Empresas podem ter que comprovar sustentabilidade, A segunda inovação do projeto é que passará a ser exigida das empresas que participarão de licitações públicas, como parte da documentação relativa à qualificação técnica, uma “prova de atendimento de requisitos de sustentabilidade ambiental”. Esses requisitos serão definidos no edital, “sempre que a obra, serviço ou produto licitado envolver potencial dano ambiental, seja por sua natureza ou pela localização das instalações necessárias à sua execução ou fornecimento”.
O relator na CCJ, Anibal Diniz (PT-AC), considerou que a proposta merece “efusiva aprovação”, por incorporar à legislação “elemento de estímulo empresarial na busca de certificação ambiental”. O autor do projeto, Tião Viana, ressaltou que o Brasil aloca cerca de 30% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em compras públicas e, por isso, deve privilegiar empresas que colaboram com as metas ambientais do país. “É inadmissível que o Estado compre móveis fabricados com madeira extraída ilegalmente ou resmas de papel elaboradas a partir de celulose produzida sem o devido plano de manejo”, justifica Viana.
Campanha Madeira Legal, da Agência de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH): certificação poderá desempatar Jornal do Senado (Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)
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