Nossa Senhora do alto do Convento da Penha há de nos confortar, ela é a padroeira certa do Estado do Espírito Santo; candura, compreensão e paciência divina para com esse torrãozinho de chão espremido entre Estados gigantes e igualmente falidos.
Lembro quando garoto... meu pai levava a família na boléia de caminhão nas férias de julho de Colatina onde morávamos até a tão tão distante Conceição do Castelo onde suas raízes o haviam moldado e na nova e ainda em construção BR 101, Marco Polo também teria gostado tantas eram as novidades, em alguns pontos o fluxo era interrompido e a espera tinha o nome de progresso, era bonito ver aquela lava negra sendo espalhada em caminhos que no passado era pisado por carros de bois e tropeiros e antes ainda por onças, pacas, e tantos outros bichos da mata atlântica e seus índios de muitas línguas e costumes.
Onde a lava havia secado o caminhão deslizava, pequenas cidades e a linda Vitória e no caminho ia contando muito mais de cem pontes e eram fáceis de ver pois havia rios, córregos e riachos, o Frade e a Freira, o Itabira e as abençoadas, lindas e verdejantes pastagens de Cachoeiro pra Castelo.
Os dias eram assim em 1970, Fuscas, Rural e Gordines em quantidades pequenas, carros pequenos e velocidades igualmente acanhadas, cintos de segurança nem eram sonhados, dos caminhões eram as desejadas as Mercedes Bens, primeiro as cara chatas e depois as lindas bicudas e os nem tantos FNMs paquidérmicos que na época já eram museus sobre rodas.
Construída há quase 50 anos, seus traçados com curvas, aclives e subidas desafiavam os potentes motores pré históricos e hoje se tornou em estrada da morte mudando a rotina dos cemitérios e deixando cicatrizes em milhares de famílias.
Que Nossa Senhora que do alto nos assiste continue abençoando nosso Estado que muito precisa ser melhorado pra chegar perto do Divino.
Lembro quando garoto... meu pai levava a família na boléia de caminhão nas férias de julho de Colatina onde morávamos até a tão tão distante Conceição do Castelo onde suas raízes o haviam moldado e na nova e ainda em construção BR 101, Marco Polo também teria gostado tantas eram as novidades, em alguns pontos o fluxo era interrompido e a espera tinha o nome de progresso, era bonito ver aquela lava negra sendo espalhada em caminhos que no passado era pisado por carros de bois e tropeiros e antes ainda por onças, pacas, e tantos outros bichos da mata atlântica e seus índios de muitas línguas e costumes.
Onde a lava havia secado o caminhão deslizava, pequenas cidades e a linda Vitória e no caminho ia contando muito mais de cem pontes e eram fáceis de ver pois havia rios, córregos e riachos, o Frade e a Freira, o Itabira e as abençoadas, lindas e verdejantes pastagens de Cachoeiro pra Castelo.
Os dias eram assim em 1970, Fuscas, Rural e Gordines em quantidades pequenas, carros pequenos e velocidades igualmente acanhadas, cintos de segurança nem eram sonhados, dos caminhões eram as desejadas as Mercedes Bens, primeiro as cara chatas e depois as lindas bicudas e os nem tantos FNMs paquidérmicos que na época já eram museus sobre rodas.
Construída há quase 50 anos, seus traçados com curvas, aclives e subidas desafiavam os potentes motores pré históricos e hoje se tornou em estrada da morte mudando a rotina dos cemitérios e deixando cicatrizes em milhares de famílias.
Que Nossa Senhora que do alto nos assiste continue abençoando nosso Estado que muito precisa ser melhorado pra chegar perto do Divino.
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