Iniciativas mineiras valorizam adoção de novos hábitos para salvar nascentes, e em nosso estado, o que tem sido feito?
2013 começou com um desafio e tanto para o Vale do Rio Doce. Até dezembro de 2015, a meta é proteger e recuperar cerca de 500 nascentes do Rio Capim, integrantes da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, em Aimorés. A iniciativa vai garantir, além da qualidade dos cursos d’água, a vida de ecossistemas inteiros. O programa Olhos D’Água, desenvolvido pelo Instituto Terra em parceria com a Vale, vai até dezembro de 2015, com investimentos da mineradora de R$ 2 milhões. E a comunidade vai acompanhar de perto. Deixar de degradar para cuidar é um dos principais ganhos esperados ao fim do projeto.
A recuperação tem uma série de ações previstas, entre elas a elaboração de projetos técnicos de adequação ambiental de 300 propriedades rurais da área de influência do Rio Capim, a mobilização e a sensibilização de 300 produtores rurais e de suas famílias para a execução do projeto, além de treinamento e capacitação de outros 180 para a fase de implementação. Também serão construídas 200 fossas sépticas nas propriedades rurais beneficiadas como forma de diminuir o impacto da contaminação das nascentes e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida na região.