quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Reportagem - Garoto de nove anos vende limonada para revitalizar parques de sua cidade

Joshua Smith, morador de Detroit, EUA, resolveu ajudar a recuperar áreas de sua vizinhança e inspirou outras pessoas a fazerem o mesmo

Se um espaço está abandonado e, em funcionamento, ele pode tornar sua vida melhor, por que não fazer algo para revitalizá-lo? Uma ideia que deveria parecer simples à maioria dos cidadãos do mundo se concretizou por meio de um garoto de Detroit, nos EUA. Joshua Smith, de nove anos, conseguiu recuperar dois parques de sua cidade vendendo limonadas.

Tudo começou quando Smith perguntou à mãe por que ela o levava sempre ao parque mais distante de sua casa, sendo que havia outros dois mais próximos. Ela explicou que a cidade não tinha dinheiro para cuidar deles e que eles tinham ficado ruins.

daily news

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Vendendo água por US$ 1, limonada e ponche por US$ 1,50 e pipoca em diferentes tamanhos por US$ 1, US$ 1,50 e US$ 2, Joshua conseguiu juntar quase 4 mil dólares em poucas semanas.

O menino montou, então, uma barraca de limonada para juntar dinheiro e repassá-lo às autoridades locais para que elas recuperassem os parques. Mas ele não pensou que faria tanto sucesso. Em pouco tempo, filas se formavam em frente à casa de Smith, que já vendia também pipocas e ponche. Em poucas semanas, já eram quase US$4 mil arrecadados.



A iniciativa inspirou outras pessoas, que se ofereceram para ajudar a cuidar dos parques ou para doar materiais para sua reforma. Hoje, os dois parques estão revitalizados.

A história de Joshua Smith foi contada durante a conferência TEDxDetroit em 2012. Confira no vídeo abaixo.

Via Ciclovivo.







sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Reportagem - No site da Incaper -- Adolescentes da Unip participam de projeto com plantas medicinais

 

19/02/2014 - 17h10min


A Unidade de Internação Provisória (Unip I) inaugurou nesta quarta-feira (19) a Farmácia Viva, espaço que funcionará dentro do Complexo de Cariacica para o atendimento inicial aos adolescentes internados, com medicamentos fitoterápicos feitos a partir de plantas medicinais. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) é parceiro no projeto na medida em que oferece mudas para o plantio na horta cultivada pelos internos.

 

Diretor Cláudio Modesto e o Gerente da Unip I Robson Côgo


O projeto começou a ser desenvolvido em 2011, quando a gerência da Unidade começou a cultivar plantas medicinais para o atendimento de intercorrências de saúde mais leves dos socioeducandos. A maioria dos adolescentes já trocou o uso de medicamentos alopáticos por fitoterápicos. Além de trazer benefícios à saúde, o cultivo da horta funciona como uma terapia, pois os adolescentes ficam mais tranquilos e calmos”, afirmou a agente socioeducativa do  Instituto de Atendimento Sócio Educativo do Espírito Santo (Iases), Carla Renato Barcelos.

Os adolescentes trabalham na horta de plantas medicinais de uma a duas vezes ao dia. Após a colheita das plantas, o material é enviado para diversas Pastorais da Saúde no município de Cariacica, onde é processado. “Fazemos muitos xaropes e calmantes naturais e retornamos para a farmácia da Unip”, afirmou a agente de pastoral da Paróquia de Bom Jesus, Rosa Réboli. Os remédios normalmente são para tosse, gripe, garganta inflamada e dor de cabeça.

Desde o início do projeto, em 2011, a Unip I conta com a participação do Incaper, que tem cedido mudas para serem cultivadas na horta anexa à Unidade. “O Incaper doou mais de 50 tipos de plantas medicinais para a Unip I, entre elas, saião, hortelã, laranjeira, camomila e guaco. É uma maneira de ampliar e popularizar o acesso a produtos naturais, que trazem muitos benefícios à saúde”, explicou o chefe da Fazenda do Incaper “Engenheiro Reginaldo Conde”, Afonso Valentim.


O gerente e a representante da Pastoral da Saúde 
Rosa Réboli

O projeto de cultivo de horta com plantas medicinais beneficia, aproximadamente, 100 pessoas, entre adolescentes socioeducandos e servidores da Unip I. A perspectiva é de que o processamento das plantas medicinais para produção dos medicamentos fitoterápicos seja feito na própria unidade. O Incaper, por meio das oficinas de chás e xaropes, irá orientar agentes socioeducativos do Iases sobre as formas corretas de plantio, cultivo e colheita das plantas medicinais.

                       


Representante da Sesa - Secr. de Saúde do ES. do Núcleo de práticas complementares e integrativas.

                            


Coordenadores de segurança

                          


Equipe técnica e representantes da comunidade do entorno do Complexo de Cariacica, vereadores, e corpo técnico da Unidade Provisória.
 

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre -luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: 3636-9868
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Reportagem - Unip I inaugura Farmácia de produtos fitoterápicos

 

19/02/2014 - 12:05

Adolescentes, equipes técnicas e a gerência da Unidade de Internação Provisória (Unip I) inauguraram nesta quarta-feira (19) o novo espaço que abrigará a “Farmácia Viva” – projeto voltado ao cultivo de plantas medicinais para benefício da própria comunidade do Complexo de Cariacica.
Com presença expressiva de agentes socioeducativos e equipes técnicas de atendimento aos internos, o evento foi acompanhado também pelo diretor-presidente do Iases, Leandro Piquet, pelo deputado estadual José Esmeraldo, pelo diretor técnico Fábio Modesto, representantes das Pastorais da Saúde de Vitória e Cariacica, e lideranças comunitárias da região de Cariacica Sede.

Asscom/Iases
Início da inauguração

Adolescentes, equipes técnicas e a gerência da Unidade de Internação Provisória (Unip I) inauguraram nesta quarta-feira (19) o novo espaço que abrigará a “Farmácia Viva” – projeto voltado ao cultivo de plantas medicinais para benefício da própria comunidade do Complexo de Cariacica.
Com presença expressiva de agentes socioeducativos e equipes técnicas de atendimento aos internos, o evento foi acompanhado também pelo diretor-presidente do Iases, Leandro Piquet, pelo deputado estadual José Esmeraldo, pelo diretor técnico Fábio Modesto, representantes das Pastorais da Saúde de Vitória e Cariacica, e lideranças comunitárias da região de Cariacica Sede.

O projeto começou a ser desenvolvido ainda em 2011, quando a gerência da Unidade passou a cultivar plantas com efeitos medicinais em uma horta anexa aos espaços pedagógicos, para o atendimento de intercorrências de saúde mais leves dos socioeducandos, como tosse, gripe, e dor de cabeça.
No terreno passaram a ser cultivadas mudas de girassol, sálvia, saião, tansagem, guaco, terramicina, hortelã, vick, losna, xambá, melissa, cáscara sagrada, mil folhas, mão de Deus, poejo, camomila, dentre outras. Todas as mudas foram doadas por trabalhadores rurais e por meio da parceria do Iases com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão do Governo do Espírito Santo incentivador da implantação da horta na Unip I.





O diretor-presidente do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) enalteceu o avanço do projeto e quer vê-lo evoluir com a presença dos adolescentes. “Parabenizo a iniciativa que a equipe teve primeiro dando utilidade a um espaço que se transformou na horta, depois buscando a parceria das pastorais e do Incaper e agora, inaugurando a Farmácia Viva. Espero ver a participação ainda maior dos socioeducandos, pois todo projeto desenvolvido internamente, deve tê-los como protagonistas. Aqui eles aprenderão a ter contato com plantas, ter noções de plantio, cuidados na manutenção da área, e colheita. O que aprenderem será convertido em benefício deles mesmos e, quem sabe, acabem levando essa ideia para a comunidade em que vivem”.

Com a inauguração da Farmácia, a horta passa a se tornar estratégica como atividade terapêutica e pedagógica para servidores e principalmente adolescentes. Alguns, como o socioeducando “I”, de 16 anos, ajuda a manter o local limpo. “Venho pra horta em média duas vezes por semana. Aqui planto as coisas, penso na família, vou conhecendo os produtos da terra. Depois que comecei a mexer com planta fiquei mais tranquilo, sossegado”.

Ampliado o projeto, o gerente da Unidade, Robson Côgo, espera fortalecer a parceria com o Incaper. “Pretendemos fortalecer nosso vínculo. Somente o Incaper já nos doou mais de 50 tipos de plantas. Estamos estabelecendo um novo vínculo com o Instituto, que agora irá nos orientar quanto às formas corretas de plantio, cultivo e colheita”, destacou.
Para chegar à horta medicinal, o primeiro passou consistiu em recuperar uma pracinha descuidada dentro do próprio ambiente socioeducativo. O trabalho foi realizado com a supervisão do agente Leomar Stein, do gerente da Unidade, Robson Côgo, além das parcerias firmadas com a Pastoral da Saúde das comunidades de Cariacica e Ibes.

Hoje, a área é preservada com apoio de socioeducandos que cumprem internação provisória e é destinada ao plantio e cultivo de sementes, hortaliças e ervas medicinais que, ao serem colhidas, são convertidas em remédios pelas próprias Pastorais. Posteriormente, são encaminhados para a Unip I apenas o produto final, voltado ao tratamento inicial dos adolescentes.

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação do Iases
Max Torezani
Tel: (27)3636.5484/9932.7739
max.torezani@gmail.com

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Reportagem - Maior usina de energia solar do mundo é inaugurada na Califórnia

 

A usina Ivanpah foi inaugurada na última quinta-feira (13) numa região desértica da Califórnia. A maior instalação solar térmica do mundo pode gerar 392 megawatts de energia, que é suficiente para alimentar 140 mil casas do estado.

Ivanpah

http://canalte.ch/SCVM

Construída pelas empresas Google, NRG Energy e BrightSource Energy, a planta se estende por 13 km² no deserto de Mojave e é composta por três torres de captação e 350 mil espelhos do tamanho de um portão de garagem cada. A luz refletida é concentrada nos painéis de captação no topo das torres, gerando calor suficiente para esquentar tanques de água e gerar vapor que, por sua vez, gira as turbinas que geram energia. Além de ser energia limpa, a sua produção equivale a uma diminuição de 400 mil toneladas métricas de dióxido de carbono que seriam emitidas à atmosfera.

No entanto, de acordo com o Wall Street Journal, a construção de Ivanpah gerou discussões a respeito dos custos e do impacto ambiental causado. Segundo especialistas, seu custo de 2,2 bilhões de dólares é aproximadamente o dobro de fontes convencionais de geração de energia e, além do custo, biólogos alegam que a obra está causando mortes de pássaros da região devido ao calor gerado próximo às torres, que pode chegar a temperaturas acima dos 500ºC.

Ivanpah

Agentes reguladores do governo norte-americano estão prevendo um estudo de dois anos sobre o impacto das instalações nos pássaros. O porta-voz da NRG Energy, Jeff Holland, disse ser muito cedo para tirar conclusões definitivas a repeito de impactos ambientais a longo prazo. Segundo o porta-voz Joe Desmond, a BrightSource acredita no potencial da tecnologia e que o impacto nas aves pode ser contornado.

A BrightSource Energy tem planos de construir mais uma torre próxima a Palm Springs, mas a Comissão de Energia do estado da Califórnia sugeriu métodos mais convencionais de geração de energia. 

Confira as fotos: 

Ivanpah

Ivanpah

Ivanpah

Ivanpah

Fotos: BrightSouce Energy

Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/sustentabilidade/Maior-usina-de-energia-solar-do-mundo-e-inaugurada-na-California/#ixzz2tg698ghA







quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Reportagem - Câmara de Maringá lança iniciativas de sustentabilidade

 

A Câmara Municipal de Maringá lançou nesta terça-feira (04), duas iniciativas de sustentabilidade que servirão de modelo no setor público brasileiro.

Evitar o desperdício e contribuir com a Natureza é o objetivo do programa Câmara Ecoeficiente que limitará o consumo de materiais de difícil degradação. Isto significará, entre outras medidas, a redução drástica na utilização de água engarrafada, cópias e cartuchos de tinta, na sede do Legislativo.

O primeiro passo neste sentido foi dado, hoje (04), com a distribuição de squeezes e canecas de inox, com tampa, a todos os servidores da Casa. Atualmente, são gastos, mensalmente, cerca de seis mil copos descartáveis (200 ml) e quatro mil copos de água mineral, para suprir a demanda interna. Paralelamente, serão agregados à rotina da Casa os ecopos, envelopes impermeabilizados que servirão para bebidas frias e quentes. Além de poupar dinheiro, estas atitudes fortalecerão a consciência ambiental de todos os envolvidos.

Outra inovação é a adesão ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Seu objetivo é otimizar o trabalho dos vereadores e funcionários, tornando-o mais eficiente, seguro e transparente. A matriz foi desenvolvida pelo Tribunal Regional Federal (TRF), da 4ª Região, em 2009, e já foi implantado com sucesso, por exemplo, nos Ministérios do Planejamento e das Comunicações, Embrapa, Anatel e Receita Federal.

Por meio dele, todos os servidores da Câmara terão acesso aos projetos, requerimentos e indicações, podendo incluir dados, fazer alterações e gerar novos procedimentos, com usuário e senha particular, visíveis a todos os usuários do sistema. Em outras palavras, todo processo (ato) será menos burocrático e mais interativo porque várias pessoas terão acesso às mesmas etapas e intervenções, cumprindo seus prazos e reduzindo a possibilidade de erro.

A fase de teste começará na próxima semana e a expectativa é que, rapidamente, todos os servidores consigam utilizar essa nova ferramenta. Desta forma, a Câmara de Maringá será a primeira Casa Legislativa do Brasil a ganhar tempo compartilhando informações entre seus departamentos.

Fonte; http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/800532/camara-de-maringa-lanca-iniciativas-de-sustentabilidade/








sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Reportagem - Saiba quais são as cidades com os melhores sistemas de transporte público nos EUA

 

O site Walk Score fez o ranking

Uma breve análise nos mapas de metrôs e trens das grandes cidades dos Estados Unidos permitem a conclusão: os americanos estão na nossa frente quando o assunto é transporte público. Mas quais serão as cidades com melhor mobilidade por lá?

O site Walk Score fez o cálculo e criou um ranking com os resultados. A pesquisa estabeleceu pontuações baseadas no acesso médio da população ao transporte público.

WikiMedia

WikiMedia

Metrô de Miami

Via Fast Company.







terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Reportagem - No Japão, edifício tem teto verde de 60 metros e parque com área de lazer e convivência

Construído em 1994, o edifício Asian Cross Roads Over the Sea em Fukuoka, Japão, é um projeto inovador. O prédio oferece espaços de convivência, tem telhado verde com mais de 35 mil plantas e possui vista para um rio que corre ao lado da construção.

Reprodução

Reprodução

Teto verde da construção. Salas de vidro oferecem iluminação natural para o interior

Assinado pelo escritório de arquitetura argentino Emilio Ambasz & Associates, o edifício é praticamente um parque urbano e é utilizado pelos moradores da cidade para a prática de exercícios e tem áreas de lazer, convivência e descanso.

Todos os 15 andares formam um imenso telhado verde – que lembra uma montanha. A disposição dos andares e as plantas ajudam a reduzir o consumo energético, captam água da chuva e servem de habitat para insetos e pássaros.

No prédio, também existe local para apresentações musicais, sala de exposições, museu, teatro, sala de conferências e escritórios. Um rio corre ao lado do prédio.

Leia matéria completa no Ciclo Vivo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/respirar/indicacao/no-japao-edificio-tem-teto-verde-de-60-metros-e-parque-com-area-de-lazer-e-convivencia/









segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Reportagem - Bonito (MS) é finalista em prêmio internacional de Sustentabilidade

 

A cidade de Bonito (MS) foi eleita uma das finalistas para o prêmio da edição 2014 do Tourism for Tomorrow Awards (Prêmio Turismo para o Amanhã), realizado pelo World Travel & Tourism Council - WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo).

Carla Layane

Marcio Cabral

Flutuação é uma das atividades mais procuradas no destino.

Marcio Cabral

Gruta do Lago Azul

A cidade concorre na categoria Destino, no qual os selecionados mostram compromisso de apoiar e desenvolver o turismo sustentável através das melhores práticas em seus destinos.

Bonito concorre ao lado de Burren & Cliffs of Moher Geopark, na Irlanda, e Temes S.A - Costa Navarino, na Grécia.

Juliane Salvadori, Secretária de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito (MS), revelou ao Bonito Notícias sua satisfação em ser finalista no importante prêmio. "Estamos muito contentes, pois Bonito se coloca  no mercado internacional, mostrando ao mundo sua responsabilidade com o meio ambiente. Ser finalista no prêmio mostra que as parcerias estabelecidas com o setor público e privado caminham juntos  para manter a qualidade de serviços prestados em Bonito, eleito em 2013 o Maior Turismo Responsável do Mundo", referindo-se ao Prêmio World Travel Market (WTM), em Londres.

Ao todo 18 finalistas concorrem em seis categorias do Tourism for Tomorrow Awards, reconhecido pela sua importância em reconhecer as melhores práticas de turismo sustentável em empresas e destinos no mundo inteiro.

Os finalistas foram selecionados por um painel internacional de juízes independentes, presidido por Costas Christ, um especialista reconhecido internacionalmente em turismo sustentável.

Costas Christ revelou que "A cada ano, o Tourism for Tomorrow Awards reconhece as melhores práticas de turismo sustentável em ação, ajudando a transformar as viagens de turismo com base nos princípios de operações do meio ambiente, apoio à proteção do patrimônio cultural e natural,  herança e benefícios diretos para o bem-estar social e econômico da população local nos destinos de viagem ao redor do mundo. Os finalistas deste ano continuam a demonstrar que, quando cuidadosamente geridos, o turismo pode ser uma força poderosa para melhorar os meios de vida e proteger o nosso planeta para as gerações futuras . "

Os vencedores e finalistas serão reconhecidos durante o prêmio anual do WTTC que será realizada em Hainan, na China no dia 24 de abril.

Fonte; http://www.bonitonoticias.com.br/noticia/bonito--ms--e-finalista-em-premio-internacional-de-sustentabilidade







sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Reportagem - Estudantes desenvolvem bicicleta inteligente que evita acidentes

Bike tem sensores para detectar veículos que se aproximam e emite sinais sonoros alertando motoristas


Estudantes da Northeastern University, de Boston, criaram uma bicicleta inteligente que promove maior segurança para os ciclistas diante de obstáculos comuns no trânsito urbano. A bike, chamada de iBAPS (sigla para Sistema Interativo de Prevenção de Acidentes Ciclísticos), tem sensores que detectam a aproximação de outros veículos e dispara sinais sonoros para alertar os motoristas do risco de acidente.

O sistema também emite lasers piscantes que mostram aos condutores o espaço que a bicicleta precisa. Se alguém rompe a área de segurança, um alerta é disparado.

reprodução

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A iBAPS não tem data de lançamento definida

Algumas peças da bicicleta foram produzidas pela impressora 3D da universidade. A iBAPS pode ainda ser sincronizada com smartphones, e armazena informações sobre os itinerários dos ciclistas e os níveis de segurança para cada trajeto.

A iBAPS ainda não tem previsão de lançamento e comercialização.

Via Ciclo Vivo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/estudantes-americanos-desenvolvem-bicicleta-inteligente-que-evita-acidentes/









quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Reportagem - Estudantes criam caixa de papelão mais prática e sustentável

 

A Rapid Packing Container pode ser aberta apenas apertando sua tampa, usa cerca de 15% menos papelão do que a comum e ainda dispensa a fita adesiva

Responda rápido: o que pode ser melhorado no mundo? Poucas pessoas pensariam na caixa de papelão, mas dois estudantes de engenharia pensaram nisso. E eles reinventaram a caixa de papelão.

Henry Wang e Chris Curr, da Escola de Engenharia Albert Nerken, postaram um vídeo no Youtube em que demonstram como funciona sua invenção, chamada “Rapid Packing Container”. Trata-se de uma caixa de papelão mais barata, mais fácil de abrir e de fechar, que utiliza menos papelão, que é transportada de maneira mais simples e que é facilmente reciclável.



 

A invenção pode ser aberta apenas apertando sua tampa, usa cerca de 15% menos papelão do que a comum e ainda dispensa a fita adesiva. Agora, os criadores procuram parceiros que queiram investir na industrialização do produto.

Via Ciclovivo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/invencoes-ideias/indicacao/estudantes-criam-caixa-de-papelao-mais-pratica-e-sustentavel/









segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Reportagem - Tecnologia americana transforma poluição em plástico

 

Carbono tirado do ar pode substituir o petróleo na fabricação da matéria-prima

reprodução

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A ideia de separar o carbono do ar não é nova, mas o AirCarbon foi a primeira a torná-la economicamente possível

A companhia de tecnologia química Newlight Technologies, da California, criou uma mecanismo que captura carbono no ar para transformá-lo em um material semelhante ao plástico. A opção, chamada AirCarbon, pode substituir o emprego do petróleo para a fabricação da matéria-prima, diminuindo os impactos ambientais.

A ideia de separar do ar o carbono que nós respiraríamos não é nova, já que cientistas têm tentado desenvolver esta tecnologia há anos. No entanto, a Newlight Technologies alega ter encontrado uma forma de fazer isto que compense os custos – isto sim, algo inédito.

O primeiro produto feito por este material é uma cadeira de escritório. No futuro, a tecnologia será aplicada em peças automotivas, recipientes de alimentos e capas de celular.

Via Inhabitat.

Fonte;  http://catracalivre.com.br/geral/respirar/indicacao/tecnologia-americana-transforma-poluicao-em-plastico/







domingo, 12 de janeiro de 2014

Reportagem - Produção de orgânicos garante renda e sustentabilidade a agricultores

 

A produção de alimentos saudáveis e nutritivos tem sido o objetivo da família Harff

DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

O agricultor Ruben Harff reside com a esposa em uma propriedade de sete hectares, no interior de Sapiranga, na comunidade de Mucker-Eck. Morando em um local importante para a história do Estado e até do Brasil, devido a chamada Revolta dos Mucker, a família demonstra que carrega a fibra e a força para o trabalho dos antepassados que moravam na comunidade.
Quando começou a produzir no local, Ruben cultivava através do sistema tradicional, com a aplicação agrotóxicos, baseado na antiga Cartilha do Agricultor. “Com o tempo ficou complicado manter este sistema. Sempre apareciam novas pragas e fui tomando consciência de que podia produzir de outra maneira”, explica.
O produtor começou a utilizar matéria orgânica e procurar mais conhecimentos sobre a produção orgânica. Há dois anos, foi formado um grupo de produtores orgânicos no município, apoiado principalmente pelos técnicos da Emater/RS-Ascar do município. “Passamos por muitos cursos e hoje aprendi como realmente funcionam as plantas, o solo, a natureza. Percebi que é até uma questão de lógica, pois o próprio ambiente te oferece as condições ideais para produzir. A agricultura orgânica é que deveria ser a convencional, porque é a natural”, revela.
Atualmente a propriedade de Ruben é baseada na produção orgânica e conta com uma gama bastante diversificada de produtos saudáveis e saborosos como alface, rúcula, radicci, salsa, espinafre, tomate, frutas cítricas, banana, abacate, entre outros. “Ainda assim acredito que o consumidor deveria se conscientizar mais sobre os produtos orgânicos. Nem sempre o alimento é tão bonito quanto aquele do supermercado, mas é muito mais saboroso, saudável e nutritivo, além de ser produzido em harmonia com a natureza”, comenta.
Além da qualidade da produção, a questão financeira também acabou melhorando para a família Harff. “Consegui diminuir os gastos da produção, pois utilizo o que existe na propriedade, e também vendo tudo o que produzo”, ressalta.
O engenheiro agrônomo do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Sapiranga, Mateus Farias de Mello, explica que o Organismo de Controle Social Orgânicos Encosta da Serra Sul Ferrabraz foi fundando de maneira participativa. A entidade foi formada através do processo de organização de um grupo de agricultores, técnicos da Emater/RS-Ascar, da Organização Sementes da Vida e consumidores de Sapiranga e de Araricá e, desde 2010, vem construindo e aperfeiçoando tecnologias de produção e formas de inserção no mercado.
Atualmente o grupo comercializa alimentos orgânicos, de forma diversificada, para o consumo local e externo, além de abastecer programas do governo federal, como o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Os produtores da região já tinham uma predisposição à produção orgânica, assim procuramos atendê-los com os cursos e capacitações. Temos seis produtores que possuem certificação orgânica junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), outros três agricultores estão com o processo em andamento e devem finalizá-lo nos próximos meses”, explica o engenheiro.
História da comunidade de Mucker-Eck
Foi na comunidade de Mucker- Eck que ocorreu a chamada Revolta dos Mucker. O fato ocorreu no final do século XIX. Os Muckers foram um grupo de imigrantes alemães envolvidos em um movimento messiânico liderado por Jacobina Mentz Maurer e seu marido, o curador João Maurer. Acirrados por profecias religiosas e indignados com as péssimas condições de vida da comunidade, os Mucker entram em confronto com forças policiais. Depois de dois confrontos, em 2 de agosto de 1874 os soldados chegaram até ao morro Ferrabrás onde Jacobina se escondia com o seus seguidores e promoveram um massacre. Poucos Muckers sobreviveram.

Fonte;  http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=4&cid=185109








sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Reportagem - Na China, projeto de trem bala promete pegar passageiros na estação sem parar, nem diminuir velocidade

 

Engenheiros chineses encontraram uma forma inovadora de agilizar o transporte ferroviário

Não, ainda não é tele transporte e ao que tudo indica, nem feitiçaria. É tecnologia, chinesa claro. Um grupo de engenheiros chineses criou um sistema prático e inteligente que permite embarque e desembarque de passageiros com o trem em movimento.

A idéia é muito simples. Na estação, há um compartimento que funciona como plataforma de embarque e desembarque. Ao passar, o trem leva com ele esse compartimento, permitindo a entrada dos passageiros.

 




Na estação seguinte, o compartimento é liberado com os passageiros que vão desembarcar e assim, o trem nunca para. Apenas recolhe e libera os compartimentos de embarque e desembarque em cada estação.

Via Exame.com

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/na-china-trem-bala-pega-passageiros-na-estacao-sem-parar-nem-diminuir-velocidade/









quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Reportagem - Hortas nas escolas ajudam cidades a se reinventarem

 

Por Anna Dietzsch, do Arquitetura da Convivência

A cidade de Burnley, na Inglaterra, perguntou aos seus professores como a natureza poderia ensinar crianças e adultos a viver no século XXI. As respostas, na sua maioria, expressaram a importância da interconectividade. Ou seja, compreender a natureza como marco de que pertencemos a um mundo maior do que aquele ao nosso redor. Assim, criou-se um programa para cada escola pública da cidade cujo objetivo era criar e manter uma horta cuidada por estudantes, professores e comunidade.

reprodução pop-up farm

reprodução pop-up farm

O objetivo das hortas é integrar escola e comunidade e ensinar a todos que a natureza a nossa volta é maior do que pensamos.

Muitas das escolas cultivaram frutas e grãos. No processo de criação das hortas surgiu uma série de projetos paralelos, como mecanismos de irrigação, pequenas estufas construídas com material reciclado e cursos relacionados ao bem-estar. O objetivo é que cada um dos novos conhecimentos possibilitem a troca de informação, produtos e know-howentre si. Tudo isso faz parte de um projeto maior chamado “Pop-up Farm”, que já implantou jardins e hortas na Europa, Ásia e África, conectando diversas comunidades ao redor do mundo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/hortas-nas-escolas-ajudam-cidades-a-se-reinventarem/









quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Reportagem - Disponibilizado gratuitamente pelo coletivo mexicano Azoteas Verdes de Guadalajara, o material dissemina dicas sobre como manter uma horta urbana

 

Manual dá dicas sobre composteiras urbanas, controle de pragas sem uso de agrotóxicos, entre outras

Para ajudar aqueles que querem desenvolver um modo de vida maissustentável nas cidades, o coletivo mexicano Azoteas Verdes de Guadalajara disponibiliza gratuitamente o Manual de Agricultura Urbana. O material reúne importantes dicas para a manutenção de uma horta familiar, com base em conceitos de permacultura.

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O objetivo é fortalecer a ideia de soberania alimentar – direito de um povo de determinar suas próprias políticas de produção e distribuição de alimentos. “Um forte problema a nível mundial é o da alimentação, e não por que não sejam suficientes os alimentos, mas porque existe uma má distribuição deles. Satisfazer a demanda alimentar da população, com esquemas sustentáveis e com racionalidade no processo, tem vital importância para o futuro da humanidade”, diz o manual.

Entre os conteúdos, estão instruções para fazer uma composteira, como lidar com o lixo orgânico e como controlar as pragas sem usar pesticidas. O conteúdo está em espanhol.

Confira o Manual de Agricultura Urbana.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/manual-de-agricultura-urbana-promove-alimentacao-sustentavel-nas-grandes-cidades/








sábado, 28 de dezembro de 2013

Reportagem - Situação só tende a se agravar, diz pesquisadora do Rio Jucu Miquelina Aparecida Deina em entrevista à fábio Malini.

Publicado em 28-12-2013 por Fabio Malini & Arquivado em Sem categoria.

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foto: Jorge Sagrilo, publicada em se perfil no Facebook: http://goo.gl/ht2jYd

Em uma investida sobre a internet, encontrei o excelente trabalho dissertativo de Miquelina Aparecida Deina sobre as alterações no solo e da água no baixo curso do Rio Jucu (ES). Mestre em Geografia, Miquelina me concedeu uma entrevista, por email, em que avalia as medidas adotadas pela Prefeitura de Vila Velha para acabar com o alagamento da região do Canal de Guaranhuns.

Em seu texto, a pesquisadora é categórica em afirmar que é a aceleração do crescimento populacional da região do Baixo Rio Jucu (onde há a Pontal das Garças, o Condomínio Riviera etc) a maior causadora do aumento de áreas impermeabilizadas, remoção da vegetação, construção de canais de drenagem, essas são mudanças que têm promovido escoamento superficial mais acelerado em direção ao Jucu, fazendo com que  um maior volume de água atinja mais rapidamente o canal principal.

Qual é a sua trajetória de estudo do Rio Jucu?

Estudei o baixo curso do rio Jucu, cujo principal objetivo foi efetuar análise das alterações hidrológicas (vazões máximas, cotas altimétricas etc.) e geomorfológicas desta porção da bacia, enfatizando, especialmente, o avanço da urbanização para áreas cada vez mais próximas ao canal principal do rio e as consequências desse processo de ocupação, que em grande medida ocorre de forma desordenada. 

Em linhas gerais, os principais resultados mostraram que à medida que a urbanização avança, ocupando as planícies fluviais do baixo Jucu, há um aumento dos picos de vazões máximas (m³/s), pois a urbanização promove a impermeabilização de grandes parcelas de solo impedindo a água de infiltrar. Esta por sua vez, escoa com maior velocidade e em maior quantidade para o leito do rio Jucu, fazendo com que o mesmo atinja picos de vazões máximas com mais frequência vindo a transbordar. 

Contudo, é importante lembrar que muitos bairros do município de Vila Velha estão assentados em planícies fluviais sujeitas naturalmente aos eventos de alagamentos e inundações. Um exemplo bastante emblemático é o bairro Pontal das Garças. O que ocorre nestes casos é que a partir da ocupação desordenada destas áreas estes eventos de inundações se agravam tornando-se mais frequentes e deixando um rastro de prejuízos econômico, social e ambiental.

Por que esses bairros novos da região do canal de Guaranhuns foram os mais afetados?

Podemos citar várias razões. A primeira é porque se trata de bairros assentados sobre áreas da planície fluvial do Jucu. As planícies fluviais são áreas planas e com baixa topografia o que facilita o acúmulo da água. 

Além disso, nesta região há várias porções da superfície que estão abaixo do nível do mar, gerando um problema de escoamento ainda maior. Isso ocorre porque em função das condições topográficas da região (baixa topografia), associada a fortes chuvas e marés elevadas, a água pluvial não consegue escoar para o mar, uma vez que as comportas de saída dessa água precisam ser fechadas para que a água do mar não adentre o continente. Isso é muito comum em Vila Velha.

Nesses casos é bastante comum o bombeamento da água para fora do continente. Entretanto, Vila Velha possui um sistema bastante precário de bombeamento. 

O prefeito tentou abrir valas na foz do Rio Jucu? Qual é a sua avaliação técnica dessa medida?

Na realidade, como não estou no Estado no momento, não tenho acompanhado de perto essas obras. 

Mas pelas informações que tenho conseguido via internet e outros meios de comunicação, a medida adotada pelo prefeito é no mínimo muito ingênua. Como falado anteriormente, há vários bairros que estão abaixo do nível do mar, logo essa medida provavelmente não conseguirá solucionar o problema.

Além disso, a dinâmica da água é bastante complexa. É necessária muita cautela quanto a esse tipo de obras, pois há risco de graves danos ambientais além de um possível agravamento do problema em vez de sua solução.

Sou dessa região (coqueiral de itaparica) e me lembro que essa região de gaivotas era um grande alagado. Pensava que era imaginação de crianças. Mas, lendo o seu trabalho, vi que não era delírio infantil. É quase natural que o Rio Jucu se espalhe em alagamentos. Quais são os principais fatores que potencializam os alagamentos do Rio Jucu? O Dique, hoje, aguenta tanta água de chuva?

Esse grande alagado do qual você se lembra faz parte de um processo natural. 

As planícies fluviais de um rio ou também conhecidas como planícies de inundação, na realidade são partes integrantes do rio. Numa linguagem mais simples, é como se elas fossem uma extensão do rio, pois entre as funções da planície de inundação é dar vazão a água do leito principal quando em eventos de grandes cheias.

Logo, é fácil entender o porque de tantos alagamentos nos bairros sobre influência do Jucu, pois parte deles estão em áreas que na realidade são partes integrantes do próprio rio, ou seja, são áreas inadequadas a ocupação humana.

São áreas que sempre alagaram e não é porque estão sendo ocupadas que deixaram de alagar, pelo contrário, a situação tende a se tornar ainda mais grave, com a impermeabilização do solo, a ocupação desordenada etc., como vem ocorrendo nesta região.

Quanto ao dique não sei precisar se ele aguenta ou não. É necessário um estudo de engenharia para verificar isso com exatidão. O que me lembro é que no ano de 2009 segundo informações de vários meios de comunicação, depois de fortes chuvas também sobre a influencia da Zona de Convergência do Atlântico Sul (como a que vivenciamos agora), o dique corria o risco de transbordar e ao transbordar poderia solapar. Neste período foram feitas obras emergenciais para erguer a barreira e reforçá-la. 

Nesse contexto, é importante assinalar que as chuvas dos últimos dias foram muito mais intensas do que as chuvas de 2009, quando o dique precisou passar por reparos.

Fonte; http://www.labic.net/sem-categoria/situacao-so-tende-a-se-agravar-diz-pesquisadora-do-rio-jucu/?fb_action_ids=715935761759166&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B679198132124











Reportagem - Brasil tem mais cirurgiões plásticos por habitante do que os Estados Unidos.

 

Pediatria e anestesia são especialidades mais escassas do país, aponta estudo.

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde nos hospitais apontou que duas especialidades dominam o índice de carência no país: pediatras (32,1%) e anestesistas (30,5%) são os mais difíceis de serem contratados. Psiquiatria (28,8%), neurologia (23,6%), neurocirurgia (20,6%) e medicina intensiva (17,6%) também aparecem com índices significativos e devem ter as carreiras incentivadas, segundo dados do “Estudo da necessidade de Médicos Especialistas no Brasil”, feito em outubro de 2009.
Os números apontam que há uma grande falta de pediatras. O banco de dados do CFM aponta que existem 16.089 profissionais com registro ativo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que deveria existir um médico para cada 20 mil habitantes. Para alcançar essa média, o Brasil precisaria de mais 21 mil pediatras.
A escassez de pediatras estaria atrelada à baixa remuneração que os profissionais recebem. Alguns deles desistiram da "exclusividade" da profissão e já dividem a carreira médica com outra especialidade para complementar a renda. A médica Patrícia Costa Pinto relata que sonhava ser pediatra ao concluir o curso, mas diz que se viu obrigada a seguir, em paralelo, outra especialidade, a hematologia. "O médico recebe hoje não é o que recebia há 20 anos. A pediatria não é uma especialidade que tem outros procedimentos; é só a consulta. E viver só com o valor pago de consultas de plano de saúde ficou complicado", disse.
Segundo ela, a hematologia tem outros procedimentos, além da consulta, que complementam a sua renda. "Na primeira oportunidade que tive de estudar outra especialidade, fui. Hoje a hematologia me dá mais oportunidades de mercado do que a pediatria. É por isso que a especialidade está cada vez menos escolhida pelos colegas", afirmou.
Residências mal distribuídas
O levantamento do Ministério da Saúde realmente apontou a existência de desequilíbrios regionais na oferta de especialistas, além da suboferta ou escassez de médicos e dificuldades no recrutamento de médicos especialistas. Além disso, há uma má distribuição de residências médicas para formar especialistas.
Segundo os dados, existe uma distribuição inadequada de vagas de residência médica no país. A região Norte tem apenas 3% desses cursos de especialidades médicas no país. Já o Centro-Oeste tem 7% e o Nordeste, 19%. O Sudeste concentra 60% das residências brasileiras.
"Não concordamos que faltam médicos no país, mas concordamos que existem especialidades em que há carências de profissionais. O Ministério da Educação fez esse levantamento está qualificando os profissionais e direcionando para a necessidade. Mas nesse caso também há concentração regional, mas foi lançado um programa, o Pró-Residência, que tem a intenção de abrir novas residências. Mas só se pode abrir uma nova com um hospital adequado, e tudo isso requer investimento, para habilitação de centros para estudo”, afirmou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital.

Fonte;http://doutoredsoncarvalho.com.br/humana/index.php?option=com_content&view=article&id=126%3Apediatria-e-anestesia-sao-especialidades-mais-escassas-do-pais-aponta-estudo&catid=40%3Aultimas-noticias&Itemid=2









sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Reportagem - O Sistema que Defende Nova Orleães dos Furacões

 

Após os trágicos acontecimentos do furacão Katrina, Nova Orleães desenvolveu um dos mais sofisticados sistema de defesa contra cheias alguma vez construído. Este sistema integrado, de 14 mil milhões de dólares, é constituído por um conjunto de estruturas de controlo de cheias, incluindo muros, diques, comportas, elevadores hidráulicos e estações de bombagem e foi usado recentemente para defesa contra o furacão Isaac.

Defesa de cheias

O sistema, dimensionado para cheias de 100 anos, foi desenvolvido com a coordenação do U.S. Army Corps of Engineers (USACE) e conta atualmente com a maior barreira de defesa de cheias do mundo, com cerca de 3.2 km de extensão e 8 m de altura.

Defesa de cheias

Este muro de defesa foi construído para impedir que as águas do Golfo do México penetrem no LagoBorgne, inundando Nova Orleães.
A estrutura da barreira é, na sua quase totalidade, constituída por estacas circulares de betão com comprimento de 45 m e 1,7 m de diâmetro, reforçada e refechada com estacas secundárias. A fundação é encimada por vigas de betão armado, recobertas até à altura de 8 m.

Defesa de cheias

Defesa de cheias
A construção esteve a cargo do grupo Norte Americano, Shaw.

O centro nevrálgico do sistema de defesa situa-se num edifício em betão armado de alta resistência, que está preparado para resistir a furacões de categoria 5 (como foi o caso do Katrina). Este edifício é completamente autónomo em termos energéticos podendo albergar 60 pessoas durante duas semanas, sem qualquer contacto exterior. Além de instalações de comunicações e monitorização por vídeo e satélite, o edifício possui uma pequena fábrica de assemblagem de sacos de areia, para contenções de emergência. Este centro monitoriza em permanência o nível das águas e permite o controlo remoto de todas as comportas.

Uma vez que uma parte significativa da cidade de Nova Orleães se situa abaixo do nível do mar, as estações de bombagem são um dos componentes chave do sistema, permitindo a bombagem rápida de água para o sistema de canais de escoamento, em situação de cheia repentina.
As cabines de controlo de bombagem ficam situadas 10 m acima do solo e foram concebidas para suportar ventos superiores a 400 km/h, permitindo abrigar os operadores em condições ideais de segurança.

Defesa de cheias

Os diques são também uma parte fundamental do sistema. E Nova Orleães está rodeada, em quase todo o seu perímetro por este tipo de estruturas, que servem de última defesa, impedindo que as águas entrem na cidade.
Os diques são, em geral, constituídos por muros em T de betão armado assentes sobre estacas metálicas. Sob estes muros existe uma cortina de estacas prancha em todo o desenvolvimento.

Defesa de cheias

Defesa de cheias

Defesa de cheias

Defesa de cheias

Defesa de cheias

Defesa de cheias

Defesa de cheias

Imagens: The New York Times, Boston Globe, Discovery News
Fonte: The New York Times, Odebrecht, CNN

Fonte; http://www.engenhariacivil.com/sistema-nova-orleaes-furacoes









quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Reportagem - EUA Apostam no Aproveitamento em Larga Escala da Energia das Ondas

 

O ano de 2012 tem sido o ano de lançamento para a indústria de aproveitamento da energia das ondas nos Estados Unidos da América. Uma série de projetos prometedores, em diversas fases de desenvolvimento, avançam com forte financiamento governamental e privado. Mas esta é uma altura delicada, em que uma falha no desempenho ou fiabilidade dos sistemas pode originar a perda de interesse das grandes companhias e do Governo.

Aproveitamento da energia das ondas

Em Outubro terá início a produção comercial do primeiro dispositivo de aproveitamento de energia das ondas com licença para ser ligado à rede elétrica. A Ocean Power Technologies, a companhia de New Jersey responsável pela produção, tem a aprovação federal para um fabrico inicial de 10 dispositivos geradores, capazes de fornecer energia a 1000 casas. Mas muitos mais se seguirão.
Estes dispositivos, cada um com um peso de 260 toneladas serão instalados a 4 km da costa, sendo monitorizados de terra.
A Ocean Power Technologies procurou otimizar o rendimento de cada bóia através do uso de alta tecnologia. A inclinação e posição relativa de cada dispositivo são controladas por um computador de bordo, que calcula as características de cada onda de forma independente.

Aproveitamento da energia das ondas

É no estado do Oregon que o maior investimento na energia das ondas está a ser feito, muito devido às condições ideais da zona oceânica Noroeste do Oceano Pacífico.
A energia das ondas é essencialmente a acumulação de energia do vento e no Pacífico Norte, tal como no Sul da Europa e América do Sul, existe vento constante, capaz de provocar ondas de forma consistente.
A forma como as ondas se propagam, ao longo de grandes distâncias, cria uma enorme área de energia aproveitável.

Além disso, no âmbito do plano de mapeamento costeiro do Oregon, um projeto de longo prazo que decorre há vários anos, é concluída no final de 2012 a demarcação das zonas ótimas para aproveitamento de energia das ondas.

O aproveitamento da energia das ondas não é ainda uma ciência exata pelo que os diversos projetos em curso têm características bastante distintas, tanto quanto ao tipo de equipamento utilizado, como ao posicionamento relativo desse equipamento.

Alguns projetos preveem a instalação de geradores no fundo oceânico enquanto outros preconizam a instalação de geradores acima ou sobre a superfície do mar.

Devido ao enorme interesse que os grandes grupos de investimento estão a ter pela energia das ondas, os grupos ambientalistas temem que a utilização destes dispositivos depressa se torne massiva e descontrolada, pondo em risco o equilíbrio oceânico.

Lembre-se que também Portugal foi pioneiro a nível mundial na aplicação comercial da pesquisa do aproveitamento da energia das ondas, embora sem grande sucesso, devido ao abandono prematuro do financiamento por parte do Governo e a uma série de infortúnios técnicos.

Filme de um gerador da Ocean Power Technologies em funcionamento

Imagens do fabrico e funcionamento de boias para aproveitamento da energia das ondas

Aproveitamento da energia das ondas

Aproveitamento da energia das ondas

Aproveitamento da energia das ondas

Aproveitamento da energia das ondas

Aproveitamento da energia das ondas

Imagens : The New York Times, Ocean Power Technologies
Vídeo: Ocean Power Technologies
Fonte: The New York Times

Fonte; http://www.engenhariacivil.com/aproveitamento-energia-ondas







Reportagem - Para controlar as inundações, os holandeses se inspiram na Natureza

 

O sistema de diques e canais holandês é o melhor do mundo há muito tempo. Contudo, à medida que o país confronta os desafios das alterações climáticas, ele está cada vez mais dependente de técnicas que imitam os sistemas naturais e aproveitam o poder da Natureza de segurar as águas

POR CHERYL KATZ

Num dia frio de Inverno, na costa do centro-sul da Holanda, duas pessoas passeavam, encolhidos e contra o vento, pelas areias que se estendem por dois quilômetros junto ao Mar do Norte. Ali perto, um praticante de snowkite desliza sobre 78 mil m2 de sedimentos que se espalham ao longo da costa. Se tudo correr como planejado, a pilha de sedimentos desaparecerá devido às correntes marítimas, protegendo a costa durante as próximas duas décadas.

Trata-se do Banco de areia, uma das últimas inovações dos mestres da tecnologia holandesa para controlar as inundações. De acordo com o corpo de gestão das águas Rijkswaterstaat, o projeto foi concebidopara que “a Natureza devolva a areia para onde ela pertence”. Depois de construírem o famoso sistema nacional de canais e diques, os engenheiros e construtores holandeses estão a melhorando a ideia com uma nova tecnologia que conta com a ajuda da natureza para manter a água afastada.

“Normalmente, existe muita erosão nesta área”, diz Mathijs van Ledden, engenheiro hidráulico. Van Ledden é um especialista na redução dos riscos de inundações da Royal HaskoningDHV, uma consultora holandesa envolvida na criação do Banco de areia que tem, atualmente, 3,5 quilómetros de extensão. “Este grande reservatório de areia deverá cobrir o resto da costa a tempo” afirma o engenheiro, apontando para a linha do horizonte de Haia, a quilômetros de distância.

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Projeto Sand Engine 

Foto de Rijkswaterstaat/Joop van Houdt

O Banco de areia irá fortificar as praias em erosão enquanto as correntes marítimas redistribuem os resíduos.

O Banco de areia é o projeto de relevo da Building with Nature, um consórcio de indústrias, universidades, institutos de pesquisa e agências públicas de água holandeses. Este consórcio procura aproveitar os sistemas naturais para a próxima geração de engenharia hidráulica. Concluído em finais de 2011, com custos de 50 milhões de euros (67 milhões de dólares), o objetivo do Banco de Areia é fornecer uma fortificação em longo prazo para as praias em erosão enquanto as correntes marítimas redistribuem os resíduos. Até agora, esta linha de areia precisava ser substituída a cada cinco anos, exigindo um sistema de dragagem muito caro que danificava os ecossistemas marinhos. O Banco de areia alimentará as praias durante 20 anos, pela metade do preço, disse Marcel Stive, chefe da engenharia costeira na Delf University of Tecnology (TU Delf) e principal criador desta tecnologia.

A maior comporta do mundo - barreira de Maeslant - Roterdam - Holanda

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“No momento, é a costa mais segura que temos”, garantiu Stive. Quando a areia estiver completamente espalhada protegerá 20 quilômetros (12,4 milhas) da costa do nível atual da subida do mar, continuou. Se a quantidade de água aumentar, “continuaremos a adicionar mais areia”.

Com os níveis do mar subindo a cada dia e com as alterações climáticas que eventualmente aumentarão a ocorrência e a intensidade de tempestades, a proteção contra inundações é um problema mundial cada vez mais importante. Os holandeses estão na vanguarda da tecnologia de controle de inundações, e há muito tempo conscientes dos danos que a fluência dos oceanos e as cheias nos rios podem causar no seu país que se encontra abaixo do nível do mar.
A engenharia hidráulica tem sido desenvolvida desde a Idade Média e os 16,7 milhões de habitantes da Holanda têm os “pés secos” devido a uma rede de diques, canais e maravilhas de engenharia, como a Barreira Maeslant, perto de Roterdã: duas portas flutuantes, do tamanho da Torre Eiffel, que fecham automaticamente para proteger a cidade e o seu porto principal sempre que surge a ameaça de uma tempestade no Mar do Norte.

A gestão das águas é um grande negócio nos Países Baixos: os engenheiros hidráulicos holandeses e as indústrias relacionadas lucraram cerca de 7,5 mil milhões de euros (10 mil milhões de dólares) em 2008 com projetos em todo o mundo, segundo números recentes do Netherlands Water Partnership. Apesar de os holandeses exportarem as suas maravilhas de engenharia para todo o mundo, concebendo estruturas mecânicas gigantes, como a Barragem do Tamisa em Londres, no seu país natal o futuro da proteção contra as cheias passa pelo regresso aos sistemas mais básicos. Utilizam materiais naturais, imitam os sistemas naturais e aproveitam o poder da natureza para protegerem esta nação tão vulnerável.
Uma nova infra-estrutura tem de minimizar o impacto ambiental e tem de se adaptar às permanentes alterações climáticas.

Projetos como o Banco de areia mostram o potencial e os desafios da gestão do risco de inundações, disse Jos Maccabiani, um engenheiro geotécnico que trabalha para o instituto sem fins lucrativos de pesquisa aplicada Deltares e que é também secretário do programa Controle das cheias até 2015, uma iniciativa nacional para melhorar a gestão das águas. Além dos baixos custos, a nova infraestrutura tem o objetivo de minimizar o impacto ambiental e tem de se adaptar às permanentes alterações climáticas.

“Como é possível construir estas estruturas de forma que elas podem ser melhoradas, sem que gastem muito dinheiro?” perguntou. “É este o desafio em que estamos trabalhando neste momento.”

Uma das soluções é usar organismos vivos como barreiras naturais. Uma floresta de mangues, por exemplo, “tende a juntar sedimentos e faz com que eles cresçam proporcionalmente à subida do nível do mar, enquanto estas soluções arenosas perdem areia a todo o momento”, disse Mindert de Vries, biólogo marinho do instituto Deltares. De Vries, um especialista em eco engenharia, está projetando diques híbridos, plantando vegetação junto ao mar para absorver as primeiras ondas do oceano. O próprio dique pode ser mais baixo, mais barato e mais durável do que um dique tradicional. De Vries estimou um corte nos custos de cerca de 30%.
“Novos diques para um novo século”, disse ele. “Uma solução suave.”
A natureza está também está sendo recrutada para transformar os diques existentes em “diques mais ricos” e ecologicamente melhorados, que imitam as costas rochosas e são habitat para organismos marinhos. Fazer estes acréscimos ao dique, do lado virado para o mar, amortece as ondas e reduz as cheias, disse Jasper Fiselier, planejador ambiental da Royal HaskoningDHV e gestor de projetos da Building with Nature.
A Natureza está sendo recrutada para transformar os diques existentes em diques ecologicamente melhorados que imitem as costas rochosas.

Para ajudar a natureza, os pesquisadores holandeses estão trabalhando em novos materiais para os diques, como cimento flexível para juntar as pedras que absorverão a energia, geotêxtis que previnem a erosão interna e amortece a ação das ondas. Um processo intrigante fortalece os diques por meio de “sedimentos biológicos” produzidos por bactérias que foram alimentadas com uma substância que as faz expelir cálcio. Até ao momento, o projeto não funciona em grande escala.

As novas ideias são uma solução melhor do que as barreiras, dizem os proponentes. “Se fizer um dique [de cimento] e as condições se alterarem, terei de refazer tudo”, disse Fiselier. “No entanto, uma defesa suave necessitaria apenas de meio metro [de terra] por cima.”

Os Países Baixos estão considerando as estruturas de eco engenharia, num pacote de mil milhões de euros (1,34 milhões de dólares) para efetuar melhoramentos quanto à proteção contra as cheias.

O primeiro dique híbrido do país está sendo construído perto de Dordrecht. As ondas perderão força numa floresta de salgueiros inundada antes de chegarem ao dique. “O dique será muito mais suave e mais baixo, porque assim ele consegue retardar as ondas”, disse de Vries. “A natureza é a nossa primeira linha de defesa.” Outros países, incluindo Singapura e o Vietnã, mostraram interesse nestes novos projetos, segundo de Vries.

Construir com a natureza é um desafio especial em áreas urbanas, disse Matthijs Kok, professor de riscos de inundação da TU Dreft e membro de uma empresa de consultoria ambiental, a HKV Consultants. A sua solução passa por diques multifuncionais, que combinem funções ecológicas, recreativas e econômicas para o controle das cheias. “Parece muito fácil, mas não é”, disse Kok. “Não é, porque existem muitos acionistas e muitos interesses.” Para satisfazer os diferentes interesses, tais como os negócios de restauração ou de hotelaria, locais públicos como praias ou caminhos rurais e as áreas naturais estão sendo integrados em projetos de controle das cheias. Por exemplo, está sendo construído no resort de Scheveningen um novo dique, protegido por uma praia alargada e escondido sob uma esplanada, onde as pessoas podem andar a pé ou de bicicleta.
Um dique novo está protegido por uma praia alargada e escondida sob uma esplanada.

No entanto, utilizar a natureza para combater as cheias não resolve todos os problemas. As dunas e as plantas ocupam mais espaço do que os diques tradicionais. Além disso, com as previsões de maiores tempestades e de condições marítimas mais fortes, as defesas naturais nem sempre serão suficientemente fortes.

“Temos de falar honestamente”, disse van Ledden. “Uma floresta não nos vai proteger contra uma onda de seis ou oito metros, portanto há limites.”

Além da proteção contra as cheias por meio de sistemas naturais melhorados, os cientistas e engenheiros holandeses estão trabalhando também para “melhorar o processo de decisão quando as coisas correm mal”, segundo Maccabiani.

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Embarcação holandesa bombeia material para projeto Sand Engine

Fotos cedidas pelo instituto Deltares

Um “dique inteligente”, que contém sensores que enviam relatórios de estado em tempo real sobre a condição do dique para quem toma decisões.

Para tal, o instituto Deltares está desenvolvendo diques inteligentes, com sensores que enviam relatórios de estado em tempo real por meio de redes de celulares. O objetivo é dar “mais tempo de reação quando se vê algo dentro do dique”, disse Maccabiani. Receber avisos imediatos de que existe algum problema num dique poderá facilitar as reparações ou permitir a evacuação dos habitantes a tempo.

O sistema ainda está em fase de teste e Maccabiani afirma que os pesquisadores estão discutindo o assunto com o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos e com várias universidades americanas para instalarem um projeto piloto no Mississipi.

Outro projeto que deve ser executado pelo Deltares é o 3DI, que utiliza LIDAR, um sistema de imagens laser a três dimensões, para mapear a capacidade de armazenamento de água subterrâneo. O sistema, com o lançamento previsto para 2014, irá identificar pontos vulneráveis a inundações e locais onde o excesso de água, por exemplo, resultante do escoamento das chuvas, pode ser acomodado.

Muitas áreas dos Estados Unidos, incluindo as costas do sul da Califórnia, da Florida e New Jersey, também se beneficiariam desta proteção suave ou natural, segundo de Vries. Mas até ao momento, os novos projetos não receberam muita atenção vinda do outro lado do Atlântico. Segundo de Vries, os engenheiros americanos são “a favor da construção de diques e estruturas fortes”. “E as pessoas que se interessam pela natureza não são muito reconhecidas nos Estados Unidos.”

A nova tecnologia holandesa é promissora e as agências de gestão das águas nos Estados Unidos estão atentas, disse Jason Needham, um especialista do Centro de gestão de riscos do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, que passou recentemente um ano nos Países Baixos em um programa profissional. No entanto, dispositivos sofisticados como o dique inteligente são caros e ainda não provaram o seu valor, disse Needham. Quanto às defesas naturais, disse que os conceitos são bons e que “todos concordam que as nossas zonas úmidas precisam ser restauradas”.

Os dois países têm abordagens diferentes quanto ao controle das águas, os holandeses têm o foco na prevenção e os americanos enfatizam a preparação para emergências e a recuperação. No entanto, agora que somos confrontados com um futuro incerto, os objetivos começam a convergir. O principal objetivo, segundo Needham, é “dar mais segurança às pessoas sem construir um muro muito alto”.

Fonte; http://e360yale.universia.net/para-controlar-as-inundacoes-os-holandeses-se-inspiram-na-natureza/?lang=pt-br

ch SOBRE A AUTORA Cheryl Katz é autora de artigos científicos de São Francisco. Após ter sido jornalista para o Minneapolis Star-Tribune, o Miami Herald e o Orange County Register, é uma freelancer especializada em histórias sobre problemas ambientais e alterações climáticas. Os seus artigos são publicados no Scientific American, Environmental Health News, e no The Daily Climate.











Reportagem - CITRONELA NO COMBATE À DENGUE

 

Aprenda a fazer repelentes naturais e manter os mosquitos afastados

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Só no mês de janeiro, os casos da doença dobraram no estado do Rio de Janeiro, pulando de 1.447 para 3.069 pacientes. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, a dengue ocorre especialmente no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. Segundo a aromaterapeuta Sandra Spiri, uma maneira natural e eficaz de combater a doença é por meio da citronela, que mantém os mosquitos afastados da pele.

A citronela é uma planta que possui mais de 80 componentes, entre eles o aldeído citronelal e o geraniol, responsáveis por seu cheiro característico. "Esses princípios ativos funcionam em conjunto para afastar os mosquitos. Vale lembrar que a citronela tem um odor agradável para os seres humanos, mas é eficaz para manter os insetos à distância, que não suportam o aroma que a substância exala", explica a especialista.

Considerada um dos principais repelentes naturais, a citronela pode ser cultivada nos jardins, usada como óleo para o corpo ou em aromatizadores de ambiente ou difusores elétricos. "Quando plantada nos vasos ou canteiros das casas, a planta cresce cerca de 50 cm, criando uma barreira natural contra os mosquitos", ensina a aromaterapeuta.

 

EXTRATO DE CITRONELA

Se você cultiva a planta em casa, separe um recipiente de boca larga e preencha-o com um punhado de folhas (cerca de 150g) de citronela, também conhecidas como lâminas. Depois disso, complete a embalagem com álcool de cereais, feche e deixe a mistura em repouso durante 15 dias. "Esse extrato pode ser usado como spray e aplicado no corpo ou no ambiente. É uma mistura 100% ecológica e não apresenta contraindicação, podendo ser usada inclusive em crianças", informa Sandra.

 

ÓLEO ESSENCIAL DE CITRONELA

De acordo com a aromaterapeuta Solange Lima, o óleo essencial de citronela pode ser aplicado no corpo. O repelente pode ser feito por meio de óleo vegetal, que pode ser de semente de uva, amêndoa ou gérmen de trigo, ou base cremosa, como loção e gel. Para cada 30 ml de um destes produtos, dilua seis gotas de óleo essencial de citronela. "A mistura deve ser espalhada na pele para manter os pernilongos afastados", ensina.

 

CASA LIVRE DOS PERNILONGOS

Para deixar sua casa livre dos mosquitos, dilua três gotas do óleo essencial de citronela em água, no difusor elétrico ou de cerâmica. "Nesses casos é bom não deixar o aparelho ligado o dia todo, pois o cheiro pode irritar as vias respiratórias", alerta Solange. Ainda é possível fazer um aromatizador de ambientes. Para cada 60 ml de álcool de cereais, coloque de oito a dez gotas de óleo essencial de citronela e borrife em casa.

Segundo Sandra, a ideia é utilizar o extrato ou o óleo essencial de citronela de uma a duas vezes por noite. "A substância deve ser usada de acordo com a quantidade de insetos em um determinado ambiente. O ideal é aplicar os óleos corporais todas as vezes que a pessoa toma banho. Já os sprays matam o mosquito na hora", observa.

No entanto, Sandra Spiri acredita que as velas de citronela são menos eficazes no combate à doença. "Costumamos utilizar matéria-prima quente para preparar uma vela. Como o óleo essencial de citronela é um dos mais leves e voláteis, metade da composição evapora no momento da produção do produto, sobrando pouca substância no pavio ou na vela. Quem ainda quiser fazer uso deste material deve optar por produtos de qualidade", esclarece.

Apesar dos benefícios da citronela, é importante tomar medidas preventivas e combater os focos de acúmulo de água na sua cidade. A fêmea do Aedes aegypti chega a colocar cerca de 180 ovos de cada vez, na superfície da água acumulada em latas, garrafas vazias e pratos de vasos de plantas, por exemplo.

"Os métodos naturais representam um caminho para as pessoas terem mais bem-estar, equilíbrio e harmonia. Apesar de ser fundamental sempre buscar acompanhamento médico, as terapias alternativas, como a aromaterapia, combatem a depressão e dão mais autoestima e força de vontade. Para quem está doente esse apoio é fundamental", lembra Sandra.

Fonte. http://www.personare.com.br/citronela-no-combate-a-dengue-m1233