João Carlos Coutinho
Hoje a proposta do Registro do Congo do Espírito Santo foi relatada pelo Guilherme Ramalho Manhães, titular da câmara de bens imateriais e aprovada ad referendum pelo plenário do CEC. Meu respeito e consideração eternos para a valente equipe que topou sair em campos realizar a pesquisa que possibilitou esse avanço! Viu Erika Figueiredo,Bruno Santos Conde, Jamille Pereira. Gratidão a Joelma Consuelo que quando sub-secretaria nos apoiou totalmente! Depois de 14 anos, finalmente temos o nosso primeiro bem imaterial registrado! Agora e continuar trabalhando por mais e melhores políticas públicas para esta e outras manifestações da cultura popular! Viva o Congo capixaba! Viva São Benedito!
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Registro também o nome do amigo Jaceguay Lins, que não está mais entre nós, mas que também contribuiu com esta vitória. Para os que não o conheceram aqui reproduzo a Wikipédia , um link do Jornal Livre e alguns depoimentos
Jaceguay Lins
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jaceguay Monteiro Lins (Canhotinho, 1947 — Vitória, 17 de agosto de 2004) foi um compositor, maestro, músico, escritor, poeta e apicultor brasileiro.
No final da década de 1960 e durante a década de 1970 residiu no Rio de Janeiro, onde foi professor na Escola de Música Villa-Lobos. Compôs trilhas sonoras de filmes nacionais.
Radicou-se no Espírito Santo no início da década de 1980. Neste estado contribuiu para a cultura local em diversas áreas, regeu a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo e foi peça-chave para a revitalização e a divulgação do congo capixaba. Teria sido o criador da expressão "rockongo", referente à aglutinação entre o rock e o congo.
Lins foi um defensor do anarquismo, algo que refletia-se no seu estilo de vida, nas suas propostas culturais e nas suas obras.
Seus últimos anos foram marcados por problemas decorrentes do alcoolismo. Morreu devido a complicações resultantes de um câncer na garganta, em estado de penúria e abandono, tendo sido sepultado no município da Serra.
Por saberem de sua riqueza cultural em extinção. mesmo em seus últimos anos de vida, Jaceguay recebia escritores e músicos brasileiros e de fora do Brasil em busca de ajuda para comporem obras.
######### Conhecendo mais - Artigo "Movimento que vem da fonte" - Jornal Livre
www.jornallivre.com.br/211638/movimento-que-vem-da-fonte.html
De um encontro entre o guitarrista Alexandre Lima e o maestro Jaceguay Lins, mestre da Banda II , nasceu uma pesquisa de sons que resultou no Rocongo, ...
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Livro; O Congo do Espírito Santo: uma panorâmica musicológica das bandas de congo; Autor: Jaceguay Lins
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Livro; O Congo do Espírito Santo: uma panorâmica musicológica das bandas de congo; Autor: Jaceguay Lins
Hino do Espírito Santo
Carnaval de Congo e Máscaras de Roda D'Agua 2013
Banda de Congo Mestre Honório - Barra do Jucú
Jogos Ronda
Mangue Negro
Depoimento
Ti Quiriri
Marcha Nativa Tradição moderna A GAZETA Tiago Zanoli tzanoli@redegazeta.com.br O compositor e maestro Jaceguay Lins chegou ao Estado, em 1981, com a missão de reger a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes), mas foi em meio à cultura popular local, sobretudo entre as bandas de congo, que o músico encontrou sua razão de ser. Durante mais de 15 anos, ele viveu o congo. Pesquisou, estudou e reinventou a manifestação cultural. Ao final da vida, escreveu um livro – que não chegou a ver publicado. Somente agora, cinco anos após sua morte, a obra inédita chega às mãos do público. “O Congo do Espírito Santo: Uma Panorâmica Musicológica das Bandas de Congo”,