Carros, carros e mais carros. As cidades crescem e com isso surge a necessidade de locomoção. Como solução mais prática constroem-se vias para automóveis, ônibus e motos que são circundadas de prédios. A consequência são os engarrafamentos e as concentrações urbanas em polos das grandes e médias cidades. Mas, e as pessoas? Onde elas ficam nessa equação? É possível integrar as pessoas com as cidades, que estão preparadas prioritariamente para os carros?
As respostas para essas questões são os principais desafios da construção civil, que busca alternativas para integrar o crescimento populacional com a mobilidade e atenção às pessoas.
Rafael Valente, diretor de Gestão Sustentável da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-BA), acredita que as cidades não estão preparadas para as pessoas, mas precisam começar a repensar os seus padrões.