Janela que respira oxigênio
A janela que muda de cor não apenas não requer eletricidade para funcionar, como também ela própria é uma bateria recarregável - a energia capturada e armazenada pela janela pode ser usada para outras finalidades, como alimentar aparelhos eletrônicos de baixa potência ou fontes de luz à base de LEDs.
A janela inteligente muda suas propriedades de transmissão de luz à luz do dia, assumindo uma tonalidade azul, o que reduz a penetração da luz em cerca de metade. À noite, ou quando necessário, ela volta a ser um vidro transparente.
Mas ela faz mais do que isso: a janela é também uma bateria que se recarrega usando apenas o ar ambiente.
"Nossa nova janela inteligente eletrocrômica é bifuncional: ela é também uma bateria transparente. Ela carrega e fica azul quando há oxigênio presente no eletrólito - em outras palavras, ela respira," explica o professor Sun Xiao Wei, da Universidade Tecnológica de Nanyang.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/01/2015
A janela inteligente usa uma mudança de cor totalmente reversível e capta sua própria energia do ar ambiente.[Imagem: Jinmin Wang - 10.1038/ncomms5921]
Com umanova visão de arquitetura verde para as grandes cidades do mundo que visa reduzir 75% das emissões de gases de efeito estufa até 2050, o escritório de arquitetura Vincent Callebaut empreendeu um projeto de pesquisa e desenvolvimento, que examina o papel da arquitetura verde e sustentável para a Paris do futuro. A proposta é chamada de “Paris cidade inteligente de 2050″, e é composto por oito tipologias diferentes de Torres Verdes onde cada tipologia integra elementos da natureza e energia renovável dentro do denso tecido urbano da metrópole. O estudo foi realizado para o salão da cidade de Paris. Continue a ler para obter mais informações sobre cada um dos oito projetos.
Torres montanha
Localizados em paris na famosa rua comercial rue de Rivoli, o projeto das “torres montanha” envolve a construção de torres bioclimáticas que integram uma variedade de energias renováveis com as antigas estruturas existentes. As torres verticais verdes possibilitarão fornecer o triplo da moradias em cada bloco parisiense ao serem construídas sobre os telhados das antigas construções sem precisar demoli-las. Três tipos de energias renováveis estarão disponíveis em cada torre: durante o dia, dois enormes escudos solares fotovoltaicos e térmicos irão produzir eletricidade e água quente. À noite, uma estação de armazenamento hidroelétrico reversível vai deixar uma cascata urbana fluir a partir do topo da torre, evitando a necessidade de baterias para armazenar a energia produzida. Finalmente, as varandas jardim irão envolver os andares habitados e filtrar e limpar a água reciclada rejeitada pelos habitantes por fito-purificação e bio-compostagem.
Torres anti-fumaça
As torres anti-fumaça irão produzir eletricidade por meio da integração de turbinas eólicas presas nas fachadas. Concebida como um corredor de 23 quilômetros que atravessa o centro de Paris, a segunda tipologia planeja re-naturalizar as ferrovias abandonadas de Paris como espaço verde público. As ciclovias e hortas urbanas serão implementadas verticalmente em torno de uma série de torres com turbinas eólicas, projetadas para filtrar o poluição atmosférica. Energicamente, estas estruturas iriam produzir eletricidade através da integração das turbinas eólicas axiais e telas de tecido flexível fotovoltaicos.
Torres de fotossíntese
As torres de fotossíntese envolvem a integração de biorreatores de algas verde Em 1975, três anos após a conclusão da Torre Montparnasse muito ridicularizada pela população por sua arquitetura “americanizada” destoar da arquitetura tradicional francesa, as autoridades em Paris decidiram proibir a construção de qualquer edifício com mais de sete andares nas áreas centrais da cidade. Na tentativa de converter o edifício existente em um parque vertical, o projeto das torres de fotossíntese envolvem a integração de biorreatores de algas verdes para gerar energia limpa. Dentro das aberturas triangulares localizadas em ambas as extremidades da torre, elevadores públicos com energia renovável fará rotas diferentes para separar os visitante do pessoal que trabalha nos escritórios do edifício. A laje no telhado adjacente do shopping será transformado em uma lagoa de fito-purificação para fazer a reciclagem das águas cinzas da estrutura.
Torres ninho de bambu
As torres ninhos de bambu visam reapropriar os treze edifícios localizados na área de Massena em Paris A quarta tipologia prevê torres jardim termodinâmicas envolvidos em uma estrutura sinuosa de bambu com hortas verticais. O objetivo das torres de bambu é o de reapropriar treze estruturas decadentes encontradas no distrito de Massena em Paris envolvendo-as em um exoesqueleto de tecido de bambu. Concebidas com uma tela 3D ecológica, a estrutura irá apoiar hortas individuais, garantindo ao mesmo tempo que o poder do vento também vire energia.
Torres de favo de mel
As torres de favo de mel irão dobrar a altura das residências existentes na cidade A fim de aumentar o números de espaços habitacionais no centro de Paris, as torres favo de mel irão dobrar a altura das residências existentes da cidade. Estas novas mini-casas interligadas são suportadas por uma estrutura de aço que coloca as cargas verticalmente através das condutas de chaminés existentes. Os telhados serão cobertos por painéis solares térmicos e fotovoltaicos, que também serão capazes de alimentar a iluminação pública do entorno.
Torres fazendas verticais
As torres fazendas verticais são compostas por três estruturas interligadas Tentando repatriar o campo, a sexta tipologia de torres são compostas por três estruturas interligadas que oferecem produção local de alimentos. As torres densamente povoadas também ajudam a fornecer oxigênio para a cidade, e limita a utilização sistemática de pesticidas e fertilizantes químicos.
Torres de mangue
As torres de mangue tem a forma orgânica de um árvore Como o nome indica, o projeto das torres de mangue apresentam uma estrutura orgânica em forma da árvore. Sua localização seria na estação de comboios de Paris, Gare du Nord. As estruturas são um misto de escritórios, hotéis e residências para clientes internacionais que viajam. As plataformas da estação estariam cobertas por placas que transformam as pisadas das pessoas em energia elétrica .As fachadas tubulares seriam compostas por painéis solares para capturar a energia do sol.
Torres ponte
As torres ponte são um conjunto de estruturas interligadas que são perfuradas por turbinas eólicas que geram energia para a construção. A tipologia final é um conjunto de torres gêmeas que são perfuradas com turbinas eólicas. O projeto também utiliza a energia cinética do rio abaixo para gerar energia, garantindo energia limpa. A ponte habitada supre a necessidade habitacional da cidade de Paris, incluindo um programa denso e misto de instalações. A estrutura dupla pretende reforçar o simbolismo da cidade, referindo-se a uma nova forma de inovação urbana e social que emite emissão zero de carbono e desperdício zero. Bem legal né?
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Com informações da BBC - 09/01/2015 [Imagem: Oscar Vinals]
Baleia do céu Existem várias propostas para osaviões do futuro, incluindo umavião-conceito da Airbus e váriaspropostas da NASA para "aviões modelo 2025". Mas o AWWA Sky Whale (baleia do céu, em tradução livre) é uma aeronave conceitual projetada não por engenheiros, mas por um designer, o espanhol Oscar Vinals. Com três andares para passageiros, ele parece mesmo o cruzamento de uma baleia com uma espaçonave de ficção científica. Mas será que esse projeto colossal é o prenúncio do futuro do transporte aéreo?
No mundo da aviação comercial, maior geralmente significa melhor. O despontar da era dos jatos trouxe modelos como o Boeing 707, uma aeronave capaz de carregar mais passageiros mais rapidamente do que qualquer modelo a hélice. Nas décadas que se seguiram, os aviões ficaram cada vez maiores. O advento dos Boeing 747 possibilitou ainda mais passageiros por voo, barateando as passagens. Hoje, o Airbus A380 pode levar entre 500 e 850 pessoas. "Viajar no Sky Whale poderia ser como viajar em sua própria poltrona de cinema, curtindo o que está acontecendo à sua volta; com algum ruído de motor ao fundo, mas com uma grande sensação de segurança dentro de uma estrutura ampla e inteligente," diz Vinals. [Imagem: Oscar Vinals] Decolagem vertical O projeto usa tecnologias avançadas ou meramente conceituais, como janelas que se consertam sozinhas, motores giratórios (tiltrotor) que permitem uma decolagem quase vertical e uma propulsão híbrida. "Os motores e as baterias são alimentados por uma turbina dentro das asas, com um dínamo potente e de alta velocidade," explica o designer. O projeto também precisaria de um sistema para redirecionar o fluxo de ar para os motores e para controlar o fluxo laminar, ou seja, para reduzir a turbulência em torno do avião e diminuir o arrasto. Vinals reconhece que nenhuma dessas tecnologias é viável em larga escala atualmente, mas todas elas "são possíveis". "Fiz esse projeto porque sou um entusiasta da aviação e das viagens aeroespaciais - da tecnologia, do desenvolvimento e da evolução. E gostaria de contribuir com a minha visão", justificou.
[Imagem: Oscar Vinals] Evolução em lugar de revolução Segundo Michael Jump, professor de engenharia aeroespacial da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, existem três fatores a serem levados em conta quando se avalia o design de um avião e que servem como uma estimativa de eficiência. Eles são conhecidos como a Equação de Breguet: eficiência propulsiva (o quão eficazes são os motores), eficiência aerodinâmica (se existe maximização da sustentação e redução do arrasto) e eficiência estrutural (quantos passageiros podem ser transportados). Tecnicamente, o melhor design é aquele que maximiza todas estas três variáveis. Os grandes fabricantes de aviões já fizeram pequenas alterações a essa equação, mas na prática ficaram fiéis aos designs já testados e aprovados. "Empresas como a Boeing e a Airbus têm muita experiência em construir aviões que se parecem com um tubo com asas," diz Jump. "Quando querem desenhar um novo modelo, acabam optando por evoluir em vez de revolucionar". O cilindro é também uma maneira estruturalmente eficiente de conter a pressão atmosférica, o que os aviões têm de fazer para manter a pressurização da cabine adequada para os passageiros quando voam em grandes altitudes. [Imagem: Oscar Vinals] Inspiração e imaginação Mark Drela, professor do departamento de aeronáutica do MIT, concorda: "A fuselagem do avião é um recipiente de pressão. Para isso, é realmente necessário que se tenha uma seção circular. Você não vê tanques de oxigênio para mergulho retangulares. Ser redondo significa ser leve." E, em um avião, peso é tudo. "Os aviões têm a cara que têm não por causa de uma decisão estética, mas essencialmente por motivos técnicos. A forma segue a função," explica Drela. Além disso, para um fabricante vender um novo modelo de avião, é preciso demonstrar que ele é seguro. As regulamentações de segurança evoluíram ao longo de um século de voos tripulados, mas com um desenho radical seria muito mais difícil demonstrar isso. "O avião otimizado é como um grande conjunto de concessões. É uma tarefa colossal poder equilibrar tudo", diz Drela. Assim, talvez uma baleia com asas não seja a melhor proposta, mas Vinals prefere a inspiração e a imaginação, citando Albert Einstein: "A sua imaginação é a pré-visualização das próximas atrações da vida". Fonte; http://www.inovacaotecnologica.com.br/
Com informações da Agência USP - 06/01/2015 As embalagens biodegradáveis substituem caixas hoje feitas de plástico ou madeira. [Imagem: Ag.USP]
A grande vantagem é a substituição das matérias-primas tradicionais - geralmente polímeros ou madeira - por painéis produzidos com resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e resina poliuretana à base de óleo de mamona. Além de ocuparem menos espaço, as embalagens biodegradáveis representam mais uma opção para reaproveitar os resíduos da indústria sucroalcooleira. "Apesar de produzidas em escala laboratorial, as embalagens apresentam potencial para terem um custo inferior aos materiais utilizados atualmente," disse o professor Juliano Fiorelli, um dos coordenadores do trabalho. Bagaço, pó e painel O processo de produção dos painéis biodegradáveis começa com a secagem do bagaço de cana-de-açúcar, que é então moído para obtenção de partículas de até 8 milímetros. Esse pó é misturado à resina poliuretana à base de óleo de mamona. A equipe já está desenvolvendo embalagens menores para a indústria alimentícia. [Imagem: Ag.USP] A mistura final é colocada em um molde e prensada para assumir a forma e ganhar a resistência de um painel. O material passou por vários ensaios físicos e mecânicos para determinar sua densidade, inchamento em espessura, absorção de água e resistência à flexão. A partir desses painéis foram fabricados três modelos de embalagens: para bebidas, frutas médias (laranja, pera e maçã) e uma embalagem autodesmontável para transporte de frutas pequenas (morangos e uvas). Os pesquisadores estão agora estudando a fabricação de outros modelos de caixas e embalagens para o setor alimentício. A equipe espera encontrar parceiros na indústria para que o processo possa ser escalonado e sair do laboratório em direção ao mercado. Fonte; http://www.inovacaotecnologica.com.br/
O NHTSA (Administração Nacional de Tráfego e Segurança Viária dos Estados Unidos) inicia nesta quinta-feira (3) uma campanha de trânsito para conscientizar jovens motoristas a não trocarem mensagens de celular -- SMS, Whats Up e similares -- enquanto dirigem.
Do UOL, em São Paulo (SP)
De acordo com as últimas estatísticas disponíveis, feitas em 2012 pela própria agência de trânsito, 3.328 pessoas morreram em decorrência de acidentes provocados por distração ao volante -- e uso de celular é a principal forma de distração atualmente.
SMS ao volante
78%
dos jovens (18-34 anos)
admitem ler mensagens de celular ao volante
71%
dos jovens (18-34 anos)
admitem enviar mensagens de celular ao volante
49%
dos motoristas
com até 35 anos envia/lê mensagens ao volante
5
segundos
Tempo médio de distração por mensagem de texto enviada/lida
110
metros
Distância percorrida com o carro a 90 km/h durante 5 segundos
Fonte: NTHSA/EUA - 2012
Com peças para rádio, televisão e internet, a campanha pretende atingir motoristas com idades entre 18 e 34 anos e para isso aposta na mesma linguagem usada por jovens no celular e na internet, com abreviações e as chamadas hashtags(palavras-chaves antecedidas pelo sinal de jogo da velha/sustenido e que definem assuntos em redes sociais). A principal delas é #justdrive ("só dirija"), mas há também a frase "se mandou mensagem, você não está dirigindo".
O vídeo da campanha vai além e dramatiza um acidente de trânsito com jovens que trocavam mensagens de texto por celular. As imagens são fortes, como se tornou padrão nas campanhas de trânsito atuais feitas ao redor do mundo -- e, ultimamente, até mesmo no Brasil.
Segundo pesquisa da agência, 78% dos motoristas com idades de até 34 anos admitiram enviar ou receber mensagens de texto ao volante. Considerando motoristas de até 35 anos -- ou seja, com apenas 12 meses a mais de idade -- o percentual cai para 49%.
Segundo o NHTSA, o mês de abril será dedicado à redução de acidentes de trânsito por distração do motorista nos EUA. Após a fase de conscientização será a vez das multas pesadas para quem for pego não só falando, mas também trocando mensagens ao celular enquanto dirige. O mote desta segunda etapa será "U Drive. U Texto. U Pay" ("Vc dirige. Vc manda msg. Vc paga" no estilo SMS em português).
BRASIL
No Brasil, ainda não há campanhas específicas contra o envio de mensagens de texto, mas o uso geral do celular ao volante é considerado infração média: em caso de autuação, rende quatro pontos na carteira e multa de R$ 85,13.
Em 2013, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), aprovou a reclassificação desta infração de média para grave -- cinco pontos e multa de R$ 127,69 -- mas a proposta ainda está em análise no Congresso.