sábado, 31 de março de 2012

Boas práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana no município foram reconhecidos pelo Ministério do Meio Ambiente. Da Redação redacao@novohamburgo.org(Siga no Twitter)


Pela quinta vez, o programa CataVida, criado em 2009 e desenvolvido para capacitação e inclusão de catadores de materiais recicláveis, foi premiado pelas  boas práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana.
Desta vez, o reconhecimento vem do Ministério do Meio Ambiente – MMA. O gerente de Apoio à Micro e Pequena Empresa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo – Sedetur, Márcio Alves, representou o município durante a solenidade e recebeu a premiação. O evento aconteceu durante o 1º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável – EMDS, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos.
No CataVita, os catadores participam de aulas, recebem uniformes e todos os equipamentos necessários para coletarem e separarem os materiais recolhidos. Mais de 150 já se formaram nos cursos e estão trabalhando diariamente na Central de Reciclagem Roselândia e na Central de Catadores Unidade Centro.
Informações de Imprensa PMNH

terça-feira, 27 de março de 2012

Sustentabilidade urbana será tema de debates no Idesp


Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 26/03/2012 às 09:22

O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) realiza em seu auditório, nesta terça-feira (27), a partir das 9 horas, mais uma edição da série de seminários mensais denominada “Diálogos sobre Desenvolvimento”. Promovida juntamente com o Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (Numa/UFPA), a programação traz como tema central “Cidades Paraenses em direção a uma agenda de pesquisa sobre sustentabilidade urbana e ambiental no estado do Pará”.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Santander traz Fritjof Capra para Encontro de Sustentabilidade


Evento tem transmissão ao vivo por meio do portal www.santander.com.br/sustentabilidade, em 28 de março, a partir das 18h30 horas, e internautas podem fazer perguntas. Oscar Motomura e Ricardo Voltolini participam da discussão.
São Paulo – O Brasil vive um momento favorável para criar um modelo de desenvolvimento economicamente viável, ambientalmente equilibrado e socialmente justo. Debater sobre o desafio do crescimento qualitativo para organizações e seus líderes e o potencial brasileiro para liderar este movimento é o objetivo deste Encontro de Sustentabilidade. Em 28 de março, às 18h30, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro, o Santander promove o Encontro de Sustentabilidade com Fritjot Capra, diretor fundador do Centro de Ecoliteracy em Berkeley, na Califórnia e um dos mais conceituados pensadores de sustentabilidade do mundo.
No 21º Encontro, Capra fala sobre os desafios atuais da sociedade e como fazer a transição para a sustentabilidade. O físico austríaco aborda o conceito de crescimento qualitativo, trazendo exemplos práticos de sua aplicação e como a alfabetização ecológica contribui para essa mudança de patamar de consciência e desenvolvimento.

sábado, 10 de março de 2012

Cultura Sustentável - A Chave da Nova Era


     Aqui no Brasil no final do sec. XX, a grande maioria das pessoas consideravam investimentos em meio ambiente em modismo ou estratégias empresariais com o objetivo de conquistar mercados. As sementes da nova era já vem sendo plantadas e muitos ainda não perceberam. O uso do celular, a  internet estão massificando as informações. Várias empresas passaram a cada dia, mais e mais a se ocuparem e colocarem em planejamentos estratégicos a palavra “Sustentabilidade”. E o que era modismo passou em pouco tempo a ser uma questão de sobrevivência empresarial.
     Não são raras as notícias, aliás, quase que diariamente vemos situações que causam um verdadeiro pânico nos mercados. Vejam o que aconteceu com o embargo da carne suína feita pela Rússia, uma situação que prejudicou inúmeras empresas e criadores de porcos.
     As questões sanitárias, questões ambientais, trabalhistas, entre outras, estão numa pauta além da sustentabilidade financeira. Esse ponto tornou-se central,  pois as empresas não permanecerão no mercado se não derem a devida importância a outros itens de sustentabilidade.
      Não Basta ir à TV e dizer que a empresa é sustentável, que se preocupa com o ambiente social e ambiental, é preciso muito mais do que distribuir sacolinhas, é preciso ser  um agente transformador, e quem não entender isso claramente poderá em pouco tempo, por conta de um deslize, ou de uma prática viciada estar nas redes sociais e ver sua empresa associada à sujeira ou contradizendo-se, e todo o investimento pra dizer que era uma coisa se mostrar outra coisa aos olhos do consumidor. Chegado nesse ponto a imagem da empresa estará arranhada, sendo necessário um esforço redobrado para conseguir reverter o quadro e melhorar novamente a imagem da empresa ou instituição, isso se conseguir.
     É só o início, uma empresa verdadeiramente sustentável deve incluir em sua missão uma consciência de que é preciso fazer muito mais que bons produtos, pois as empresas ou instituições que não forem sustentáveis desapareceram do mercado  por sua própria seleção natural.
     É um caminho sem volta, é preciso atuar de forma pró-ativa envolvendo funcionários e a comunidade na qual está inserida.
     A busca constante por novas tecnologias limpas, muitas vezes tecnologias simples, evitando desperdícios, educando.
     Ser sustentável implica em observar vários fatores e medidas que se complementam e abrangem todo o processo produtivo, vendas e adequação à Lei dos Resíduos Sólidos.
     Uma nova cultura para uma nova era, “A Cultura da Sustentabilidade”, já vem sendo notada em todo o mundo e com a internet as informações circulam numa impressionante rapidez. As empresas que por oportunismo ou por marketing querem ou tentam se promover com superficialidades precisam rever rapidamente seus conceitos.
     Enfim, muitos fatores devem ser levados em consideração.
     O Planejamento e a execução, levantamentos detalhados e estudos de viabilidade será a chave para o fracasso ou o sucesso.


Robson Côgo
Adm. E Consultor Ambiental 

Arte sustentável vira ferramenta para conscientização ambiental

Por Monique Lopes
09/03/2012

Sustentabilidade é a palavra da vez. Mas não é de hoje que o conceito de sustentabilidade está presente no mundo da arte. Há décadas artistas como Vik Muniz, brasileiro mundialmente conhecido, utilizam materiais inusitados e recicláveis para compor suas obras e, desde então, a arte sustentável, como tem sido chamada, vem se transformando num modo de conscientização e educação ambiental. O Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), por exemplo, inclui visitas a exposições de arte no Programa Portas Abertas, que visa familiarizar crianças, jovens e adultos com o consumo consciente. O artista paulistano Silvio Alvarez dedica-se há quase 20 anos à colagem, criando quadros a partir de recortes de revistas, e é um dos que também procura passar essa mensagem. 

“Recortar e colar começou como um hobby. Como eu não sei desenhar, fazia composições simples a partir desses recortes. Alguns amigos me disseram que aquilo era bom, então eu comecei a expor”, conta o artista, que atualmente oferece oficinas de arte terapia e participa de diversos projetos voltados à conscientização ambiental de crianças. “A questão de sustentabilidade pra mim não veio como uma ideia de defesa da natureza, mas a partir da vivência cotidiana com o universo dos catadores”, explica Alvarez. 

O artista relata que contatou em Joanópolis (município de São Paulo) uma senhora conhecida como Dona Nega, que complementava a aposentadoria catando papelão na rua. “Ela me contou que tinha muitas revistas – relembra Alvarez - e se comprometeu a retirar toda semana o que sobrava do meu trabalho. Eu pedi que 7 casas vizinhas trouxessem aqui tudo o que fosse reciclado para ela retirar junto. A partir disso, eu me dei conta do que poderíamos fazer, e que ela, com tanta idade, estava fazendo sozinha. Percebi que podemos fazer muito mais do que já estamos fazendo.” 

Desde essa experiência, Alvarez tem desenvolvido uma série de projetos de conscientização ambiental, que focalizam especialmente as crianças, e são realizadas em diferentes capitais e cidades brasileiras. Entre os seus projetos mais recentes está a ilustração do livro infantil Olhos da Terra, de Ana Maria de Andrade, a ser lançado ainda esse ano, e a participação no projeto Cultura livre, do governo do Estado de São Paulo, através de oficinas a serem ministradas no Parque Vila Lobos, a partir de abril próximo. “As oficinas hoje são o carro chefe do meu trabalho”, afirma Alvarez, “Quando a criança toma contato com revista velha e no final vê que produziu algo bonito, ela se vê criadora de alguma coisa a partir de algo tão improvável que seria descartado, e isso além trabalhar a questão da autoestima, também estimula a compreensão prática, sem grandes explicações, que reaproveitar e reciclar é um grande barato.”
Sérgio Alvarez também é autor da imagem da capa da edição de março da Revista ComCiência.


sexta-feira, 9 de março de 2012

Coca-Cola, Petrobras e Unimed engajam colaborador em sustentabilidade


Empresas enfrentam o desafio de fortalecer o conceito internamente com conteúdo corporativo e até programas de doação financeira. Conheça os cases

Por Fernanda Salem, do Mundo do Marketing | 09/03/2012

fernanda@mundodomarketing.com.br

A responsabilidade social é cada vez mais uma exigência do mercado do que um fator de competição com a concorrência. Para passar a preocupação sustentável da empresa para o exterior, é preciso que a cultura esteja incorporada internamente pelos colaboradores. Marcas como Unimed-Rio, Petrobras e Coca-Cola adotam métodos de incentivo para que os funcionários estejam engajados com o assunto.

Pequenos atos podem ajudar a implementar a ideia. Na Editora Globo, há ações para chamar a atenção dos funcionários para a preocupação ambiental e engajá-los. Foi feita, por exemplo, uma pesquisa para entender a maior dificuldade dos colaboradores em relação à questão ambiental. Foi descoberto que a maioria não sabia o que fazer com a sobra de óleo, como jogar fora da maneira correta.

Como consequência, foram montados latões para a coleta do material dentro da empresa e o valor ainda era revertido para uma instituição beneficente, fazendo os participantes verem a ação dando resultados. “O desafio é de todos. Os colaboradores devem acreditar na ação social e nós vivemos de entusiasmo e inspiração. Por isso, buscamos na empresa gerar valor por meio de ideias aplicadas no âmbito profissional. A transformação se dá de dentro”, diz Cláudia Fernandes, Diretora de Marketing da Editora Globo, em fórum da ABA Rio.

Marco SimõesConteúdo que incentiva
A Coca-Cola Brasil, com seus 60 mil funcionários, tem o desafio de fazer cada um eles realmente comprar a ideia de sustentabilidade, valor fortemente trabalhado pela empresa nos últimos anos. O ambiente de trabalho é um dos sete caminhos pincelados pela companhia para montar uma missão de responsabilidade social, junto com redução do uso de água, o uso de embalagens ecológicas, economia de energia, benefício do produto, incentivo a uma vida saudável e ações sociais em comunidades.

O objetivo com este ponto é que as pessoas que trabalham na Coca-Cola internalizem a questão sustentável e se sintam confortáveis com ela para que mostrem para fora. A meta é ser para depois falar. Para isso, a empresa cria conteúdo interno, como vídeos, para reforçar o princípio. Um deles, sob o slogan Viva Positivamente, argumenta que a responsabilidade de uma empresa com a sociedade deve ser proporcional a seu tamanho e incentiva os funcionários a reciclarem não só produtos, como conceitos, entre eles sorrir mais e praticar esportes.

“É preciso doutrinar o funcionário com um pensamento holístico e empurrá-lo para fora da zona de conforto. A mensagem é que precisamos fazer a diferença e temos que começar dentro de casa. Hoje vemos que o conceito já está sendo levado para outras áreas, outros executivos já estão implementando a sustentabilidade em seus discursos. A expectativa é que possamos parar de falar sobre isso, que a organização incorpore”, diz Marco Simões (foto), Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

Unimed Receita do BemAjuda financeira                  
Na Unimed Rio, o programa de incentivo com seus cooperados foi mais longe. O Receita do Bem tinha como objetivo primário fazer os médicos estarem engajados e mostrar que eles influenciam no resultado. Mas como captar incentivos financeiros? A iniciativa consiste em mobilizar o associado a doar 6% de seu Imposto de Renda para a Unimed gerir e, com o orçamento total, selecionar e apoiar projetos de saúde, educação e geração de renda. A empresa envia os recibos para que os colaboradores sejam ressarcidos. Outra contrapartida para os doadores é ganhar ingressos para peças e exposições apoiadas pelo programa.

Em 2010, no primeiro ano, a adesão foi de 392 entre os dois mil médicos. O valor arrecadado, de R$ 722 mil, foi o suficiente para apoiar quatro projetos. Em 2011, o total de contribuintes subiu para 436, causando uma alta de 43% nos recursos, que chegaram a R$ 1 milhão. Mais seis programas foram beneficiados, entre eles a Escola de Música e Cidadania da Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com o apoio, as vagas na instituição subiram de 20 em 2010 para 200 atualmente. Para aumentar a participação, a Unimed cria vídeos mostrando os médicos que participaram, chamando todos a se engajarem, e os resultados, com depoimentos de beneficiados.

Em uma empresa do porte da Petrobras, é possível que a preocupação com o comprometimento do staff seja determinado antes da contratação. Para isso, a companhia realiza seleções públicas específicas para cargos de preocupação social e de ambiental. Outra medida é com programas de capacitação da força de trabalho, inclusive de instituições parceiras, com a consultoria RH UP. Para avaliar os resultados, 400 colaboradores são recrutados para levantarem informações de todas as áreas e formarem o Relatório de Sustentabilidade.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sou Agro > Blog > Vídeo explica o novo Código Florestal
Vídeo explica o novo Código Florestal
Animação traz argumentos técnicos que legitimam a necessidade de mudança da lei
Categoria:
Para explicar de maneira clara e objetiva a necessidade de mudança do Código Florestal, a RedeAgro produziu um vídeo animado com os principais pontos que envolvem a nova lei. 
O material explica didaticamente os conceitos de Reserva Legal (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APP); as formas de regularização de APP e de RL; a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Prestes a ser votado em segundo turno na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei do novo Código Florestal tem como objetivo definir uma moderna legislação que simultaneamente proteja as florestas do desmatamento ilegal e permita o desenvolvimento responsável da atividade agropecuária.

Escolas Estufas: fortalecendo o elo entre o agro e as cidades


Programa da Secretaria de Participações e Parcerias da Prefeitura de São Paulo capacita moradores da paulicéia interessados em trabalhar com a terra seja em hortas ou em jardins


Lívia Andrade
Uma iniciativa da secretaria de Participações e Parcerias da Prefeitura de São Paulo quer acrescentar mais verde ao cinza da selva de pedras que é a capital paulista. Trata-se do “Escola Estufa”, um programa que capacita os interessados em aprender a trabalhar com a terra.
A inspiração veio do “Mãos à horta”, um programa de Lucy Montoro, esposa de André Franco Montoro, que governou São Paulo de 1983 a 1987. Naquela época, São Paulo chegou a ter 300 hortas comunitárias, uma delas no Palácio dos Bandeirantes.
Em 2008, o resgate do “Mãos à horta” resultou na criação do “Escola Estufa”, que recebeu este nome pelo fato do aprendizado acontecer no espaço físico de uma estufa. O programa consiste em uma capacitação de três meses nos quais o aluno aprende desde a preparação de solo até como plantar hortaliças, plantas medicinais, flores comestíveis e árvores frutíferas.
“O curso promove na pessoa uma nostalgia ao lidar com o solo, com o cheiro da terra. Os alunos percebem que a planta, a terra são indefesos e precisam de cuidados. É preciso parar para cuidar e isso ajuda no senso de convivência em uma cidade que nos pede cada vez mais pressa”, diz Fábio Souto, coordenador geral da Coordenadoria de Convivência, Participação e Empreendedorismo Social (Conpares) da Secretaria de Participações e Parcerias.


Programa já formou 1,1 mil pessoas em oito Escolas Estufas espalhadas pela capital paulista
As aulas são divididas em dois módulos: horticultura e jardinagem. No término do período, os alunos são avaliados e recebem certificação. Até o momento, o programa contemplou 1.100 pessoas em oito Escolas Estufas, mas até o fim do ano deve contemplar as 31 subprefeituras, abrangendo toda a cidade de São Paulo.
Não há limite de idade para cursar o programa, o único requisito é ter consciência. A capacitação é gratuita e está aberta a todos. As escolas municipais, estaduais e particulares podem agendar uma visita com os alunos. “Neste caso, montamos uma aula específica, as crianças ganham uma muda, aprendem a plantar e também a montar uma composteira portátil”, diz Souto.
Desde o lançamento do “Escola Estufa”, muitas empresas e donos de sítios procuraram a prefeitura interessados em contratar os alunos do curso. No entanto, mais que uma capacitação para o mercado de trabalho, o programa é um instrumento de conscientização ambiental e de melhoria da qualidade de vida.
Durante o curso, há workshops de aproveitamento total dos alimentos (vide receita abaixo), diabetes, obesidade, etc. Há, inclusive, o relato de uma pessoa que perdeu 10 quilos só com as dicas das aulas. “Esta é uma das veias do projeto: ajudar os alunos a compreenderem a importância de uma alimentação saudável e isso se dá por meio do plantio, porque a pessoa passa a se relacionar com o alimento de forma diferente”, explica Souto.
José Reinaldo Schmidt foi um dos alunos do programa “Escola Estufa”. Dono de um sítio, ele tinha acabado de comprar uma loja especializada na venda de produtos orgânicos no mercado municipal do Tucuruvi, quando decidiu se inscrever no curso. “Meu objetivo foi aprender mais para plantar na minha propriedade e fornecer para a loja”, diz Schmidt.
Deu certo! Hoje, o solo do sítio de Schmidt está sendo preparado para o plantio e ele contratou um companheiro de turma para ser o caseiro da propriedade e cuidar da horta. “O Francisco é paranaense, já trabalhou anteriormente em várias plantações, mas estava desempregado e morando em um albergue”, conta Schmidt.
Aos interessados em aprender a lidar com a terra, a boa notícia é que, a partir de abril, o “Escola Estufa” retoma as aulas. A data ainda não está fechada, mas para saber mais informações, basta acessar:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/participacao_parceria/coordenadorias/conpares/.
RECEITA
Biscoito de casca de tangerina

Ingredientes:
Cascas de 2 tangerinas (50g)
3 xícaras (chá) de farinha de trigo (390g)
1 xícara (chá) de açúcar (205g)
7 colheres (sopa) de margarina (110g)

Modo de preparo:
Higienize as cascas das tangerinas e corte-as em tirinhas. Ferva as cascas por cerca de meia hora e escorra. Deixe esfriar e pique-as em pedaços pequenos. Em uma tigela, misture a farinha, o açúcar e a margarina e amasse até formar uma massa homogênea. Junte as cascas, misture bem e molde os biscoitinhos em formato arredondado. Leve para assar em forno médio, pré-aquecido, até dourar.

Tempo de preparo: 1h30
Peso da porção: 36g (5 unidades)
Valor calórico da porção: 160 kcal
Rendimento: 20 porções

domingo, 4 de março de 2012

Polícia Ambiental recolheu mais de 4 mil animais silvestres em 2011




meio ambiente  PMESBPMA24021 1024x680 Polícia Ambiental recolheu mais de 4 mil animais silvestres em 2011O Batalhão de Polícia Militar Ambiental recolheu 4.093 animais silvestres em 2011, entre aves, mamíferos e répteis, em vários municípios do Estado. Os dados, divulgados na sexta-feira (24), apresentam um crescimento de 57% em relação ao ano de 2010, quando foram recolhidos 2.605 animais. Em 2009, esse número chegou a 2.133. Somente no mês de janeiro de 2012, o número total de animais recolhidos pelo BPMA foi de 387.
Foram recolhidas 3.505 aves de várias espécies, contra 2.320 em 2010, o equivalente a 51% de aumento. Quanto aos mamíferos, foram recolhidos 296 animais, contra 146 em 2010, representando mais que o dobro do ano anterior.
Os dados também apontam um grande aumento no recolhimento de répteis, principalmente cobras e jacarés, que totalizaram 292 animais, contra 139 em 2010.
Em grande parte dos casos, os animais foram encontrados em cativeiro e sem autorização do órgão competente ou em situação de maus tratos. A maioria dos animais recolhidos pelo Batalhão foi encaminhada aos centros de reintrodução de animais, para exames e providências necessárias ao seu retorno à natureza em áreas de reserva ambiental.
O BPMA recomenda às pessoas que possuem animais silvestres em situação irregular, para que procurem a base da unidade mais próxima para recolhimento do animal, mediante a devolução voluntária. Outra recomendação é que a pessoa não proceda a soltura indiscriminada de animais silvestres provenientes de cativeiro, em decorrência dos sérios riscos de danos à natureza.
Para o comandante do BPMA, tenente coronel Andrey Carlos Rodrigues, os números refletem os resultados do comprometimento dos policiais militares da unidade, aliado às parcerias com os vários órgãos de defesa do meio ambiente, bem como o aumento das denúncias da sociedade capixaba, visando a prevenção e o controle dos crimes ambientais em nosso Estado.
O comandante enfatizou ainda a importância nos investimentos em educação, visando à preservação da vida silvestre no meio ambiente. “É preciso persistência em educar e conscientizar a todos em prol do equilíbrio ambiental e da sustentabilidade”, disse.


Polícia Ambiental constata atividade irregular em São José do Calçado

02/03/2012 09:14 -- 32391 -- São José do Calçado > Estadual
Por: Redação
A pena prevista para tal crime é de detenção de 01 a 06 meses e multa. A multa por construir, ampliar ou reformar drenos em área de preservação permanente irregularmente, varia de R$ 500,00 a R$ 10.000.000,00.
Icon
Na tarde desta quinta-feira (1º) ao realizar diligências na região de Córrego da Memória, zona rural do município de São José do Calçado, devido a denúncias dando conta da existência que pessoas estariam realizando drenagem de várzea sem licença, equipe da Polícia Militar Ambiental constatou que a realização de reforma de drenos, em aproximadamente 0,5ha de área várzea, com desrespeito as normais ambientais.
O infrator apresentou declaração comprovando que havia cientificado a Secretaria de Meio Ambiente de São José do Calçado, conforme determina a Instrução Normativa 013/07, porém, o serviço não foi acompanhado pelo órgão municipal.
Por haver indícios de crime ambiental previsto no Art. 60 da Lei Federal 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), foram lavrados boletins de ocorrência sendo entregues na Delegacia de Polícia de São José do Calçado. A pena prevista para tal crime é de detenção de 01 a 06 meses e multa. A multa por construir, ampliar ou reformar drenos em área de preservação permanente irregularmente, varia de R$ 500,00 a R$ 10.000.000,00.
A IN 013/07 autoriza as atividades de limpeza mecanizada de desassoreamento de rios, córregos e canais com largura de largura de até 5m, desde que não seja excedido o limite de aprofundamento de 80cm e, a manutenção das características atuais e preservação dos remanescentes de vegetação nativa, visando somente o restabelecimento da vazão natural.

sábado, 3 de março de 2012

"Tijolo Verde" leva sustentabilidade ao polo ceramista do nordeste do Pará


Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 02/03/2012 às 17:07

O governo do Estado lançou na manhã desta sexta-feira (2), em Irituia, município do nordeste paraense, o Projeto Tijolo Verde, com o objetivo de oferecer sustentabilidade econômica, ambiental e social ao polo produtor de cerâmica de São Miguel do Guamá. Com 40 olarias, o polo gera mais de 3 mil empregos diretos, beneficiando também os municípios vizinhos, como Irituia.
O projeto foi lançado durante o IV Seminário Agropecuário, que teve a participação do secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, do secretário Extraordinário do Programa Municípios Verdes, Justiniano Neto, e do diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado, Tiago Valente. O prefeito de Irituia, Walcir Oliveira da Costa, foi o primeiro a assinar o convênio com o Ideflor, a Sagri e os demais órgãos estaduais que integram o Projeto Tijolo Verde.
“O objetivo do programa é garantir a sustentabilidade da indústria cerâmica, que gera emprego e renda para toda essa região e abastece a Região Metropolitana de Belém”, explicou Hildegardo Nunes, que ministrou uma palestra sobre sustentabilidade e economia verde.
O projeto incentivará o reflorestamento de áreas degradadas com espécies propícias à produção de carvão, para abastecer de forma legal os fornos das indústrias de cerâmica da região. O projeto, segundo o secretário, está adequado às diretrizes do Programa Municípios Verdes, realizado em parceria com a esfera municipal. A Prefeitura de Irituia firmou sua adesão ao programa durante o seminário.
Mudança de padrão - O secretário de Agricultura de Irituia, José Sebastião Romano (Zezinho), afirmou que a parceria com o governo do Estado é importante para garantir a mudança do padrão de produção rural do sistema químico para a agroecologia, que o município está incentivando.
O secretário de Agricultura de Tomé-Açu, Michinori Kanagano, disse que é preciso “melhorar a alimentação sem descuidar do meio ambiente e do social”, ao falar sobre o  incentivo à implantação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), que consorciam espécies florestais nativas com cultivos temporários.
O agricultor Balbino de Oliverira Castro, 37 anos, inormou que até 2010, quando ainda usava o sistema antigo, que consistia em derrubar, queimar e plantar, o que lhe restou no final do ano foram R$ 29,00. Depois que mudou para o SAF a renda subiu para R$ 5 mil no ano seguinte.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Em nome da sustentabilidade, empresa brasileira faz parceria com cidade americana


01/03/2012
É a primeira parceria de uma instituição pública norte-americana com uma privada brasileira. Ambas visam à inovação para meios financeiros e ambientais


(Crédito: JPDesigns / Shutterstock.com)
(Crédito: JPDesigns / Shutterstock.com)
Portland é conhecida por ser a cidade mais verde e sustentável dos Estados Unidos. Com um sistema inteligente de transporte e incentivo à bicicleta, Portland inovou

A empresa de consultoria especializada no mercado da sustentabilidade, Sustainable Hub e a prefeitura de Portland, em Oregonnos Estados Unidos, firmaram parceria no dia 16 de fevereiro de 2012. A cidade é conhecida por ser a mais sustentável e verde do país e por seus arrojados projetos na área em questão.

A relação entre os dois será benéfica porque a prefeitura de Portland oferecerá inovações na área de sustentabilidade e para o Brasil, em troca, a Sustainable Hub realizará serviços de consultoria à cidade.

Os dois sócios fundadores da Sustainable Hub, Antonio Lombardi e Altair Assumpçãoassinalam o Brasil como uma economia dinâmica e em rápida expansão com grande demanda por inovação. A empresa trabalha principalmente com tecnologias e construções sustentáveis, com a área têxtil e com a agricultura.

O prefeito de Portland Sam Adams assegura que a cidade pode suprir tal demanda: "estou satisfeito de ter firmado tal parceria com a Sustainable Hub e de poder trazer nossa tecnologia a países-chaves, como o Brasil."


Sobre Portland


Portland é conhecida por ser a cidade mais verde e sustentável dos Estados Unidos. Com um sistema inteligente de transporte e incentivo à bicicleta, Portland inovou.

Embora tenha cerca de 2,2 milhões de habitantes em sua região metropolitana, a cidade é uma das 10 mais ecológicas do mundo.

Além de contar com um complexo sistema cicloviário, Portland reduziu mais ainda a emissão de gás carbônico na atmosfera com carros movidos a bateria elétrica.

Somado à sua qualidade de vida, a cidade tem um clima ideal para o crescimento de rosas e, por isso, também é conhecida como Cidade das Rosas.

O charme de Portland também inclui um grande número de cervejarias e alambiques. Melhor ainda se você gosta de café, já que a cidade é famosa por sua adoração ao café.

É a primeira parceria de uma prefeitura americana com uma empresa privada. A expectativa é alta a partir desta associação, já que a inovação promete colocar o País em uma posição mais privilegiada ainda no cenário internacional.

Saiba mais sobre a Sustainable Hub através de seu Facebook e conheça seus outros projetos inovadores.



quinta-feira, 1 de março de 2012

Desenvolvimento Econômico versus Sustentabilidade Ambiental

Desenvolvimento econômico versus sustentabilidade ambiental

Tema:Ecologia
Autor: Agência Fapesp
Data: 29/2/2012


Um grupo de especialistas mundiais em meio ambiente publicou um documento reunindo um conjunto de recomendações para os líderes governamentais sobre ações necessárias e urgentes para compatibilizar desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social do planeta.

Intitulado Desafios ambientais e desenvolvimento: o imperativo para agir, o documento foi elaborado por 20 cientistas laureados com o Blue Planet Prize.

O prêmio também foi concedido em 2008 a José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), que era secretário do Meio Ambiente do Brasil durante a ECO-92.

Algumas das recomendações dos cientistas no documento são eliminar os subsídios em setores como os de energia, transporte e agricultura, que, na opinião dos autores, criam custos ambientais e sociais, e substituir o Produto Interno Bruto (PIB) como medida de riqueza dos países.

Na avaliação dos autores do artigo, o índice é incapaz de mensurar outros indicadores importantes do desenvolvimento econômico e social de um país, como seu capital social, humano e natural e como esses dados se cruzam. Por isso, poderia ser substituído por outras métricas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

“O PIB só mede transações econômicas, que não é a única medida para se avaliar o progresso de um país. Há países como Cuba, que tem um desempenho econômico muito ruim e PIB e renda per capita baixos, mas cujo sistema educacional e de saúde são excelentes”, disse Goldemberg à Agência FAPESP.

Outras recomendações dos cientistas são conservar e valorizar a biodiversidade e os serviços do ecossistema e criar mercados que possam formar as bases de economias “verdes” e investir na criação e compartilhamento do conhecimento, por meio da pesquisa e desenvolvimento, que, na opinião dos autores, permitirão que os governos e a sociedade, em geral, “possam compreender e caminhar em direção a um futuro sustentável”.

“Em síntese, a mensagem do documento é que não se pode seguir uma trajetória de desenvolvimento cujo único parâmetro seja o crescimento econômico”, avaliou Goldemberg.

“Isso é muito comum no Brasil, por exemplo, onde os economistas dizem que a economia do país deve crescer 5% ao ano, mas se nesse processo a floresta amazônica for destruída, para muitos deles está tudo bem, porque o PIB está aumentando e gerando atividade econômica. Porém, se por um lado é gerado valor econômico, o país perde sua biodiversidade e futuro”, ponderou.

O documento foi apresentado em 20 de fevereiro aos ministros de mais de 80 países que participaram da 12ª Reunião Especial do Conselho de Administração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente em Nairóbi, no Quênia.

O cientista inglês Bob Watson, que coordenou a redação do documento e o apresentou em Nairóbi, presidiu o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e atualmente é o principal conselheiro científico do Reino Unido para questões ambientais.