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terça-feira, 16 de abril de 2013

Reportagem - Biólogos da UFRJ iniciam pesquisa com esponjas calcárias,“A expectativa é descobrir diversas espécies novas para a ciência”, informa a responsável técnica da pesquisa e bióloga Fernanda Correia Azevedo

 
Expectativa é descobrir diversas espécies novas para a ciência

Pouco conhecidas até por alguns biólogos, e correndo risco de extinção por conta das mudanças climáticas e da poluição marinha resultante da ocupação desordenada da região costeira, as esponjas da classe Calcarea estão sendo catalogadas em estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Biologia de Porifera da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LaBiPor/IB-UFRJ). Elas recebem este nome porque têm o esqueleto composto por espículas de carbonato de cálcio. “A expectativa é descobrir diversas espécies novas para a ciência”, informa a responsável técnica da pesquisa e bióloga Fernanda Correia Azevedo, com base na triagem que foi realizada dos 200 exemplares coletados em diferentes praias e ilhas do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Santa Catarina.
Esponjas-calcarias
Seguem imagens de esponjas calcárias no mar, algumas em alta resolução,com créditos:https://www.dropbox.com/sh/no0fvf598ejxk3n/FxV2TFmtn9




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Com o apoio financeiro da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, esse estudo preencherá importantes lacunas no conhecimento da biodiversidade e da distribuição desses animais marinhos nas águas costeiras do país. Será realizada a classificação das espécies com o auxílio de técnicas moleculares e serão elaborados mapas da distribuição atual delas.“A partir de fragmentos do DNA dessas esponjas, será possível identificar as espécies ainda desconhecidas com maior precisão, já que elas têm uma variabilidade morfológica considerável de acordo com as condições ambientais”, destaca a bióloga, que faz pós-doutorado no Departamento de Zoologia, do IB-UFRJ.