segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Reflorestamento por semeadura aérea na Serra do Mar



O IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, possui hoje capacitação multidisciplinar para atuar em projetos de recuperação ambiental. Essa competência começou a se desenvolver com maior intensidade na década de 1980, tendo como caso exemplar um projeto inovador de reflorestamento da Serra do Mar na cidade paulista de Cubatão.


Pelotas de gelatina contendo sementes em germinação
A cidade vivia então um forte processo de degradação ambiental. Os 23 complexos petroquímicos, siderúrgicos e de fertilizantes instalados próximos às encostas elevaram a poluição a índices alarmantes, destruindo parte da Mata Atlântica nessa área. Desencadeou-se um grave processo de erosão que agravou os deslizamentos na Serra do Mar, colocando em risco áreas industriais e urbanas.
Em 1985, começaram a ser delineadas estratégias para recuperar a cobertura vegetal devastada. Após quatro anos de discussões, pesquisadores chegaram a um modelo inédito no país para a recuperação da floresta, a semeadura aérea, técnica comum em países como Canadá, Japão, EUA, Austrália e Nova Zelândia desde a década de 1920.
Estudiosos do IPT, do
Instituto Florestal (IF) e do Instituto de Botânica (IBt), sob a coordenação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), reinventaram a metodologia. Os pesquisadores da Divisão de Geologia do IPT mapearam inicialmente as áreas prioritárias onde deveria ocorrer o replantio de acordo com as condições de estabilidade e, em seguida, as equipes partiram para o estudo das espécies que haviam morrido e aquelas que seriam mais adequadas às condições da região.

Semeadura aérea da Serra do Mar - crédito: Maurício Simonetti
Eles retiraram amostras de tocos de árvores mortas da região e fizeram uma comparação com exemplares da Xiloteca Calvino Mainieri, do IPT. Esse procedimento foi importante para identificar as espécies presentes nas áreas contaminadas. Em seguida, os pesquisadores escolheram aquelas com maior chance de sobrevivência.
O próximo passo foi encontrar uma maneira de espalhar as sementes pelos solos com o menor índice possível de perdas. O desafio era fazer as sementes chegarem ao chão sem deixá-las presas aos arbustos ou dispersas pelo vento, em função do pouco peso e volume. A solução encontrada pelos pesquisadores da Cetesb foi a peletização das sementes em gel hidrofílico, um material desenvolvido na Divisão de Química do IPT com propriedades para manter os nutrientes e a umidade, e de características semelhantes às de uma bolinha de gelatina transparente. A gelatina também impede a dispersão das sementes pelo vento e facilita sua fixação no solo.
Além de desenvolver os peletes, os pesquisadores da Cetesb construíram uma máquina para ‘embrulhar’ as sementes com maior rapidez. O equipamento tinha uma dezena de bombinhas e produzia 500 quilos de peletes/dia.
Faltava agora conseguir as sementes. Como no país não existia um banco de onde elas pudessem ser retiradas para esse tipo de tarefa, dez mateiros realizaram a colheita na própria floresta. Para esparramá-las de maneira direcionada e rápida, foram utilizados um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) e um avião agrícola para uma operação semelhante à dispersão natural das sementes. A primeira semeadura foi realizada em fevereiro de 1989.
A semeadura aérea culminou em altos índices de sobrevivência das árvores e teve ótimos resultados em solos nus e com vegetação rasteira nativa, mas foi menos efetiva em áreas de arbustos e onde havia braquiária, um tipo de capim bastante agressivo.






quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Triste Doce Rio

Triste ver o Doce Rio de minha infância procurando entre os bancos de areia deslizar em direção ao mar. Era muita água, um belo rio, povoada de seres que os mais velhos nos diziam, cuidado com o rio, lá tem caboclinhos e afogam as crianças. E ficava imaginando como seriam esses seres. Alguns anos depois, em 1979 uma grande cheia, depois alguns se motivaram a criar a Ong "ACODE" e os anos passando outras pessoas participando e até onde sei foi formado um Comitê da Bacia do Rio Doce. O que foi feito em prol da preservação efetivamente não sei, mas ao que parece muita coisa ainda precisa ser feita.
ipe  Ipê 
  jacarandá  Jacarandá
Um crime ambiental de grandes proporções que deixou sequelas em quase todo o estado do Espírito Santo, hoje provavelmente com 7% de cobertura de mata nativa desta de já foi considerada uma das mais ricas florestas de mata atlântica, com suas árvores nobres, perobas, jacarandás, jequitibás, Ipês, Jenipapo, sucupira, guanandi, pau-brasil e tantas outras, muitas até mesmo em risco de extinção, a fauna igualmente rica, nem mesmo um zoo foi construido para abrigar espécies e estudar essa riqueza.
peroba Peroba
Poderíamos ter escolas de ciências biológicas, florestas preservadas e receber visitantes do mundo inteiro, trazendo pesquizadores, estudantes e turistas movimentando uma industria limpa, preservando para as futuras gerações esse bem inestimável, proporcionando renda para a geração vivente nesses dias. Uma nova esperança vem com a criação do Instituto Nacional da Mata Atlântica onde hoje é o Museu Mello Leitão. Precisamos lembrar aqui de uma pessoa importante e símbolo de todos os que lutam pela natureza, o patrono da ecologia nacional o Prof. Augusto Ruschi que nos idos de 1978 se não me engano pude assistir uma palestra na Etefes em jucutuquara, iniciando em mim um despertar por essa causa nobre, uma palestra marcante. Obrigado Professor.
rd    Rio Doce – Colatina      
museo  Museu Mello Leitão
ass
A devastação no vale do Rio Doce. Arredores de Colatina
Baixo Guandu
A devastação no vale do Rio Doce. Arredores de Baixo Guandú
Fotos copiadas da internet sem conseguir identificar os autores..


domingo, 25 de janeiro de 2015

O Ceará vai ganhar seis novos hortos de plantas medicinais para dar suporte à implantação de 24 núcleos de produção, na forma de Arranjos Produtivos Locais, envolvendo agricultores familiares em seis municípios do Estado. Com prazo de dois anos de implantação, o projeto Hortos Polos de Plantas Medicinais em Macrorregiões de Saúde do Estado do Ceará, do Núcleo de Fitoterápicos, Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde do Estado já tem financiamento garantido do Ministério da Saúde.

para promover o plantio de 60 mil mudas certificadas cientificamente de 14 espécies de plantas medicinais, fornecer equipamentos e insumos aos pequenos agricultores participantes do projeto e, inclusive, garantir irrigação com perfuração de poço artesiano. As plantas medicinais cultivadas serão utilizadas na produção de medicamentos fitoterápicos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A Sesa, através do Núcleo de Fitoterápicos, está selecionando os seis municípios que receberão os hortos polos nas cinco macrorregiões de saúde. Os novos hortos seguirão o modelo do Horto de Plantas Medicinais na Avenida Washington Soares, 7605, Messejana. Com área de 0,5 hectare, o horto faz o cultivo de 30 espécies de plantas medicinais em 30 canteiros e fornece as mudas para 74 Farmácias Vivas espalhadas pelo Ceará. No horto, os técnicos também realizam pesquisas científicas. As 30 espécies que integram a Relação Estadual de Plantas Medicinais (Replame) produzem fitoterápicos indicados como tranquilizantes, broncodilatadores, antissépticos, cicatrizantes, antiinflamatórios entre outras indicações. Plantas tradicionais da flora regional já são utilizados na produção dos fitoterápicos, entre elas babosa, capim santo, eucalipto, pau d’arco, confrei, romanzeira, malvariço, malva santa, alfavaca, aroeira, maracujá e goiabeira.
Foto na Incaper
“Horto na fazenda Jucuruaba da Incaper em Viana. O Espírito Santo conta com iniciativas embrionárias que com vontade política pode se tornar um polo de produção de plantas medicinais.”
Para a implantação dos núcleos produtivos, o Nufito selecionará associações e organizações de pequenos agricultores familiares. Os trabalhadores serão capacitados para preparar e cuidar das roças de plantas medicinais, definidas a partir das necessidades e demanda locais. Os núcleos produtivos seguirão o modelo das farmácias vivas da comunidade do Bom Jardim e da comunidade O Caminho, que reúne egressos do sistema penitenciário e funciona no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), Avenida Alberto Craveiro, 2222, Castelão. O Nufito presta apoio técnico-científico e faz capacitação de pessoal para promover a fitoterapia em saúde pública no Estado do Ceará, com a implantação de Farmácias Vivas nos municípios. São três modelos de farmácias vivas destinadas à instalação de hortas de plantas medicinais, à produção e dispensação de plantas medicinais secas (droga vegetal) e à preparação de fitoterápicos padronizados para o provimento das unidades do SUS.
O Ceará foi pioneiro na regulamentação utilização, pelo SUS, de plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia. Decreto publicado no Diário Oficial do Estado, em janeiro de 2010, autorizou a Secretaria da Saúde “a implantar a política de incentivo à pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, a produção e a inovação de produtos fitoterápicos, a partir da biodiversidade regional”. A política abrange plantas medicinais nativas e exóticas adaptadas, amplia as opções terapêuticas aos usuários do SUS, e ainda prioriza as necessidades epidemiológicas da população.
21.01.2015
Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br / 85 3101.5220 / 3101.5221)
Twitter: @SaudeCeara
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Pesquisadores de Cingapura desenvolveram uma janela inteligente que pode escurecer ou clarear sem a necessidade de uma fonte de energia externa. A janela inteligente "respira" para gerar sua própria energia.


Janela que respira oxigênio
A janela que muda de cor não apenas não requer eletricidade para funcionar, como também ela própria é uma bateria recarregável - a energia capturada e armazenada pela janela pode ser usada para outras finalidades, como alimentar aparelhos eletrônicos de baixa potência ou fontes de luz à base de LEDs.
A janela inteligente muda suas propriedades de transmissão de luz à luz do dia, assumindo uma tonalidade azul, o que reduz a penetração da luz em cerca de metade. À noite, ou quando necessário, ela volta a ser um vidro transparente.
Mas ela faz mais do que isso: a janela é também uma bateria que se recarrega usando apenas o ar ambiente.
"Nossa nova janela inteligente eletrocrômica é bifuncional: ela é também uma bateria transparente. Ela carrega e fica azul quando há oxigênio presente no eletrólito - em outras palavras, ela respira," explica o professor Sun Xiao Wei, da Universidade Tecnológica de Nanyang.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/01/2015
Janela inteligente
A janela inteligente usa uma mudança de cor totalmente reversível e capta sua própria energia do ar ambiente.[Imagem: Jinmin Wang - 10.1038/ncomms5921]

domingo, 18 de janeiro de 2015

Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050

Com uma nova visão de arquitetura verde para as grandes cidades do mundo que visa reduzir 75% das emissões de gases de efeito estufa até 2050, o escritório de arquitetura Vincent Callebaut  empreendeu um projeto de pesquisa e desenvolvimento, que examina o papel da arquitetura verde e sustentável para a Paris do futuro. A proposta é chamada de “Paris cidade inteligente de 2050″, e é composto por oito tipologias diferentes de Torres Verdes onde cada tipologia integra elementos da natureza e energia renovável dentro do denso tecido urbano da metrópole. O estudo foi realizado para o salão da cidade de Paris. Continue a ler para obter mais informações sobre cada um dos oito projetos.
Torres montanha
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Localizados em paris na famosa rua comercial rue de Rivoli, o projeto das “torres montanha” envolve a construção de torres bioclimáticas que integram uma variedade de energias renováveis ​​com as antigas estruturas existentes. As torres verticais verdes possibilitarão fornecer o triplo da moradias em cada bloco parisiense ao serem construídas sobre os telhados das antigas construções sem precisar demoli-las.
Três tipos de energias renováveis ​​estarão disponíveis em cada torre: durante o dia, dois enormes escudos solares fotovoltaicos e térmicos irão produzir eletricidade e água quente. À noite, uma estação de armazenamento hidroelétrico reversível vai deixar uma cascata urbana fluir a partir do topo da torre, evitando a necessidade de baterias para armazenar a energia produzida. Finalmente, as varandas jardim irão envolver os andares habitados e filtrar e limpar a água reciclada rejeitada pelos habitantes por fito-purificação e bio-compostagem.
Torres anti-fumaça
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As torres anti-fumaça irão produzir eletricidade por meio da integração de turbinas eólicas presas nas fachadas.
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Concebida como um corredor de 23 quilômetros que atravessa o centro de Paris, a segunda tipologia planeja re-naturalizar as ferrovias abandonadas de Paris como espaço verde público. As ciclovias e hortas urbanas serão implementadas verticalmente em torno de uma série de torres com turbinas eólicas, projetadas para filtrar o poluição atmosférica. Energicamente, estas estruturas iriam produzir eletricidade através da integração das turbinas eólicas axiais e telas de tecido flexível fotovoltaicos.
Torres de fotossíntese
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-3As torres de fotossíntese envolvem a integração de biorreatores de algas verde
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Em 1975, três anos após a conclusão da Torre Montparnasse muito ridicularizada pela população por sua arquitetura “americanizada” destoar da arquitetura tradicional francesa, as autoridades em Paris decidiram proibir a construção de qualquer edifício com mais de sete andares nas áreas centrais da cidade. Na tentativa de converter o edifício existente em um parque vertical, o projeto das torres de fotossíntese envolvem a integração de biorreatores de algas verdes para gerar energia limpa. Dentro das aberturas triangulares localizadas em ambas as extremidades da torre, elevadores públicos com energia renovável fará rotas diferentes para separar os visitante do pessoal que trabalha nos escritórios do edifício. A laje no telhado adjacente do shopping será transformado em uma lagoa de fito-purificação para fazer a reciclagem das águas cinzas da estrutura.
Torres ninho de bambu
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-4As torres ninhos de bambu visam reapropriar os treze edifícios localizados na área de Massena em Paris
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A quarta tipologia prevê torres jardim termodinâmicas envolvidos em uma estrutura sinuosa de bambu com hortas verticais. O objetivo das torres de bambu é o de reapropriar treze estruturas decadentes encontradas no distrito de Massena em Paris envolvendo-as em um exoesqueleto de tecido de bambu. Concebidas com uma tela 3D ecológica, a estrutura irá apoiar hortas individuais, garantindo ao mesmo tempo que o poder do vento também vire energia.
Torres de favo de mel
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-5As torres de favo de mel irão dobrar a altura das residências existentes na cidade
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A fim de aumentar o números de espaços habitacionais no centro de Paris, as torres favo de mel irão dobrar a altura das residências existentes da cidade. Estas novas mini-casas interligadas são suportadas por uma estrutura de aço que coloca as cargas verticalmente através das condutas de chaminés existentes. Os telhados serão cobertos por painéis solares térmicos e fotovoltaicos, que também serão capazes de alimentar a iluminação pública do entorno.
Torres fazendas verticais
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-6As torres fazendas verticais são compostas por três estruturas interligadas
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Tentando repatriar o campo, a sexta tipologia de torres são compostas por três estruturas interligadas que oferecem produção local de alimentos. As torres densamente povoadas também ajudam a fornecer oxigênio para a cidade, e limita a utilização sistemática de pesticidas e fertilizantes químicos.
Torres de mangue
Arquitetura verde para remodelar a Paris de 2050 stylo urbano-7As torres de mangue tem a forma orgânica de um árvore
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Como o nome indica, o projeto das torres de mangue apresentam uma estrutura orgânica em forma da árvore. Sua localização seria na estação de comboios de Paris, Gare du Nord. As estruturas são um misto de escritórios, hotéis e residências para clientes internacionais que viajam. As plataformas da estação estariam cobertas por placas que transformam as pisadas das pessoas em energia elétrica .As fachadas tubulares seriam compostas por painéis solares para capturar a energia do sol.
Torres ponte
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As torres ponte são um conjunto de estruturas interligadas que são perfuradas por turbinas eólicas que geram energia para a construção.
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A tipologia final é um conjunto de torres gêmeas que são perfuradas com turbinas eólicas. O projeto também utiliza a energia cinética do rio abaixo para gerar energia, garantindo energia limpa. A ponte habitada supre a necessidade habitacional da cidade de Paris, incluindo um programa denso e misto de instalações. A estrutura dupla pretende reforçar o simbolismo da cidade, referindo-se a uma nova forma de inovação urbana e social que emite emissão zero de carbono e desperdício zero. Bem legal né?
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O que achou dessa proposta de arquitetura verde para a Paris de 2050? Deixe seu comentário.
Fonte; http://www.stylourbano.com.br/

























sábado, 17 de janeiro de 2015

Vamos ao futuro, e o futuro vem rápido, uma nova geração de aeronaves exigirá novos conceitos em aeroportos, estaremos preparados? Conceito de avião futurístico é uma "Baleia do Céu"

 

Com informações da BBC - 09/01/2015
Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]

Baleia do céu
Existem várias propostas para osaviões do futuro, incluindo umavião-conceito da Airbus e váriaspropostas da NASA para "aviões modelo 2025".
Mas o AWWA Sky Whale (baleia do céu, em tradução livre) é uma aeronave conceitual projetada não por engenheiros, mas por um designer, o espanhol Oscar Vinals.
Com três andares para passageiros, ele parece mesmo o cruzamento de uma baleia com uma espaçonave de ficção científica.
Mas será que esse projeto colossal é o prenúncio do futuro do transporte aéreo?

No mundo da aviação comercial, maior geralmente significa melhor. O despontar da era dos jatos trouxe modelos como o Boeing 707, uma aeronave capaz de carregar mais passageiros mais rapidamente do que qualquer modelo a hélice.
Nas décadas que se seguiram, os aviões ficaram cada vez maiores. O advento dos Boeing 747 possibilitou ainda mais passageiros por voo, barateando as passagens. Hoje, o Airbus A380 pode levar entre 500 e 850 pessoas.
"Viajar no Sky Whale poderia ser como viajar em sua própria poltrona de cinema, curtindo o que está acontecendo à sua volta; com algum ruído de motor ao fundo, mas com uma grande sensação de segurança dentro de uma estrutura ampla e inteligente," diz Vinals.
Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]
Decolagem vertical
O projeto usa tecnologias avançadas ou meramente conceituais, como janelas que se consertam sozinhas, motores giratórios (tiltrotor) que permitem uma decolagem quase vertical e uma propulsão híbrida.
"Os motores e as baterias são alimentados por uma turbina dentro das asas, com um dínamo potente e de alta velocidade," explica o designer.
O projeto também precisaria de um sistema para redirecionar o fluxo de ar para os motores e para controlar o fluxo laminar, ou seja, para reduzir a turbulência em torno do avião e diminuir o arrasto.
Vinals reconhece que nenhuma dessas tecnologias é viável em larga escala atualmente, mas todas elas "são possíveis".
"Fiz esse projeto porque sou um entusiasta da aviação e das viagens aeroespaciais - da tecnologia, do desenvolvimento e da evolução. E gostaria de contribuir com a minha visão", justificou.

Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]
Evolução em lugar de revolução
Segundo Michael Jump, professor de engenharia aeroespacial da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, existem três fatores a serem levados em conta quando se avalia o design de um avião e que servem como uma estimativa de eficiência.
Eles são conhecidos como a Equação de Breguet: eficiência propulsiva (o quão eficazes são os motores), eficiência aerodinâmica (se existe maximização da sustentação e redução do arrasto) e eficiência estrutural (quantos passageiros podem ser transportados).
Tecnicamente, o melhor design é aquele que maximiza todas estas três variáveis. Os grandes fabricantes de aviões já fizeram pequenas alterações a essa equação, mas na prática ficaram fiéis aos designs já testados e aprovados.
"Empresas como a Boeing e a Airbus têm muita experiência em construir aviões que se parecem com um tubo com asas," diz Jump. "Quando querem desenhar um novo modelo, acabam optando por evoluir em vez de revolucionar".
O cilindro é também uma maneira estruturalmente eficiente de conter a pressão atmosférica, o que os aviões têm de fazer para manter a pressurização da cabine adequada para os passageiros quando voam em grandes altitudes.
Isto é um avião ou uma baleia voadora?
[Imagem: Oscar Vinals]
Inspiração e imaginação
Mark Drela, professor do departamento de aeronáutica do MIT, concorda: "A fuselagem do avião é um recipiente de pressão. Para isso, é realmente necessário que se tenha uma seção circular. Você não vê tanques de oxigênio para mergulho retangulares. Ser redondo significa ser leve."
E, em um avião, peso é tudo. "Os aviões têm a cara que têm não por causa de uma decisão estética, mas essencialmente por motivos técnicos. A forma segue a função," explica Drela.
Além disso, para um fabricante vender um novo modelo de avião, é preciso demonstrar que ele é seguro. As regulamentações de segurança evoluíram ao longo de um século de voos tripulados, mas com um desenho radical seria muito mais difícil demonstrar isso.
"O avião otimizado é como um grande conjunto de concessões. É uma tarefa colossal poder equilibrar tudo", diz Drela.
Assim, talvez uma baleia com asas não seja a melhor proposta, mas Vinals prefere a inspiração e a imaginação, citando Albert Einstein: "A sua imaginação é a pré-visualização das próximas atrações da vida".
Fonte; http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Embalagens biodegradáveis Pesquisadores da USP em Pirassununga (SP) desenvolveram embalagens biodegradáveis e autodesmontáveis para transporte de frutas, hortaliças e bebidas.

 

Com informações da Agência USP - 06/01/2015
Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamona
As embalagens biodegradáveis substituem caixas hoje feitas de plástico ou madeira. [Imagem: Ag.USP]

A grande vantagem é a substituição das matérias-primas tradicionais - geralmente polímeros ou madeira - por painéis produzidos com resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e resina poliuretana à base de óleo de mamona.
Além de ocuparem menos espaço, as embalagens biodegradáveis representam mais uma opção para reaproveitar os resíduos da indústria sucroalcooleira.
"Apesar de produzidas em escala laboratorial, as embalagens apresentam potencial para terem um custo inferior aos materiais utilizados atualmente," disse o professor Juliano Fiorelli, um dos coordenadores do trabalho.
Bagaço, pó e painel
O processo de produção dos painéis biodegradáveis começa com a secagem do bagaço de cana-de-açúcar, que é então moído para obtenção de partículas de até 8 milímetros. Esse pó é misturado à resina poliuretana à base de óleo de mamona.
Embalagem biodegradável de bagaço de cana e óleo de mamonaA equipe já está desenvolvendo embalagens menores para a indústria alimentícia. [Imagem: Ag.USP]
A mistura final é colocada em um molde e prensada para assumir a forma e ganhar a resistência de um painel. O material passou por vários ensaios físicos e mecânicos para determinar sua densidade, inchamento em espessura, absorção de água e resistência à flexão.
A partir desses painéis foram fabricados três modelos de embalagens: para bebidas, frutas médias (laranja, pera e maçã) e uma embalagem autodesmontável para transporte de frutas pequenas (morangos e uvas).
Os pesquisadores estão agora estudando a fabricação de outros modelos de caixas e embalagens para o setor alimentício.
A equipe espera encontrar parceiros na indústria para que o processo possa ser escalonado e sair do laboratório em direção ao mercado.
Fonte; http://www.inovacaotecnologica.com.br/













quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

REESTRUTURAÇÃO DOS TERMINAIS TRANSCOL, Os terminais do sistema transcol esgotaram o potencial de atendimento à população, é necessário rever o projeto adequando-o a uma nova realidade.

É preciso reinventar sua utilização, com estacionamento para autos, bikes e motos, onde o cidadão pode deixar seu veículo estacionado, tomar banho em banheiros limpos e higiênicos, guardar seus pertences em armários, fazer compras em lojas, buscar atendimento dos serviços públicos, bancários com caixas eletrônicos, podemos visualizar um espaço como um shopping e numa segunda fase integrar os terminais com a implantação do Aeromóvel.
                 terminal_de_vila_velha-21438         

Foto; www.eshoje.jor.br


Em Porto Alegre, no programa Cidades e Soluções



É preciso olhar as inovações em mobilidade urbana que surgem em outros países, vejam esse vídeo do Ônibus anfíbio em Budapest





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