segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Prezados
A ANDESA está concorrendo à premiação nacional do Prêmio Anu. Colabore para que nosso Projeto REDE conquiste esse prêmio. Hoje é o último dia de VOTAÇÃO !!!
Para quem não sabe, o Projeto Rede atende a 800 pescadores e familiares atuando na sua capacitação. Entre os cursos que os beneficiários participam estão o de Educação Financeira e de Melhor Aproveitamento de Pescado. A ação já rende frutos concretos. Há pescadores que após participarem do curso já conseguiram comprar seu próprio barco. É impressionante ver os depoimentos. Emocionante também, pois em sua grande maioria são pessoas com baixa escolaridade e baixíssima renda, e que sentaram em bancos universitários
para aperfeiçoar suas atividades. Por sua prática exitosa, o Projeto vem sendo procurado para ser implementado em outros estados.
Vai lá, ajude a expandir essa ação:
http://www.premioanu.com.br/ - Se você já votou na etapa anterior, não precisa se cadastrar novamente, é só escolher o “Esqueci minha senha” e a nova senha vai pro seu email. Quem ainda não tem cadastro, é rapidinho.
MAS É IMPORTANTE : não votar em outro projeto, apenas no ESPÍRITO SANTO.
Obrigada, abraços.
--
Atenciosamente,
SIMONE ROCHA
Marketing (27) 8189 1918
Andesa - Agência Nacional de Desenvolvimento Econômico Social e Defesa Ambiental (27) 3227 8744 /www.andesa.org.br

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Rio, a capital verde, 20 anos depois

RIO - O Rio acerta os ponteiros para voltar a ser o centro do mundo nas discussões sobre sustentabilidade. A 114 dias do início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20, numa alusão às duas décadas da Rio-92 -, a cidade quer aproveitar a presença de até 150 chefes de Estado para promover uma festa democrática, ligando o asfalto às favelas, diferentes regiões da cidade e a capital aos municípios vizinhos. A projeção do setor hoteleiro é animadora: 94% dos leitos do Rio já estão ocupados para junho, e a expectativa é que mais da metade dos congressistas tenha que se hospedar em cidades vizinhas, como Mangaratiba, Petrópolis, Niterói e Maricá.
De 13 a 22 de junho, a cidade deve receber 50 mil pessoas cadastradas pela ONU e outras milhares interessadas em discutir os rumos do planeta. Como num treino para a Copa e as Olimpíadas, a prefeitura se programa para deixar boa impressão. E anuncia o "Viradão sustentável", com atrações musicais pipocando em vários bairros, e o "Green nation fest", miscelânea cultural na Quinta da Boa Vista. Haverá ainda uma cúpula do C-40, o grupo que reúne os prefeitos das maiores cidade do mundo, no Forte de Copacabana.
Déficit de quartos na capital preocupa
A descentralização das discussões será uma marca do evento. Embora a reunião da ONU esteja agendada para o Riocentro, em Jacarepaguá, as ONGs e a sociedade civil prometem fazer barulho no Aterro do Flamengo e na região do Porto.
O prefeito Eduardo Paes diz que, durante o encontro, a cidade não vai vender ao mundo a imagem de metrópole sustentável, mas de um centro que está no rumo certo para resolver antigos passivos ambientais:
- Estamos encarando a Rio+20 como um teste para a Copa e as Olimpíadas, sim. Até junho, vamos fechar o Aterro de Gramacho e tirar do papel o primeiro BRT (o Transoeste), as obras de saneamento da Zona Oeste, e o Morar Carioca sustentável dos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira. É claro que a questão hoteleira preocupa. São poucas as cidades do mundo que têm uma capacidade de hospedagem gigantesca. Mas tudo está sendo alinhavado com o Itamaraty. A cidade vai estar bem mais preparada do que estava em 1992.
Questões de logística e financeiras foram determinantes para a escolha do Riocentro como sede das discussões, afirma o prefeito:
- No Cais do Porto (onde inicialmente seria realizado o encontro), seria muito transtorno, por causa das obras. E, para garantir a segurança dos chefes de Estado, teríamos que fechar a Perimetral.
Outro aspecto curioso que influenciou na escolha do Riocentro foi a necessidade de um ambiente livre de pilastras: nenhuma delegação pode ter uma visão dos palestrantes mais privilegiada que a outra. E o Riocentro, preparado para conferências, oferece boa perspectiva em todos os seus ângulos.
Quanto aos transtornos no trânsito, Paes diz que eles serão inevitáveis:
- Vamos ter algum transtorno. Mas o Rock in Rio não foi o caos que todos imaginavam.
Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio ressalta que a Rio+20 encontra a cidade num momento de recuperação econômica. Como os turistas têm ficado mais tempo no Rio, a cidade disponibilizaria apenas metade de seus leitos (cerca de 22 mil) às delegações da conferência:
- Desde o início das conversas com o Itamaraty, ficou claro que a cidade terá de contar com a ajuda dos vizinhos. Niterói, que tem dez mil quartos, e cidades como Petrópolis e Teresópolis vão se beneficiar.
- Existe déficit de apartamentos na capital - emenda Pedro de Lamare, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SinRio). - A conferência pega a cidade num momento de recuperação. A violência estava afetando o turismo da cidade. Isso foi revertido.
Entre as iniciativas que a cidade vai apresentar ao mundo na conferência está o programa Rio Cidade Sustentável. O projeto piloto vem sendo desenvolvido no Morro da Babilônia, no Leme, sob a coordenação do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimentos Sustentável (CEBDS), entidade civil que reúne 70 empresas. A faxineira Reina Maria da Silva, de 56 anos, é uma das 160 pessoas que estão fazendo curso de capacitação para melhorias habitacionais. Duas vezes por semana, ela tem aulas de noções de engenharia civil, elétrica e hidráulica.
Reina mora numa pequena casa de quarto e sala com três netos. Mas, como não podem usar o quarto - sob ameaça de desabamento -, todos dormem apertados no sofá da sala.
- Quero aproveitar as aulas para reformar minha casa. Depois, pretendo colocar uma caixa d'água para captar água da chuva. Quero participar do projeto de horta comunitária. Eu me ligo bastante em sustentabilidade - diz Reina.
A faxineira não sabe, mas seu exemplo será ao mostrado aos chefes de Estado como um exemplo de economia sustentável já em curso no Rio. Mais complicado, entretanto, será associar a imagem do morro do Leme à de uma comunidade carente. Em meados do ano passado, o economista Sérgio Besserman Vianna, presidente do grupo de trabalho da prefeitura para a Rio+20, mostrou a comunidade ao secretário-geral da conferência, Sha Zukang. O diplomata chinês ficou impressionado - e bravo: "This is not a slum!" ("Isto não é uma favela"), afirmou ele. Besserman sustentou que era, sim, uma favela carioca.
- Para Zukang, era um bairro de classe média da Índia. Uma coisa é Babilônia, Chapéu Mangueira, outra coisa é Manguinhos. De fato, essa identidade entre favela e pobreza não faz sentido. Dois terços da pobreza do Rio não estão em favela. Vamos mostrar essa heterogeneidade, marca carioca, na conferência - ressalta Besserman. - Não vamos esconder os tamanhos de nossos desafios em saneamento e na necessidade de despoluição de nossas lagoas.
Segurança terá mais de R$ 200 milhões
Metade do orçamento geral para o encontro - são previstos R$ 430 milhões do governo federal - vai para segurança, cuja responsabilidade ficará com o Comando Militar do Leste. Apesar da pacificação de 19 favelas, trata-se de uma medida preventiva, para garantir o ir e vir das delegações. O secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, diz que a logística será um grande desafio:
- Não é um evento comum. A maioria dos chefes de Estado ficarão em Copacabana, Ipanema e Leblon ,e terá que se deslocar para Jacarepaguá. Muitos usarão helicópteros. A Rio+20 vai nos exigir enorme complexidade operacional.
A baixa adesão dos chefes de Estado à conferência é uma preocupação das autoridades brasileiras. Dois temas centrais serão discutidos na Rio+20: economia verde/redução da pobreza e governança global ambiental. O presidente do Instituto Brasil Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Haroldo Mattos de Lemos, teme que a falta de um documento estabelecendo metas para os países esvazie o encontro:
- Na Rio-92, o conceito de desenvolvimento sustentável foi discutido e aprovado. Dessa vez, a falta de um plano com metas concretas para atingir a sustentabilidade põe em xeque o encontro. Há 20 anos, vieram 112 chefes de Estado. Apesar dos esforços do governo brasileiro, desta vez a crise global deve minar a adesão dos líderes.
O diretor do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado, critica a concentração das manifestações da sociedade civil no Aterro do Flamengo, a 37 quilômetros do Riocentro:
- Essa distância explicita o que está acontecendo no mundo: governos conversam entre eles e a sociedade dialoga sozinha. Vamos mobilizar a população e defender um Brasil que invista em energias renováveis e não no pré-sal. Não vamos deixar a turma do Riocentro falar para si mesma.
Durante a conferência, a ONG apresentará ao público, no Aterro, o Rainbow Warrior 3, seu novo navio de ativismo ambiental.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O vice-presidente da Unilever declara que as empresas que não se adaptarem à escassez de recursos sofrerão no futuro



As empresas que não comecem já a adaptar-se à escassez de vários recursos nas próximas décadas, adoptando práticas de sustentabilidade, sentirão "grandes dificuldades" a médio prazo, afirmou hoje um responsável da Unilever.
Gavin Neath, vice-presidente de sustentabilidade da Unilever - um grupo com vendas de 50 mil milhões de euros em 180 países - intervinha no arranque da conferência "Doing Good Doing Well" (DGDW) da escola de negócios IESE, em Barcelona.

"Precisamos de novos modelos de capitalismo, mais responsáveis e socialmente conscientes. A sustentabilidade estará no centro destas novas formas de fazer negócio no futuro próximo", afirmou.

Neath detalhou alguns dados essenciais para "qualquer empresa que pensa na sua expansão e ação no futuro", num mundo que "nos próximos 40 anos terá que produzir mais comida do que no total dos últimos 8.000 anos" e onde "a água disponível por pessoa cairá para metade nos próximos 10 anos".

Como exemplo da escassez de recursos, Neath aponta estimativas que sugerem o quase desaparecimento das reservas de estanho e cobre em 20 a 25 anos, de ferro em 65 anos e de alumínio em 70 anos.

"Empresas que não tomem acção já para lidar com estas questões de falta de recursos sofrerão muito no futuro", afirmou Neath.

"Não é marketing ou relações públicas, mas sim uma forma nova de fazer negócio, uma nova forma de capitalismo, centrada no longo prazo, que vê o mundo empresarial como parte da sociedade, onde as empresas lidam com os grandes temas ambientais e de recursos e onde as necessidades dos cidadãos e das comunidades têm o mesmo peso que o dos accionistas", insistiu.

Para Neath este será, no futuro, "o único modelo aceitável de fazer negócio" algo, sublinhou, que está a ser exigido pelos cidadãos, "nas ruas de Madrid, em frente a Wall Street, nas ruas de Londres".

"Todas estas pessoas estão a dizer que querem mudança, que querem modelos sustentáveis de negócio, que preservam e protegem recursos naturais", afirmou.

Defendendo a agenda da sustentabilidade no mundo empresarial, Neath considerou que além de garantirem maior protecção dos recursos, acções neste sentido abrem também "novas oportunidades para inovação, desenvolvimento empresarial e poupanças em custos".

E respondem ao que é um grupo "pequeno mas crescente" de consumidores que querem produtos que são produzidos de forma mais ética e responsável sem "ter que abdicar de questões de preços, performance ou conveniência".

"A sociedade quer e espera que o mundo empresarial mude. E as melhores pessoas querem trabalhar para empresas que são não apenas lucrativas mas positivas para a sociedade", afirmou.

Dezenas de especialistas do mundo empresarial e da sociedade civil participam até sábado em Barcelona na conferência DGDW organizada pela escola de negócios IESE

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Programa Cidades Sustentáveis


SABRINA BEVILACQUA
Direto de São Paulo
Para incentivar o voto consciente e ampliar a preocupação com as questões de água e esgoto, o Instituto Trata Brasil firma parceria com o Programa Cidades Sustentáveis. Segundo o presidente-executivo do Trata Brasil, Édison Carlos, as eleições municipais de 2012 são o momento mais apropriado para tentar mudar essa situação. "É a hora de a população cobrar compromissos de seus candidatos."

De acordo com o Instituto, 55,5% dos municípios brasileiros não têm saneamento básico e apenas um em cada cinco brasileiros tem acesso à água tratada. A lei brasileira responsabiliza as prefeituras pelo fornecimento de saneamento básico. Para Carlos, o problema é que lei não é respeitada. "Existe a ideia de que obra enterrada não dá voto e os governos acabam priorizando outros setores." Por isso, os avanços em saneamento são lentos. Pesquisas mostram que se o País investisse de R$ 15 bilhões a R$ 17 bilhões por ano, em 2030 todos os brasileiros teriam acesso a esgoto e água tratada. Entretanto, o investimento atual está entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões por ano. Nesse ritmo, a questão só seria resolvida em 2060.

Carlos afirma que a maior dificuldade não está na falta de recursos. A primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinou cerca de R$ 40 bilhões para obras de saneamento básico e a segunda fase anunciou outros R$ 22 bilhões. Ele afirma que há falta de planejamento e projetos. Para o presidente-executivo do Trata Brasil, mesmo municípios pequenos e com poucos recursos podem ampliar investimentos no setor pedindo apoio do governo para conseguir recursos ou firmando parcerias público-privadas. "Quando o prefeito se empenha, ele consegue. Por isso a importância da participação da sociedade civil."

Programa Cidades Sustentáveis - O Programa é uma iniciativa do Instituto Ethos, Rede Nossa São Paulo e de outras entidades para inserir a sustentabilidade na agenda dos partidos políticos e, principalmente, dos candidatos às eleições municipais de 2012. O objetivo é obter o comprometimento dos candidatos a prefeito com indicadores de melhoria das condições de vida nas cidades.

O Trata Brasil vai acompanhar números do ministério da cidade e a evolução dos municípios nos seguintes indicadores: perda de água tratada, abastecimento público de água potável na área urbana, rede de esgoto, esgoto que não recebe nenhum tipo de tratamento. A partir dessa análise, o Trata Brasil vai fiscalizar e cobrar os compromissos assumidos pelos candidatos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

STOCK REPORTS FINANCIAL RESULTS FOR 2011 AND SUSTAINABILITY

The BM & F BOVESPA announced last week the 2011 AnnualReport, which shows information on the economic-financial, socialand environmental company in a single publication.
 
The decision to publish an integrated report, with financial and nonfinancial information, based on the understanding that the three dimensions are interrelated and must be communicated to the market at the same time, encouraging analysts and investorsto incorporate social and environmental issues and corporate governance evaluation of the stock price and making investment decisions.
 
The Annual Report of the BM & F follows the model GRI - GlobalReporting Initiative, self-declared level C, the international standard for publication of sustainability reports. The innovative nature of this report is the integrated simultaneous availability of information on sustainability, usually presented with an interval oftwo to three months after the meeting with analysts and investorsfor the presentation of financial results.
 
Another initiative of the BOVESPA to encourage listed companies to disclose their non-financial information it is the"Report or Explain". The initiative recommends that, from 2012, companies indicate the reference form are publishedSustainability Report or similar document is available and where.If not, should explain why they do not. The purpose of theScholarship is available to the public in this database Rio +20, theUN Conference on Sustainable Development, taking place in Rio de Janeiro in July.
 
The 2011 Annual Report complete the BM & F is available at the Exchange

Bolsa divulga resultados financeiros e de sustentabilidade de 2011


A BM&FBOVESPA  divulgou na última semana o Relatório Anual de 2011, que traz informações das dimensões econômico-financeira, social e ambiental da companhia em uma única publicação.

A decisão de publicar um relatório integrado, com informações financeiras e não financeiras, baseia-se no entendimento de que as três dimensões estão interligadas e devem ser comunicadas ao mesmo tempo ao mercado, estimulando analistas e investidores a incorporarem as questões socioambientais e de governança corporativa na avaliação do preço das ações e na tomada de decisão de investimentos.

O Relatório Anual da BM&FBOVESPA segue o modelo da GRI - Global Reporting Initiative, nível C autodeclarado, padrão internacional para publicação de relatórios de sustentabilidade. O caráter inovador deste relatório integrado é a disponibilização simultânea das informações relativas à sustentabilidade, normalmente apresentadas com um intervalo de dois a três meses após a reunião com analistas e investidores para apresentação dos resultados financeiros.

Outra iniciativa da BM&FBOVESPA para estimular as empresas listadas a divulgarem suas informações não financeiras trata-se do “Relate ou Explique”. A iniciativa recomenda que, a partir de 2012, as empresas indiquem no Formulário de Referência se publicam Relatório de Sustentabilidade ou documento similar e onde está disponível. Em caso negativo, devem explicar por que não o fazem. O objetivo da Bolsa é disponibilizar ao público este banco de dados na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá no Rio de Janeiro, em julho.

O Relatório Anual 2011 completo da BM&FBOVESPA está disponível no site da Bolsa

domingo, 19 de fevereiro de 2012

I Simpósio sobre Biodiversidade da Mata Atlântica- SIMBIOMA

Convido a todos a participar do I Simpósio sobre Biodiversidade da Mata Atlântica- SIMBIOMA, a ser realizado no Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBML), em Santa Teresa, região serrana do Espírito Santo. Este encontro é uma homenagem à Mata Atlântica, tendo como tema Conservação e Sustentabilidade.
Será também uma oportunidade para a reunião de pesquisadores estagiários e colaboradores que de alguma forma contribuíram, ou ainda contribuem, com essa instituição de pesquisa, paixão do naturalista Augusto Ruschi, fundador do MBML.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Volkswagen é única empresa do Brasil a usar o SoFi, software que gerencia dados de sustentabilidade

16/02/2012 - 11:59

Volkswagen é única empresa do Brasil a usar o SoFi, software que gerencia dados de sustentabilidade



Empresa tem sustentabilidade como princípio de gestão Software alemão permite administrar dados sobre emissões de gases de efeito estufa, buscando a melhoria contínua . A Volkswagen do Brasil é a única empresa do País a implantar e utilizar a licença completa do software de gerenciamento de sustentabilidade SoFi. A tecnologia alemã permite administrar dados sobre as emissões de gases de efeito estufa e preparar futuros relatórios ambientais. A Volkswagen do Brasil investe no SoFi porque tem a sustentabilidade como princípio de gestão.
O software SoFi ajudará a Volkswagen do Brasil a melhorar continuamente a gestão de informações, reduzindo ainda mais suas emissões e minimizando possíveis impactos ambientais de forma inovadora. O cálculo das emissões realizado por meio do SoFi será abrangente, pois vai considerar todos os processos da empresa, desde a produção a operações de escritórios e até mesmo viagens a trabalho
"A Volkswagen do Brasil investe em sustentabilidade de forma inovadora, com a mais alta tecnologia. A utilização do SoFi revela que a empresa tem compromisso mensurável com o meio ambiente", diz o diretor de Planejamento da Volkswagen do Brasil, Celso Placeres.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Comissão promoverá debate sobre sustentabilidade com candidatos a prefeito

15/02/2012 11:14

Beto Oliveira
Giovani Cherini
Giovani Cherini quer compromisso de futuros prefeitos com desenvolvimento sustentável
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promoverá no Rio de Janeiro, no dia 1º de março, o “Colóquio Brasileiro das Cidades Sustentáveis”. O principal objetivo do debate é apresentar o Programa Cidades Sustentáveis aos atuais e futuros prefeitos municipais.

O presidente da comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), explica que o Programa Cidades Sustentáveis é uma ação política da sociedade civil, idealizada em 64 metas, 12 eixos e mais de 300 indicadores de sustentabilidade social, econômica e ambiental. “O inovador e o genial desta ideia não é o simples fato do programa defender a sustentabilidade ambiental e social, mas sim, integrar a sociedade civil ao processo eleitoral”.

Participam atualmente do Programa Cidades Sustentáveis mais de 60 instituições e empresas com o objetivo de sensibilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma ambientalmente sustentável.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gestão em Sustentabilidade da Bunge Brasil é reconhecida por Prêmio Top Ambiental


Fonte: Assessoria de Imprensa da Bunge
A Bunge Brasil foi uma das vencedoras do Prêmio Top Ambiental 2011, que reconheceu as ações de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa durante  o ano, com destaque para o Programa Soya Recicla – importante iniciativa da empresa, em parceria com o Instituto Triângulo, que orienta à população sobre a destinação adequada do óleo de cozinha usado..
O Prêmio Top Ambiental, que está em sua 18º edição, é organizado pela ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e tem o objetivo de reconhecer e estimular práticas ambientais. As ações inscritas foram submetidas à análise documental e setorial, entrevistas e avaliação de matérias de conhecimento público divulgadas em veículos da imprensa especializada.
“Melhorar a vida das pessoas, contribuindo para o aumento sustentável da oferta de alimentos e bioenergia é a missão da Bunge. O prêmio Top Ambiental reforça que estamos no caminho certo”, afirma Michel Santos, gerente corporativo de Sustentabilidade da Bunge Brasil. Durante a entrega do prêmio, realizada no dia 31 de janeiro, o executivo uma palestra sobre a gestão sustentável da cadeia de valor que é aplicada na Bunge.
Prêmio Socioambiental Chico Mendes
Outro reconhecimento recebido pela Bunge recentemente (dezembro/2011) foi o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, organizado pelo Instituto Internacional Social Ambiental Chico Mendes. O prêmio destacou o compromisso da Bunge com a gestão socioambiental responsável. A avaliação considerou aspectos da gestão dos negócios, impactos sociais, gestão para mitigação dos impactos negativos sobre recursos não renováveis, uso consciente de recursos naturais e atenção às mudanças climáticas e como diminuir tal inferência.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Construção civil investe em novas técnicas


Fábio Castelli
A falta de mão de obra qualificada necessária para atender a demanda da construção civil faz com que o setor invista em pesquisas e encontre técnicas capazes de tornar as obras mais rápidas sem que a segurança e a sustentabilidade ambiental e econômica sejam deixadas de lado.

Entre as tecnologias para construir mais rápido e com menor custo está o steel framing, já bastante disseminada nos Estados Unidos e que vem conquistando os brasileiros. Diferente do sistema construtivo em alvenaria, prevê a construção de imóveis com base em perfil metálico revestido com drywall ou placas de madeira OSB.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Novo hospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro


VEJAM QUE BELEZA

Queremos um hospital desse nível aqui no Espírito Santo.



TRANSIÇÃO ENTRE ÁREAS EXTERNAS E INTERNAS É GRADUAL

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A região de ocupação rarefeita dá sinais de transformação iminente, anunciando-se a construção de empreendimento residencial de luxo e grande escala na vizinhança do novohospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Por ora, a arquitetura de João Filgueiras Lima (Lelé) é dominante, com seus 52 mil metros quadrados de área construída e volumes brancos contínuos em contraste com o descampado do entorno.
Esta unidade da Rede Sarah está localizada nas imediações do Centro de Reabilitação Infantil, também projetado por Lelé e inaugurado em 2002, no qual a arquitetura tira partido da vista e de condições climáticas favoráveis, relativas à lagoa de Jacarepaguá.
No novo hospital, contudo, prescinde-se da água como entorno imediato e a interface com a cidade – sobretudo com a movimentada avenida das Américas – é mais próxima. Essa é a razão pela qual Lelé potencializou a interiorização – característica das unidades da rede -, não só através dos recursos de implantação, como também do engenho com que concebe a totalidade dos elementos arquitetônicos. Na edificação em Jacarepaguá, a passagem do ambiente externo para os interiores é gradual, feita através de camadas sequenciais de coberturas e vazios, que resguardam a privacidade e o conforto ambiental interno sem criar barreira rígida ao entorno.
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente, enquanto a interface com o exterior ocorre através do suave aclive e de grandes áreas ajardinadas
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio
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Os tetos das unidades de internação, por exemplo, são constituídos por esquadria metálica e aletas móveis de policarbonato que, ao serem abertas, possibilitam a iluminação e a ventilação naturais do ambiente. Também a grande cobertura interna e curva do passeio central da ala de internações tem mecanismo retrátil de abertura.
Predominam a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões, embora pontualmente a arquitetura revele o volume esférico do auditório e estrutura em balanço do solário.
É interessante pensar a arquitetura de Lelé inserida na cidade, no sentido da permanência ao longo do tempo. Pois ela se presume perene neste projeto, no necessário isolamento que o hospital conquista em relação ao entorno imediato, dado o tipo de coesão entre a edificação, o paisagismo e o desenho urbano. Em outros termos, mesmo quando a taxa de ocupação é significativa em relação à área disponível para a implantação, Lelé e equipe são bem-sucedidos na tarefa de criar uma unidade autônoma na cidade. As fotos aéreas são representativas dessa observação. Elas evidenciam não apenas os recuos ajardinados e o sutil aclive do lote em direção à área central do complexo hospitalar, como também o papel decisivo que tem o espelho d’água linear, de grande dimensão, em conjunto com a setorização longitudinal arquitetônica.
Pois a clínica de reabilitação desenhada por Lelé se revela esporádica e controladamente ao exterior, na forma de passarelas pontuais, extensos jardins e passeios entre as edificações, ou enquanto aberturas caracterizadas pelo funcionamento controlado, retrátil, inseridas em certos trechos das coberturas.
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá
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O auditório, um volume semiesférico e inclinado, é pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural no espaço interno. Um recurso já utilizado anteriormente na Rede Sarah, mas que neste caso, devido à excentricidade do cume semicircular, coloca o foco no palco.
João Filgueiras LimaJoão Filgueiras Lima (Lelé) formou-se em 1955 pela Universidade do Brasil (atual UFRJ). Mudou-se para Brasília dois anos depois para trabalhar na implantação da nova capital do país, interessando-se pela construção industrializada, que o levou à argamassa armada. Entre outros projetos, desenvolveu diversas unidades da Rede Sarah
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Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica
Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica.
Croqui
Croqui
Os tirantes são engastados no solo
Os tirantes são engastados no solo
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
A taxa de ocupação do lote é elevada
A taxa de ocupação do lote é elevada
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco


O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto
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O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto



Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório
Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório