quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Delegacia para deficiente é criada em e registro de casos aumenta em SP Em três meses, foram registradas 4.452 queixas de agressões contra pessoas com deficiências, metade dos 8 mil nos 3 anos anteriores.

 
A primeira delegacia para deficientes do Brasil registrou em três meses mais da metade de queixas registradas em três anos. A procura está maior não é porque o número de ocorrências aumentou, é porque o atendimento melhorou.
Os Boletins de Ocorrência agora têm um campo específico para registrar quando a pessoa tem um tipo de deficiência. E a delegacia especializada nesse atendimento passou a ter profissionais como interpretes de linguagens de sinais e de braile, psicólogo e assistente social.
Alexandre da Silva prestou informações sobre um carro que ele comprou. Alexandre é surdo, mas não teve problemas para ser entendido. Ele foi à primeira Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que fica na capital do estado. A delegacia foi criada em junho, para combater a violência contra pessoas que, muitas vezes, tem pouca chance de se defender.







Casos como o de Dona Eulália. Ela mora em Anápolis, Goiás, a segunda cidade do país a ter uma delegacia especializada. Depois de um derrame, Dona Eulália ficou com parte do corpo paralisado. Em vez de cuidados, foi agredida e roubada pela própria família.
“Nós já constatamos que a aposentadoria dela tem sido recebida pela mãe e pelas filhas. São três filhas, todas as quatro serão indiciadas pelos crimes de maus tratos e pela apropriação desses proventos”, explica Manoel Vanderic, delegado.
A partir da inauguração da delegacia especializada de São Paulo, os Boletins de Ocorrência do estado passaram a ter um campo para informar se a vítima tem deficiência.
Em três meses, foram registradas 4.452 queixas de agressões contra pessoas com deficiências, metade dos oito mil casos registrados nos três anos anteriores.
Não aconteceu durante esses três meses um aumento exagerado dos casos de violência contra pessoas com deficiência. O que houve foi uma mudança de método, que permitiu à polícia enxergar com mais precisão o tamanho desse problema. E, mais preparados, os policiais podem realizar melhor o seu trabalho.
A delegacia tem intérpretes de Libras, a linguagem de sinais, e de Braile, para atender pessoas cegas. Tem um psicólogo, um assistente social, um psicopedagogo e todos os policiais fizeram um curso sobre os tipos de deficiência e os tipos de violência contra esse grupo.
O trabalho da delegacia e as informações mais precisas sobre os casos de violência vão ajudar a melhorar a política de proteção aos deficientes.
“Primeiro nós vamos entender o fato, contextualizar porque ele acontece, entender esse personagem se ele precisa, em função da vulnerabilidade, ser retirado deste meio, ou se nós podemos tratar essa família, uma família disfuncional que precisa de apoios. Mas nós temos que reconhecer quem são, quantos são e quais as origens desta violência”, afirma Linamara Rizzo Battistella, secretaria estadual de Direitos das Pessoas com Deficiência.
Mais de 46% dos casos atendidos pela delegacia de São Paulo envolve vítimas com deficiência física.
Fonte; http://g1.globo.com/















quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Conheça o primeiro ônibus movido a fezes e lixo

 
Está circulando pelo Reino Unido o Bio-Bus, ônibus que tem como combustível lixo e fezes. O veículo possui quase 50 assentos e é operado por gás biometano, produzido a partir do tratamento do esgoto e lixo domésticos.
De acordo com os criadores da invenção, o ônibus - que por enquanto transita apenas nas cidades de Bristol e Bath - consegue circular cerca de 330 quilômetros  com apenas um tanque de gás.
onibus
Fonte; https://catracalivre.com.br



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Australiano recria Batmóvel e ajuda crianças em estado terminal


Aos 29 anos , o australiano Zac Mihajlovic construiu uma réplica do Batmóvel. O automóvel levou quatro anos para ficar pronto. O carro usado tem o mesmo modelo do que foi usado em 1989 por Michael Keaton e Jack Nicholson Michael Keaton e Jack Nicholson. E o mais bacana: Ao invés de vender por milhares de dólares, ele usa o carro para transportar crianças com doenças terminais.

Confira o vídeo.


Fonte; https://catracalivre.com.br

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Holanda cria ciclovias solares para gerar energia limpa

Aproveitando os milhares de km de ciclovias, os holandeses podem usar o sol para gerar um pouco de energia; confira outras iniciativas do tipo

A Holanda ama bicicletas. São cerca de 18 milhões de bikes e quase 35 mil km de ciclovias. Agora, essa infraestrutura pode ser ainda mais eficiente, já que um projeto pretende pavimentar as ciclovias com placas de energia solar.
divulgação
100 metros de SolaRoad podem alimentar até três famílias. Segundo seus criadores, 20% das estradas holandesas podem ser transformados em estradas solares.
A SolaRoad, já tem até data para ser inaugurada. Em novembro, um trecho de 70 metros de ciclovia em Krommenie vai se tornar a primeira via de bikes geradora de energia solar do mundo.
Em obras desde 2009, o trecho conta com células solares de silício cobertas por uma camada de vidro temperado. O sistema pode, já de início, gerar energia suficiente para abastecer três famílias.
Estradas solares
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Estrada feita de painéis solares pode fornecer energia para postes, paradas e carros elétricos O instituto TNO, criador da ciclovia solar, não pretende parar por aí. Os pesquisadores estimam que até 20% dos 140 mil quilômetros de estrada da Holanda poderiam ser adaptados em SolaRoads.
Nos EUA, o casal Scott e Julie Brusaw vem trabalhando há anos em um projeto semelhante. A Solar Roadway é, como deixa claro o nome, uma estrada feita de painéis. O casal explica que um painel solar no solo pode gerar menos energia do que um no telhado, considerando que o chão recebe raios solares de um ângulo pior por estar mais baixo. Mas a sacada do invento, segundo eles, é que há muito mais chão por aí  do que telhados e colocar painéis embaixo é mais fácil do que em cima.
No chão e na roupa
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Roupa inteligente carrega celular com energia solar Não é só a rua que pode render alguns watts de energia. A agência de publicidade holandesa Gelderland Valoriseert, em parceria com a estilista Pauline van Dongen e o especialista em energia solar Gert Jan Jongerden, criou uma coleção de roupas chamada Wearable Solar. As peças permitem recarregar a bateria dos celulares a partir da energia absorvida do sol.
Os produtos, como um vestido e um casaco feitos com couro, lã e células fotovoltaicas, quando expostos ao sol por uma hora, permitem carregar metade da bateria dos smartphones.
Fonte; https://catracalivre.com.br