quinta-feira, 27 de março de 2014

VAMOS CONSTRUIR UM HOSPITAL DA REDE SARAH!


O Governo do Estado do Espírito Santo está realizando audiências públicas para construir a Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano 2015.
Você pode participar enviando propostas
Basta acessar o site www.orcamento.es.gov.br
VOTE na proposta Criação do Hostipal de Reabilitação da Rede Sarah
Grupos › Metropolitana › Atenção integral à saúde
O Espírito Santo precisa oferecer à sua população um hospital de reabilitação, pois o Crefes em Vila Velha não consegue atender à demanda e nem o atendimento de exelência de um hospital da Rede Sarah.
A Rede SARAH é a uma das maiores do mundo em reabilitação. Seus Hospitais em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Macapá, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís oferecem todos o mesmo padrão de atendimento. Todas as pessoas são tratadas com atenção e respeito.
Os hospitais da Rede SARAH, entretanto, não atendem Urgência, Emergência nem Pronto Socorro, pois esses são serviços de responsabilidade dos hospitais distritais ou municipais.
 
Hospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.

VEJAM QUE BELEZA

Queremos um hospital desse nível aqui no Espírito Santo.

 

A região de ocupação rarefeita dá sinais de transformação iminente, anunciando-se a construção de empreendimento residencial de luxo e grande escala na vizinhança do novohospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Por ora, a arquitetura de João Filgueiras Lima (Lelé) é dominante, com seus 52 mil metros quadrados de área construída e volumes brancos contínuos em contraste com o descampado do entorno.
Esta unidade da Rede Sarah está localizada nas imediações do Centro de Reabilitação Infantil, também projetado por Lelé e inaugurado em 2002, no qual a arquitetura tira partido da vista e de condições climáticas favoráveis, relativas à lagoa de Jacarepaguá.
No novo hospital, contudo, prescinde-se da água como entorno imediato e a interface com a cidade – sobretudo com a movimentada avenida das Américas – é mais próxima. Essa é a razão pela qual Lelé potencializou a interiorização – característica das unidades da rede -, não só através dos recursos de implantação, como também do engenho com que concebe a totalidade dos elementos arquitetônicos. Na edificação em Jacarepaguá, a passagem do ambiente externo para os interiores é gradual, feita através de camadas sequenciais de coberturas e vazios, que resguardam a privacidade e o conforto ambiental interno sem criar barreira rígida ao entorno.
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente, enquanto a interface com o exterior ocorre através do suave aclive e de grandes áreas ajardinadas
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio
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Os tetos das unidades de internação, por exemplo, são constituídos por esquadria metálica e aletas móveis de policarbonato que, ao serem abertas, possibilitam a iluminação e a ventilação naturais do ambiente. Também a grande cobertura interna e curva do passeio central da ala de internações tem mecanismo retrátil de abertura.
Predominam a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões, embora pontualmente a arquitetura revele o volume esférico do auditório e estrutura em balanço do solário.
É interessante pensar a arquitetura de Lelé inserida na cidade, no sentido da permanência ao longo do tempo. Pois ela se presume perene neste projeto, no necessário isolamento que o hospital conquista em relação ao entorno imediato, dado o tipo de coesão entre a edificação, o paisagismo e o desenho urbano. Em outros termos, mesmo quando a taxa de ocupação é significativa em relação à área disponível para a implantação, Lelé e equipe são bem-sucedidos na tarefa de criar uma unidade autônoma na cidade. As fotos aéreas são representativas dessa observação. Elas evidenciam não apenas os recuos ajardinados e o sutil aclive do lote em direção à área central do complexo hospitalar, como também o papel decisivo que tem o espelho d’água linear, de grande dimensão, em conjunto com a setorização longitudinal arquitetônica.
Pois a clínica de reabilitação desenhada por Lelé se revela esporádica e controladamente ao exterior, na forma de passarelas pontuais, extensos jardins e passeios entre as edificações, ou enquanto aberturas caracterizadas pelo funcionamento controlado, retrátil, inseridas em certos trechos das coberturas.
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá
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O auditório, um volume semiesférico e inclinado, é pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural no espaço interno. Um recurso já utilizado anteriormente na Rede Sarah, mas que neste caso, devido à excentricidade do cume semicircular, coloca o foco no palco.
João Filgueiras LimaJoão Filgueiras Lima (Lelé) formou-se em 1955 pela Universidade do Brasil (atual UFRJ). Mudou-se para Brasília dois anos depois para trabalhar na implantação da nova capital do país, interessando-se pela construção industrializada, que o levou à argamassa armada. Entre outros projetos, desenvolveu diversas unidades da Rede Sarah
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Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica
Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica.
Croqui
Croqui
Os tirantes são engastados no solo
Os tirantes são engastados no solo
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
A taxa de ocupação do lote é elevada
A taxa de ocupação do lote é elevada
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco




O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto
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O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto






Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório
Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório


























































quarta-feira, 26 de março de 2014

Reportagem - Escola de Araguaína se destaca com projeto de sustentabilidade e empreendedorismo, o projeto deu tão certo que os alunos passaram a ter uma nova consciência sobre a questão ambiental

 

Com o projeto “Escola Limpa’, a equipe de educadores do Colégio Professora Silvandira Sousa Lima, localizado em Araguaína, promoveu uma mobilização na instituição, para evitar o desperdício de papel e manter a escola sempre limpa. A Cooperativa RDP surgiu a partir da necessidade de concretizar um projeto de sustentabilidade na unidade de ensino. Tendo como matéria-prima o papel, os alunos aprenderam a construir peças utilizando origamis. Todos os papeis da escola são separados e os que apresentam rasgos são destinados à reciclagem. Os papeis inteiros são utilizados pela cooperativa, uma mini-empresa criada pelos educandos. O colégio têm 850 alunos, matriculados no ensino fundamental e médio e é gerido por Graziane Araújo Pitombeira, que administra a escola desde 2011.
O projeto deu tão certo que os alunos passaram a ter uma nova consciência sobre a questão ambiental. Há uma equipe responsável pela reciclagem de papel e outra para produzir peças utilizando o origami. Evitando o desperdício de papel, são menos árvores cortadas para a produção da celulose.


Reciclando
A escola utiliza o equipamento Tecnokits® do Ministério da Educação, que vem com liquidificador, prensagem, chave de segurança e bandejas. Num ato simples, alunos e professores transformam os papéis que iriam para o lixo, em papéis de diversas cores, que poderão ser utilizados na produção de lembrancinhas, de convites, de capas de cadernos e em diversas outras ideias.
O estudante Eli Sousa de Oliveira, 12 anos, aluno do 8º ano, está sempre atento às fases da produção do papel reciclado. Ele conta que aprendeu a ter mais cuidado com o meio ambiente.
Para o professor de Geografia Gilson Tavares de Oliveira, a partir da reciclagem do papel, os alunos analisaram o conceito de meio ambiente, como o lugar em que vivemos e do qual precisamos cuidar. “Com isso, os alunos passaram a cuidar melhor dos espaços de convivência, agora, eles não jogam papéis no chão, e sim, nos cestos da reciclagem”.
Para a realização das ações da escola, todos os alunos se mobilizaram, produziram e distribuíram panfletos na cidade com informações sobre a importância de economizarem água e energia. “Foi muito importante essa ideia de levar o que se aprende na escola para a comunidade”, fala o professor”.
Cooperativa RDP
Com os recursos da venda da produção, os alunos investem na mini-empresa. Em dezembro de 2013, eles ainda participaram de uma feira nacional de empreendedores promovida pelo Sebrae Nacional, em Brasília.
A presidente da mini-empresa, Danielly Lopes, de 14 anos, conta que para construírem as peças, eles utilizam papel, cola branca, cartão e tinta. Segundo ela, a produção com poucos recursos foi elogiada a equipe do Sebrae. As peças são vendidas por valores que variam de R$ 10, 00 a R$ 30,00.
Samuel Silva Soares, 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio, é diretor de produção da cooperativa e diz que está aprendendo a ser mais comunicativo e a desenvolver novos conceitos no universo dos negócios e do empreendedorismo.
“Um projeto que iniciou simples, levou a escola a ser mais conhecida todos passaram a acreditar mais na escola”, frisa Dalcione Menezes Mello, coordenadora pedagógica. 

Foto: Manoel Lima Fonte: Josélia de Lima Postador: Samuel Charles

Fonte; http://surgiu.com.br/












terça-feira, 25 de março de 2014

Reportagem - Cinema movido a luz solar chega em Heliópolis

 

Em Março, O CINE Solar fará uma sessão especial na comunidade

Um cinema itinerante alimentado por luz solar vai visitar a comunidade de Heliópolis em breve. O projeto CINESolar vai realizar uma sessão gratuita no dia 15 de março, na Associação Comunitária Paquistão Social. Será exibido o documentário “Qualé o teu negócio?”, do diretor Sérgio Gagliardi, que estará presente para um bate papo com o público.

O Cinema

reprodução facebook cinesolar

reprodução facebook cinesolar

O veículo que já passou por Osasco (foto) e outros lugares chega agora a Heliópolis.

O projeto idealizado pela Brazucah Produções realiza desde o ano passado sessões de cinema de maneira sustentável. Elas acontecem em um veículo equipado com placas solares que captam a energia do sol e a convertem em eletricidade – que, além de exibir filmes, serve para promover oficinas de música orgânica e grafite ecológico.

O documentário

O filme aborda o crescimento do empreendedorismo nas periferias brasileiras através do relato de alguns entrevistados. Eles são moradores de bairros de São Paulo e Rio de Janeiro que encontraram uma oportunidade nos negócios. Um recorte das mudanças sociais e econômicas vivenciadas por muitos brasileiros nos últimos dez anos.

 

A sessão faz parte de um circuito em que o documentário passará por vários bairros da cidade. Em Heliópolis, ele será exibido no sábado, 15, às 19h30, na Associação Comunitária Paquistão Social. Ela fica na rua Almirante Nunes, 170. A entrada é Catraca Livre.

Fonte . http://catracalivre.com.br/

Via Ciclovivo.











Reportagem - Empresas adotam áreas verdes

 

Iniciativa propõe a manutenção de florestas para reduzir a poluição

10 de outubro de 2007 | 

Andrea Vialli - O Estadao de S.Paulo

Grandes empresas começam a ''''adotar'''' áreas verdes como forma de compensar a poluição que causam. A estratégia desses grupos é financiar pequenos e médios proprietários de terra para que mantenham intactas suas áreas de floresta. Com isso, podem obter ganhos de imagem, usando o marketing ''''verde'''' para promover seus produtos e serviços.

Um projeto no Paraná, capitaneado há quatro anos pela ONG ambientalista Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), já permitiu a adoção, por parte de empresas e pessoas físicas, de uma área superior a 800 hectares. São remanescentes de mata de araucária que vêm sofrendo a pressão das madeireiras, da especulação imobiliária e da agricultura. A possibilidade de financiar a conservação dessas áreas chamou a atenção de empresas como Grupo Positivo, Rigesa Papel e Celulose e Sun Chemical. Agora, novos parceiros, como o HSBC Seguros e a Posigraf - unidade gráfica do Grupo Positivo -, aderiram ao programa.

De acordo com Clóvis Borges, diretor da SPVS, a idéia é aproveitar a onda do ''''carbono neutro'''' para sensibilizar as empresas e angariar fundos para a conservação das áreas de floresta que ainda restam. ''''De modo geral, as empresas não se engajam com freqüência em programas de conservação. Mas, com as notícias sobre o aquecimento global, elas estão buscando meios de compensar suas emissões de carbono'''', diz.

A diferença, segundo Borges, é que o mote do programa não é o plantio de árvores, e sim evitar o desmatamento. ''''A onda de plantar árvores pode demorar a surtir o efeito desejado, que é retirar carbono da atmosfera. Conservar áreas já existentes é uma ação mais imediata, prevista pelo Protocolo de Kyoto.''''

No modelo proposto, as empresas pagam uma mensalidade para os proprietários das terras adotadas, que se comprometem a deixar as áreas intocadas. É o caso de Alba Campanholo, herdeira de uma área de 131 hectares numa localidade a 80 km de Curitiba, adotada pelo Grupo Positivo. Com os recursos obtidos com a preservação, ela faz a manutenção da propriedade e emprega dois funcionários. ''''Recebemos inúmeras propostas para vender a área. Queriam derrubar araucárias de 300 anos e plantar batatas. Optamos pela preservação'''' diz. ''''Minha família tem um santuário nas mãos.''''

PRODUTOS ''''VERDES ''''

O HSBC Seguros vai investir R$ 3,5 milhões na adoção de áreas, ação vinculada a uma campanha de compensação das emissões de carbono dos seguros de veículos e residência. ''''A cada contratação ou renovação de seguro, o cliente ganha um bônus para preservar uma área de mata nativa de 88 m2, no caso de veículo, ou de 44 m2, no caso de residência, pelo período de cinco anos'''', diz Marcelo Teixeira, diretor-superintendente do HSBC Seguros. Com uma carteira de 250 mil clientes, a expectativa do executivo é preservar uma área de 16 milhões de m2 de mata nativa - o que se traduz em uma ferramenta de marketing de fácil comunicação para os clientes.

Para o Grupo Positivo, a manutenção de áreas verdes também é eficiente em termos de imagem. ''''Para nós é importante manter essas áreas, pois servem tanto a propósitos educacionais quanto em retorno de imagem'''', diz Giem Guimarães, diretor da Posigraf.

De acordo com a SPVS, que atua nas regiões Sul e Sudeste, atualmente menos de 3% do território dessas regiões está ocupado por florestas. No Paraná, resta atualmente menos de 0,3% do território ocupado pela vegetação nativa.

COMO FUNCIONA

Adoção: Empresas interessadas em apoiar a conservação de áreas verdes podem adotar essas áreas, pagando aos proprietários uma mensalidade. No Paraná, a ONG SPVS (www.spvs.org.br) procura parceiros para adoção de novas florestas

Compensação do carbono: Com isso, as empresas podem, por meio de um cálculo científico, compensar parte das emissões de gases de efeito estufa

Marketing ''''verde'''': Em vez de plantar árvores, como é a onda do momento, a iniciativa preserva as já existentes e garante às empresas associar sua imagem a projetos ''''verdes''''G

Fonte; http://www.estadao.com.br













segunda-feira, 17 de março de 2014

Reportagem - NÃO MAIS ÁGUA ENGARRAFADA


Postado por Nilson Dias em 16 março 2014 às 18:30

Na terça-feira, 4 de março San Francisco se tornou a primeira cidade a proibir a venda de água engarrafada em propriedade pública. A decisão levou nove meses. Aqueles que violam a lei vão enfrentar multas de até mil dólares. A cidade tem como objetivo produzir "lixo zero" até 2020. A idéia é que as pessoas levem a sua própria garrafa e encha com água em locais como este da foto de graça!

Fonte; http://pindorama.ning.com/profiles/blogs/nao-mais-agua-engafrrafada


Aproveitando para quem ainda não assistiu  A HISTÓRIA DA ÁGUA ENGARRAFADA: A MAIOR MENTIRA DA INDÚSTRIA : http://www.youtube.com/watch?v=KeKWbkL1hF4










sábado, 15 de março de 2014

ESPECTACULAR! Aterragem no aeroporto de Queenstown



Vídeo espectacular feito por um piloto, entre as montanhas e nuvens, na descida para o Lago de Queenstown (Nova Zelândia). Nestas condições, a aterragem só é possível graças a apoios electrónicos (VOR), com radiais predefinidas na respectiva carta de aproximação ao aeroporto a que a mesma respeita. Por muita tecnologia que exista, isto causa sempre um arrepiozinho!
Música de Cold Play "Paradise" (veja este video na nossa página do facebook)

Às vezes, o que um piloto vê num dia, as pessoas não vão ver em toda a vida.









quarta-feira, 5 de março de 2014

Reportagem - ONG Cidades Sem Fome desenvolve projetos de hortas urbanas em SP

A iniciativa conta com hortas comunitárias, escolares e estufas agrícolas em diferentes comunidades

divulgação / Cidades Sem Fome

divulgação / Cidades Sem Fome

Cidades sem Fome realiza também o projeto “Pequenos Agricultores Familiares”, no Rio Grande do Sul

Com base em princípios de agricultura sustentável e produção orgânica, a ONG Cidades Sem Fome desenvolve projetos de hortas urbanas, com o objetivo de criar oportunidades de emprego e melhorar a situação alimentar de pessoas em vulnerabilidade social. A iniciativa conta com hortas comunitárias, escolares e estufas agrícolas em diferentes comunidades de São Paulo.

Criado em 2004 pelo alemão Hans Dieter Temp, o projeto permite que as populações produzam seu próprio alimento, promovendo também a educação e capacitação profissional na área agrícola.

Além dos projetos desenvolvidos em São Paulo, a Cidades sem Fome realiza, desde 2009, o “Pequenos Agricultores Familiares”, no Rio Grande do Sul. A iniciativa apoia os cultivadores locais a buscarem alternativas para a monocultura, dando suporte para aplicação de uma gestão ecológica e o desenvolvimento de novos negócios.

Confira mais informações no site da Cidades sem Fome.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/ong-cidades-sem-fome-desenvolve-projetos-de-hortas-urbanas-em-sao-paulo/









terça-feira, 4 de março de 2014

Cantos de Aves do Brasil 1961, raríssima gravação por Johan Dalgas Frisch

Cantos de Aves do Brasil 1961 [Sabiá SCLP 10502]
Atravessando os movimentos da natureza, a primeira música a ser produzida no Brasil ressoava nos harmônicos impressionantes do canto dos nossos pássaros. A maior diversidade de espécies vegetais e animais sobre o planeta, produz sonoridades que assombram e nos levam a refletir sobre a grandiosidade da força maior que move este mundo, da qual nós seres conscientes temos nada mais do que dever de assegurar a sua continuidade.

 
No final dos anos 50, o engenheiro brasileiro Johan Dalgas Frisch, filho do ornitólogo e desenhista de aves Svend Frisch, partiu para regiões selvagens do interior do Brasil para se tornar um dos pioneiros em gravações desse gênero em todo o mundo. Registrando com equipamentos modestos os sons produzidos pelos animais da floresta, especialmente os pássaros, a sua grande paixão.
No início dos anos 60, a gravadora Copacabana criou o selo Sabiá especialmente para lançar estas gravações, que despertaram grande interesse, mesmo fora do país. Sendo que este é o primeiro volume de um total de quase 20 discos. “Cantos de Aves do Brasil”, teve grande sucesso comercial e se tornou um dos clássicos da discografia brasileira.
Conforme o padrão usado na época para gravações “educativas”, a narração feita por Oswaldo Calfat, pode soar datada, mas registra de maneira competente toda a intenção do autor, com roteiro de Martin Bueno de Mesquita, em nos levar a uma viagem sonora através das matas brasileiras. Há cantos impressionantes como os emitidos pelos Tucanos, hipnóticos como os do pequeno Saci, ou em escala cromática como os da Tovaca. Há também sons igualmente impressionantes de insetos, Rãs e Cigarras.
“Cantos de Aves do Brasil” nos alerta hoje do quanto estamos afastados da nossa própria natureza. A maior parte dos sons registrados aqui, não são mais ouvidos pela maioria das pessoas nas grandes cidades. Como disse no alto de sua sabedoria um pescador de mais de 80 anos nativo da Barra da Lagoa, aqui em Florianópolis: “que tristezas estarão reservadas ao homem no dia em que ele não mais escutar o canto dos passarinhos...”
Click no link  e maravilhe-se  Cantos de Aves do Brasil 1961 [Sabiá SCLP 10502]


Fonte; http://bossa-brasileira.blogspot.com.br/
POSTADO POR THIAGO MELLO ÀS 7:04 PM

















Documentário sobre a vida e a obra do ornitólogo autodidata Johan Dalgas Frisch. De origem dinamarquesa, apaixonado pelas aves brasileiras, Dalgas foi um incentivador da criação da reserva de Tumucumaque (AP).

1ª Parte

2ª Parte

3ª Parte

4ª Parte








quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Reportagem - Garoto de nove anos vende limonada para revitalizar parques de sua cidade

Joshua Smith, morador de Detroit, EUA, resolveu ajudar a recuperar áreas de sua vizinhança e inspirou outras pessoas a fazerem o mesmo

Se um espaço está abandonado e, em funcionamento, ele pode tornar sua vida melhor, por que não fazer algo para revitalizá-lo? Uma ideia que deveria parecer simples à maioria dos cidadãos do mundo se concretizou por meio de um garoto de Detroit, nos EUA. Joshua Smith, de nove anos, conseguiu recuperar dois parques de sua cidade vendendo limonadas.

Tudo começou quando Smith perguntou à mãe por que ela o levava sempre ao parque mais distante de sua casa, sendo que havia outros dois mais próximos. Ela explicou que a cidade não tinha dinheiro para cuidar deles e que eles tinham ficado ruins.

daily news

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Vendendo água por US$ 1, limonada e ponche por US$ 1,50 e pipoca em diferentes tamanhos por US$ 1, US$ 1,50 e US$ 2, Joshua conseguiu juntar quase 4 mil dólares em poucas semanas.

O menino montou, então, uma barraca de limonada para juntar dinheiro e repassá-lo às autoridades locais para que elas recuperassem os parques. Mas ele não pensou que faria tanto sucesso. Em pouco tempo, filas se formavam em frente à casa de Smith, que já vendia também pipocas e ponche. Em poucas semanas, já eram quase US$4 mil arrecadados.



A iniciativa inspirou outras pessoas, que se ofereceram para ajudar a cuidar dos parques ou para doar materiais para sua reforma. Hoje, os dois parques estão revitalizados.

A história de Joshua Smith foi contada durante a conferência TEDxDetroit em 2012. Confira no vídeo abaixo.

Via Ciclovivo.







sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Reportagem - No site da Incaper -- Adolescentes da Unip participam de projeto com plantas medicinais

 

19/02/2014 - 17h10min


A Unidade de Internação Provisória (Unip I) inaugurou nesta quarta-feira (19) a Farmácia Viva, espaço que funcionará dentro do Complexo de Cariacica para o atendimento inicial aos adolescentes internados, com medicamentos fitoterápicos feitos a partir de plantas medicinais. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) é parceiro no projeto na medida em que oferece mudas para o plantio na horta cultivada pelos internos.

 

Diretor Cláudio Modesto e o Gerente da Unip I Robson Côgo


O projeto começou a ser desenvolvido em 2011, quando a gerência da Unidade começou a cultivar plantas medicinais para o atendimento de intercorrências de saúde mais leves dos socioeducandos. A maioria dos adolescentes já trocou o uso de medicamentos alopáticos por fitoterápicos. Além de trazer benefícios à saúde, o cultivo da horta funciona como uma terapia, pois os adolescentes ficam mais tranquilos e calmos”, afirmou a agente socioeducativa do  Instituto de Atendimento Sócio Educativo do Espírito Santo (Iases), Carla Renato Barcelos.

Os adolescentes trabalham na horta de plantas medicinais de uma a duas vezes ao dia. Após a colheita das plantas, o material é enviado para diversas Pastorais da Saúde no município de Cariacica, onde é processado. “Fazemos muitos xaropes e calmantes naturais e retornamos para a farmácia da Unip”, afirmou a agente de pastoral da Paróquia de Bom Jesus, Rosa Réboli. Os remédios normalmente são para tosse, gripe, garganta inflamada e dor de cabeça.

Desde o início do projeto, em 2011, a Unip I conta com a participação do Incaper, que tem cedido mudas para serem cultivadas na horta anexa à Unidade. “O Incaper doou mais de 50 tipos de plantas medicinais para a Unip I, entre elas, saião, hortelã, laranjeira, camomila e guaco. É uma maneira de ampliar e popularizar o acesso a produtos naturais, que trazem muitos benefícios à saúde”, explicou o chefe da Fazenda do Incaper “Engenheiro Reginaldo Conde”, Afonso Valentim.


O gerente e a representante da Pastoral da Saúde 
Rosa Réboli

O projeto de cultivo de horta com plantas medicinais beneficia, aproximadamente, 100 pessoas, entre adolescentes socioeducandos e servidores da Unip I. A perspectiva é de que o processamento das plantas medicinais para produção dos medicamentos fitoterápicos seja feito na própria unidade. O Incaper, por meio das oficinas de chás e xaropes, irá orientar agentes socioeducativos do Iases sobre as formas corretas de plantio, cultivo e colheita das plantas medicinais.

                       


Representante da Sesa - Secr. de Saúde do ES. do Núcleo de práticas complementares e integrativas.

                            


Coordenadores de segurança

                          


Equipe técnica e representantes da comunidade do entorno do Complexo de Cariacica, vereadores, e corpo técnico da Unidade Provisória.
 

Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre -luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: 3636-9868
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Reportagem - Unip I inaugura Farmácia de produtos fitoterápicos

 

19/02/2014 - 12:05

Adolescentes, equipes técnicas e a gerência da Unidade de Internação Provisória (Unip I) inauguraram nesta quarta-feira (19) o novo espaço que abrigará a “Farmácia Viva” – projeto voltado ao cultivo de plantas medicinais para benefício da própria comunidade do Complexo de Cariacica.
Com presença expressiva de agentes socioeducativos e equipes técnicas de atendimento aos internos, o evento foi acompanhado também pelo diretor-presidente do Iases, Leandro Piquet, pelo deputado estadual José Esmeraldo, pelo diretor técnico Fábio Modesto, representantes das Pastorais da Saúde de Vitória e Cariacica, e lideranças comunitárias da região de Cariacica Sede.

Asscom/Iases
Início da inauguração

Adolescentes, equipes técnicas e a gerência da Unidade de Internação Provisória (Unip I) inauguraram nesta quarta-feira (19) o novo espaço que abrigará a “Farmácia Viva” – projeto voltado ao cultivo de plantas medicinais para benefício da própria comunidade do Complexo de Cariacica.
Com presença expressiva de agentes socioeducativos e equipes técnicas de atendimento aos internos, o evento foi acompanhado também pelo diretor-presidente do Iases, Leandro Piquet, pelo deputado estadual José Esmeraldo, pelo diretor técnico Fábio Modesto, representantes das Pastorais da Saúde de Vitória e Cariacica, e lideranças comunitárias da região de Cariacica Sede.

O projeto começou a ser desenvolvido ainda em 2011, quando a gerência da Unidade passou a cultivar plantas com efeitos medicinais em uma horta anexa aos espaços pedagógicos, para o atendimento de intercorrências de saúde mais leves dos socioeducandos, como tosse, gripe, e dor de cabeça.
No terreno passaram a ser cultivadas mudas de girassol, sálvia, saião, tansagem, guaco, terramicina, hortelã, vick, losna, xambá, melissa, cáscara sagrada, mil folhas, mão de Deus, poejo, camomila, dentre outras. Todas as mudas foram doadas por trabalhadores rurais e por meio da parceria do Iases com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão do Governo do Espírito Santo incentivador da implantação da horta na Unip I.





O diretor-presidente do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) enalteceu o avanço do projeto e quer vê-lo evoluir com a presença dos adolescentes. “Parabenizo a iniciativa que a equipe teve primeiro dando utilidade a um espaço que se transformou na horta, depois buscando a parceria das pastorais e do Incaper e agora, inaugurando a Farmácia Viva. Espero ver a participação ainda maior dos socioeducandos, pois todo projeto desenvolvido internamente, deve tê-los como protagonistas. Aqui eles aprenderão a ter contato com plantas, ter noções de plantio, cuidados na manutenção da área, e colheita. O que aprenderem será convertido em benefício deles mesmos e, quem sabe, acabem levando essa ideia para a comunidade em que vivem”.

Com a inauguração da Farmácia, a horta passa a se tornar estratégica como atividade terapêutica e pedagógica para servidores e principalmente adolescentes. Alguns, como o socioeducando “I”, de 16 anos, ajuda a manter o local limpo. “Venho pra horta em média duas vezes por semana. Aqui planto as coisas, penso na família, vou conhecendo os produtos da terra. Depois que comecei a mexer com planta fiquei mais tranquilo, sossegado”.

Ampliado o projeto, o gerente da Unidade, Robson Côgo, espera fortalecer a parceria com o Incaper. “Pretendemos fortalecer nosso vínculo. Somente o Incaper já nos doou mais de 50 tipos de plantas. Estamos estabelecendo um novo vínculo com o Instituto, que agora irá nos orientar quanto às formas corretas de plantio, cultivo e colheita”, destacou.
Para chegar à horta medicinal, o primeiro passou consistiu em recuperar uma pracinha descuidada dentro do próprio ambiente socioeducativo. O trabalho foi realizado com a supervisão do agente Leomar Stein, do gerente da Unidade, Robson Côgo, além das parcerias firmadas com a Pastoral da Saúde das comunidades de Cariacica e Ibes.

Hoje, a área é preservada com apoio de socioeducandos que cumprem internação provisória e é destinada ao plantio e cultivo de sementes, hortaliças e ervas medicinais que, ao serem colhidas, são convertidas em remédios pelas próprias Pastorais. Posteriormente, são encaminhados para a Unip I apenas o produto final, voltado ao tratamento inicial dos adolescentes.

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação do Iases
Max Torezani
Tel: (27)3636.5484/9932.7739
max.torezani@gmail.com

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Reportagem - Maior usina de energia solar do mundo é inaugurada na Califórnia

 

A usina Ivanpah foi inaugurada na última quinta-feira (13) numa região desértica da Califórnia. A maior instalação solar térmica do mundo pode gerar 392 megawatts de energia, que é suficiente para alimentar 140 mil casas do estado.

Ivanpah

http://canalte.ch/SCVM

Construída pelas empresas Google, NRG Energy e BrightSource Energy, a planta se estende por 13 km² no deserto de Mojave e é composta por três torres de captação e 350 mil espelhos do tamanho de um portão de garagem cada. A luz refletida é concentrada nos painéis de captação no topo das torres, gerando calor suficiente para esquentar tanques de água e gerar vapor que, por sua vez, gira as turbinas que geram energia. Além de ser energia limpa, a sua produção equivale a uma diminuição de 400 mil toneladas métricas de dióxido de carbono que seriam emitidas à atmosfera.

No entanto, de acordo com o Wall Street Journal, a construção de Ivanpah gerou discussões a respeito dos custos e do impacto ambiental causado. Segundo especialistas, seu custo de 2,2 bilhões de dólares é aproximadamente o dobro de fontes convencionais de geração de energia e, além do custo, biólogos alegam que a obra está causando mortes de pássaros da região devido ao calor gerado próximo às torres, que pode chegar a temperaturas acima dos 500ºC.

Ivanpah

Agentes reguladores do governo norte-americano estão prevendo um estudo de dois anos sobre o impacto das instalações nos pássaros. O porta-voz da NRG Energy, Jeff Holland, disse ser muito cedo para tirar conclusões definitivas a repeito de impactos ambientais a longo prazo. Segundo o porta-voz Joe Desmond, a BrightSource acredita no potencial da tecnologia e que o impacto nas aves pode ser contornado.

A BrightSource Energy tem planos de construir mais uma torre próxima a Palm Springs, mas a Comissão de Energia do estado da Califórnia sugeriu métodos mais convencionais de geração de energia. 

Confira as fotos: 

Ivanpah

Ivanpah

Ivanpah

Ivanpah

Fotos: BrightSouce Energy

Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/sustentabilidade/Maior-usina-de-energia-solar-do-mundo-e-inaugurada-na-California/#ixzz2tg698ghA







quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Reportagem - Câmara de Maringá lança iniciativas de sustentabilidade

 

A Câmara Municipal de Maringá lançou nesta terça-feira (04), duas iniciativas de sustentabilidade que servirão de modelo no setor público brasileiro.

Evitar o desperdício e contribuir com a Natureza é o objetivo do programa Câmara Ecoeficiente que limitará o consumo de materiais de difícil degradação. Isto significará, entre outras medidas, a redução drástica na utilização de água engarrafada, cópias e cartuchos de tinta, na sede do Legislativo.

O primeiro passo neste sentido foi dado, hoje (04), com a distribuição de squeezes e canecas de inox, com tampa, a todos os servidores da Casa. Atualmente, são gastos, mensalmente, cerca de seis mil copos descartáveis (200 ml) e quatro mil copos de água mineral, para suprir a demanda interna. Paralelamente, serão agregados à rotina da Casa os ecopos, envelopes impermeabilizados que servirão para bebidas frias e quentes. Além de poupar dinheiro, estas atitudes fortalecerão a consciência ambiental de todos os envolvidos.

Outra inovação é a adesão ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Seu objetivo é otimizar o trabalho dos vereadores e funcionários, tornando-o mais eficiente, seguro e transparente. A matriz foi desenvolvida pelo Tribunal Regional Federal (TRF), da 4ª Região, em 2009, e já foi implantado com sucesso, por exemplo, nos Ministérios do Planejamento e das Comunicações, Embrapa, Anatel e Receita Federal.

Por meio dele, todos os servidores da Câmara terão acesso aos projetos, requerimentos e indicações, podendo incluir dados, fazer alterações e gerar novos procedimentos, com usuário e senha particular, visíveis a todos os usuários do sistema. Em outras palavras, todo processo (ato) será menos burocrático e mais interativo porque várias pessoas terão acesso às mesmas etapas e intervenções, cumprindo seus prazos e reduzindo a possibilidade de erro.

A fase de teste começará na próxima semana e a expectativa é que, rapidamente, todos os servidores consigam utilizar essa nova ferramenta. Desta forma, a Câmara de Maringá será a primeira Casa Legislativa do Brasil a ganhar tempo compartilhando informações entre seus departamentos.

Fonte; http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/800532/camara-de-maringa-lanca-iniciativas-de-sustentabilidade/








sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Reportagem - Saiba quais são as cidades com os melhores sistemas de transporte público nos EUA

 

O site Walk Score fez o ranking

Uma breve análise nos mapas de metrôs e trens das grandes cidades dos Estados Unidos permitem a conclusão: os americanos estão na nossa frente quando o assunto é transporte público. Mas quais serão as cidades com melhor mobilidade por lá?

O site Walk Score fez o cálculo e criou um ranking com os resultados. A pesquisa estabeleceu pontuações baseadas no acesso médio da população ao transporte público.

WikiMedia

WikiMedia

Metrô de Miami

Via Fast Company.







terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Reportagem - No Japão, edifício tem teto verde de 60 metros e parque com área de lazer e convivência

Construído em 1994, o edifício Asian Cross Roads Over the Sea em Fukuoka, Japão, é um projeto inovador. O prédio oferece espaços de convivência, tem telhado verde com mais de 35 mil plantas e possui vista para um rio que corre ao lado da construção.

Reprodução

Reprodução

Teto verde da construção. Salas de vidro oferecem iluminação natural para o interior

Assinado pelo escritório de arquitetura argentino Emilio Ambasz & Associates, o edifício é praticamente um parque urbano e é utilizado pelos moradores da cidade para a prática de exercícios e tem áreas de lazer, convivência e descanso.

Todos os 15 andares formam um imenso telhado verde – que lembra uma montanha. A disposição dos andares e as plantas ajudam a reduzir o consumo energético, captam água da chuva e servem de habitat para insetos e pássaros.

No prédio, também existe local para apresentações musicais, sala de exposições, museu, teatro, sala de conferências e escritórios. Um rio corre ao lado do prédio.

Leia matéria completa no Ciclo Vivo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/respirar/indicacao/no-japao-edificio-tem-teto-verde-de-60-metros-e-parque-com-area-de-lazer-e-convivencia/









segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Reportagem - Bonito (MS) é finalista em prêmio internacional de Sustentabilidade

 

A cidade de Bonito (MS) foi eleita uma das finalistas para o prêmio da edição 2014 do Tourism for Tomorrow Awards (Prêmio Turismo para o Amanhã), realizado pelo World Travel & Tourism Council - WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo).

Carla Layane

Marcio Cabral

Flutuação é uma das atividades mais procuradas no destino.

Marcio Cabral

Gruta do Lago Azul

A cidade concorre na categoria Destino, no qual os selecionados mostram compromisso de apoiar e desenvolver o turismo sustentável através das melhores práticas em seus destinos.

Bonito concorre ao lado de Burren & Cliffs of Moher Geopark, na Irlanda, e Temes S.A - Costa Navarino, na Grécia.

Juliane Salvadori, Secretária de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito (MS), revelou ao Bonito Notícias sua satisfação em ser finalista no importante prêmio. "Estamos muito contentes, pois Bonito se coloca  no mercado internacional, mostrando ao mundo sua responsabilidade com o meio ambiente. Ser finalista no prêmio mostra que as parcerias estabelecidas com o setor público e privado caminham juntos  para manter a qualidade de serviços prestados em Bonito, eleito em 2013 o Maior Turismo Responsável do Mundo", referindo-se ao Prêmio World Travel Market (WTM), em Londres.

Ao todo 18 finalistas concorrem em seis categorias do Tourism for Tomorrow Awards, reconhecido pela sua importância em reconhecer as melhores práticas de turismo sustentável em empresas e destinos no mundo inteiro.

Os finalistas foram selecionados por um painel internacional de juízes independentes, presidido por Costas Christ, um especialista reconhecido internacionalmente em turismo sustentável.

Costas Christ revelou que "A cada ano, o Tourism for Tomorrow Awards reconhece as melhores práticas de turismo sustentável em ação, ajudando a transformar as viagens de turismo com base nos princípios de operações do meio ambiente, apoio à proteção do patrimônio cultural e natural,  herança e benefícios diretos para o bem-estar social e econômico da população local nos destinos de viagem ao redor do mundo. Os finalistas deste ano continuam a demonstrar que, quando cuidadosamente geridos, o turismo pode ser uma força poderosa para melhorar os meios de vida e proteger o nosso planeta para as gerações futuras . "

Os vencedores e finalistas serão reconhecidos durante o prêmio anual do WTTC que será realizada em Hainan, na China no dia 24 de abril.

Fonte; http://www.bonitonoticias.com.br/noticia/bonito--ms--e-finalista-em-premio-internacional-de-sustentabilidade







sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Reportagem - Estudantes desenvolvem bicicleta inteligente que evita acidentes

Bike tem sensores para detectar veículos que se aproximam e emite sinais sonoros alertando motoristas


Estudantes da Northeastern University, de Boston, criaram uma bicicleta inteligente que promove maior segurança para os ciclistas diante de obstáculos comuns no trânsito urbano. A bike, chamada de iBAPS (sigla para Sistema Interativo de Prevenção de Acidentes Ciclísticos), tem sensores que detectam a aproximação de outros veículos e dispara sinais sonoros para alertar os motoristas do risco de acidente.

O sistema também emite lasers piscantes que mostram aos condutores o espaço que a bicicleta precisa. Se alguém rompe a área de segurança, um alerta é disparado.

reprodução

reprodução

A iBAPS não tem data de lançamento definida

Algumas peças da bicicleta foram produzidas pela impressora 3D da universidade. A iBAPS pode ainda ser sincronizada com smartphones, e armazena informações sobre os itinerários dos ciclistas e os níveis de segurança para cada trajeto.

A iBAPS ainda não tem previsão de lançamento e comercialização.

Via Ciclo Vivo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/estudantes-americanos-desenvolvem-bicicleta-inteligente-que-evita-acidentes/









quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Reportagem - Estudantes criam caixa de papelão mais prática e sustentável

 

A Rapid Packing Container pode ser aberta apenas apertando sua tampa, usa cerca de 15% menos papelão do que a comum e ainda dispensa a fita adesiva

Responda rápido: o que pode ser melhorado no mundo? Poucas pessoas pensariam na caixa de papelão, mas dois estudantes de engenharia pensaram nisso. E eles reinventaram a caixa de papelão.

Henry Wang e Chris Curr, da Escola de Engenharia Albert Nerken, postaram um vídeo no Youtube em que demonstram como funciona sua invenção, chamada “Rapid Packing Container”. Trata-se de uma caixa de papelão mais barata, mais fácil de abrir e de fechar, que utiliza menos papelão, que é transportada de maneira mais simples e que é facilmente reciclável.



 

A invenção pode ser aberta apenas apertando sua tampa, usa cerca de 15% menos papelão do que a comum e ainda dispensa a fita adesiva. Agora, os criadores procuram parceiros que queiram investir na industrialização do produto.

Via Ciclovivo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/invencoes-ideias/indicacao/estudantes-criam-caixa-de-papelao-mais-pratica-e-sustentavel/









segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Reportagem - Tecnologia americana transforma poluição em plástico

 

Carbono tirado do ar pode substituir o petróleo na fabricação da matéria-prima

reprodução

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A ideia de separar o carbono do ar não é nova, mas o AirCarbon foi a primeira a torná-la economicamente possível

A companhia de tecnologia química Newlight Technologies, da California, criou uma mecanismo que captura carbono no ar para transformá-lo em um material semelhante ao plástico. A opção, chamada AirCarbon, pode substituir o emprego do petróleo para a fabricação da matéria-prima, diminuindo os impactos ambientais.

A ideia de separar do ar o carbono que nós respiraríamos não é nova, já que cientistas têm tentado desenvolver esta tecnologia há anos. No entanto, a Newlight Technologies alega ter encontrado uma forma de fazer isto que compense os custos – isto sim, algo inédito.

O primeiro produto feito por este material é uma cadeira de escritório. No futuro, a tecnologia será aplicada em peças automotivas, recipientes de alimentos e capas de celular.

Via Inhabitat.

Fonte;  http://catracalivre.com.br/geral/respirar/indicacao/tecnologia-americana-transforma-poluicao-em-plastico/







domingo, 12 de janeiro de 2014

Reportagem - Produção de orgânicos garante renda e sustentabilidade a agricultores

 

A produção de alimentos saudáveis e nutritivos tem sido o objetivo da família Harff

DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

O agricultor Ruben Harff reside com a esposa em uma propriedade de sete hectares, no interior de Sapiranga, na comunidade de Mucker-Eck. Morando em um local importante para a história do Estado e até do Brasil, devido a chamada Revolta dos Mucker, a família demonstra que carrega a fibra e a força para o trabalho dos antepassados que moravam na comunidade.
Quando começou a produzir no local, Ruben cultivava através do sistema tradicional, com a aplicação agrotóxicos, baseado na antiga Cartilha do Agricultor. “Com o tempo ficou complicado manter este sistema. Sempre apareciam novas pragas e fui tomando consciência de que podia produzir de outra maneira”, explica.
O produtor começou a utilizar matéria orgânica e procurar mais conhecimentos sobre a produção orgânica. Há dois anos, foi formado um grupo de produtores orgânicos no município, apoiado principalmente pelos técnicos da Emater/RS-Ascar do município. “Passamos por muitos cursos e hoje aprendi como realmente funcionam as plantas, o solo, a natureza. Percebi que é até uma questão de lógica, pois o próprio ambiente te oferece as condições ideais para produzir. A agricultura orgânica é que deveria ser a convencional, porque é a natural”, revela.
Atualmente a propriedade de Ruben é baseada na produção orgânica e conta com uma gama bastante diversificada de produtos saudáveis e saborosos como alface, rúcula, radicci, salsa, espinafre, tomate, frutas cítricas, banana, abacate, entre outros. “Ainda assim acredito que o consumidor deveria se conscientizar mais sobre os produtos orgânicos. Nem sempre o alimento é tão bonito quanto aquele do supermercado, mas é muito mais saboroso, saudável e nutritivo, além de ser produzido em harmonia com a natureza”, comenta.
Além da qualidade da produção, a questão financeira também acabou melhorando para a família Harff. “Consegui diminuir os gastos da produção, pois utilizo o que existe na propriedade, e também vendo tudo o que produzo”, ressalta.
O engenheiro agrônomo do escritório municipal da Emater/RS-Ascar de Sapiranga, Mateus Farias de Mello, explica que o Organismo de Controle Social Orgânicos Encosta da Serra Sul Ferrabraz foi fundando de maneira participativa. A entidade foi formada através do processo de organização de um grupo de agricultores, técnicos da Emater/RS-Ascar, da Organização Sementes da Vida e consumidores de Sapiranga e de Araricá e, desde 2010, vem construindo e aperfeiçoando tecnologias de produção e formas de inserção no mercado.
Atualmente o grupo comercializa alimentos orgânicos, de forma diversificada, para o consumo local e externo, além de abastecer programas do governo federal, como o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Os produtores da região já tinham uma predisposição à produção orgânica, assim procuramos atendê-los com os cursos e capacitações. Temos seis produtores que possuem certificação orgânica junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), outros três agricultores estão com o processo em andamento e devem finalizá-lo nos próximos meses”, explica o engenheiro.
História da comunidade de Mucker-Eck
Foi na comunidade de Mucker- Eck que ocorreu a chamada Revolta dos Mucker. O fato ocorreu no final do século XIX. Os Muckers foram um grupo de imigrantes alemães envolvidos em um movimento messiânico liderado por Jacobina Mentz Maurer e seu marido, o curador João Maurer. Acirrados por profecias religiosas e indignados com as péssimas condições de vida da comunidade, os Mucker entram em confronto com forças policiais. Depois de dois confrontos, em 2 de agosto de 1874 os soldados chegaram até ao morro Ferrabrás onde Jacobina se escondia com o seus seguidores e promoveram um massacre. Poucos Muckers sobreviveram.

Fonte;  http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=4&cid=185109








sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Reportagem - Na China, projeto de trem bala promete pegar passageiros na estação sem parar, nem diminuir velocidade

 

Engenheiros chineses encontraram uma forma inovadora de agilizar o transporte ferroviário

Não, ainda não é tele transporte e ao que tudo indica, nem feitiçaria. É tecnologia, chinesa claro. Um grupo de engenheiros chineses criou um sistema prático e inteligente que permite embarque e desembarque de passageiros com o trem em movimento.

A idéia é muito simples. Na estação, há um compartimento que funciona como plataforma de embarque e desembarque. Ao passar, o trem leva com ele esse compartimento, permitindo a entrada dos passageiros.

 




Na estação seguinte, o compartimento é liberado com os passageiros que vão desembarcar e assim, o trem nunca para. Apenas recolhe e libera os compartimentos de embarque e desembarque em cada estação.

Via Exame.com

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/na-china-trem-bala-pega-passageiros-na-estacao-sem-parar-nem-diminuir-velocidade/









quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Reportagem - Hortas nas escolas ajudam cidades a se reinventarem

 

Por Anna Dietzsch, do Arquitetura da Convivência

A cidade de Burnley, na Inglaterra, perguntou aos seus professores como a natureza poderia ensinar crianças e adultos a viver no século XXI. As respostas, na sua maioria, expressaram a importância da interconectividade. Ou seja, compreender a natureza como marco de que pertencemos a um mundo maior do que aquele ao nosso redor. Assim, criou-se um programa para cada escola pública da cidade cujo objetivo era criar e manter uma horta cuidada por estudantes, professores e comunidade.

reprodução pop-up farm

reprodução pop-up farm

O objetivo das hortas é integrar escola e comunidade e ensinar a todos que a natureza a nossa volta é maior do que pensamos.

Muitas das escolas cultivaram frutas e grãos. No processo de criação das hortas surgiu uma série de projetos paralelos, como mecanismos de irrigação, pequenas estufas construídas com material reciclado e cursos relacionados ao bem-estar. O objetivo é que cada um dos novos conhecimentos possibilitem a troca de informação, produtos e know-howentre si. Tudo isso faz parte de um projeto maior chamado “Pop-up Farm”, que já implantou jardins e hortas na Europa, Ásia e África, conectando diversas comunidades ao redor do mundo.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/hortas-nas-escolas-ajudam-cidades-a-se-reinventarem/









quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Reportagem - Disponibilizado gratuitamente pelo coletivo mexicano Azoteas Verdes de Guadalajara, o material dissemina dicas sobre como manter uma horta urbana

 

Manual dá dicas sobre composteiras urbanas, controle de pragas sem uso de agrotóxicos, entre outras

Para ajudar aqueles que querem desenvolver um modo de vida maissustentável nas cidades, o coletivo mexicano Azoteas Verdes de Guadalajara disponibiliza gratuitamente o Manual de Agricultura Urbana. O material reúne importantes dicas para a manutenção de uma horta familiar, com base em conceitos de permacultura.

reprodução

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O objetivo é fortalecer a ideia de soberania alimentar – direito de um povo de determinar suas próprias políticas de produção e distribuição de alimentos. “Um forte problema a nível mundial é o da alimentação, e não por que não sejam suficientes os alimentos, mas porque existe uma má distribuição deles. Satisfazer a demanda alimentar da população, com esquemas sustentáveis e com racionalidade no processo, tem vital importância para o futuro da humanidade”, diz o manual.

Entre os conteúdos, estão instruções para fazer uma composteira, como lidar com o lixo orgânico e como controlar as pragas sem usar pesticidas. O conteúdo está em espanhol.

Confira o Manual de Agricultura Urbana.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/manual-de-agricultura-urbana-promove-alimentacao-sustentavel-nas-grandes-cidades/








sábado, 28 de dezembro de 2013

Reportagem - Situação só tende a se agravar, diz pesquisadora do Rio Jucu Miquelina Aparecida Deina em entrevista à fábio Malini.

Publicado em 28-12-2013 por Fabio Malini & Arquivado em Sem categoria.

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foto: Jorge Sagrilo, publicada em se perfil no Facebook: http://goo.gl/ht2jYd

Em uma investida sobre a internet, encontrei o excelente trabalho dissertativo de Miquelina Aparecida Deina sobre as alterações no solo e da água no baixo curso do Rio Jucu (ES). Mestre em Geografia, Miquelina me concedeu uma entrevista, por email, em que avalia as medidas adotadas pela Prefeitura de Vila Velha para acabar com o alagamento da região do Canal de Guaranhuns.

Em seu texto, a pesquisadora é categórica em afirmar que é a aceleração do crescimento populacional da região do Baixo Rio Jucu (onde há a Pontal das Garças, o Condomínio Riviera etc) a maior causadora do aumento de áreas impermeabilizadas, remoção da vegetação, construção de canais de drenagem, essas são mudanças que têm promovido escoamento superficial mais acelerado em direção ao Jucu, fazendo com que  um maior volume de água atinja mais rapidamente o canal principal.

Qual é a sua trajetória de estudo do Rio Jucu?

Estudei o baixo curso do rio Jucu, cujo principal objetivo foi efetuar análise das alterações hidrológicas (vazões máximas, cotas altimétricas etc.) e geomorfológicas desta porção da bacia, enfatizando, especialmente, o avanço da urbanização para áreas cada vez mais próximas ao canal principal do rio e as consequências desse processo de ocupação, que em grande medida ocorre de forma desordenada. 

Em linhas gerais, os principais resultados mostraram que à medida que a urbanização avança, ocupando as planícies fluviais do baixo Jucu, há um aumento dos picos de vazões máximas (m³/s), pois a urbanização promove a impermeabilização de grandes parcelas de solo impedindo a água de infiltrar. Esta por sua vez, escoa com maior velocidade e em maior quantidade para o leito do rio Jucu, fazendo com que o mesmo atinja picos de vazões máximas com mais frequência vindo a transbordar. 

Contudo, é importante lembrar que muitos bairros do município de Vila Velha estão assentados em planícies fluviais sujeitas naturalmente aos eventos de alagamentos e inundações. Um exemplo bastante emblemático é o bairro Pontal das Garças. O que ocorre nestes casos é que a partir da ocupação desordenada destas áreas estes eventos de inundações se agravam tornando-se mais frequentes e deixando um rastro de prejuízos econômico, social e ambiental.

Por que esses bairros novos da região do canal de Guaranhuns foram os mais afetados?

Podemos citar várias razões. A primeira é porque se trata de bairros assentados sobre áreas da planície fluvial do Jucu. As planícies fluviais são áreas planas e com baixa topografia o que facilita o acúmulo da água. 

Além disso, nesta região há várias porções da superfície que estão abaixo do nível do mar, gerando um problema de escoamento ainda maior. Isso ocorre porque em função das condições topográficas da região (baixa topografia), associada a fortes chuvas e marés elevadas, a água pluvial não consegue escoar para o mar, uma vez que as comportas de saída dessa água precisam ser fechadas para que a água do mar não adentre o continente. Isso é muito comum em Vila Velha.

Nesses casos é bastante comum o bombeamento da água para fora do continente. Entretanto, Vila Velha possui um sistema bastante precário de bombeamento. 

O prefeito tentou abrir valas na foz do Rio Jucu? Qual é a sua avaliação técnica dessa medida?

Na realidade, como não estou no Estado no momento, não tenho acompanhado de perto essas obras. 

Mas pelas informações que tenho conseguido via internet e outros meios de comunicação, a medida adotada pelo prefeito é no mínimo muito ingênua. Como falado anteriormente, há vários bairros que estão abaixo do nível do mar, logo essa medida provavelmente não conseguirá solucionar o problema.

Além disso, a dinâmica da água é bastante complexa. É necessária muita cautela quanto a esse tipo de obras, pois há risco de graves danos ambientais além de um possível agravamento do problema em vez de sua solução.

Sou dessa região (coqueiral de itaparica) e me lembro que essa região de gaivotas era um grande alagado. Pensava que era imaginação de crianças. Mas, lendo o seu trabalho, vi que não era delírio infantil. É quase natural que o Rio Jucu se espalhe em alagamentos. Quais são os principais fatores que potencializam os alagamentos do Rio Jucu? O Dique, hoje, aguenta tanta água de chuva?

Esse grande alagado do qual você se lembra faz parte de um processo natural. 

As planícies fluviais de um rio ou também conhecidas como planícies de inundação, na realidade são partes integrantes do rio. Numa linguagem mais simples, é como se elas fossem uma extensão do rio, pois entre as funções da planície de inundação é dar vazão a água do leito principal quando em eventos de grandes cheias.

Logo, é fácil entender o porque de tantos alagamentos nos bairros sobre influência do Jucu, pois parte deles estão em áreas que na realidade são partes integrantes do próprio rio, ou seja, são áreas inadequadas a ocupação humana.

São áreas que sempre alagaram e não é porque estão sendo ocupadas que deixaram de alagar, pelo contrário, a situação tende a se tornar ainda mais grave, com a impermeabilização do solo, a ocupação desordenada etc., como vem ocorrendo nesta região.

Quanto ao dique não sei precisar se ele aguenta ou não. É necessário um estudo de engenharia para verificar isso com exatidão. O que me lembro é que no ano de 2009 segundo informações de vários meios de comunicação, depois de fortes chuvas também sobre a influencia da Zona de Convergência do Atlântico Sul (como a que vivenciamos agora), o dique corria o risco de transbordar e ao transbordar poderia solapar. Neste período foram feitas obras emergenciais para erguer a barreira e reforçá-la. 

Nesse contexto, é importante assinalar que as chuvas dos últimos dias foram muito mais intensas do que as chuvas de 2009, quando o dique precisou passar por reparos.

Fonte; http://www.labic.net/sem-categoria/situacao-so-tende-a-se-agravar-diz-pesquisadora-do-rio-jucu/?fb_action_ids=715935761759166&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B679198132124











Reportagem - Brasil tem mais cirurgiões plásticos por habitante do que os Estados Unidos.

 

Pediatria e anestesia são especialidades mais escassas do país, aponta estudo.

Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde nos hospitais apontou que duas especialidades dominam o índice de carência no país: pediatras (32,1%) e anestesistas (30,5%) são os mais difíceis de serem contratados. Psiquiatria (28,8%), neurologia (23,6%), neurocirurgia (20,6%) e medicina intensiva (17,6%) também aparecem com índices significativos e devem ter as carreiras incentivadas, segundo dados do “Estudo da necessidade de Médicos Especialistas no Brasil”, feito em outubro de 2009.
Os números apontam que há uma grande falta de pediatras. O banco de dados do CFM aponta que existem 16.089 profissionais com registro ativo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que deveria existir um médico para cada 20 mil habitantes. Para alcançar essa média, o Brasil precisaria de mais 21 mil pediatras.
A escassez de pediatras estaria atrelada à baixa remuneração que os profissionais recebem. Alguns deles desistiram da "exclusividade" da profissão e já dividem a carreira médica com outra especialidade para complementar a renda. A médica Patrícia Costa Pinto relata que sonhava ser pediatra ao concluir o curso, mas diz que se viu obrigada a seguir, em paralelo, outra especialidade, a hematologia. "O médico recebe hoje não é o que recebia há 20 anos. A pediatria não é uma especialidade que tem outros procedimentos; é só a consulta. E viver só com o valor pago de consultas de plano de saúde ficou complicado", disse.
Segundo ela, a hematologia tem outros procedimentos, além da consulta, que complementam a sua renda. "Na primeira oportunidade que tive de estudar outra especialidade, fui. Hoje a hematologia me dá mais oportunidades de mercado do que a pediatria. É por isso que a especialidade está cada vez menos escolhida pelos colegas", afirmou.
Residências mal distribuídas
O levantamento do Ministério da Saúde realmente apontou a existência de desequilíbrios regionais na oferta de especialistas, além da suboferta ou escassez de médicos e dificuldades no recrutamento de médicos especialistas. Além disso, há uma má distribuição de residências médicas para formar especialistas.
Segundo os dados, existe uma distribuição inadequada de vagas de residência médica no país. A região Norte tem apenas 3% desses cursos de especialidades médicas no país. Já o Centro-Oeste tem 7% e o Nordeste, 19%. O Sudeste concentra 60% das residências brasileiras.
"Não concordamos que faltam médicos no país, mas concordamos que existem especialidades em que há carências de profissionais. O Ministério da Educação fez esse levantamento está qualificando os profissionais e direcionando para a necessidade. Mas nesse caso também há concentração regional, mas foi lançado um programa, o Pró-Residência, que tem a intenção de abrir novas residências. Mas só se pode abrir uma nova com um hospital adequado, e tudo isso requer investimento, para habilitação de centros para estudo”, afirmou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital.

Fonte;http://doutoredsoncarvalho.com.br/humana/index.php?option=com_content&view=article&id=126%3Apediatria-e-anestesia-sao-especialidades-mais-escassas-do-pais-aponta-estudo&catid=40%3Aultimas-noticias&Itemid=2