quinta-feira, 25 de abril de 2013

Reportagem - O Engajamento de empresas brasileiras com sustentabilidade ainda é baixo, apesar de o Brasil dispor de exemplos mundiais na área de sustentabilidade, as corporações avançaram pouco nesse assunto. No geral, o engajamento das companhias se encontra apenas um estágio acima do nível mais elementar, de simples busca por cumprimento da legislação.

 

Em 19.04.2013 às 13:37 - Sustentabilidade nas empresas
Sustentabilidade nas empresas / Thinkstock
Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral classificou 172 empresas em cinco graus de evolução da sustentabilidade, que vão desde o nível mais elementar - quando a sustentabilidade é esporádica e os programas não são elaborados - até o nível mais avançado - quando a sustentabilidade se torna o negócio da organização e provoca mudanças no mercado.

“As empresas brasileiras encontram-se, em média, no nível engajado, o segundo estágio de desenvolvimento corporativo, no qual se preocupam com o tema não só pela obrigação legal e social, mas também pela redução do impacto negativo de suas atividades e por uma futura melhora na sua reputação”, revela Rafael Tello, professor e pesquisador do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral e um dos responsáveis pelo estudo.
Para o pesquisador, as corporações só chegaram a esse nível devido à pressão da sociedade e dos governos, à existência de companhias que são referência em sustentabilidade no mercado e aos profissionais conscientes sobre a importância do tema.
Mesmo assim, o levantamento mostra que, ainda hoje, há uma clara discrepância entre o discurso e a ação de sustentabilidade nas organizações. Para 87% dos entrevistados (gerentes e diretores), as empresas que divulgam ações de sustentabilidade não estão realmente comprometidas com o tema.
Segundo a pesquisa, muitos são os dilemas que impedem as companhias de alcançar estágios mais avançados de sustentabilidade. Mesmo com objetivos corporativos de sustentabilidade e profissionais dedicados ao tema, ainda são incipientes as metas para equipes e profissionais. “Sem o desdobramento adequado dos objetivos corporativos para os colaboradores não há engajamento, nem compromisso, nem motivação”, alerta Tello.
A iniciativa mais recorrente nas empresas brasileiras, apontada por 82% dos entrevistados, é a redução de custos através de melhorias na eficiência do uso de materiais.
Fonte: http://revistavocerh.abril.com.br











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