com o Banco Mundial, concluiu o Plano Diretor de Uso da Reserva que estabeleceu as diretrizes para proteção ambiental e auto-sustentação econômica.
Além de protegido por lei, a reserva se tornou um ponto sagrado do território capixaba, por ser um raro trecho contínuo remanescente das lendárias selvas do vale do rio Doce, que fascinaram os visitantes europeus até o fim do século passado. Essas florestas foram quase todas cortadas neste século, entre 1900 e 1970.
A Reserva Florestal de Linhares é o único pedaço íntegro desse fascinante ecossistema e está ligada diretamente à Reserva Biológica de Sooretama, uma unidade de conservação federal, administrada pelo Ibama, e que a Vale ajuda a preservar, sobretudo no que diz respeito à proteção contra caçadores e incêndios florestais.
Plano Diretor:
Para manter a sua finalidade de preservação, conservação e pesquisa, com ênfase no uso sustentado dos recursos naturais e no desenvolvimento de tecnologia para recuperação de áreas degradadas, a Reserva Natural Vale desenvolveu um plano diretor, com programas que a tornam auto-sustentável.
Uma das diretrizes do plano foi a de abrir a reserva ao público. Antes só acessível a pesquisadores e pessoas convidadas pela empresa, a área também está aberta à visitação para interessados em conhecer a deslumbrante Mata Atlântica e usufruir sua beleza, relaxar ao som das inúmeras aves e estabelecer um contato mais próximo com a natureza, através de trilhas na floresta.
Aspectos Físicos e Biológicos:
A Reserva Natural da Vale do Rio Doce localiza-se ao norte do Estado do Espírito Santo, predominantemente, no município de Linhares com uma pequena abrangência nos de Sooretama e de Jaguaré, perfazendo uma área total de aproximadamente 22.000 há.

Quanto à hidrografia, os cursos d'água existentes na área da Reserva fazem parte da Bacia do Rio Barra Seca. Os córregos João Pedro, Esperança, Pau Atravessado, Dourado, Alberico e Travaglia são os principais tributários do Rio Barra Seca.

Rio Barra Seca
O clima da área da Reserva é quente e úmido, com estação chuvosa no verão e seca no inverno. Na localidade de Linhares, os excedentes hídricos são bastantes reduzidos, ao redor de 47 mm, e a deficiência distribui-se de janeiro a setembro com 66 mm.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Reportagem - O corredor ecológico Alto Misterioso é o único dos dez prioritários que não apresenta unidades de conservação, abrigando, no entanto, importantes exemplares cênicos e naturais que merecem destaque no cenário dos corredores prioritários do Espírito Santo.

ALTO MISTERIOSO

Fonte; http://peicmataatlantica.blogspot.com.br/2011/05/apresentacao.html



Composto pelos municípios de Colatina, Baixo Guandu, Itaguaçú e, em menor escala, áreas de Santa Teresa, Laranja da Terra e Itarana, a região faz justiça ao seu nome, guardando misteriosas surpresas capazes de atrair uma importante demanda potencial de ecoturistas nacionais e internacionais, podendo se tornar um destacado destino de aventura e ecoturismo do Espírito Santo, através de produtos ligados à prática de escalada, caminhada e cicloturismo.

A porção norte do corredor é cortada pelo Rio Doce, que, de passagem pelo distrito de Itapina, em Colatina, apresenta um pouco da história da estrada de ferro Vitória-Minas, através do seu rico patrimônio cultural e arquitetônico, de potencial visível ao turismo cultural e pedagógico.



O município de Baixo Guandu guarda nas margens do leito do Rio Guandu o distrito de Ibituba, importante destino de escaladores

terça-feira, 25 de junho de 2013

Reportagem - O sonho de plantar uma floresta deu origem ao Instituto Terra que é uma organização ambiental dedicada ao desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce


O Instituto Terra é fruto da iniciativa do casal, Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado, que há pouco mais de uma década, diante de um cenário de degradação ambiental em que se encontrava a antiga fazenda de gado adquirida da família de Sebastião Salgado, na cidade mineira de Aimorés, tomou uma decisão: devolver à natureza o que décadas de degradação ambiental destruiu.Mobilizaram parceiros, captaram recursos e fundaram, em abril de 1998, a organização ambiental dedicada ao desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce.
Foto: Ricardo Beliel
Foto: Ricardo Beliel
Em pouco mais de uma década, o sonho do casal já rendeu muitos frutos. Por conta da atuação do Instituto Terra, mais de 7.000 hectares de áreas degradadas estão em processo de recuperação na região e mais de 4 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica já foram produzidas em seu viveiro para abastecer tanto os plantios na RPPN Fazenda Bulcão quanto os projetos de restauração que desenvolve na região.
A antiga fazenda de gado, antes completamente degradada, hoje abriga uma floresta rica em diversidade de espécies da flora de Mata Atlântica. A experiência comprova que junto a recuperação do verde, nascentes voltam a jorrar e espécies da fauna brasileira, em risco de extinção, voltam a ter um refúgio seguro.
......
Sobre nós
Foto: Weverson Rocio
Foto: Weverson Rocio
O Instituto Terra é uma organização civil sem fins lucrativos fundada em abril de 1998, que atua na região do Vale do Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.Trata-se de uma região do Brasil que vivencia as consequências do desmatamento e do uso desordenado dos recursos naturais como a seca, a erosão do solo e a falta de condições para o homem do campo viver e prosperar.
Atualmente o Instituto Terra conta com 22 associados, sendo 2 associados fundadores vitalícios, 8 associados fundadores e 12 associados efetivos.
Suas principais ações envolvem a restauração ecossistêmica, produção de mudas de Mata Atlântica, extensão ambiental, educação ambiental e pesquisa científica aplicada.
O Instituto Terra administra a Fazenda Bulcão, que constituída por uma área total de 709,84 hectares, sendo 608,69 hectares reconhecidos como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) desde a sua fundação – trata-se da primeira RPPN constituída em uma área degradada de Mata Atlântica. Em Minas Gerais, desde de 2004, existe a figura da Reserva Particular de Recomposição Ambiental, destinada a áreas degradadas e inspirada na Fazenda Bulcão.
Com o reflorestamento da RPPN Fazenda Bulcão, cujo primeiro plantio foi realizado em dezembro de 1999, o Instituto Terra está perto de concluir um projeto de recuperação de Mata Atlântica sem precedentes no Brasil em termos de área contínua.
Fonte; http://www.institutoterra.org













quinta-feira, 20 de junho de 2013

Reportagem - As lições de Israel. Como o árido país vem vencendo a guerra contra a escassez de água e o que o Brasil pode aprender com isso


Por Edson Franco, enviado especial a Tel-AvivFonte;  http://www.istoe.com.br
Vencidas as batalhas pela independência de Israel, o primeiro chanceler do recém-nascido país, David Ben-Gurion, assumiu em maio de 1948 sabendo que uma “guerra” bem mais difícil estava em curso. Espalhado por uma região desértica, com clima entre tropical e semi-árido e escassas fontes naturais de água doce, o Estado precisa lutar diariamen­te para que sua população não morra de sede. Gurion resumiu a sua estratégia sob o slogan “fazer o deserto florir” e estimulou os seus cientistas a descobrir fórmulas para semear oásis. Passados 63 anos, Israel vem vencendo essa “guerra”.
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RITUAL

Judeus ortodoxos na cerimônia anual do Tashlich, em praia de Tel-Aviv


As principais armas do país têm sido a construção de usinas de dessalinização, o reaproveitamento quase total do esgoto e o combate ao desperdício. Exatamente por isso, florescem empresas que monitoram cada milímetro cúbico de água que flui pelos canos do país com sistemas computadorizados capazes de diagnosticar vazamentos em tempo real. O aproveitamento de cada gota é o mote da Netafim, empresa especializada em sistemas de irrigação. Sua história se confunde com a formação do kibutz Hatzerim, localizado em pleno deserto do Negev. Hoje, o verde domina o lugar, onde famílias compartilham residências, refeitórios e orações com os profissionais da empresa. “Moisés nos trouxe até aqui e mostrou o caminho, só não ensinou a tecnologia para controlar as águas”, brinca Igal Aisenberg, presidente da Netafim.
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DESSALINIZAÇÃO

A usina de Ashkelon, segunda maior do planeta
Além da irrigação sem desperdício, os agricultores contam cada vez mais com a água e o adubo gerados por centrais de tratamento. Uma das mais produtivas é a Shafdan, em Tel-Aviv, onde profissionais separam lixo, material orgânico e água.

Reportagem - Projeto de Lei que cria o Instituto Nacional da Mata Atlântica em Santa Teresa vai para o Senado

 

19 de junho de 2013 por paulofoletto
Mata Atlântica em Santa Teresa, ES.
Mata Atlântica, Santa Teresa, ES.
Mais um passo importante foi dado na Câmara Federal para a criação do Instituto Nacional da Mata Atlântica, em  Santa Teresa, região Central-Serrana do Espírito Santo.  O parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) foi aprovado nessa terça-feira (18) e agora vai para o Senado Federal. O relator do parecer na Comissão foi do deputado federal César Colnago.
Na Câmara o Projeto de Lei (PL) 7437/2010 passou, antes, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática ( CCTCI ), onde foi aprovado com a relatoria favorável do deputado federal Paulo Foletto, e pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT), onde o relator foi o deputado federal Manato. Portanto, nas três comissões da Câmara Federal, todos os relatores foram deputados capixabas.
O deputado federal Paulo Foletto tem sido um grande defensor, no Congresso Nacional, da criação do Instituto Nacional da Mata Atlântica. “Agora vamos trabalhar junto aos senadores capixabas para que o Projeto de Lei tenha tramitação rápida e também seja aprovado no Senado Federal”, destacou.
Museu Mello Leitão
Museu Mello Leitão
O PL 7437/2010  cria na estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia, o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal e o Instituto Nacional de Águas e transfere o Museu de Biologia Professor Mello Leitão da estrutura do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) para o Ministério da Ciência e Tecnologia, além de transformar sua estrutura administrativa em Instituto Nacional da Mata Atlântica.
A prefeitura de Santa Teresa irá doar, em comodato, 80 hectares de área para as instalações do futuro Instituto Nacional de Mata Atlântica.Desmatamento
O desmatamento da Mata Atlântica – o bioma mais ameaçado do país – aumentou 29% no último ano em relação ao período entre 2010 e 2011. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe),  o desmatamento verificado em 2012 foi o maior desde 2008.
Assine a petição pelo fim da destruição das Florestas.  Clique aqui.
Fonte; http://blogdopaulofoletto.wordpress.com













quarta-feira, 19 de junho de 2013

Reportagem - Tecnologia brasileira transforma poluentes em nanotecnologia. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos

 

São Paulo - Os gases emitidos pela queima do bagaço de cana de açúcar, resíduos de milho, pneus velhos e garrafas PET podem ser usados na fabricação de nanotubos de carbono. O avanço que une as áreas de sustentabilidade e nanotecnologia foi descoberto pelo físico brasileiro Joner de Oliveira Alves.
Nanotubo de carbono
Joner: “A ideia é valorizar a cadeia de reciclagem energética porque o Brasil precisa de fontes de energia limpas, sem usar recursos naturais não renováveis, como o petróleo. E ainda é possível atingir outra cadeia, que é a indústria de nanotecnologia”
Durante sua tese de doutorado, Joner fez testes em laboratório com os quatro tipos de resíduos. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos. O material que costuma ser exportado pelo país é usado como reforço em materiais poliméricos e cerâmicos e tem um vasto campo de potenciais aplicações, que vai desde dispositivos médicos, implantes e peças de eletrônicos.
Os nanotubos de carbono tem um diâmetro corresponde a nanômetros, ou seja, um bilionésimo de metro (10-9metros). Apesar do vasto campo de potenciais aplicações, ainda não existem empresas que produzem esses materiais em larga escala no Brasil. A indústria cosmética é a que mais tem investido nesse tipo de material. “Como os nanatubos são partículas muito pequenas, conseguem penetrar em camadas da pele que outras substâncias não alcançam”, afirma Joner em entrevista a INFO.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Reportagem - Estação Conhecimento é referência para Comitê Olímpico Brasileiro

Pitágoras afirmava por volta do ano 500 ac. "Educai as crianças e não será preciso punir os homens" importante lembrar essa histórica mensagem, afinal nos tempos atuais a mídia  amplifica a insegurança e não abre a discussão sobre melhoras no ensino de qualidade, escolas e creches em tempo integral, cursos profissionalizantes, conheça a Estação Conhecimento


 
Estação Conhecimento Serra, no Espírito Santo, foi uma das instituições pré-selecionadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para compor o Guia de Locais de Treinamentos Pré-Jogos Olímpicos 2016. No segundo semestre deste ano, a lista com os locais de treinamento será apresentada em Londres, Inglaterra, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O material é referência para os países que participarão dos jogos escolherem o local onde suas delegações serão instaladas e treinarão no período que antecede as competições oficiais.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Reportagem - Rio Doce agoniza



Iniciativas mineiras valorizam adoção de novos hábitos para salvar nascentes, e em nosso estado, o que tem sido feito?   
2013 começou com um desafio e tanto para o Vale do Rio Doce. Até dezembro de 2015, a meta é proteger e recuperar cerca de 500 nascentes do Rio Capim, integrantes da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, em Aimorés. A iniciativa vai garantir, além da qualidade dos cursos d’água, a vida de ecossistemas inteiros. O programa Olhos D’Água, desenvolvido pelo Instituto Terra em parceria com a Vale, vai até dezembro de 2015, com investimentos da mineradora de R$ 2 milhões. E a comunidade vai acompanhar de perto. Deixar de degradar para cuidar é um dos principais ganhos esperados ao fim do projeto.

A recuperação tem uma série de ações previstas, entre elas a elaboração de projetos técnicos de adequação ambiental de 300 propriedades rurais da área de influência do Rio Capim, a mobilização e a sensibilização de 300 produtores rurais e de suas famílias para a execução do projeto, além de treinamento e capacitação de outros 180 para a fase de implementação. Também serão construídas 200 fossas sépticas nas propriedades rurais beneficiadas como forma de diminuir o impacto da contaminação das nascentes e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida na região.

Reportagem - Estudo feito pesquisadores de instituições brasileiras e internacionais trouxe mais dados sobre a importância das aves para a biodiversidade da flora


Escassez de aves tem impacto na evolução de árvores da mata atlântica

Cristina Rappa
Não era nenhuma novidade a importância das aves como polinizadoras e dispersadoras de sementes, contribuindo para a regeneração natural das florestas. Mas estudo liderado pelo biólogo Mauro Galetti Rodrigues, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Claro (SP), e publicado na conceituada revista científica Science no final de maio mostrou que a queda na população de aves frugívoras de grande porte, como tucanos e arapongas, capazes de se alimentar de frutos com sementes grandes, pode estar associada à redução do tamanho das sementes de certas espécies de plantas da mata atlântica.
No estudo, que contou com recursos da FAPESP, a agência oficial paulista de fomento à pesquisa, os pesquisadores estudaram a ecologia de uma palmeira conhecida como palmito-juçara (Euterpe edulis), que, além de ter importância econômica, é fonte de alimento para mais de 50 espécies de aves da mata atlântica, como papagaios, sabiás e tucanos. Observaram que nos locais onde essas aves de maior porte haviam sido extintas há mais de 50 anos, seja pela caça predatória como pelo efeito do desmatamento, as populações do palmito-juçara produziam apenas frutos pequenos; enquanto que nas áreas com maior quantidade de aves, elas produziam frutos de tamanhos variados, com sementes grandes e pequenas. Isso porque onde só há aves com bicos menores, as sementes dispersadas são menores, levando a uma seleção, com o tempo, pela produção de apenas frutos com essas sementes.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Reportagem - Rio inaugura fábrica de trens monotrilhos



• Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 - 14h18


Rio de Janeiro - A segunda fábrica de trens para monotrilhos do país foi inaugurada hoje (28) no Distrito Industrial de Palmares, na zona oeste da cidade. A unidade, que tem 50 mil metros quadrados, funcionará a partir da próxima semana, com uma encomenda para a cidade de São Paulo.
Serão 24 trens para a Linha 17 do Metrô de São Paulo, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao bairro do Morumbi. Também será feita ali a montagem dos sistemas de monitoramento das composições.
A fábrica tem capacidade para produzir seis unidades por mês e espaço para estocar 15 carros. O primeiro carro de monotrilho veio da Malásia, para servir de modelo para a fabricação na unidade do Rio de Janeiro. A estimativa é gerar cerca de 500 empregos nesta primeira etapa de funcionamento da fábrica.
De acordo com o secretário de Transportes do Rio, Júlio Lopes, foram investidos R$ 30 milhões para a instalação da primeira linha de montagem. Esses recursos poderão chegar a R$ 50 milhões, se houver demanda, sobretudo no Rio onde estão sendo feitos estudos de viabilidade de obras em andamento.
"Essa fábrica é um importante passo para a modernização do sistema de transporte. O monotrilho é um dos mais modernos sistemas de transporte de massa do mundo e contribuirá com a logística de transporte das cidades, além de oferecer um serviço de alta tecnologia para as pessoas", disse Lopes.
O monotrilho é um sistema de transporte que circula em vias elevadas das cidades, com carros movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha. A primeira fábrica para construção desse sistema foi inaugurada no ano passado em Hortolândia, no interior paulista.












Reportagem - Aeromóvel estreia na Capital Gaúcha - Veículo movido a ar andou seus primeiros metros


O aeromóvel estreia na Capital Jean Schwarz/Agência RBS
Testes começaram às 19h de terça-feira na Estação Aeroporto da TrensurbFoto: Jean Schwarz / Agência RBS
Trinta e um anos depois de o governo federal abandonar o projeto, esta terça-feira foi o dia em que o aeromóvel enfim fez a sua aguardada estreia em operação experimental em Porto Alegre. O motor de vento foi acionado para movimentar o veículo pela primeira vez nos trilhos que ligam o aeroporto Salgado Filho à estação da Trensurb, descongelando uma história simbolizada pelo antigo protótipo estacionado na elevada em frente à Usina do Gasômetro.

Em vídeo, assista à primeira viagem do aeromóvel:

Visto como opção futurista de transporte no Brasil e, ao mesmo tempo, questionado, o aeromóvel nunca foi unanimidade. No entanto, arrebanha apoiadores a rodo desde 2004. Foi quando o Ministério da Ciência e Tecnologia lançou um parecer técnico que recomendava o investimento na criação do engenheiro pelotense Oskar Coester. Dois anos depois, o caos aéreo fez explodir a preocupação com a infraestrutura dos aeroportos e, a reboque, com a facilitação dos acessos a eles. Por fim, a confirmação da Copa e da Olimpíada no Brasil, em 2009, consolidou a necessidade de se investir em novos modais de transporte.
O panorama tornou-se favorável para o aeromóvel deslanchar. Atrás da linha do aeroporto da capital gaúcha, formou-se um rastro de novas ideias de projetos.
Até agora, o único lugar onde o aeromóvel vingou comercialmente foi Jacarta, capital da Indonésia. Uma linha de 3,2 quilômetros com três veículos e seis estações funciona desde 1989 no Taman Mini Indonesia Indah — um parque temático que, resumidamente, pode ser descrito como uma miniatura do país. Lá, o veículo opera às quintas-feiras, sábados e domingos, de acordo com Johannes Hutapea, funcionário da Embaixada do Brasil em Jacarta que andou no transporte há dois anos. Segundo ele e outra funcionária da representação, o aeromóvel funciona a contento.
Na Capital, o traçado será curto como em Jacarta: pouco menos de um quilômetro. As pequenas distâncias são usadas pela oposição ao meio de transporte como uma limitação. Foi assim em 1982, quando o então ministro dos Transportes, o engenheiro gaúcho Cloraldino Severo, hoje com 75 anos e consultor em sua área de atuação, freou o ímpeto de Coester. Ele optou por não investir no projeto:
— O aeromóvel não é transporte de massa. Essa ideia de uma linha até a Zona Sul, por exemplo, é uma loucura. Para se deslocar terá de aumentar o número de motores. Aumentando a capacidade, a viga ficará gigantesca. Será preciso ter escadas rolantes. O custo ficará extremamente alto.
A Trensurb é a responsável pelo renascimento do aeromóvel. De acordo com o diretor-presidente da empresa federal, Humberto Kasper, o sistema provou ter um preço de implantação quatro vezes menor do que qualquer VLT (veículo leve sobre trilhos) em elevada — de US$ 20 milhões a US$ 25 milhões o quilômetro, ante US$ 80 milhões a US$ 100 milhões do concorrente. Quanto ao custo de operação, Kasper espera que seja avaliado na prática com a linha do aeroporto, mas acredita que deverá ser inferior ao dos ônibus. Ele contesta a observação de que o aeromóvel se limitaria a curtas distâncias e ao baixo número de passageiros:
— Temos um veículo para 300 pessoas, uma capacidade superior à de um ônibus articulado. E se o aeromóvel opera em uma linha de três quilômetros, não tem por que não funcionar em distâncias maiores.
O debate sobre o aeromóvel ainda deve durar. Mas, a partir de agora, começaremos a ter as respostas.


Em vídeo, veja como funciona o veículo que anda sem motorista:



 Veículo movido a ar começa a ser "amaciado"
O sistema de R$ 37,8 milhões do aeromóvel, que ligará o terminal 2 do aeroporto Salgado Filho e a Estação Aeroporto da Trensurb começou a ser "amaciado" por volta das 19h de ontem. Esse, entre aspas, foi o termo usado por Diego Abs, o engenheiro da Aeromóvel do Brasil S.A. responsável pela obra. ZH acompanhou os primeiros movimentos do veículo com exclusividade, juntamente com outras 11 pessoas, entre elas o criador do aeromóvel, Oskar Coester, e o diretor da Trensurb, Humberto Kasper.
— O primeiro teste foi melhor do que a gente esperava. O que nos surpreendeu foi a estabilidade na curva — comemorou Coester.

Reportagem - Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão – 4 de Junho


Não há o que se comemorar no dia quatro de junho, Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão. É o momento, isso sim, de refletirmos sobre algo terrível: a violência contra os menores.

É preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos questionarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Com certeza, não seria só a agressão física, a mais comum e a mais dolorosa do ponto de vista biológico. Seria ela a mais absurda? Claro que não. Todos os tipos de agressão, sejam elas quais forem, trazem danos ao indivíduo, e, quando se trata de crianças, aí o problema se agrava.
Em uma sociedade, existem diversos níveis de agressão: corporal, psicológica, social, econômica, entre outros.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Reportagem - Zaha Hadid - arquitetura inovadora

Architetando Verde

Segunda-feira, 27 de maio de 2013
Fonte; http://architetandoverde.blogspot.com.br/2013/05/zaha-hadid-arquitetura-inovadora.html

Zaha Hadid - arquitetura inovadora
Figura de destaque hoje neste blog é a arquiteta iraquiana Zaha Hadid, formada em matemática em Baghdad e em arquitetura em Londres, é a única mulher a fazer parte da galeria de notáveis que receberam o Prêmio Pritzker de Arquitetura. Esse prêmio presta homenagem em vida a arquitetos cujo trabalho demonstre uma combinação de talentos ao produzir contribuições significativas para a humanidade e para o ambiente construído através da arte da arquitetura.
Sempre gosto de destacar inovações na arte de projeto. No caso dela, os projetos quebram convenções e conceitos quando propõem formas orgânicas, volumes que se entrelaçam de maneira impressionante. As curvas muitas vezes se misturam com o traço reto de maneira a surpreender o observador com o resultado cheio de leveza. Ela é um ícone não só na arquitetura, mas também no design, ganhadora de vários prêmios internacionais.
Na ocasião do prêmio Pritzker Prize (2004) o jurado Jorge Silvetti declarou: "O que ela conseguiu com sua manipulação inimitável de paredes, planos de terra e telhados, com espaços transparentes, entrelaçados e fluidos, são a prova viva de que a arquitetura como uma arte foi concebida através da imaginação. "
Seu trabalho é considerado quase sempre como desconstrutivista. Ousado e polêmico, muitas vezes provoca discussões, mas atrai, ao mesmo tempo, seguidores por todo o mundo. Eu me encaixo nos seguidores como grande admiradora da liberdade do traço que se adapta ao terreno e às possibilidades.
Vale a pena dar uma olhada no site AQUI.


Beko Masterplan - Belgrado



Centro de Arte e Cultura - China


Estação de Metro - Arábia


Museu Mediterraneo de Art Contemporanea de Nuragic
                               
Opera House - China































Reportagem - Espírito Santo não tem estrutura para emancipar 12 municípios As perdas federais e falta de gestão profissional já prejudicam o funcionamento dos atuais 78 municípios do Estado.

 
Renata Oliveira
01/06/2013 17:27 - Atualizado em 02/06/2013 10:37
Se aprovado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar 416/08, que estabelece novas regras para a criação, desmembramento e fusão de municípios, o Espírito Santo poderá ter muitos problemas futuros, com a possibilidade de criação de 12 novas cidades que têm pedidos de emancipação protocolados na Assembleia Legislativa.
Leia também
Desde o ano passado, o Espírito Santo tem sofrido sucessivas perdas de recursos federais que acabam afetando o repasse de verbas para os municípios. O primeiro e mais sentido deles foi a redução do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap), que diminuiu a arrecadação de 40 prefeituras do Estado.
Mudanças na alíquota do ICMS, do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a possibilidade de diminuição de repasses dos royalties do petróleo colocaram o governo do Estado e muitas prefeituras em sinal de alerta. Com mais 12 municípios, além dos atuais 78, a divisão do bolo teria que aumentar, prejudicando os novos e os antigos municípios.