No ano de 1960 a Alemanha desenvolveu um tipo de asfalto alternativo que se chamou de SMA-Stone Mix Asphalt, e desde então este produto vem sendo utilizado em aeroportos e rodovias americanas e européias como revestimento. A mistura que fez e ainda faz tanto sucesso por lá chamou a atenção dos brasileiros, que inovaram em alguns aspectos substituindo a fibra de celulose usada como matéria prima estratégica por bagaço da cana-de-açúcar. Pesquisadores da UFF – Universidade Federal Fluminense e também do IFF – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense da cidade do Rio de Janeiro foi que, em conjunto, desenvolveram este audacioso projeto que está sendo testado em alguns trechos da BR-356, onde a cana-de-açúcar vira asfalto.
Bagaço
O Experimento
Com estas importantes e novas tecnologias utilizadas na fabricação do asfalto, promovem uma importante redução nos custos dos materiais e também faz o aproveitamento do bagaço cana-de-açúcar que anteriormente era descartado, sendo assim o bagaço pode ser considerado como um recurso renovável onde o preparo requer apenas que seja feita a secagem do bagaço que posteriormente deverá ser passado por uma peneira. O bagaço de cana-de-açúcar, que veio substituir a fibra de celulose, exerce uma função de evitar que escorra cimento asfáltico durante a sua mistura e posterior aplicação.Engenho
Qualidades
O asfalto do tipo SMA é muito mais resistente e durável que os demais, e mesmo que seu custo seja mais elevado, chegando a 30% a mais do que o chamado asfalto comum, ele é muito mais eficiente sendo largamente recomendada a sua aplicação em rodovias de intenso trafego. O famoso autódromo de Interlagos foi à pista escolhida para receber, em primeira mão, este tipo de aplicação, portanto inaugurou a utilização deste asfalto aqui no Brasil. É indispensável o incentivo do governo à Inovação Tecnológica.Cana de Açúcar Vira Asfalto
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