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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Reportagem - Aracruz Celulose requer ao Idaf mais duas licenças ambientais para plantar eucalipto no norte

 
Fazendas também são do Grupo Simão e abrangem áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica
Manaira Medeiros
21/08/2013 18:23 - Atualizado em 21/08/2013 19:28
A Aracruz Celulose (Fibria) requereu ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) novas licenças Prévia (LP) e de Operação (LO) para expandir seus plantios de eucalipto em outras fazendas arrendadas do Grupo Simão, compreendidas pela Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas, nos municípios de Montanha e Pinheiros, extremo norte do Estado. Desta vez, a área cobiçada pela empresa é de 2.685,43 hectares, referente somente ao “Bloco I” do amplo projeto previsto para a região. 
Os estudos ambientais realizados pela empresa Rhea Estudos & Projetos Ltda, de Vitória, apontam que parte das terras está dentro dos limites das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e do Corredor Ecológico Córrego do Veado. As fazendas estão inseridas na região de Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta. 
O projeto é complementar a outros três já submetidos ao Idaf– “Bloco II”, “Bloco III” e “Bloco IV”, em junho e julho deste ano. A área total é de 17.017,75 hectares, sendo que 8.924,93 serão destinados a novos plantios. Além de Montanha e Pinheiros, as terras estão localizadas nos municípios de Ponto Belo e Mucurici.