O complexo de hospedagem com capacidade para 25 mil pessoas vai ter seu próprio sistema de energia e de reciclagem de resíduos, mas pode ser uma ameaça para o ecossistema marinho
Enquanto não se resolvem as polêmicas sobre a possível compra de votos e sobre o intenso calor de seu verão – que já fez algumas seleções europeias falarem que não jogariam sob temperaturas acima dos 40°C e poderiam até boicotar o torneio –, o Qatar se prepara para receber a Copa do Mundo de 2022. E, para isso, planeja construir um conjunto de hotéis e apartamentos flutuantes, com uma central de geração de energias renováveis que funcionará de forma independente ao abastecimento elétrico da região.
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O complexo de hotéis chama a atenção por sua proposta sustentável, mas existem críticas voltadas à implantação do projeto. Segundo ambientalistas e pesquisadores, embora a habitação flutuante pareça uma boa alternativa de otimização de espaço, ainda não essão previstos os impactos que podem ser causados no ecossistema marinho local, colocando em risco a preservação de várias espécies e a qualidade da água da região.
A proposta foi apresentada pelo escritório Sigge Architects, em parceria com a empresa Global Accommodation Management. Estima-se que o complexo vai ajudar a acomodar mais de 25 mil pessoas durante o Mundial e sua estrutura contará com seus próprios serviços públicos e de distribuição de energia, além de uma unidade de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos.
Todas as acomodações previstas no projeto serão de alto padrão e farão parte da Oryx Island, ilha artificial que vem sendo construída na região costeira de Doha. Os hóspedes e visitantes da rede de hotéis chegarão ao local por meio de barcas e novas vias públicas, que ficarão prontas antes da conclusão do empreendimento.
Leia a matéria na íntegra no Ciclovivo.
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