domingo, 31 de agosto de 2014
Versão Completa - Biodigestor: Um jeito inteligente de cuidar do meio ambiente - Vencedor do Prêmio Caixa Melhores Práticas (2011/2012
Vencedor do Prêmio Caixa Melhores Práticas (2011/2012), o projeto "Biodigestor: um jeito inteligente de cuidar do meio ambiente", da Diaconia, retrata como o Biodigestor Sertanejo vem transformando a vida de famílias agricultoras em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú de Pernambuco. Com a utilização do gás produzido a partir do esterco animal, as famílias conseguem uma economia real de aproximadamente R$ 40 por mês, quantia que faz toda a diferença em uma região que concentra cerca de 58% da população pobre do País. Além disso, ao utilizar o biogás, as famílias reduzem drasticamente o desmatamento de árvores do bioma Caatinga para coleta de lenha e produção de carvão vegetal, eliminam o uso do gás butano, e dispõem de insumos para a fertilização do solo, entre outros benefícios.
sábado, 30 de agosto de 2014
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terça-feira, 19 de agosto de 2014
Brasileiros transformam caixa d'água em miniusina hidrelétrica
Por Redação Olhar Digital - em 15/08/2014 às 09h00
No que depender de dois engenheiros brasileiros, você poderá usar em um futuro próximo a sua caixa d'água para gerar eletricidade para sua casa. Jorgea Marangon e Mauro Serra criaram a UGES (Unidade Geradora de Energia Sustentável), que poderia ser utilizada em qualquer caixa d'água, independente do tamanho.
(Foto: reprodução)
Na prática, a UGES funciona como uma miniusina hidrelétrica na sua casa. O sistema usa a pressão da água que vem da rua para abastecer a caixa para geração de energia.
“Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela miniusina fixada e angulada na saída de água do reservatório”, explica o inventor Mauro Serra.
Os criadores, no entanto, afirmam que todo o sistema é autossustentável. Isso significa que é necessária apenas a circulação de água para geração, armazenamento e distribuição de energia. Só não é recomendável usar a energia para os aparelhos domésticos de alto consumo como secadores e chuveiros.
O projeto já está patenteado e deve chegar ao mercado em pouco tempo. Os criadores não confirmam com exatidão a capacidade de produção de energia do sistema, porque isso depende do tamanho da caixa. Porém, eles acreditam que é possível aplicar a UGES em uma sistema de abastecimento municipal para criar energia suficiente para abastecimento da rede de iluminação pública.
Via Ciclovivo
Fonte; http://olhardigital.uol.com.br/
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
O discreto charme do fracasso
QUARTA-FEIRA, JANEIRO 16, 2013 ALEX 97 COMENTÁRIOS
Durante os anos em que vigorou no Brasil o “tripé macroeconômico” (câmbio flutuante, metas para a inflação e um compromisso sério com o superávit primário) cansei de ouvir economistas que prometiam o paraíso caso o país abandonasse o regime. Não se trata decaricatura. Basta ver o tanto de tinta usado para afirmar que todos os problemas do país se resumiam a dois preços “fora de lugar”: a taxa de câmbio e a taxa de juros; portanto, uma vez “corrigidos” estes preços, o caminho para o crescimento se acharia desimpedido.
Este desejo de mudança foi atendido. Desde 2009 não sabemos o que é ter inflação na meta (está no intervalo permitido, mas – vejam que curioso – sempre na sua parte superior, mais perto do teto que da meta). Já de flutuante a taxa de câmbio só preservou o nome, encaixotada entre R$ 2,00 e R$ 2,10/US$. Por fim, em apenas um dos últimos quatro anos a meta de superávit primário foi atingida sem artifícios contábeis.
A valer o que esse pessoal assegurava, a economia brasileira deveria estar crescendo a taxas aceleradas, mas, bem sabemos, não é o caso. Depois de aumento medíocre em 2011, a expansão do PIB não deve ter superado 1% no ano passado e, apesar da nova rodada de promessas dos elfos videntes, provavelmente nos encaminhamos para mais um ano de baixo crescimento em 2013 (cerca de 3%). Não bastasse isso, o investimento cresce como rabo de cavalo, caindo por cinco trimestres consecutivos (provavelmente seis, mas isto só se saberá em março).
Economistas sérios se aproveitariam disto para tentar entender o que deu errado. Já o presidente da Associação Keynesiana Brasileira, antro da fina flor dos “keynesianos de quermesse”, prefere inovar. Segundo artigo cometido no jornal Valor Econômico na semana passada, a culpa pelo baixo crescimento é a “herança maldita”, isto é, o regime de política econômica (“ortodoxa”) que vigorou no país.
Sob outras condições chegaria a ser engraçado: o mesmo regime não impediu a economia de crescer em torno de 4% ao ano (e o investimento mais do que isso, vindo de 15% para 19% do PIB), mas, em virtude de alguma mágica não explicitada, seria atualmente o responsável pelo baixo desempenho, e isto durante o período em que foi solenemente abandonado. Segundo tal lógica a causa da obesidade não é comer muito e se exercitar pouco, mas sim ter, anos atrás, comido pouco e se exercitado muito...
Ainda no domínio impecável da lógica, o líder quermesseiro afirma que não se pode comparar o Brasil aos demais países latino-americanos (Chile, Colômbia e Peru) para avaliar o efeito negativo dos fatores externos sobre o crescimento porque se tratam de economias “de pequeno porte (...), cujo dinamismo é derivado primordialmente da exportação de commodities e produtos agrícolas”.
Parece ter esquecido que economias deste tipo são precisamente as que mais sofreriam, seja em termos de crescimento, seja de investimento, caso a origem da desaceleração econômica fosse a crise externa. Seu desempenho superior ao brasileiro em ambos quesitos, pelo contrário, apenas reforça a noção que os problemas nacionais têm origem doméstica.
A verdade é que a cada dia se torna mais claro que as promessas de aceleração do crescimento pela adoção de um novo regime de política econômica não se materializarão. Mesmo sabendo que a estabilidade não é condição suficiente para o crescimento acelerado, ela não deixa de ser condição necessária, e os custos do abandono do tripé se tornam crescentemente visíveis, em particular no campo inflacionário, piorando o ambiente em que as empresas tomam suas decisões de investimento.
Só o discreto charme do fracasso, na definição precisa de Mário Mesquita, justifica o espaço dedicado àqueles que, mesmo confrontados com o fiasco de suas proposições, ainda se arrogam o direito de negar o que a realidade insiste em revelar.
“Aha: só pode ser culpa da herança maldita!”
(Publicado 16/Jan/2013)
Fonte; Alex says: - http://maovisivel.blogspot.com.br/
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Haicai - Diferente quero ser
Em gestos e afetos e r
O bom e o bem fazer e
Impostos: Estados Pagadores x Estados Recebedores
Nova série: “Livre Iniciativa x Intervencionismo”
Saiba se o Estado onde você mora é um pagador de impostos federais, ou um recebedor.
Dos 26 Estados mais o Distrito Federal, 11 são pagadores de impostos federais, ou seja, pagam muito mais do que recebem de volta, enquanto outros 15 são recebedores, ou seja, recebem mais recursos federais do que enviaram em impostos para a União. Os Estados pagadores estão majoritariamente no Centro-Oeste/Sul/Sudeste do país, com exceções a Pernambuco e Amazonas. Os demais Estados são recebedores e chegam a receber quase 400% mais recursos do Governo Federal do que pagaram em impostos ao mesmo. Veja a tabela abaixo:
Não incluo o Distrito Federal na conta de nenhum dos lados, apesar de aparecer como “pagador”, pois o cálculo dos impostos “pagos” pelo DF entra majoritariamente os “Impostos retidos na fonte” dos funcionários públicos da capital federal. O problema é que há mais funcionários públicos que privados (muito mais e falarei disso em outro artigo) e esses “impostos retidos na fonte” não passam de dinheiro do contribuinte que de outros Estados, que já estava nas mãos do Governo Federal e simplesmente não saiu dos cofres, logo, como pode ser contado como “nova contribuição”?
Voltando! O que fica claro é o beneficiamento dos Estados que geram menos riqueza e consequentemente menos impostos, em detrimento daqueles que geram mais riquezas e impostos. São Paulo, por exemplo, recebeu menos de 10% em recursos federais do que enviou à União em impostos, ficando com um “rombo” de R$262.167.980.043,23 (essa é a diferença do entre o que o Estado de São Paulo gerou em impostos federais e o que recebeu de volta). Confira abaixo quanto de “lucro” tiveram os Estados recebedores e quanto de “prejuízo” tiveram os pagadores:
Obviamente uma pessoa menos atenta, ou mal intencionada, pode alegar que essa diferença serve para manter a estrutura federal, os serviços como as instituições de ensino federais e “reparar os erros históricos que deixaram os Estados recebedores na miséria”.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Em sua linha de avanços, Goiás caminha a passos largos, para que no futuro bem próximo seja oferecido o atendimento virtual em que o usuário não precise dirigir-se ao órgão público. Tudo será feito via internet, com maior rapidez, menor custo, mais transparência e mais eficiência. Para o governo estadual, o importante na modernidade é conciliar os equipamentos tecnológicos com o serviço prestado à população, oferecendo comodidade, agilidade e comprovada eficiência.
Modernização, inovação e humanização compõem o tripé do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (Vapt Vupt), agregando tecnologia, dinamismo e eficiência. Dentro destas premissas, o Vapt Vupt, criado em 17 de outubro de 1999, se aproxima dos seus 15 anos de atividade. O serviço teve início com a Unidade Admar Otto, também conhecida como Vapt Vupt do Buriti Shopping, na divisa dos municípios de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Aprovado pela população desde o início, o atendimento Vapt Vupt, em suas múltiplas unidades, obtém crescentes índices de satisfação dos usuários, chegando a quase 100%.
Com a grande aceitação pública, a rede estadual de atendimento se ampliou e se modernizou, ao longo destes quase quinze anos. A diversidade dos serviços busca atender a demanda de necessidades sociais. Com o Vapt Vupt, Goiás sedia uma das maiores redes de atendimento ao cidadão do País. Referência na prestação de serviços públicos de excelência ao cidadão goiano, o Vapt Vupt está servindo de modelo para outros Estados brasileiros.
Em 2013, a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) implantou um projeto de inovação, modernização e ampliação do Programa Vapt Vupt em todo o Estado. Hoje, o Programa totaliza 60 unidades, sendo 35 no interior e 23 em Goiânia, somadas a um Vapt Vupt Itinerante, que atende outras localidades goianas, e ainda ao Vapt Vupt Digital, prestação de serviços por meio de dispositivos móveis conectados à internet, como tablets, celulares e outros dispositivos móveis. Já são mais de 800 serviços oferecidos pelo Vapt Vupt Digital.
A meta é de que, até o final de 2014, seja atingida a marca de 70 unidades fixas do Vapt Vupt funcionando no Estado. Conjuntamente, as unidades da Capital e do interior realizam cerca de um milhão de atendimentos/mês, o que demonstra a agilidade e o grande alcance junto aos cidadãos.
Ampliando a rede de serviços
O programa de modernização e inovação abrange a criação de unidades do Vapt Vupt segmentadas. No final de 2013, foi inaugurado o Vapt Vupt Referência, no Edifício Trianon (Rua 4, Centro de Goiânia), por meio do qual as pessoas portadoras de necessidades especiais e os idosos têm serviços diferenciados e atendimento prioritário. Também em 2013, foi inaugurado o Vapt Vupt da Goiásprev, com atendimento voltado aos aposentados e pensionistas do serviço público do Estado de Goiás.
A mais recente inovação foi a implantação da modalidade @tende+ (Atende Mais), disponibilizando guichês de multisserviços e servidores capacitados para execução agilizada de qualquer solicitação, reduzindo o tempo de espera e o índice de desistência pelos usuários, além de promover maior interação entre os servidores e elevação do índice de produtividade dos mesmos, dentro da meta de atender mais e melhor. O sistema de multiatendimento (@tende+) agrega em um mesmo posto a prestação de serviços de diversos órgãos, como o Procon, Ipasgo, Detran, Segplan, Corpo de Bombeiros, Boletim de Ocorrência e Secretaria de Segurança Pública.
O governo estadual quer avançar ainda mais no atual modelo do Vapt Vupt, ampliando a gama de serviços e a rede de atendimento, com melhorias para facilitar a vida do cidadão e das empresas. A meta é atingir 100 milhões de atendimentos até o final deste ano, com mais de 830 tipos de serviços prestados por quase 80 parceiros. Neste sentido, além da instalação de novas unidades, está sendo promovida a revitalização de todos os Vapt Vupts, com a reforma de seus prédios (estrutura, rede elétrica), troca de mobiliários e melhoria na programação visual. Estas melhorias se processam por meio de parceria com proprietários dos imóveis onde estão instaladas as unidades Vapt Vupt. Com a parceria, o Estado já economizou R$ 4 milhões.
Entre essas e outras inovações está a implantação de novas unidades fixas de Vapt Vupt em cidades com mais de 30 mil habitantes, e também a implantação de novos condomínios Vapt Vupt, com o mesmo padrão de excelência de qualidade de atendimento, em cidades com menos de 30 mil habitantes. Os cinco primeiros condomínios Vapt Vupt já estão em operação nas cidades de Alvorada do Norte, Alexânia, Ipameri, Itauçu e Mozarlândia; e outros estão com obras em andamento em mais oito cidades: Anicuns, Bela Vista, Bom Jesus, Buriti Alegre, Corumbá, Divinópolis, Nerópolis e São Miguel do Araguaia.
Outro investimento de porte é voltado para a implantação do Atendimento Padrão Vapt Vupt nas delegacias de polícia, devendo iniciar-se com o 8º Distrito Policial, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. O atendimento (recepção e triagem) ao público será feito em espaço confortável, com TV, ambiente climatizado e sistema de gerenciamento de atendimento, dando mais comodidade aos cidadãos e mais agilidade na prestação dos serviços. É um padrão para beneficiar a segurança pública de Goiás, começando com as unidades que funcionam 24 horas, e a expectativa é de que a iniciativa seja ampliada para todo o Estado.
Estímulo ao padrão de qualidade
Ainda em 2013, foi criado o Prêmio Unidade Top com o objetivo de valorizar os servidores do Vapt Vupt, estimular o desenvolvimento de ações sociais, a capacidade e o desempenho nos serviços prestados à população. O prêmio é concedido mensalmente pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), por meio da Superintendência de Vapt Vupt. São agraciadas com a premiação as unidades que conseguem atingir as metas estabelecidas, como a melhoria do índice de satisfação dos cidadãos, redução do índice de desistência, ampliação do número de atendimento, redução do índice de reclamações/denúncias, e ainda avançar na capacitação de seus servidores e realizar trabalhos voluntários voltados para a comunidade.
Outra forma de estímulo é a melhoria das condições de trabalho aos servidores, com reflexos positivos na qualidade do atendimento ao cidadão. Neste aspecto, o governo de Goiás inaugurou, em maio último, o novo Vapt Vupt Ambiental, localizado na sede da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), no Setor Universitário, que passa a contar com instalações modernas e confortáveis. São melhorias dentro da política administrativa de modernidade e respeito ao cidadão, além de promover melhor ambiente de trabalho aos servidores.
O Estado encarou o desafio de quebrar paradigmas e superar gargalos nas áreas da prestação de serviços públicos e do desenvolvimento socioeconômico. Com a implantação do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão – que inclui o Vapt Vupt do Servidor Público, localizado no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia –, Goiás substituiu um sistema sucateado e obsoleto por um modelo prático, dinâmico, tecnológico e de valorização da pessoa humana.
(Leonardo Vilela, secretário de Estado de Gestão e Planejamento de Goiás)
Fonte; http://www.dm.com.br/