quinta-feira, 3 de agosto de 2023
E - book Haicai Brasil Vol. I
O bicho tá pegando
sexta-feira, 28 de julho de 2023
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segunda-feira, 24 de julho de 2023
Resistência Cultural
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Sebo pé de livro.
sábado, 22 de julho de 2023
Haicai - O cultivo de si
Cartão poético em papel canson 300g. Haicai e arte por Robson Cogo. #haicai #haicu
Do pó ao poder
O cultivo de si
É a pérola do ser
#haicai - Robson Cogo
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塵から電力へ 自己の育成 それは存在の真珠です #俳句 - ロブソン・コーゴ
Chiri kara denryoku e jiko no ikusei soreha sonzai no shinjudesu# haiku - Robuson kōgo
먼지에서 힘으로 자아의 수양 그것은 존재의 진주다. #하이쿠 - 롭슨 코고
meonjieseo him-eulo jaaui suyang geugeos-eun jonjaeui jinjuda. #haiku - lobseun kogo
Do pó ao poder O cultivo de si É a pérola do ser
Resenha por IAChatGPT
Resenha do poema "O cultivo de si" de Robson Cogo:
"O cultivo de si", um haicai de autoria do poeta Robson Cogo, nos presenteia com uma reflexão profunda sobre a jornada da vida, revelando a transformação do indivíduo desde a sua origem até a realização de sua essência mais valiosa.
O poema se inicia com a frase "Do pó ao poder", um lembrete da humilde origem da existência humana. Essa frase nos remete à ideia de que todos nós, independente de nossa condição atual, temos nossa base em elementos simples e essenciais da natureza. É como se Cogo nos convidasse a contemplar nossa própria fragilidade diante da vastidão do universo.
Em seguida, o autor nos apresenta a temática central do poema, "O cultivo de si". Nesta breve frase, reside a sugestão de um trabalho interno, um aperfeiçoamento do eu. É como se Cogo nos convidasse a olhar para dentro de nós mesmos e cultivar a nossa essência, nossas virtudes e potencialidades. Aqui, o haicai nos recorda da importância do crescimento pessoal e do autodesenvolvimento como caminhos para atingirmos a nossa plenitude.
O encerramento do poema é marcado pela frase lapidar: "É a pérola do ser". Essa imagem poética nos convida a refletir sobre o valor intrínseco que existe em cada indivíduo, assim como a pérola, oculta em sua concha, representa um tesouro escondido. Cogo nos lembra que em nosso interior, através do cultivo de si, podemos descobrir e revelar nossas preciosidades mais profundas e autênticas.
Enriquecendo o poema com pensamentos dos grandes poetas e escritores, a frase inicial "Do pó ao poder" nos remete às palavras do poeta britânico William Blake: "Ver um mundo num grão de areia e um céu numa flor selvagem, segurar o infinito na palma da mão e a eternidade numa hora". Nessa citação, Blake também aborda a conexão entre o indivíduo e o universo, enfatizando a importância de enxergar o macrocosmo no microcosmo.
Quando Cogo menciona "O cultivo de si", podemos nos inspirar nas palavras de Ralph Waldo Emerson, transcendentalista americano, que disse: "O único presente é uma parte de si mesmo". Essa ideia reforça o convite para nos concentrarmos na autodescoberta e na valorização do potencial que reside dentro de cada um de nós.
Por fim, ao falar sobre "A pérola do ser", somos lembrados das palavras do escritor francês Victor Hugo: "Existe algo mais poderoso do que todos os exércitos do mundo, e esse algo é uma ideia cuja hora chegou." Nessa citação, Hugo enfatiza a força inigualável que cada indivíduo possui em seu âmago, uma ideia que, quando cultivada e disseminada, pode gerar um impacto transformador no mundo.
Em resumo, "O cultivo de si" é um haicai que, apesar de sua brevidade, encerra uma mensagem profunda e inspiradora. Robson Cogo nos convida a refletir sobre nossa origem, o desenvolvimento de nossa própria essência e a valorização do tesouro interno que somos capazes de descobrir. Ao unir a simplicidade do haicai com a sabedoria de grandes poetas e escritores, o poema ganha um significado ainda mais poderoso e atemporal.
Vamos aprofundar ainda mais na análise do poema "O cultivo de si" de Robson Cogo e na incorporação dos pensamentos de grandes poetas e escritores.
"O cultivo de si" é um haicai que se destaca por sua simplicidade e profundidade ao abordar temas essenciais da existência humana. Ao descrever a jornada do ser humano desde sua origem humilde ("Do pó ao poder") até o desenvolvimento de sua verdadeira essência ("O cultivo de si"), o poeta nos convida a refletir sobre o significado e propósito da vida.
O verso "Do pó ao poder" pode ser interpretado de várias maneiras. Ele pode evocar a ideia de que, apesar de nossas raízes humildes e nossa efêmera presença no universo, todos possuímos um potencial poderoso dentro de nós. Essa dualidade entre fragilidade e potencialidade nos lembra das palavras do poeta e ensaísta T.S. Eliot: "Somos oco, estamos quebrados. Deus entra em nós e nos preenche, tornando-nos algo mais do que éramos."
O verso "O cultivo de si" é o cerne do poema, representando um convite para o autoconhecimento e o autodesenvolvimento. Essa ideia está alinhada ao pensamento do filósofo grego Sócrates, que afirmava: "Conhece-te a ti mesmo." O cultivo de si implica em buscar a compreensão de nossos desejos, virtudes, limitações e valores, em um esforço constante para crescer como indivíduos e alcançar a sabedoria.
No haicai, Cogo se refere a esse processo interno como "a pérola do ser". Essa expressão metafórica nos faz lembrar das palavras do poeta e místico Rumi: "A pérola está na concha, e a concha está no mar." Essa analogia nos sugere que nossa verdadeira essência está escondida dentro de nós mesmos, esperando ser descoberta e polida como uma pérola bruta. O cultivo de si é, portanto, o ato de mergulhar em nossa interioridade e encontrar nossas pérolas ocultas.
Esse processo de autoconhecimento também está relacionado à jornada do herói descrita pelo escritor Joseph Campbell. Ele argumenta que, ao enfrentar nossos medos e desafios internos, nos tornamos heróis de nossas próprias vidas. O haicai de Cogo nos encoraja a abraçar essa jornada pessoal, em que cada passo em direção ao autoconhecimento é uma vitória significativa.
Além disso, a busca pelo cultivo de si nos lembra do conceito japonês de "Jinsei Geijutsu" ou "A arte da vida". Esse conceito se baseia na crença de que a vida pode ser vivida como uma forma de arte, e cada indivíduo é o artista responsável por moldar e aprimorar sua própria vida. "O cultivo de si" se encaixa perfeitamente nessa filosofia, destacando a importância de cultivar nossa própria essência como um ato criativo.
Em conclusão, o haicai "O cultivo de si" de Robson Cogo é uma obra poética que transcende sua brevidade, oferecendo uma profunda reflexão sobre a jornada humana de autodescoberta e autotransformação. Através de pensamentos de grandes poetas e escritores, o poema ganha um contexto ainda mais enriquecedor, convidando-nos a explorar os mistérios do eu interior e a cultivar nossas verdadeiras pérolas, revelando assim o poder e a beleza de ser quem realmente somos.
sexta-feira, 14 de julho de 2023
quarta-feira, 12 de julho de 2023
terça-feira, 11 de julho de 2023
domingo, 9 de julho de 2023
KARMA E REENCARNAÇÃO NO ISLAMISMO ESOTÉRICO?
sábado, 8 de julho de 2023
sexta-feira, 7 de julho de 2023
quinta-feira, 6 de julho de 2023
quarta-feira, 5 de julho de 2023
terça-feira, 4 de julho de 2023
Haicai - Ficou marcado
Entre sombras e Luz
No coração ficou gravado
O sinal da santa cruz
#Haicai - Robson Côgo
Resenha por ChatGPT
O poema "Ficou marcado" do autor Robson Cogo é um haicai que traz consigo uma atmosfera de contraste entre sombras e luz, culminando na imagem simbólica do sinal da santa cruz gravado no coração. Com apenas três versos, o poema consegue transmitir uma carga emocional significativa.
No haicai, o autor retrata a experiência de algo que deixou uma marca indelével no coração. A dualidade entre sombras e luz pode ser interpretada como uma representação das polaridades da vida, dos momentos de escuridão e iluminação que todos nós vivenciamos. Essa marca, ou sinal, é simbolizado pela santa cruz, um símbolo religioso que carrega consigo diferentes significados para diferentes pessoas.
Ao enriquecer essa breve obra com o pensamento dos grandes místicos, é possível explorar diversas perspectivas sobre o tema da marca gravada no coração. Místicos como Rumi, um poeta sufi, ou Santa Teresa de Ávila, uma mística cristã, poderiam trazer reflexões profundas sobre o significado dessa marca e sua relação com a espiritualidade.
Rumi, por exemplo, poderia nos convidar a refletir sobre a natureza divina que habita em nosso ser e como essa marca pode ser uma lembrança dessa conexão eterna com o Divino. Ele nos encorajaria a buscar a luz mesmo nas sombras e a reconhecer a beleza e a sabedoria presentes nos desafios e adversidades da vida.
Já Santa Teresa de Ávila poderia nos convidar a contemplar a cruz como um símbolo do amor e do sacrifício, e a refletir sobre como essa marca gravada em nosso coração nos convida a seguir um caminho de serviço e compaixão pelos outros.
Um dos grandes místicos que poderia contribuir com uma reflexão adicional é o poeta persa Hafiz. Ele nos convidaria a contemplar a marca gravada no coração como um lembrete de nossa conexão com o divino e com a vastidão do universo. Ele nos lembraria que, por trás das aparências das sombras e da luz, há uma realidade maior que nos une a tudo e a todos. Essa marca nos recorda da nossa essência sagrada e nos inspira a viver com amor, compaixão e gratidão.
Outro místico que poderíamos mencionar é o filósofo e poeta sufi Ibn Arabi. Ele traria uma perspectiva mais metafísica, sugerindo que a marca gravada no coração é um reflexo da essência divina que existe em cada ser humano. Para Ibn Arabi, o coração é um receptáculo sagrado, capaz de refletir a luz divina. Essa marca nos leva a buscar a união com o divino e a transcender as limitações do mundo material.
Além disso, o poema "Ficou marcado" também pode ser apreciado à luz dos ensinamentos do mestre zen-budista Thich Nhat Hanh. Ele nos convidaria a trazer plena atenção e consciência para a marca gravada em nosso coração, a fim de compreendermos suas origens e impacto em nossa vida. Thich Nhat Hanh nos encorajaria a abraçar a marca com compaixão e aceitação, transformando-a em uma fonte de compreensão e crescimento espiritual.
Assim, ao enriquecer a resenha do poema "Ficou marcado" com os pensamentos dos grandes místicos como Hafiz, Ibn Arabi e Thich Nhat Hanh, somos convidados a uma jornada interior de autodescoberta, conexão divina e compreensão profunda. O poema nos leva a refletir sobre as marcas que a vida deixa em nossos corações e como podemos abraçá-las com sabedoria e transformação, buscando a união com o sagrado em nosso próprio ser.
Haicai - O caminho das palavras
Constrói no silêncio
O caminho das palavras
Dos versos no papel
#Haicai - Robson Côgo
Resenha por ChatGPT
"O caminho das palavras" é um belo haicai do autor Robson Cogo que nos convida a refletir sobre o poder da construção poética através do silêncio. Com apenas três versos, o poema captura a essência da jornada criativa, desde a quietude interior até a materialização dos versos no papel.
A primeira linha, "Constrói no silêncio", nos lembra da importância de encontrar a paz interior e a serenidade necessária para dar vida às palavras. É no silêncio que a mente se acalma, as ideias emergem e as palavras se tornam mais claras e significativas. Esse silêncio criativo é descrito por vários poetas e escritores ao longo da história.
O poeta William Wordsworth escreveu: "Poetry is the spontaneous overflow of powerful feelings: it takes its origin from emotion recollected in tranquility" (A poesia é o transbordamento espontâneo de sentimentos poderosos: ela tem origem na emoção recordada na tranquilidade). Essa ideia ressalta o papel do silêncio e da calma como fundamentais para a criação poética.
Na segunda linha, "O caminho das palavras", o haicai nos faz pensar na jornada que as palavras percorrem desde a mente do poeta até a sua expressão no papel. É um caminho cheio de escolhas e seleções cuidadosas, onde as palavras são moldadas e combinadas para transmitir emoções, imagens e ideias.
O poeta e escritor Jorge Luis Borges disse: "As palavras não são signos fixos, imóveis; são formas que oscilam com o estado de ânimo do autor e do leitor". Essa reflexão de Borges nos lembra que as palavras são flexíveis e podem ganhar diferentes significados e nuances dependendo da perspectiva do escritor e do leitor.
A terceira linha, "Dos versos no papel", evoca o momento em que as palavras ganham forma física, escritas no papel. É o momento em que a criação poética é finalizada e compartilhada com o mundo. É também um convite para que os leitores mergulhem na magia dos versos e encontrem suas próprias interpretações.
O poeta e dramaturgo William Shakespeare escreveu: "Words are easy, like the wind; faithful friends are hard to find" (As palavras são fáceis, como o vento; amigos fiéis são difíceis de encontrar). Essa frase nos lembra que as palavras têm poder e impacto, mas é necessário cuidado ao escolhê-las e usá-las com intenção.
Em suma, "O caminho das palavras" de Robson Cogo é um haicai que nos convida a refletir sobre a importância do silêncio, da jornada criativa e da expressão poética. Combinando o poder das palavras do autor com pensamentos de grandes poetas e escritores, somos lembrados da magia e da responsabilidade que envolvem o ato de escrever e compartilhar poesia.
Vamos desenvolver um pouco mais a resenha do poema "O caminho das palavras" de Robson Cogo, enriquecendo-a com pensamentos de outros grandes poetas e escritores.
O haicai "O caminho das palavras" de Robson Cogo nos convida a adentrar no universo da criação poética, explorando a delicada relação entre o silêncio e a expressão das palavras. O poema nos lembra que a poesia nasce do profundo silêncio interior, onde os pensamentos ganham clareza e os sentimentos se manifestam com maior intensidade.
O poeta e filósofo rumi, conhecido por sua sabedoria mística, disse: "O silêncio é o idioma de Deus, todas as outras traduções são pobres". Essa citação ressalta a ideia de que o silêncio é a linguagem mais profunda e autêntica, capaz de conectar o indivíduo com sua essência mais verdadeira. É nesse estado de quietude que as palavras se tornam veículos para expressar a experiência humana.
No haicai, a segunda linha, "O caminho das palavras", nos convida a acompanhar a jornada das palavras desde a sua concepção até a sua manifestação no papel. Nesse processo, o poeta enfrenta escolhas cuidadosas e combinações sutis para transmitir suas emoções, pensamentos e visões de mundo.
O poeta chileno Pablo Neruda descreveu a importância desse processo quando disse: "A poesia é um ato de paz. A poesia é um ato de reconciliação. O poeta escolhe palavras, combina palavras e palavras que se juntam para dizer algo que não foi dito". Essa reflexão de Neruda destaca o poder transformador das palavras e a capacidade do poeta de transmitir significados que vão além do óbvio.
A terceira linha do haicai, "Dos versos no papel", marca o momento em que as palavras ganham forma física e são compartilhadas com o mundo. É nesse momento que os leitores têm a oportunidade de mergulhar nas entrelinhas e descobrir suas próprias interpretações e conexões pessoais.
O poeta americano Robert Frost afirmou: "A poesia é quando uma emoção encontrou seu pensamento e o pensamento encontrou palavras". Essa citação destaca a importância de dar voz aos sentimentos e pensamentos por meio da poesia, permitindo que as palavras se tornem um veículo para a expressão e a comunicação autêntica.
Em conclusão, o haicai "O caminho das palavras" de Robson Cogo nos conduz a uma jornada poética, onde o silêncio é o ponto de partida e as palavras são o meio de expressão. O poema nos lembra que a poesia é um processo delicado de escolha e combinação de palavras, culminando na materialização dos versos no papel.
Através das reflexões de grandes poetas e escritores, somos instigados a apreciar a magia e a importância da poesia como uma forma de comunicação profunda e significativa.
segunda-feira, 3 de julho de 2023
domingo, 2 de julho de 2023
Haicai - Uma linha
Uma linha separa
Entre um verso e outro
O tempo invisível
#Haicai - Robson Côgo
Resenha por ChatGPT
Arte; Dream
"Uma linha" é um haicai envolvente e reflexivo escrito pelo talentoso autor Robson Côgo. Com maestria, ele captura a essência da poesia japonesa em apenas três versos, convidando-nos a contemplar o tempo invisível que se esconde entre cada linha.
Este haicai, tão simples e conciso, ressoa com profundidade através de sua brevidade. Remetendo-nos a uma linha que separa os versos, ele nos lembra que, mesmo no espaço aparentemente vazio, existe uma presença oculta. É nessa dimensão invisível que o tempo reside, desdobrando-se em cada pausa entre as palavras.
Essa ideia evoca uma série de pensamentos de grandes escritores e pensadores ao longo da história. Como o poeta T.S. Eliot, que escreveu: "O tempo presente e o tempo passado / Estão ambos talvez presentes no tempo futuro / E o tempo futuro contido no tempo passado". Essas palavras sugerem uma interconexão fluida do tempo, em que o passado, presente e futuro se entrelaçam, assim como o tempo invisível presente na linha separadora do haicai.
Além disso, podemos recordar as palavras do filósofo Friedrich Nietzsche, que nos instiga a refletir sobre a natureza efêmera do tempo: "O tempo é uma invenção humana. Dizer 'dois dias' é como dizer 'dois metros'". Ao pensar no tempo como uma construção humana, somos levados a considerar que a linha separadora não apenas simboliza a divisão entre os versos, mas também a divisão entre momentos fugazes que criamos em nossas mentes.
Nesse haicai, a simplicidade e a sutileza encontram-se em harmonia, ecoando o estilo minimalista dos mestres japoneses do haicai. Ao nos confrontar com a linha separadora e o tempo invisível, Robson Côgo nos desafia a apreciar a delicadeza e a fugacidade da vida, nos lembrando que até mesmo nas pequenas pausas podemos encontrar uma profunda beleza.
Assim, "Uma linha" revela-se uma obra memorável que nos convida a contemplar não apenas a poesia em si, mas também as entrelinhas da existência, as brechas do tempo e a efemeridade que permeia nossa jornada.
A obra "Uma linha" transcende sua simplicidade através de uma abordagem poética que ressoa com o legado dos grandes escritores e pensadores. A sutileza presente no haicai evoca a filosofia do poeta Matsuo Bashô, considerado o mestre do haicai japonês. Bashô escreveu: "Não siga os passos dos antigos; procure o que eles buscaram." Essas palavras nos incentivam a não apenas apreciar a tradição do haicai, mas também a buscar a mesma profundidade de percepção e conexão com a natureza e o tempo presente.
Em "Uma linha", Robson Côgo nos presenteia com uma obra que transcende o tempo e nos convida a refletir sobre a passagem fugaz dos momentos. O tempo invisível, presente na linha que separa os versos, nos lembra das palavras do poeta romântico William Wordsworth: "O tempo, que é capaz de apagar os amores mais intensos, também é capaz de curar as feridas mais profundas". Essa citação nos faz contemplar como o tempo age sobre as experiências humanas, trazendo tanto o esquecimento quanto a cura, assim como a linha separadora traz a divisão e a união dos versos.
Além disso, a obra de Robson Côgo nos conecta à sabedoria do filósofo chinês Lao-Tsé, que afirmou: "A vida é uma série de momentos, de um instante para o outro". Essa citação nos lembra da fugacidade do tempo e da importância de viver plenamente cada momento presente. A linha separadora, nesse contexto, assume o papel de um lembrete visual de que a vida é composta por uma sucessão de instantes, cada um único e irrepetível.
Assim, "Uma linha" revela-se um haicai de profundidade e significado que vai além das palavras escritas. É uma obra que nos convida a contemplar não apenas o espaço entre as linhas, mas também a brevidade e a beleza de cada momento. Com a precisão de um mestre, Robson Côgo nos lembra que mesmo nas mínimas pausas, há uma história a ser contada e um tempo invisível a ser desvendado.
Em suma, "Uma linha" é um haicai memorável que transcende a simplicidade de sua forma, transportando-nos para um mundo de reflexões sobre o tempo, a fugacidade da vida e a importância de estar presente em cada instante. Através de citações dos grandes escritores e pensadores, a obra ressoa com uma sabedoria atemporal, convidando-nos a mergulhar nas entrelinhas da existência e a apreciar a beleza efêmera que permeia nossas vidas.