sexta-feira, 6 de março de 2015

Hidrelétricas marinhas para explorar energia das marés

 

Com informações da BBC - 04/03/2015
Hidrelétrica marinha
A exploração da energia das marés vem sendo estudada com o uso de turbinas flutuantes ou deconjuntos de turbinas submersas, todas girando em baixa velocidade conforme as marés fluem num e noutro sentido.
Mas a empresa britânica Tidal Lagoon Power pretende fazer algo bem diferente, construindo uma verdadeira "hidrelétrica marinha".
A empresa apresentou seis projetos, que consistem na construção de lagoas em baías, quatro delas no País de Gales e duas na Inglaterra.
Hidrelétricas marinhas para explorar energia das marés
[Imagem: Tidal Lagoon Power/Divulgação]

O projeto da lagoa de Swansea, no País de Gales, que já recebeu apoio do governo mas ainda terá que vencer a resistência dos ambientalistas, tem custo previsto de 1 bilhão de libras (cerca de R$ 4,37 bilhões) e poderá gerar energia para 155 mil residências.
Barragem marinha
Cada uma das lagoas do projeto deve exigir um grande projeto de engenharia. Em Swansea, por exemplo, a muralha de proteção para a barragem marinha deve se estender por mais de 8 quilômetros.

quinta-feira, 5 de março de 2015

A segunda Estação de Sustentabilidade de Curitiba instalada pela Prefeitura começou a funcionar nesta quarta-feira (04), na João Gbur, no bairro Santa Cândida. O evento de inauguração do equipamento teve a presença do prefeito Gustavo Fruet e integra as comemorações do aniversário da cidade.

 


A Estação de Sustentabilidade faz parte do Sistema de Entrega Voluntária de Resíduos Recicláveis, instalado em container marítimo com vida útil vencida, preparado para entrega voluntária de resíduos recicláveis por moradores da região.
A intenção desse programa é mudar a cultura da população na separação do lixo, tornando-a responsável por essa separação e também para repensar a produção de resíduos.
O programa prevê a implantação de pelo menos uma estação em cada um dos 75 bairros de Curitiba.
A primeira estação foi instalada em novembro do ano passado na Rua Flavio Dallegrave, no Boa Vista. Neste período, esta estação recolheu 5 toneladas de material reciclável.
Fruet lembrou que o local onde foi instalada esta segunda estação era um terreno da Prefeitura ocupado irregularmente. “Além de darmos uma utilidade de sustentabilidade para este espaço, estamos promovendo outras medidas que garantirão o futuro da cidade”, disse o prefeito. “Precisamos fazer uma mudança na forma de pensar o descarte do lixo, reduzindo a quantidade. Pedimos para que a população faça a sua parte, separando o lixo, levando para as estações e diminuindo a produção de resíduos”, complementou.

domingo, 1 de março de 2015

Cabos supercondutores impressos são mais baratos

 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/02/2015
Depois de "impressas", as fitas supercondutoras são recobertas com várias camadas isolantes para proteção.[Imagem: Eurotapes/Divulgação]

Fitas supercondutoras
Fitas supercondutoras são impressas
Os cabos supercondutoresjá estão batendo recordes de corrente elétrica há algum tempo.
Mas eles ainda são enormes e caros, em grande parte porque são difíceis de fabricar, baseados em materiais muito quebradiços.
A solução está vindo na forma de fitas supercondutoras, que podem ser fabricadas por uma técnica de baixo custo e montadas umas sobre as outras ou torcidas para formar cabos flexíveis.
"É um avanço real produzir supercondutores com esta técnica, já que seus custos de produção serão muito menores do que com os métodos existentes," disse Xavier Obradors, do Instituto de Ciências dos Materiais da Espanha, coordenador do projeto Eurotapes, financiado pela União Europeia.
A equipe desenvolveu duas técnicas para fabricar as fitas supercondutoras.

Turismo sustentável pode proteger meio ambiente


Agência EBC

 

  • Desmatamento na floresta amazônica tem crescido
O setor turístico movimenta cerca de US$ 1 trilhão por ano, segundo a Organização Mundial do Turismo, OMT. Somente no ano passado, 1,1 bilhão de pessoas viajaram pelo mundo, um aumento de quase 5% em relação a 2013.
Para a agência da ONU, este é um bom resultado, por isso, o setor tem um papel importante na promoção da sustentabilidade. Há dois meses, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo aos países para que promovam o turismo sustentável.
Para a Assembleia Geral, é uma maneira do setor ajudar a erradicar a pobreza e diminuir os impactos no meio ambiente. De Madri, a diretora de comunicação da OMT, Sandra Carvão, explicou à Rádio ONU que a resolução está centrada em diminuir impactos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Illinois’ Medical Marijuana Law - Lei de maconha medicinal Illinois ' - Um guia para médicos e pacientes


Em 01 agosto de 2013, o governador Pat Quinn assinou programa piloto de maconha medicinal do estado em lei, que irá proteger os pacientes registrados e seus médicos de sanções civis e criminais. Essa lei entrou em vigor 01 de janeiro de 2014, e do departamento começou a aceitar algumas aplicações de doentes em Setembro 2. Atualmente, 23 estados e no Distrito de Columbia têm leis sobre a maconha medicinal que trabalham bem ao proteger centenas de milhares de pacientes em estado grave de prisão.
Qual é o papel do médico?
Os médicos têm de preencher um formulário criado pelo Departamento de Saúde Pública e que comprove que o paciente tem uma condição médica qualificação, ele ou ela é provável que receba benefício médico do uso médico de maconha, e o paciente está sob os cuidados do médico para a condição de qualificação.
Que condições se qualificar?
Câncer, o glaucoma, o HIV / SIDA, a hepatite C, a esclerose lateral amiotrófica, doença de Crohn, a agitação do Doença de Alzheimer, síndrome de desperdiçar, distrofia muscular, fibromialgia grave, medula espinal doença, os cistos de Tarlov, hidromielia, siringomielia, lesão medular, lesão cerebral traumática e postconcussion ,
síndrome, esclerose múltipla, Arnold-Chiari, ataxia espinocerebelar,
Doença, síndrome de Tourette, myoclonus, distonia, distrofia simpático-reflexa de Parkinson, causalgia, neurofibromatose, polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, Sjögren, síndrome, lupus, cistite intersticial, miastenia gravis, hidrocefalia, síndrome da unha patela, residuais dor nos membros, convulsões, incluindo as características da epilepsia, ou o tratamento destas
condições. Além disso, o Departamento de Saúde Pública pode aprovar adicional debilitante médica condições.
Será que o governo federal profissionais que recomendam maconha medicinal punido?
Não. O Tribunal de Apelação dos EUA para o Nono Circuito decidiu que os médicos não podem ser punidos - ou mesmo investigados - apenas para recomendar a maconha medicinal, porque isso está protegido livre fala (Conant v. Walters). A Suprema Corte dos EUA deixe a decisão de pé.
Os médicos podem ser processados por assinar uma certificação?
Nova lei de Illinois "protege explicitamente os médicos de punição. Ele afirma que um médico não está sujeito a prisão, processo, ou a pena de qualquer maneira para fornecer uma certificação por escrito. 410 ILCS 130/25,
Seção 25 (e) Até o momento, de acordo com o nosso melhor informação, não há médicos têm sido processados por recomendando a maconha medicinal nesses estados, e nenhum paciente ter sido condenado por posse de maconha em conformidade com a lei em Illinois.2
O que deve fazer um médico antes de fazer uma recomendação?
• Ser atualmente licenciado e em boas condições
• Mantenha uma licença emitida pelo estado substâncias controladas
• Cumprir com os padrões de prática
• Manter registros de exames
• Trate o paciente para a condição subjacente
O que não pode fazer um médico ao fazer uma recomendação?
• Realizar um exame, usando tecnologia de telemedicina
• Receber salário a partir de ou encaminhar os pacientes para as empresas de maconha
• Realizar um exame em um local onde a maconha medicinal é vendido
• Tenha um interesse económico directo ou indirecto, um cultivador ou dispensário
• Anuncie-se em um centro de cultivo ou dispensário
• pacientes Ajuda obter maconha ou oferecer conselhos sobre o uso
Quando os pacientes podem se candidatar?
Os candidatos cujos sobrenomes começam com as letras A a L podem ser aplicadas entre 02 de setembro e 31 de outubro Os candidatos com sobrenomes que começam com M a Z pode aplicar-se entre 01 de novembro e 31 de dezembro 1º de janeiro de 2015, todos os pedidos de cartões de identificação de registro será ano aceito.
Que restrições existem para os pacientes?
Os pacientes não podem:
• cultivar maconha
• Obter mais de 2,5 onças cada 14 dias
• Dirigir sob a influência de maconha
• Dar ou vender maconha a ninguém
• portar maconha em um ônibus escolar ou recintos escolares
• portar maconha em um veículo que estiver fora de um recipiente seguro, selado e à prova de falsificação que é inacessível
• O consumo de cannabis em um lugar público ou na proximidade conhecimento para menores de 18 anos
• maconha Smoke onde é proibido fumar
Mais informações: Um resumo da pesquisa sobre o valor medicinal da maconha em condições aliviando e seus sintomas está disponível em
www.mpp.org/research.
Isto não pretende ser um substituto para a leitura de toda a lei e os regulamentos. Um link para o
lei aplicável pode ser encontrado em:
http://www.idph.state.il.us/Healt…/MedicalCannabis/index.htm

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Mão na roda: empresa cria solução criativa para ajudar quem precisa andar horas para conseguir água


Por Vicente Carvalho*
Muitos problemas sociais que as pessoas enfrentam diariamente ao redor do mundo são extremamente complexos para serem resolvidos, mas há uma série de simples possibilidades que podem ajudar (e muito!) a vida dessas pessoas. Para qualquer uma delas há algo imprescindível: praticar a empatia.
Posted by Nowmastê × 13/02/2015 at 15:18
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Quando o tema é água, para se ter ideia, 1 em cada 6 pessoas no mundo precisa andar horas até conseguir água, enfrentar filas enormes e depois carregar o líquido na cabeça por quilômetros. E para tentar solucionar esse problema, a empresa social americana Wello criou uma maneira simples, mas revolucionária, de carregar a água de forma higiênica e simples. Trata-se do WaterWheel, um recipiente de 50 litros que possibilita ‘rolar’ a água em vez de levá-los em sua cabeça, e ainda levar de 3 a 5 vezes mais água do que nos potes de barro.
“Menos viagens para coletar água significa que as mulheres e as crianças podem passar mais tempo em atividades educacionais e econômicas produtivas”, diz Cynthia Koenig, fundadora da Wello. Iniciativas dessas mudam o mundo, olha só:
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Na imagem acima, o WaterWheel quando ainda estava em teste de usabilidade e eficiência.
Fonte; http://www.nowmaste.com.br/



















segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Reflorestamento por semeadura aérea na Serra do Mar



O IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, possui hoje capacitação multidisciplinar para atuar em projetos de recuperação ambiental. Essa competência começou a se desenvolver com maior intensidade na década de 1980, tendo como caso exemplar um projeto inovador de reflorestamento da Serra do Mar na cidade paulista de Cubatão.


Pelotas de gelatina contendo sementes em germinação
A cidade vivia então um forte processo de degradação ambiental. Os 23 complexos petroquímicos, siderúrgicos e de fertilizantes instalados próximos às encostas elevaram a poluição a índices alarmantes, destruindo parte da Mata Atlântica nessa área. Desencadeou-se um grave processo de erosão que agravou os deslizamentos na Serra do Mar, colocando em risco áreas industriais e urbanas.
Em 1985, começaram a ser delineadas estratégias para recuperar a cobertura vegetal devastada. Após quatro anos de discussões, pesquisadores chegaram a um modelo inédito no país para a recuperação da floresta, a semeadura aérea, técnica comum em países como Canadá, Japão, EUA, Austrália e Nova Zelândia desde a década de 1920.
Estudiosos do IPT, do
Instituto Florestal (IF) e do Instituto de Botânica (IBt), sob a coordenação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), reinventaram a metodologia. Os pesquisadores da Divisão de Geologia do IPT mapearam inicialmente as áreas prioritárias onde deveria ocorrer o replantio de acordo com as condições de estabilidade e, em seguida, as equipes partiram para o estudo das espécies que haviam morrido e aquelas que seriam mais adequadas às condições da região.

Semeadura aérea da Serra do Mar - crédito: Maurício Simonetti
Eles retiraram amostras de tocos de árvores mortas da região e fizeram uma comparação com exemplares da Xiloteca Calvino Mainieri, do IPT. Esse procedimento foi importante para identificar as espécies presentes nas áreas contaminadas. Em seguida, os pesquisadores escolheram aquelas com maior chance de sobrevivência.
O próximo passo foi encontrar uma maneira de espalhar as sementes pelos solos com o menor índice possível de perdas. O desafio era fazer as sementes chegarem ao chão sem deixá-las presas aos arbustos ou dispersas pelo vento, em função do pouco peso e volume. A solução encontrada pelos pesquisadores da Cetesb foi a peletização das sementes em gel hidrofílico, um material desenvolvido na Divisão de Química do IPT com propriedades para manter os nutrientes e a umidade, e de características semelhantes às de uma bolinha de gelatina transparente. A gelatina também impede a dispersão das sementes pelo vento e facilita sua fixação no solo.
Além de desenvolver os peletes, os pesquisadores da Cetesb construíram uma máquina para ‘embrulhar’ as sementes com maior rapidez. O equipamento tinha uma dezena de bombinhas e produzia 500 quilos de peletes/dia.
Faltava agora conseguir as sementes. Como no país não existia um banco de onde elas pudessem ser retiradas para esse tipo de tarefa, dez mateiros realizaram a colheita na própria floresta. Para esparramá-las de maneira direcionada e rápida, foram utilizados um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) e um avião agrícola para uma operação semelhante à dispersão natural das sementes. A primeira semeadura foi realizada em fevereiro de 1989.
A semeadura aérea culminou em altos índices de sobrevivência das árvores e teve ótimos resultados em solos nus e com vegetação rasteira nativa, mas foi menos efetiva em áreas de arbustos e onde havia braquiária, um tipo de capim bastante agressivo.






domingo, 25 de janeiro de 2015

Pesquisadores de Cingapura desenvolveram uma janela inteligente que pode escurecer ou clarear sem a necessidade de uma fonte de energia externa. A janela inteligente "respira" para gerar sua própria energia.


Janela que respira oxigênio
A janela que muda de cor não apenas não requer eletricidade para funcionar, como também ela própria é uma bateria recarregável - a energia capturada e armazenada pela janela pode ser usada para outras finalidades, como alimentar aparelhos eletrônicos de baixa potência ou fontes de luz à base de LEDs.
A janela inteligente muda suas propriedades de transmissão de luz à luz do dia, assumindo uma tonalidade azul, o que reduz a penetração da luz em cerca de metade. À noite, ou quando necessário, ela volta a ser um vidro transparente.
Mas ela faz mais do que isso: a janela é também uma bateria que se recarrega usando apenas o ar ambiente.
"Nossa nova janela inteligente eletrocrômica é bifuncional: ela é também uma bateria transparente. Ela carrega e fica azul quando há oxigênio presente no eletrólito - em outras palavras, ela respira," explica o professor Sun Xiao Wei, da Universidade Tecnológica de Nanyang.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/01/2015
Janela inteligente
A janela inteligente usa uma mudança de cor totalmente reversível e capta sua própria energia do ar ambiente.[Imagem: Jinmin Wang - 10.1038/ncomms5921]

domingo, 18 de janeiro de 2015

Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050

Com uma nova visão de arquitetura verde para as grandes cidades do mundo que visa reduzir 75% das emissões de gases de efeito estufa até 2050, o escritório de arquitetura Vincent Callebaut  empreendeu um projeto de pesquisa e desenvolvimento, que examina o papel da arquitetura verde e sustentável para a Paris do futuro. A proposta é chamada de “Paris cidade inteligente de 2050″, e é composto por oito tipologias diferentes de Torres Verdes onde cada tipologia integra elementos da natureza e energia renovável dentro do denso tecido urbano da metrópole. O estudo foi realizado para o salão da cidade de Paris. Continue a ler para obter mais informações sobre cada um dos oito projetos.
Torres montanha
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Localizados em paris na famosa rua comercial rue de Rivoli, o projeto das “torres montanha” envolve a construção de torres bioclimáticas que integram uma variedade de energias renováveis ​​com as antigas estruturas existentes. As torres verticais verdes possibilitarão fornecer o triplo da moradias em cada bloco parisiense ao serem construídas sobre os telhados das antigas construções sem precisar demoli-las.
Três tipos de energias renováveis ​​estarão disponíveis em cada torre: durante o dia, dois enormes escudos solares fotovoltaicos e térmicos irão produzir eletricidade e água quente. À noite, uma estação de armazenamento hidroelétrico reversível vai deixar uma cascata urbana fluir a partir do topo da torre, evitando a necessidade de baterias para armazenar a energia produzida. Finalmente, as varandas jardim irão envolver os andares habitados e filtrar e limpar a água reciclada rejeitada pelos habitantes por fito-purificação e bio-compostagem.
Torres anti-fumaça
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As torres anti-fumaça irão produzir eletricidade por meio da integração de turbinas eólicas presas nas fachadas.
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Concebida como um corredor de 23 quilômetros que atravessa o centro de Paris, a segunda tipologia planeja re-naturalizar as ferrovias abandonadas de Paris como espaço verde público. As ciclovias e hortas urbanas serão implementadas verticalmente em torno de uma série de torres com turbinas eólicas, projetadas para filtrar o poluição atmosférica. Energicamente, estas estruturas iriam produzir eletricidade através da integração das turbinas eólicas axiais e telas de tecido flexível fotovoltaicos.
Torres de fotossíntese
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-3As torres de fotossíntese envolvem a integração de biorreatores de algas verde
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Em 1975, três anos após a conclusão da Torre Montparnasse muito ridicularizada pela população por sua arquitetura “americanizada” destoar da arquitetura tradicional francesa, as autoridades em Paris decidiram proibir a construção de qualquer edifício com mais de sete andares nas áreas centrais da cidade. Na tentativa de converter o edifício existente em um parque vertical, o projeto das torres de fotossíntese envolvem a integração de biorreatores de algas verdes para gerar energia limpa. Dentro das aberturas triangulares localizadas em ambas as extremidades da torre, elevadores públicos com energia renovável fará rotas diferentes para separar os visitante do pessoal que trabalha nos escritórios do edifício. A laje no telhado adjacente do shopping será transformado em uma lagoa de fito-purificação para fazer a reciclagem das águas cinzas da estrutura.
Torres ninho de bambu
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-4As torres ninhos de bambu visam reapropriar os treze edifícios localizados na área de Massena em Paris
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A quarta tipologia prevê torres jardim termodinâmicas envolvidos em uma estrutura sinuosa de bambu com hortas verticais. O objetivo das torres de bambu é o de reapropriar treze estruturas decadentes encontradas no distrito de Massena em Paris envolvendo-as em um exoesqueleto de tecido de bambu. Concebidas com uma tela 3D ecológica, a estrutura irá apoiar hortas individuais, garantindo ao mesmo tempo que o poder do vento também vire energia.
Torres de favo de mel
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-5As torres de favo de mel irão dobrar a altura das residências existentes na cidade
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A fim de aumentar o números de espaços habitacionais no centro de Paris, as torres favo de mel irão dobrar a altura das residências existentes da cidade. Estas novas mini-casas interligadas são suportadas por uma estrutura de aço que coloca as cargas verticalmente através das condutas de chaminés existentes. Os telhados serão cobertos por painéis solares térmicos e fotovoltaicos, que também serão capazes de alimentar a iluminação pública do entorno.
Torres fazendas verticais
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-6As torres fazendas verticais são compostas por três estruturas interligadas
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Tentando repatriar o campo, a sexta tipologia de torres são compostas por três estruturas interligadas que oferecem produção local de alimentos. As torres densamente povoadas também ajudam a fornecer oxigênio para a cidade, e limita a utilização sistemática de pesticidas e fertilizantes químicos.
Torres de mangue
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-7As torres de mangue tem a forma orgânica de um árvore
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Como o nome indica, o projeto das torres de mangue apresentam uma estrutura orgânica em forma da árvore. Sua localização seria na estação de comboios de Paris, Gare du Nord. As estruturas são um misto de escritórios, hotéis e residências para clientes internacionais que viajam. As plataformas da estação estariam cobertas por placas que transformam as pisadas das pessoas em energia elétrica .As fachadas tubulares seriam compostas por painéis solares para capturar a energia do sol.
Torres ponte
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As torres ponte são um conjunto de estruturas interligadas que são perfuradas por turbinas eólicas que geram energia para a construção.
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A tipologia final é um conjunto de torres gêmeas que são perfuradas com turbinas eólicas. O projeto também utiliza a energia cinética do rio abaixo para gerar energia, garantindo energia limpa. A ponte habitada supre a necessidade habitacional da cidade de Paris, incluindo um programa denso e misto de instalações. A estrutura dupla pretende reforçar o simbolismo da cidade, referindo-se a uma nova forma de inovação urbana e social que emite emissão zero de carbono e desperdício zero. Bem legal né?
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O que achou dessa proposta de arquitetura verde para a Paris de 2050? Deixe seu comentário.
Fonte; http://www.stylourbano.com.br/

























sábado, 17 de janeiro de 2015

Vamos ao futuro, e o futuro vem rápido, uma nova geração de aeronaves exigirá novos conceitos em aeroportos, estaremos preparados? Conceito de avião futurístico é uma "Baleia do Céu"

 

Com informações da BBC - 09/01/2015
Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]

Baleia do céu
Existem várias propostas para osaviões do futuro, incluindo umavião-conceito da Airbus e váriaspropostas da NASA para "aviões modelo 2025".
Mas o AWWA Sky Whale (baleia do céu, em tradução livre) é uma aeronave conceitual projetada não por engenheiros, mas por um designer, o espanhol Oscar Vinals.
Com três andares para passageiros, ele parece mesmo o cruzamento de uma baleia com uma espaçonave de ficção científica.
Mas será que esse projeto colossal é o prenúncio do futuro do transporte aéreo?

No mundo da aviação comercial, maior geralmente significa melhor. O despontar da era dos jatos trouxe modelos como o Boeing 707, uma aeronave capaz de carregar mais passageiros mais rapidamente do que qualquer modelo a hélice.
Nas décadas que se seguiram, os aviões ficaram cada vez maiores. O advento dos Boeing 747 possibilitou ainda mais passageiros por voo, barateando as passagens. Hoje, o Airbus A380 pode levar entre 500 e 850 pessoas.
"Viajar no Sky Whale poderia ser como viajar em sua própria poltrona de cinema, curtindo o que está acontecendo à sua volta; com algum ruído de motor ao fundo, mas com uma grande sensação de segurança dentro de uma estrutura ampla e inteligente," diz Vinals.
Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]
Decolagem vertical
O projeto usa tecnologias avançadas ou meramente conceituais, como janelas que se consertam sozinhas, motores giratórios (tiltrotor) que permitem uma decolagem quase vertical e uma propulsão híbrida.
"Os motores e as baterias são alimentados por uma turbina dentro das asas, com um dínamo potente e de alta velocidade," explica o designer.
O projeto também precisaria de um sistema para redirecionar o fluxo de ar para os motores e para controlar o fluxo laminar, ou seja, para reduzir a turbulência em torno do avião e diminuir o arrasto.
Vinals reconhece que nenhuma dessas tecnologias é viável em larga escala atualmente, mas todas elas "são possíveis".
"Fiz esse projeto porque sou um entusiasta da aviação e das viagens aeroespaciais - da tecnologia, do desenvolvimento e da evolução. E gostaria de contribuir com a minha visão", justificou.

Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]
Evolução em lugar de revolução
Segundo Michael Jump, professor de engenharia aeroespacial da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, existem três fatores a serem levados em conta quando se avalia o design de um avião e que servem como uma estimativa de eficiência.
Eles são conhecidos como a Equação de Breguet: eficiência propulsiva (o quão eficazes são os motores), eficiência aerodinâmica (se existe maximização da sustentação e redução do arrasto) e eficiência estrutural (quantos passageiros podem ser transportados).
Tecnicamente, o melhor design é aquele que maximiza todas estas três variáveis. Os grandes fabricantes de aviões já fizeram pequenas alterações a essa equação, mas na prática ficaram fiéis aos designs já testados e aprovados.
"Empresas como a Boeing e a Airbus têm muita experiência em construir aviões que se parecem com um tubo com asas," diz Jump. "Quando querem desenhar um novo modelo, acabam optando por evoluir em vez de revolucionar".
O cilindro é também uma maneira estruturalmente eficiente de conter a pressão atmosférica, o que os aviões têm de fazer para manter a pressurização da cabine adequada para os passageiros quando voam em grandes altitudes.
Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]
Inspiração e imaginação
Mark Drela, professor do departamento de aeronáutica do MIT, concorda: "A fuselagem do avião é um recipiente de pressão. Para isso, é realmente necessário que se tenha uma seção circular. Você não vê tanques de oxigênio para mergulho retangulares. Ser redondo significa ser leve."
E, em um avião, peso é tudo. "Os aviões têm a cara que têm não por causa de uma decisão estética, mas essencialmente por motivos técnicos. A forma segue a função," explica Drela.
Além disso, para um fabricante vender um novo modelo de avião, é preciso demonstrar que ele é seguro. As regulamentações de segurança evoluíram ao longo de um século de voos tripulados, mas com um desenho radical seria muito mais difícil demonstrar isso.
"O avião otimizado é como um grande conjunto de concessões. É uma tarefa colossal poder equilibrar tudo", diz Drela.
Assim, talvez uma baleia com asas não seja a melhor proposta, mas Vinals prefere a inspiração e a imaginação, citando Albert Einstein: "A sua imaginação é a pré-visualização das próximas atrações da vida".
Fonte; http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Embalagens biodegradáveis Pesquisadores da USP em Pirassununga (SP) desenvolveram embalagens biodegradáveis e autodesmontáveis para transporte de frutas, hortaliças e bebidas.

 

Com informações da Agência USP - 06/01/2015
Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamona
As embalagens biodegradáveis substituem caixas hoje feitas de plástico ou madeira. [Imagem: Ag.USP]

A grande vantagem é a substituição das matérias-primas tradicionais - geralmente polímeros ou madeira - por painéis produzidos com resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e resina poliuretana à base de óleo de mamona.
Além de ocuparem menos espaço, as embalagens biodegradáveis representam mais uma opção para reaproveitar os resíduos da indústria sucroalcooleira.
"Apesar de produzidas em escala laboratorial, as embalagens apresentam potencial para terem um custo inferior aos materiais utilizados atualmente," disse o professor Juliano Fiorelli, um dos coordenadores do trabalho.
Bagaço, pó e painel
O processo de produção dos painéis biodegradáveis começa com a secagem do bagaço de cana-de-açúcar, que é então moído para obtenção de partículas de até 8 milímetros. Esse pó é misturado à resina poliuretana à base de óleo de mamona.
Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamonaA equipe já está desenvolvendo embalagens menores para a indústria alimentícia. [Imagem: Ag.USP]
A mistura final é colocada em um molde e prensada para assumir a forma e ganhar a resistência de um painel. O material passou por vários ensaios físicos e mecânicos para determinar sua densidade, inchamento em espessura, absorção de água e resistência à flexão.
A partir desses painéis foram fabricados três modelos de embalagens: para bebidas, frutas médias (laranja, pera e maçã) e uma embalagem autodesmontável para transporte de frutas pequenas (morangos e uvas).
Os pesquisadores estão agora estudando a fabricação de outros modelos de caixas e embalagens para o setor alimentício.
A equipe espera encontrar parceiros na indústria para que o processo possa ser escalonado e sair do laboratório em direção ao mercado.
Fonte; http://www.inovacaotecnologica.com.br/