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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Reportagem - Criatividade e inovação para impulsionar sustentabilidade

 
 
ANA PAULA BRAGA
A criatividade e a cultura são recursos inesgotáveis. Além de estarem entre as grandes apostas da chamada “indústria criativa”, elas reforçam a importância de buscar ações cada vez mais inovadoras para potencializar o desenvolvimento sustentável em diversos setores que movimentam a economia. Mais do que preservar identidades e valores regionais, a sustentabilidade na economia criativa pode representar novas oportunidades de emprego, mais consciência ambiental, mais competitividade para as empresas e boas ideias.
“Essa nova indústria envolve a criação, a produção, a distribuição e o consumo de produtos e serviços que utilizam, como principais ativos, o conhecimento e o capital intelectual”, explica a analista da Unidade de Comércio, Serviços e Artesanato do Sebrae-MG, Regina Vieira. Da literatura ao cinema, passando por moda, teatro, design, música, comunicação, e incluindo a produção de jogos eletrônicos, projetos arquitetônicos e publicitários, engenharia, pesquisa e desenvolvimento, a economia criativa é responsável por 2,7% do total do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, movimentando cerca de R$ 110 bilhões por ano, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Novas atividades econômicas, ideias e produções cinematográficas que envolvem a criatividade fazem d
Novas atividades econômicas, ideias e produções cinematográficas que envolvem a criatividade fazem de Cataguases uma cidade-referência para a cultura
PUBLICADO EM 29/06/13 - 03h00
Ainda de acordo com Regina, os setores criativos brasileiros estão se posicionando de forma mais profissional e diferenciada no mercado, estimulados, inclusive, pelo alto nível de empregabilidade em toda cadeia de produção. “A economia criativa é um setor que possui potencial ilimitado para crescer e apresenta um novo olhar de desenvolvimento para as cidades. Além disso, tem produção limpa, já que não trabalha com o esgotamento de recursos naturais e gera produtos e serviços de alto valor agregado”, pontua.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Reportagem - Tecnologia brasileira transforma poluentes em nanotecnologia. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos

 

São Paulo - Os gases emitidos pela queima do bagaço de cana de açúcar, resíduos de milho, pneus velhos e garrafas PET podem ser usados na fabricação de nanotubos de carbono. O avanço que une as áreas de sustentabilidade e nanotecnologia foi descoberto pelo físico brasileiro Joner de Oliveira Alves.
Nanotubo de carbono
Joner: “A ideia é valorizar a cadeia de reciclagem energética porque o Brasil precisa de fontes de energia limpas, sem usar recursos naturais não renováveis, como o petróleo. E ainda é possível atingir outra cadeia, que é a indústria de nanotecnologia”
Durante sua tese de doutorado, Joner fez testes em laboratório com os quatro tipos de resíduos. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos. O material que costuma ser exportado pelo país é usado como reforço em materiais poliméricos e cerâmicos e tem um vasto campo de potenciais aplicações, que vai desde dispositivos médicos, implantes e peças de eletrônicos.
Os nanotubos de carbono tem um diâmetro corresponde a nanômetros, ou seja, um bilionésimo de metro (10-9metros). Apesar do vasto campo de potenciais aplicações, ainda não existem empresas que produzem esses materiais em larga escala no Brasil. A indústria cosmética é a que mais tem investido nesse tipo de material. “Como os nanatubos são partículas muito pequenas, conseguem penetrar em camadas da pele que outras substâncias não alcançam”, afirma Joner em entrevista a INFO.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Reportagem - Shopping planta horta no teto utilizando sobras dos alimentos


Objetivo do projeto é conseguir zerar a produção dos resíduos em cinco anos

O Shopping Eldorado, na zona oeste de São Paulo, transformou o teto do seu edifício em uma horta com os resíduos da praça de alimentação. Por dia, cerca de seis mil pessoas almoçam no local e descartam, aproximadamente, 400 quilos de comida.
Divulgação
Divulgação
Eldorado plantou horta com restos de alimentos
Para reduzir a produção de lixo, o shopping iniciou a construção da horta com resíduos dos alimentos em fevereiro de 2012. Os restos são levados para um contêiner que sobe um elevador até a unidade de reciclagem. O lixo orgânico é misturado com serragem, pois os restos de madeira ajudam a tirar umidade e dar balanço ao composto. Além de evitar que a comida apodreça e atraia bichos.
Depois, uma mistura de bactérias que comem resíduos orgânicos é inserida no composto para acelerar o processo. Essas enzimas são produzidas por pesquisadores da Universidade Federal de Uberaba, Minas Gerais. O material é levado para uma batoneira e é misturado por seis horas.
O composto – que ganhou uma tonalidade marrom, mas não é mal-cheiroso – é levado para o teto do edíficio. Com o calor, chega até os 70º graus, temperatura necessária para esterilização.
Após 30 dias recebendo chuva, vento e sol, os restos de comida viram terra. Hoje o local produz tomates, abóboras, jilós, manjericão, hortelâ, erva cidreira e outras plantas medicinais. Elas serão utilizadas pelos funcionários do local. A área da horta possui 9.500 metros quadrados de telhado, em plena avenida Rebouças.
Com informações da Rede Brasil Atual.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Reportagem - Produtores de café associados mudam de vida no ES Projeto une lavouras mais produtivas com preservação do meio ambiente. Associação mudou a realidade dos agricultores da comunidade.

03/02/2013 09h00 - Atualizado em 03/02/2013 09h00

Do Globo Rural





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A comunidade Palmeiras, cujo nome vem das palmeiras que dominam o morro, fica no município de Mimoso do Sul, perto da divisa com o Rio de Janeiro. O lugar, formado por 40 famílias, se destaca pelo plantio de banana e, principalmente, pelas lavouras de café conilon, produto mais importante da região. As áreas de cultivo são pequenas e variam de três a cinco hectares.
O agricultor José Cláudio Carvalho e a esposa, Rosa Machado, nasceram e cresceram na comunidade.
As transformações em Palmeiras começaram em 1991, ano em que um madeireiro de fora da cidade comprou um lote de terra e começou a cortar árvores no alto do morro. O desmatamento, que colocava em risco as nascentes e os rios da comunidade gerou uma reação. Pela primeira vez, os agricultores decidiram agir em grupo.
No início, a associação, fundada em 1992, enfrentou dificuldades. Como a experiência era nova, muitas pessoas desconfiavam desse trabalho. Aos poucos, com muitas conversas, acertos e erros, as reuniões foram ficando cheias e o resultado apareceu.

domingo, 22 de abril de 2012

Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza é tema da VIII Semana Nacional de Ciência

19/Abril/2012
A Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec) se organiza para mais uma edição de um dos maiores eventos de popularização do segmento, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT/2012). O evento recebe o incentivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Este ano, o encontro ocorrerá entre os dias 15 e 21 de outubro, com o tema “Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza”. O lema visa promover e estimular atividades de difusão e apropriação social referente ao conhecimento científico e tecnológico por todo país.
A gerente do Núcleo de Divulgação da Setec, Adrielma Bronze, explica que todo ano a Setec realiza eventos diferenciados no sentido de promover a integração social e atrair cada vez mais público.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bacalhau da Amazônia é exemplo de sustentabilidade

4 DE ABRIL DE 2012 - 9H35 




Com a proximidade da Páscoa, cresce consideravelmente o consumo de bacalhau. Até agora, as opções disponíveis na maior parte do país eram todas importadas. Mas acaba de chegar ao mercado o Bacalhau da Amazônia, feito a partir da salga do pirarucu (Arapaima gigas), peixe exclusivo da bacia amazônica. Uma opção saudável, ecologicamente correta e brasileiríssima.

Por Cláudio Gonzalez




Presente nos mercados do Norte desde o final do ano passado, o Bacalhau da Amazônia passa a ser vendido também em São Paulo através da rede de supermercados do grupo Pão de Açúcar.

O lançamento do produto na região sudeste aconteceu nesta segunda-feira, dia 2 de abril, no Restaurante Dressing, em São Paulo, e contou com a presença de empresários paulistas, jornalistas especializados, a direção do Grupo Pão de Açúcar, autoridades como o presidente da Fundação Amazonense de Desenvolvimento Sustentável (FAS), Virgílio Viana, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a Secretária de Agricultura de São Paulo, Mônika Bergamaschi e convidados especiais como o casal de atores e ativistas ambientais Bruna Lombardi e Calos Alberto Riccelli.


Conquista pelo paladar

Eron Bezerra e autoridades falam sobre o projeto Bacalhau da Amazônia

Eron Bezerra, secretário estadual de Produção Rural do Amazonas, é um dos grandes incentivadores do bacalhau brasileiro. Ele apresentou a novidade em janeiro, durante o Fórum Social Temático, em Porto Alegre, onde o Bacalhau da Amazônia, também conhecido como Bacalhau do Norte, foi classificado como o melhor exemplo de alternativa para o desenvolvimento sustentável.

Durante o lançamento do produto em São Paulo, o secretário afirmou que o governo do Amazonas fez questão de escolher a capital paulista como a primeira cidade, depois de Manaus, a lançar o Bacalhau da Amazônia. “A maior cidade do país é também reconhecida pelo refinamento e pujança de sua gastronomia, então para nós é um grande desafio trazer este produto para cá, onde o mercado consumidor é muito exigente. Mas temos certeza que os paulistas, em pouco tempo, aprenderão a gostar do bacalhau de pirarucu tanto quanto nós, amazonenses, gostamos”, disse Eron.

Ele agradeceu a parceria com o grupo Pão de Açúcar e também o apoio institucional dado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que conseguiu viabilizar convênios e emendas parlamentares que garantiram o investimento necessário para o projeto do Bacalhau da Amazônia. O empreendimento recebeu investimento de R$ 4 milhões – divididos entre os governos estadual e federal, por meio da Financiadora de Projetos e Estudos (Finep), e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Produção sustentável

O secretário destacou que o pirarucu salgado já está presente na mesa dos amazonenses há muito tempo, inclusive sendo vendido em abundância nos mercados populares, de forma artesanal, mas agora o processo de industrialização agrega valor ao produto cujos princípios de produção são a sustentabilidade ambiental, a justiça social e a viabilidade econômica.

Segundo ele, a iniciativa busca promover e assegurar o uso sustentável da biodiversidade, respeitando a cultura e tradições dos produtores e ribeirinhos, que se encontram dentro do bioma amazônico. "O Bacalhau da Amazônia é considerado a grife das grifes da Amazônia porque transforma a riqueza natural em riqueza material. Isto sim é sustentabilidade real, criando alternativa econômica a partir da nossa matéria-prima", declara o secretário.

Para a senadora Vanessa Grazziotin, “o que está acontecendo no Amazonas, com projetos como esse, é a aplicação, na prática, de todo o debate que se faz sobre sustentabilidade”.

Também presente no evento, o pescador Luiz Gonzaga Medeiros de Matos, o Luizão, diz que o projeto do Bacalhau da Amazônia conseguiu colocar a cidade de Maraã no mapa do Brasil. Líder da colônia de pescadores da reserva de desenvolvimento sustentável Mamirauá, ele fala com emoção e orgulho do projeto e destaca que a pesca manejada ajudou a conscientizar os pescadores sobre a importância da preservação ambiental . “Quem mora na região precisa sobreviver e iria continuar pescando ilegalmente se não houvesse este projeto. Hoje, temos muitas regras para poder manejar o pirarucu. É preciso pagar vigias para evitar que pessoas de fora façam a pesca predatória, por exemplo. E temos que respeitar a época de pesca, restrita aos meses de outubro e novembro, com limitação de número de peixes pescados”, diz. Anualmente, é permitido pescar até 30% dos pirarucus adultos, que já chegaram aos 60 kg.

Estima-se que há cerca de 40 mil peixes da espécie na área de manejo. A primeira safra voltada para a produção de bacalhau ocorreu no ano passado e contou com 2.700 peixes que foram retirados de 37 lagos da Reserva Mamirauá.

Fábrica em Maraã

A primeira indústria do produto na América do Sul foi inaugurada no ano passado pelo governador Omar Aziz no município de Maraã (a 635 km de Manaus), com capacidade de processar 1,5 mil toneladas por ano. Uma segunda fábrica de salga de peixe, com o dobro da capacidade, está sendo construída no município de Fonte Boa (a 680 quilômetros de Manaus). Com as duas fábricas em atividade, será possível processar todo o pirarucu do Estado, garante a Sepror.

O faturamento dos produtores que fornecem pirarucu para a Fábrica de Bacalhau da Amazônia teve acréscimo de quase 100% só nos quatro primeiros meses de operação da fábrica.

Se cada tonelada de bacalhau for vendida a R$ 25 mil (o quilo a R$ 25), o faturamento das duas indústrias alcançará algo em torno de R$ 112,5 milhões, o equivalente a 2 vezes o orçamento anual das duas cidades. As fábricas serão abastecidas com o pescado de áreas de manejo, como a reserva de Mamirauá e outras RDS da região.

Segundo Eron Bezerra, com o investimento feito na produção do bacalhau de pirarucu, o Governo conseguiu solucionar dois problemas de uma vez só. “Isso porque nós elevamos o preço pago ao produtor e acabamos com a falta de mercado, já que a Fábrica de Bacalhau da Amazônia tem capacidade de processar tudo o que hoje é produzido”, afirma.

Benefícios para a comunidade

Ainda de acordo com Eron, a atividade também ganha relevância por ser autossustentável. Ele explica que, de uma forma geral, o processo de industrialização do pescado costuma ter perdas, mas, no caso da indústria de Maraã, isso não aconteceu. Para que a produção fosse economicamente viável, das 160 toneladas de pirarucu adquiridas seria necessário transformar em produto final pelo menos 30 toneladas. “O Amazonas ultrapassou essa meta. De todo o peixe comprado pelo governo, nós aproveitamos entre 60 e 80 toneladas. Somos autossustentáveis”, comemora o secretário.

Sessenta por cento do peixe processado é transformado em mantas (filé), dos quais 65% são aproveitados pelo processo de salga. As unidades de beneficiamento também estarão aptas a trabalhar com outras espécies de peixe.

Além de gerar 150 empregos diretos e milhares de empregos indiretos, o projeto das indústrias de salga inclui a instalação de creches para as funcionárias e pescadores que tiverem filhos, a construção de áreas de lazer e o principal: a participação no lucro do empreendimento por parte dos pescadores que fornecem matéria-prima para a indústria. Dos 700 pescadores da colônia Z32 de Maraã, 530 estão capacitados para fazer o manejo sustentável do pirarucu.

Pirarucu também é bacalhau?

Há certa polêmica sobre o uso do termo “bacalhau”. Muitos especialistas argumentam que “bacalhau” é um processo específico de salga e cura do peixe, do qual é retirada em média 50% da sua umidade, portanto qualquer pescado que passe por este processo poderia ser batizado de bacalhau. No mercado brasileiro, cinco espécies de peixe são comercializadas como bacalhau (Gadus Morhua, Gadus Macrocephalus, Saithe, Ling e Zarbo). Todas são da ordem dos Gadiformes e provenientes de águas marítimas profundas e geladas.

E há ainda os radicais que acham que somente os dois primeiros (Cod Gadus) têm direito de receber o nome de bacalhau. Por outro lado, também tem quem defenda que o pirarucu salgado não deveria ser chamado de bacalhau pois isso seria uma forma de “desnacionalizar” um produto tipicamente brasileiro. Eron Bezerra discorda desta opinião e argumenta que por não se tratar de um tipo de peixe, mas sim de um processo de salga, o termo bacalhau pode ser aplicado ao pirarucu e irá facilitar sua comercialização, criando uma marca nacional forte, capaz de disputar mercado com o produto importado.

No caso do pirarucu, embora seja de água doce e não faça parte da ordem dos Gadiformes, sua carne se adapta muito bem ao processo de salga utilizado, o que faz com que possa ser vendido como bacalhau. Após dessalgado, sua carne lembra o bacalhau tradicional, tem cor semelhante, variando do branco ao amarelo, mas tem um sabor único. Dependendo da preparação, seu sabor pode ficar mais forte ou mais suave que o bacalhau tradicional. Sua textura também é menos fibrosa que a dos demais tipos de bacalhau e se desfaz em lascas muito bem. Substitui o peixe europeu em qualquer receita e, segundo os chefs que já trabalharam com o produto, ele é ainda mais versátil que o bacalhau tradicional.

O chef do Dressing Ednaldo de Santana, em parceria com o chef Felipe Schaedler, do restaurante Banzeiro, de Manaus, elaboraram um menu especial para o lançamento em São Paulo, incluindo um canapé com pirarucu desfiado e farofa de uarini e pacovan servido na escama do peixe; consommé de tucupi com pirarucu seco; uma brandade de bacalhau e dois pratos principais: pirarucu amazonense (ao forno com fatias de pimentão, vinho branco e creme de castanha do Pará) e Bacalhau de Pirarucu (com mousseline de mandioquinha, leite de coco e gengibre).


O chef do Dressing disse que gostou muito desta primeira experiência com o pirarucu salgado e pretende incluir o produto no cardápio fixo do restaurante paulistano. “A combinação com a farofa de uarini ficou muito boa e podemos trabalhar com esta receita em entradas e também em pratos principais”, disse. Seu colega de Manaus, Felipe Schaedler, afirma que receitas tradicionais como o Bacalhau a Zé do Pipo, Bacalhau a Gomes de Sá e muitas outras podem perfeitamente ser preparadas com o bacalhau de pirarucu. Mas o chef do Banzeiro ressalta que o bacalhau da Amazônia é diferente do bacalhau que conhecemos. “O pirarucu salgado tem textura e sabor diferentes. O peixe é mais gorduroso”, diz.

O diretor comercial do Pão de Açúcar, Pedro Henrique, diz que estão correndo contra o tempo para tentar colocar o peixe à venda antes da Páscoa, mas questões burocráticas podem inviabilizar este intento. “Mesmo se não der para disponibilizar até a Páscoa, não tem problema, os paulistanos consomem bacalhau o ano todo e acreditamos que o produto vindo da Amazônia será um sucesso de venda”, disse. 

A expectativa da rede, que vende mais de 5 mil toneladas de bacalhau importado por ano, é que a versão amazonense alcance 5% deste mercado. Também há um acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AM) para a comercialização direta do produto industrializado com a cadeia de restaurantes local.

Inicialmente, o produto será vendido apenas em São Paulo, porém, a perspectiva do grupo é levá-lo em breve aos demais Estados brasileiros, especialmente ao Rio de Janeiro – um dos maiores consumidores de bacalhau no Brasil e ao Centro Oeste – grande consumidor de peixes da região Norte. Atualmente o grupo tem filiais em 19 Estados para onde o Bacalhau da Amazônia poderá ser enviado, se houver aceitação suficiente no mercado paulista. O quilo do peixe salgado deve ser vendido em São Paulo com o preço de R$ 35,00 a R$ 39,00.

Vôos internacionais

A marca Bacalhau da Amazônia também poderá alçar voos internacionais. O Governo do Estado e o Ministério de Relações Exteriores (MRE) irão promover, no dia 24 de abril, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, o lançamento do produto para as Embaixadas Estrangeiras com sede na capital federal.

Durante o almoço de lançamento em São Paulo, Eron Bezerra disse que “não será surpresa se no futuro estivermos vendendo nosso bacalhau brasileiro para os noruegueses”. A Noruega é, tradicionalmente, o país mais identificado com a produção e exportação do bacalhau.

*Cláudio Gonzalez é jornalista, editor-executivo da revista Princípios e edita o blog gastronômico
Papillon

sábado, 31 de março de 2012

Boas práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana no município foram reconhecidos pelo Ministério do Meio Ambiente. Da Redação redacao@novohamburgo.org(Siga no Twitter)


Pela quinta vez, o programa CataVida, criado em 2009 e desenvolvido para capacitação e inclusão de catadores de materiais recicláveis, foi premiado pelas  boas práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana.
Desta vez, o reconhecimento vem do Ministério do Meio Ambiente – MMA. O gerente de Apoio à Micro e Pequena Empresa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo – Sedetur, Márcio Alves, representou o município durante a solenidade e recebeu a premiação. O evento aconteceu durante o 1º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável – EMDS, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos.
No CataVita, os catadores participam de aulas, recebem uniformes e todos os equipamentos necessários para coletarem e separarem os materiais recolhidos. Mais de 150 já se formaram nos cursos e estão trabalhando diariamente na Central de Reciclagem Roselândia e na Central de Catadores Unidade Centro.
Informações de Imprensa PMNH

sexta-feira, 9 de março de 2012

Coca-Cola, Petrobras e Unimed engajam colaborador em sustentabilidade


Empresas enfrentam o desafio de fortalecer o conceito internamente com conteúdo corporativo e até programas de doação financeira. Conheça os cases

Por Fernanda Salem, do Mundo do Marketing | 09/03/2012

fernanda@mundodomarketing.com.br

A responsabilidade social é cada vez mais uma exigência do mercado do que um fator de competição com a concorrência. Para passar a preocupação sustentável da empresa para o exterior, é preciso que a cultura esteja incorporada internamente pelos colaboradores. Marcas como Unimed-Rio, Petrobras e Coca-Cola adotam métodos de incentivo para que os funcionários estejam engajados com o assunto.

Pequenos atos podem ajudar a implementar a ideia. Na Editora Globo, há ações para chamar a atenção dos funcionários para a preocupação ambiental e engajá-los. Foi feita, por exemplo, uma pesquisa para entender a maior dificuldade dos colaboradores em relação à questão ambiental. Foi descoberto que a maioria não sabia o que fazer com a sobra de óleo, como jogar fora da maneira correta.

Como consequência, foram montados latões para a coleta do material dentro da empresa e o valor ainda era revertido para uma instituição beneficente, fazendo os participantes verem a ação dando resultados. “O desafio é de todos. Os colaboradores devem acreditar na ação social e nós vivemos de entusiasmo e inspiração. Por isso, buscamos na empresa gerar valor por meio de ideias aplicadas no âmbito profissional. A transformação se dá de dentro”, diz Cláudia Fernandes, Diretora de Marketing da Editora Globo, em fórum da ABA Rio.

Marco SimõesConteúdo que incentiva
A Coca-Cola Brasil, com seus 60 mil funcionários, tem o desafio de fazer cada um eles realmente comprar a ideia de sustentabilidade, valor fortemente trabalhado pela empresa nos últimos anos. O ambiente de trabalho é um dos sete caminhos pincelados pela companhia para montar uma missão de responsabilidade social, junto com redução do uso de água, o uso de embalagens ecológicas, economia de energia, benefício do produto, incentivo a uma vida saudável e ações sociais em comunidades.

O objetivo com este ponto é que as pessoas que trabalham na Coca-Cola internalizem a questão sustentável e se sintam confortáveis com ela para que mostrem para fora. A meta é ser para depois falar. Para isso, a empresa cria conteúdo interno, como vídeos, para reforçar o princípio. Um deles, sob o slogan Viva Positivamente, argumenta que a responsabilidade de uma empresa com a sociedade deve ser proporcional a seu tamanho e incentiva os funcionários a reciclarem não só produtos, como conceitos, entre eles sorrir mais e praticar esportes.

“É preciso doutrinar o funcionário com um pensamento holístico e empurrá-lo para fora da zona de conforto. A mensagem é que precisamos fazer a diferença e temos que começar dentro de casa. Hoje vemos que o conceito já está sendo levado para outras áreas, outros executivos já estão implementando a sustentabilidade em seus discursos. A expectativa é que possamos parar de falar sobre isso, que a organização incorpore”, diz Marco Simões (foto), Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

Unimed Receita do BemAjuda financeira                  
Na Unimed Rio, o programa de incentivo com seus cooperados foi mais longe. O Receita do Bem tinha como objetivo primário fazer os médicos estarem engajados e mostrar que eles influenciam no resultado. Mas como captar incentivos financeiros? A iniciativa consiste em mobilizar o associado a doar 6% de seu Imposto de Renda para a Unimed gerir e, com o orçamento total, selecionar e apoiar projetos de saúde, educação e geração de renda. A empresa envia os recibos para que os colaboradores sejam ressarcidos. Outra contrapartida para os doadores é ganhar ingressos para peças e exposições apoiadas pelo programa.

Em 2010, no primeiro ano, a adesão foi de 392 entre os dois mil médicos. O valor arrecadado, de R$ 722 mil, foi o suficiente para apoiar quatro projetos. Em 2011, o total de contribuintes subiu para 436, causando uma alta de 43% nos recursos, que chegaram a R$ 1 milhão. Mais seis programas foram beneficiados, entre eles a Escola de Música e Cidadania da Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com o apoio, as vagas na instituição subiram de 20 em 2010 para 200 atualmente. Para aumentar a participação, a Unimed cria vídeos mostrando os médicos que participaram, chamando todos a se engajarem, e os resultados, com depoimentos de beneficiados.

Em uma empresa do porte da Petrobras, é possível que a preocupação com o comprometimento do staff seja determinado antes da contratação. Para isso, a companhia realiza seleções públicas específicas para cargos de preocupação social e de ambiental. Outra medida é com programas de capacitação da força de trabalho, inclusive de instituições parceiras, com a consultoria RH UP. Para avaliar os resultados, 400 colaboradores são recrutados para levantarem informações de todas as áreas e formarem o Relatório de Sustentabilidade.

sábado, 3 de março de 2012

"Tijolo Verde" leva sustentabilidade ao polo ceramista do nordeste do Pará


Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 02/03/2012 às 17:07

O governo do Estado lançou na manhã desta sexta-feira (2), em Irituia, município do nordeste paraense, o Projeto Tijolo Verde, com o objetivo de oferecer sustentabilidade econômica, ambiental e social ao polo produtor de cerâmica de São Miguel do Guamá. Com 40 olarias, o polo gera mais de 3 mil empregos diretos, beneficiando também os municípios vizinhos, como Irituia.
O projeto foi lançado durante o IV Seminário Agropecuário, que teve a participação do secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, do secretário Extraordinário do Programa Municípios Verdes, Justiniano Neto, e do diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado, Tiago Valente. O prefeito de Irituia, Walcir Oliveira da Costa, foi o primeiro a assinar o convênio com o Ideflor, a Sagri e os demais órgãos estaduais que integram o Projeto Tijolo Verde.
“O objetivo do programa é garantir a sustentabilidade da indústria cerâmica, que gera emprego e renda para toda essa região e abastece a Região Metropolitana de Belém”, explicou Hildegardo Nunes, que ministrou uma palestra sobre sustentabilidade e economia verde.
O projeto incentivará o reflorestamento de áreas degradadas com espécies propícias à produção de carvão, para abastecer de forma legal os fornos das indústrias de cerâmica da região. O projeto, segundo o secretário, está adequado às diretrizes do Programa Municípios Verdes, realizado em parceria com a esfera municipal. A Prefeitura de Irituia firmou sua adesão ao programa durante o seminário.
Mudança de padrão - O secretário de Agricultura de Irituia, José Sebastião Romano (Zezinho), afirmou que a parceria com o governo do Estado é importante para garantir a mudança do padrão de produção rural do sistema químico para a agroecologia, que o município está incentivando.
O secretário de Agricultura de Tomé-Açu, Michinori Kanagano, disse que é preciso “melhorar a alimentação sem descuidar do meio ambiente e do social”, ao falar sobre o  incentivo à implantação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), que consorciam espécies florestais nativas com cultivos temporários.
O agricultor Balbino de Oliverira Castro, 37 anos, inormou que até 2010, quando ainda usava o sistema antigo, que consistia em derrubar, queimar e plantar, o que lhe restou no final do ano foram R$ 29,00. Depois que mudou para o SAF a renda subiu para R$ 5 mil no ano seguinte.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

O vice-presidente da Unilever declara que as empresas que não se adaptarem à escassez de recursos sofrerão no futuro



As empresas que não comecem já a adaptar-se à escassez de vários recursos nas próximas décadas, adoptando práticas de sustentabilidade, sentirão "grandes dificuldades" a médio prazo, afirmou hoje um responsável da Unilever.
Gavin Neath, vice-presidente de sustentabilidade da Unilever - um grupo com vendas de 50 mil milhões de euros em 180 países - intervinha no arranque da conferência "Doing Good Doing Well" (DGDW) da escola de negócios IESE, em Barcelona.

"Precisamos de novos modelos de capitalismo, mais responsáveis e socialmente conscientes. A sustentabilidade estará no centro destas novas formas de fazer negócio no futuro próximo", afirmou.

Neath detalhou alguns dados essenciais para "qualquer empresa que pensa na sua expansão e ação no futuro", num mundo que "nos próximos 40 anos terá que produzir mais comida do que no total dos últimos 8.000 anos" e onde "a água disponível por pessoa cairá para metade nos próximos 10 anos".

Como exemplo da escassez de recursos, Neath aponta estimativas que sugerem o quase desaparecimento das reservas de estanho e cobre em 20 a 25 anos, de ferro em 65 anos e de alumínio em 70 anos.

"Empresas que não tomem acção já para lidar com estas questões de falta de recursos sofrerão muito no futuro", afirmou Neath.

"Não é marketing ou relações públicas, mas sim uma forma nova de fazer negócio, uma nova forma de capitalismo, centrada no longo prazo, que vê o mundo empresarial como parte da sociedade, onde as empresas lidam com os grandes temas ambientais e de recursos e onde as necessidades dos cidadãos e das comunidades têm o mesmo peso que o dos accionistas", insistiu.

Para Neath este será, no futuro, "o único modelo aceitável de fazer negócio" algo, sublinhou, que está a ser exigido pelos cidadãos, "nas ruas de Madrid, em frente a Wall Street, nas ruas de Londres".

"Todas estas pessoas estão a dizer que querem mudança, que querem modelos sustentáveis de negócio, que preservam e protegem recursos naturais", afirmou.

Defendendo a agenda da sustentabilidade no mundo empresarial, Neath considerou que além de garantirem maior protecção dos recursos, acções neste sentido abrem também "novas oportunidades para inovação, desenvolvimento empresarial e poupanças em custos".

E respondem ao que é um grupo "pequeno mas crescente" de consumidores que querem produtos que são produzidos de forma mais ética e responsável sem "ter que abdicar de questões de preços, performance ou conveniência".

"A sociedade quer e espera que o mundo empresarial mude. E as melhores pessoas querem trabalhar para empresas que são não apenas lucrativas mas positivas para a sociedade", afirmou.

Dezenas de especialistas do mundo empresarial e da sociedade civil participam até sábado em Barcelona na conferência DGDW organizada pela escola de negócios IESE

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bolsa divulga resultados financeiros e de sustentabilidade de 2011


A BM&FBOVESPA  divulgou na última semana o Relatório Anual de 2011, que traz informações das dimensões econômico-financeira, social e ambiental da companhia em uma única publicação.

A decisão de publicar um relatório integrado, com informações financeiras e não financeiras, baseia-se no entendimento de que as três dimensões estão interligadas e devem ser comunicadas ao mesmo tempo ao mercado, estimulando analistas e investidores a incorporarem as questões socioambientais e de governança corporativa na avaliação do preço das ações e na tomada de decisão de investimentos.

O Relatório Anual da BM&FBOVESPA segue o modelo da GRI - Global Reporting Initiative, nível C autodeclarado, padrão internacional para publicação de relatórios de sustentabilidade. O caráter inovador deste relatório integrado é a disponibilização simultânea das informações relativas à sustentabilidade, normalmente apresentadas com um intervalo de dois a três meses após a reunião com analistas e investidores para apresentação dos resultados financeiros.

Outra iniciativa da BM&FBOVESPA para estimular as empresas listadas a divulgarem suas informações não financeiras trata-se do “Relate ou Explique”. A iniciativa recomenda que, a partir de 2012, as empresas indiquem no Formulário de Referência se publicam Relatório de Sustentabilidade ou documento similar e onde está disponível. Em caso negativo, devem explicar por que não o fazem. O objetivo da Bolsa é disponibilizar ao público este banco de dados na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá no Rio de Janeiro, em julho.

O Relatório Anual 2011 completo da BM&FBOVESPA está disponível no site da Bolsa

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Volkswagen é única empresa do Brasil a usar o SoFi, software que gerencia dados de sustentabilidade

16/02/2012 - 11:59

Volkswagen é única empresa do Brasil a usar o SoFi, software que gerencia dados de sustentabilidade



Empresa tem sustentabilidade como princípio de gestão Software alemão permite administrar dados sobre emissões de gases de efeito estufa, buscando a melhoria contínua . A Volkswagen do Brasil é a única empresa do País a implantar e utilizar a licença completa do software de gerenciamento de sustentabilidade SoFi. A tecnologia alemã permite administrar dados sobre as emissões de gases de efeito estufa e preparar futuros relatórios ambientais. A Volkswagen do Brasil investe no SoFi porque tem a sustentabilidade como princípio de gestão.
O software SoFi ajudará a Volkswagen do Brasil a melhorar continuamente a gestão de informações, reduzindo ainda mais suas emissões e minimizando possíveis impactos ambientais de forma inovadora. O cálculo das emissões realizado por meio do SoFi será abrangente, pois vai considerar todos os processos da empresa, desde a produção a operações de escritórios e até mesmo viagens a trabalho
"A Volkswagen do Brasil investe em sustentabilidade de forma inovadora, com a mais alta tecnologia. A utilização do SoFi revela que a empresa tem compromisso mensurável com o meio ambiente", diz o diretor de Planejamento da Volkswagen do Brasil, Celso Placeres.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Gestão em Sustentabilidade da Bunge Brasil é reconhecida por Prêmio Top Ambiental


Fonte: Assessoria de Imprensa da Bunge
A Bunge Brasil foi uma das vencedoras do Prêmio Top Ambiental 2011, que reconheceu as ações de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa durante  o ano, com destaque para o Programa Soya Recicla – importante iniciativa da empresa, em parceria com o Instituto Triângulo, que orienta à população sobre a destinação adequada do óleo de cozinha usado..
O Prêmio Top Ambiental, que está em sua 18º edição, é organizado pela ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil e tem o objetivo de reconhecer e estimular práticas ambientais. As ações inscritas foram submetidas à análise documental e setorial, entrevistas e avaliação de matérias de conhecimento público divulgadas em veículos da imprensa especializada.
“Melhorar a vida das pessoas, contribuindo para o aumento sustentável da oferta de alimentos e bioenergia é a missão da Bunge. O prêmio Top Ambiental reforça que estamos no caminho certo”, afirma Michel Santos, gerente corporativo de Sustentabilidade da Bunge Brasil. Durante a entrega do prêmio, realizada no dia 31 de janeiro, o executivo uma palestra sobre a gestão sustentável da cadeia de valor que é aplicada na Bunge.
Prêmio Socioambiental Chico Mendes
Outro reconhecimento recebido pela Bunge recentemente (dezembro/2011) foi o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, organizado pelo Instituto Internacional Social Ambiental Chico Mendes. O prêmio destacou o compromisso da Bunge com a gestão socioambiental responsável. A avaliação considerou aspectos da gestão dos negócios, impactos sociais, gestão para mitigação dos impactos negativos sobre recursos não renováveis, uso consciente de recursos naturais e atenção às mudanças climáticas e como diminuir tal inferência.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Construção civil investe em novas técnicas


Fábio Castelli
A falta de mão de obra qualificada necessária para atender a demanda da construção civil faz com que o setor invista em pesquisas e encontre técnicas capazes de tornar as obras mais rápidas sem que a segurança e a sustentabilidade ambiental e econômica sejam deixadas de lado.

Entre as tecnologias para construir mais rápido e com menor custo está o steel framing, já bastante disseminada nos Estados Unidos e que vem conquistando os brasileiros. Diferente do sistema construtivo em alvenaria, prevê a construção de imóveis com base em perfil metálico revestido com drywall ou placas de madeira OSB.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A tendência dos móveis de papelão

A tendência dos móveis de papelão
Alternativa sustentável de mobiliário ganha cada dia mais espaço no Brasil
Lívia Andrade
Você já pensou em utilizar um móvel de papel ondulado, o famoso papelão? Provavelmente, a maioria das pessoas responderia “não” e receberia a sugestão com um bocado de desconfiança. Mas o que gera estranheza aqui é bastante comum na Europa, Austrália, etc. Para você ter uma ideia, na Holanda, os móveis do escritório da agência Nothing Offices são todos de papelão, feitos sob medida pela empresa australiana Karton.

No Brasil, móveis de materiais recicláveis também estão em voga. Vira e mexe, você ouve falar de um designer que fez uma peça aqui, outra acolá. Um bom exemplo são os aclamados irmãos Campana, que têm em seu portfólio sofá e cadeira de papelão. Mas quando se fala em escala, a pioneira dessa tendência em terras tupiniquins é a 100´t inteligente, empresa criada há quatro anos pelo economista Marcello Cersosimo e por Daniela Pinto Bueno, que fez faculdade de moda. “Minha sócia morava em Roma e via muitos móveis de papelão. Voltou ao Brasil com a sugestão de fazermos algo neste sentido”, diz Cersosimo.