segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

No Aniversário de Vitória reeditamos esse post. sfm100 ANOS DA INAUGURAÇÃO - BONDES EM VITÓRIA - O VLT DA ÉPOCA

Nem VLT, nem Bondes. Em vários lugares mundo afora se preserva a memória da cidade. No século passado quase não se via carros nas ruas de Vitória e os bondes davam um charme todo especial à capital do Estado. Será que nos tornamos tão pobres assim? Por que não preservamos, ampliamos e melhoramos? 







sábado, 17 de dezembro de 2011

Esse programa merece um olhar mais atento por parte do Bandes, Agências, Sebrae, Governo do Estado do Espírito Santo entre outros

 
 
FGV vai criar rede de empresas sustentáveis




SABRINA BEVILACQUA
Programa de incentivo a projetos sustentáveis vai mapear pequenas empresas fornecedoras de tecnologias e serviços que possam ajudar grandes corporações a tornar seus processos de produção menos agressivos ao meio ambiente. O programa Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor, resultado de uma parceria entre Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e Citi, vai montar uma rede para estreitar as relações entre essas organizações.

O objetivo é criar um banco de dados on-line em que grandes empresas possam consultar projetos de pequenos e médios empreendedores que já foram colocados em prática e possam tornar seus processos de produção mais sustentáveis. A partir dessa plataforma, corporações que já têm preocupação com o meio ambiente e querem reduzir o impacto ambiental de suas etapas produtivas poderão procurar e contratar o produto, serviço ou tecnologia mais adequado às suas necessidades. Para as pequenas e médias empresas, a vantagem é a visibilidade frente às grandes empresas, ampliando suas redes de negócios e possibilitando que seus serviços sejam oferecidos mais facilmente para grandes corporações.

O programa valoriza empreendedores que buscam diferenciação no mercado de produtos e serviços investindo em tecnologias que utilizam matérias primas renováveis, economizam recursos, aumentam a eficiência dos mesmos e reduzem custos e riscos. "A intenção é ajudar pequenas e médias empresas a se relacionar com as grandes, se inserindo no processo produtivo delas", explica Marco Monzoni, coordenador do GVces. Ele diz que atualmente não basta fazer um produto final ambientalmente correto, é necessário estender esse conceito para toda a cadeia de produção.

Pequenas e médias empresas terão de março a julho do ano que vem para se inscrever no programa Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor. Elas passarão por uma avaliação do GVces e as selecionadas farão parte do banco de dados. Segundo Monzoni, o programa vai trabalhar apenas com projetos que sejam considerados inovadores, sustentáveis e que já tenham sido colocados em prática. Mais informações no site: www.inovacaonacadeiadevalor.com.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Guardiões da natureza
Histórias de agricultores que criaram voluntariamente em suas propriedades uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
Lívia Andrade
De carona nas recentes discussões sobre o novo Código Florestal, cuja votação na Câmara dos Deputados ficou para março de 2012, o Sou Agro levantou casos de produtores rurais que fazem mais no tocante à proteção ambiental do que a lei em vigor exige. São histórias como a da família Righetti, que destinou 10,55 hectares de sua propriedade de 29 hectares, que fica na parte capixaba da Serra do Caparaó, para criar uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Mas afinal, o que é uma RPPN?
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), RPPN é “uma unidade de conservação criada em área privada, gravada em caráter de perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica”. Ela é fruto de uma decisão do proprietário, que por um ato voluntário decide destinar sua propriedade, ou parte dela, para RPPN, sem que isto ocasione perda do direito de propriedade.
A RPPN pode ser municipal, estadual ou federal. Antes de constituí-la é preciso providenciar uma série de documentos e fazer o georreferenciamento da área. Quando tudo estiver pronto, o órgão responsável emite o termo de compromisso que precisa ser averbado em cartório. Depois da constituição da RPPN, o proprietário tem o prazo de cinco anos para fazer o plano de manejo, que engloba o diagnóstico socioambiental da área, o mapeamento biológico de fauna e flora, bem como o zoneamento com as atividades em potencial de cada parte e a frequência com que vão ocorrer.
Angela Righetti
Angela Righetti
A criação de uma RPPN agrega valor à atividade produtiva de uma propriedade rural
No caso do casal Angela e Severino Righetti – produtores de café, feijão, milho e fibras vegetais no município de Divino São Lourenço, no Espírito Santo, a ideia de criar uma RPPN surgiu por intermédio da filha Emanuelle, quando ela cursava a pós-graduação em educação e gestão ambiental e soube do edital do Programa de Incentivo às RPPNS da Mata Atlântica. “Elaboramos nosso projeto, nos inscrevemos e fomos selecionados”, conta Angela.
O programa envolve três ONGs, Mata Atlântica, Conservação Internacional e The Nature Conservancy (TNC), e disponibiliza recursos para as três fases do processo: documentação, elaboração e implementação do plano de manejo. Para a primeira etapa, a verba é de R$ 10 mil, e para a segunda e a terceira, o montante é de R$ 30 mil cada. “Há casos em que os proprietários pagam todas as despesas; em outros, eles precisam complementar”, diz Mariana Machado, coordenadora do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica.
Com o recurso, a família Righetti criou a RPPN Cachoeira Alta, que recebeu este nome por causa da queda d’água cênica que tem no local. Atualmente, as principais atividades da RPPN são o “agroturismo”, por meio da Pousada Encanto da Serra, e as luminárias, álbuns fotográficos e porta-retratos artesanais feitos com papel de fibras cultivadas na propriedade: taboa, bananeira, agave. “Parte do valor arrecadado, reinvestimos na reserva, na sua manutenção e na criação de trilhas”, explica Angela.
Hoje, o Brasil tem mais de 1060 RPPNs constituídas. “Têm muitas com perfil conservacionista, que o avô já não deixava tirar madeira da área, e agricultores que veem a RPPN como uma forma de agregar valor à atividade produtiva”, diz Mariana. O ator Marcos Palmeiras tem duas propriedades de orgânicos em Teresópolis e está em trâmite para criação de duas RPPNs.
O produtor de leite João Olinto é outro exemplo. Ele tem um sítio de 15 hectares em Atibaia, sendo cerca de quatro hectares de Mata Atlântica. “Estou com a documentação, mas a RPPN não saiu por causa da morosidade do governo em vir fiscalizar”, diz. Mesmo assim, Olinto não descuida da área. “Eu não deixo ninguém caçar, nem entrar para pegar palmito, xaxim, bromélia”, diz o produtor.
Os benefícios para o proprietário de uma RPPN são: isenção de Imposto Territorial Rural (ITR), prioridade na concessão de crédito e nos programas de pagamento por serviços ambientais. Mas o dono responde por qualquer incidente na área. Por isso, ao decidir criar uma RPPN, a pessoa deve definir se a instituirá no âmbito federal, estadual ou municipal. “Se a propriedade está ao lado de uma unidade de conservação federal, que já tem policiamento ao redor, é mais fácil recorrer ao órgão federal”, diz Mariana.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Hospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.




VEJAM QUE BELEZA

Queremos um hospital desse nível aqui no Espírito Santo.



TRANSIÇÃO ENTRE ÁREAS EXTERNAS E INTERNAS É GRADUAL

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A região de ocupação rarefeita dá sinais de transformação iminente, anunciando-se a construção de empreendimento residencial de luxo e grande escala na vizinhança do novohospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Por ora, a arquitetura de João Filgueiras Lima (Lelé) é dominante, com seus 52 mil metros quadrados de área construída e volumes brancos contínuos em contraste com o descampado do entorno.
Esta unidade da Rede Sarah está localizada nas imediações do Centro de Reabilitação Infantil, também projetado por Lelé e inaugurado em 2002, no qual a arquitetura tira partido da vista e de condições climáticas favoráveis, relativas à lagoa de Jacarepaguá.
No novo hospital, contudo, prescinde-se da água como entorno imediato e a interface com a cidade – sobretudo com a movimentada avenida das Américas – é mais próxima. Essa é a razão pela qual Lelé potencializou a interiorização – característica das unidades da rede -, não só através dos recursos de implantação, como também do engenho com que concebe a totalidade dos elementos arquitetônicos. Na edificação em Jacarepaguá, a passagem do ambiente externo para os interiores é gradual, feita através de camadas sequenciais de coberturas e vazios, que resguardam a privacidade e o conforto ambiental interno sem criar barreira rígida ao entorno.
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente, enquanto a interface com o exterior ocorre através do suave aclive e de grandes áreas ajardinadas
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio
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Os tetos das unidades de internação, por exemplo, são constituídos por esquadria metálica e aletas móveis de policarbonato que, ao serem abertas, possibilitam a iluminação e a ventilação naturais do ambiente. Também a grande cobertura interna e curva do passeio central da ala de internações tem mecanismo retrátil de abertura.
Predominam a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões, embora pontualmente a arquitetura revele o volume esférico do auditório e estrutura em balanço do solário.
É interessante pensar a arquitetura de Lelé inserida na cidade, no sentido da permanência ao longo do tempo. Pois ela se presume perene neste projeto, no necessário isolamento que o hospital conquista em relação ao entorno imediato, dado o tipo de coesão entre a edificação, o paisagismo e o desenho urbano. Em outros termos, mesmo quando a taxa de ocupação é significativa em relação à área disponível para a implantação, Lelé e equipe são bem-sucedidos na tarefa de criar uma unidade autônoma na cidade. As fotos aéreas são representativas dessa observação. Elas evidenciam não apenas os recuos ajardinados e o sutil aclive do lote em direção à área central do complexo hospitalar, como também o papel decisivo que tem o espelho d’água linear, de grande dimensão, em conjunto com a setorização longitudinal arquitetônica.
Pois a clínica de reabilitação desenhada por Lelé se revela esporádica e controladamente ao exterior, na forma de passarelas pontuais, extensos jardins e passeios entre as edificações, ou enquanto aberturas caracterizadas pelo funcionamento controlado, retrátil, inseridas em certos trechos das coberturas.
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá
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O auditório, um volume semiesférico e inclinado, é pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural no espaço interno. Um recurso já utilizado anteriormente na Rede Sarah, mas que neste caso, devido à excentricidade do cume semicircular, coloca o foco no palco.
João Filgueiras LimaJoão Filgueiras Lima (Lelé) formou-se em 1955 pela Universidade do Brasil (atual UFRJ). Mudou-se para Brasília dois anos depois para trabalhar na implantação da nova capital do país, interessando-se pela construção industrializada, que o levou à argamassa armada. Entre outros projetos, desenvolveu diversas unidades da Rede Sarah
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Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica
Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica.
Croqui
Croqui
Os tirantes são engastados no solo
Os tirantes são engastados no solo
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
A taxa de ocupação do lote é elevada
A taxa de ocupação do lote é elevada
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco


O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto
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O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto



Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório
Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Reportagem - Ônibus Anfíbio

Ônibus Anfíbio

Uma montadora européia resolveu criar uma tecnologia pra lá de útil em alguns países da Europa. A invenção da vez, foi um Ônibus que pode andar tanto em terra quanto no mar.
A empresa AMPHICOACH Amphibious Vehicles foi     a inovadora da técnologia.
O veículo cujo nome é AMFIBUS pesa 22 toneladas e tem 3,8 metros de altura (10 toneladas e 60 centímetros a mais do que um ônibus comum). Mas, tirando essa diferença de peso e tamanho, ele é um ônibus normal que transporta até 50 passageiros e roda em qualquer lugar, podendo alcançar até 100km/h.
A diferença surge na hora de entrar na água. O motorista aperta um botão e o veículo se transforma: suas rodas se recolhem e o ônibus passa a ser impulsionado por dois jatos d’água, alcançando 16 km/h. Na Europa, o Amfibus virou atração turística. Em Roterdã, ele faz um tour que dura 75 minutos e custa 19,50 euros (cerca de R$ 40). O passeio começa no centro da cidade e segue para o Museu Marítimo. Em seguida, passa por cima da ponte Erasmus e entra no rio Meuse, onde se transforma em barco.
“A sensação é meio esquisita. É estranho estar a bordo de um ônibus, que é todo fechado, dentro da água e sem afundar” descreve uma turista.
 O Amfibus também poderá ser usado como veículo comercial – isso porque, mesmo custando o equivalente a R$ 1,9 milhão, ele é mais barato do que os ferryboats que normalmente fazem o transporte fluvial na Europa. E seus criadores querem levar a tecnologia do veículo para os carros e os ônibus convencionais, que poderiam ser adaptados para resistir a enchentes.
 Na frente: A parte de baixo do ônibus é fechada, para que ele flutue, e tem o formato de casco. As rodas se retraem quando ele está na água.
Atras: O motor é ligado a um compressor, que solta jatos d´água por canos de escape,  fazendo com que o veículo se desloque na água.
Amphibus traz atributos necessários para rodar tanto na terra quanto no mar. Segundo a montadora, ele atende todas as normas impostas pela União Européia para poder rodar nestes dois ambientes. Equipado com motor de potência entre 250 cv e 300 cv, o coletivo traz os mesmos requintes que um transporte de luxo, com direito a telas de cristal líquido e sistemas de DVD-player. O motorista conta com itens sofisticados como freios a disco com ABS, além de navegador GPS e piloto automático.