segunda-feira, 13 de março de 2023

Faça uma cascata


 

Haicai - Uma pedra lançada

O haicai "Uma pedra lançada" de Robson Cogo traz uma imagem simples, porém profundamente significativa. A cena descrita é de alguém jogando uma pedra em um lago, onde as ondas são criadas e a pedra, eventualmente, afunda no silêncio. Este poema convida o leitor a refletir sobre a natureza da mudança e da impermanência. A pedra é um objeto sólido e imóvel, mas quando é jogada na água, ela cria uma série de ondulações que se espalham pela superfície do lago, mudando a paisagem temporariamente. 

Da mesma forma, nossas ações e escolhas na vida podem ter um efeito semelhante, criando ondulações e mudando o curso das coisas, mesmo que temporariamente. Mas o poema também aponta para a ideia de que, no final, tudo se acalma e retorna ao silêncio. 

A pedra, mesmo depois de criar ondulações na água, afunda e desaparece no fundo do lago, e a superfície volta ao seu estado original. Isso pode ser visto como uma metáfora para a nossa própria existência: mesmo que tenhamos impacto na vida dos outros, em última análise, a morte e a esquecimento podem nos aguardar. É uma lembrança de que nossa presença é temporária e que devemos aproveitar o momento presente enquanto o temos. 

Além disso, o poema também destaca a beleza da simplicidade e da contemplação. Ao lançar uma pedra em um lago, podemos estar fazendo algo tão mundano quanto divertido. Mas também podemos estar contemplando a beleza do movimento da água e o som das ondulações. É um lembrete para apreciar os pequenos momentos da vida e encontrar alegria nas coisas mais simples. 

No entanto, o silêncio que segue também pode representar a ideia de que, mesmo quando fazemos barulho ou causamos mudanças significativas, eventualmente tudo retorna ao seu estado natural e a vida continua. 

O poema haicai "Uma pedra lançada" de Robson Cogo é uma reflexão profunda sobre a natureza da ação e suas consequências. Em apenas três curtas linhas, Cogo captura a essência da vida em sua forma mais simples e intemporal. 

A imagem da pedra lançada no lago é uma metáfora poderosa para a forma como nossas ações podem afetar o mundo ao nosso redor. 

A primeira linha, "Uma pedra lançada", evoca a imagem de um ato impulsivo e deliberado. A pedra simboliza nossas ações, enquanto o ato de lançá-la representa nossa vontade de interferir no curso natural das coisas. Mas as consequências desse ato não são imediatas.

A segunda linha, "Em ondas no lago", nos lembra que cada ação que tomamos é como uma pedra lançada em um lago, criando ondas que se propagam em todas as direções. Essas ondas representam as consequências de nossas ações, que muitas vezes são imprevisíveis e incontroláveis. 

A última linha, "No silêncio afundava", é a conclusão sombria do poema. Ela sugere que nossas ações muitas vezes têm um efeito negativo, mesmo quando pensamos que estamos fazendo o bem. A pedra, que no início parecia tão firme e imponente, agora afunda no silêncio do lago, como se tivesse desaparecido completamente. É um lembrete de que cada ação que tomamos tem um impacto duradouro no mundo ao nosso redor, mesmo que não possamos vê-lo imediatamente. 

O poema também nos faz refletir sobre a importância do silêncio. O lago, que é o cenário para a ação da pedra, é um lugar tranquilo e sereno. Ele representa o estado natural das coisas, sem interferência humana. É apenas quando a pedra é lançada que a paz é perturbada e o silêncio é quebrado. O poema nos lembra que, muitas vezes, é melhor deixar as coisas seguirem seu curso natural, sem interferência humana. 

Em resumo, "Uma pedra lançada" é um poema inspirador e provocativo que nos convida a refletir sobre a natureza da ação e suas consequências. Ele nos lembra que cada ação que tomamos tem um impacto duradouro no mundo ao nosso redor e que devemos ter cuidado ao interferir no curso natural das coisas.

Além disso, o poema destaca a importância do silêncio e da serenidade como um antídoto para a agitação e a turbulência que muitas vezes acompanham nossas ações. 

Em suma, é um poema que nos faz pensar e nos inspira a sermos mais conscientes de nossas ações e seus efeitos sobre o mundo ao nosso redor.

Conheça o blog Haicai Brasil

São mais de mil poemas, todos em haicai. Essa forma poética tem sua origem no Japão, claro que com o passar do tempo houveram  adaptações  em outros países, o autor do blog Robson Cogo segue fiel ao princípio de manter a forma poética em três versos respeitando a tradição.

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domingo, 12 de março de 2023

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Haicai - Na cruz em que ficou

  


O haicai é uma forma de poesia japonesa que consiste em três versos curtos e simples, geralmente com um total de 17 sílabas, que captura uma imagem ou momento da natureza. Nesta forma de poesia, a brevidade é a alma do negócio, onde cada palavra é importante e necessária para criar uma imagem visual e emocionalmente impactante. O autor Robson Cogo apresenta um haicai que é profundamente religioso e traz uma imagem marcante da crucificação de Jesus Cristo.

O poema começa com a imagem da cruz que ficou, o que imediatamente evoca a imagem da crucificação. A cruz é um símbolo icônico do cristianismo e representa a morte de Jesus Cristo e seu sacrifício pelos pecados da humanidade. A imagem da cruz que ficou sugere uma cena pós-crucificação, quando Jesus já foi retirado da cruz e sua figura não está mais presente.

Em seguida, o autor apresenta o divino carpinteiro, referindo-se a Jesus Cristo, que é descrito como um carpinteiro. Essa imagem é uma referência às origens humildes de Jesus, que teria sido um carpinteiro antes de iniciar seu ministério público. Além disso, a imagem do carpinteiro também pode ser interpretada como uma metáfora para a construção da igreja e do cristianismo.

Por fim, o autor utiliza a imagem da madeira gravada para descrever a crucificação. A imagem da madeira gravada é significativa porque a cruz é feita de madeira e a crucificação foi um ato de violência que marcou profundamente a madeira. A madeira gravada pode ser interpretada como uma metáfora para as cicatrizes e feridas deixadas pela crucificação, tanto no corpo de Jesus quanto na mente e no coração dos seguidores de Jesus.

O haicai de Robson Cogo é uma meditação poética sobre a crucificação de Jesus Cristo, apresentando uma imagem marcante e impactante da cruz, do carpinteiro divino e da madeira gravada. O poema é profundamente religioso, mas também pode ser interpretado de maneiras mais amplas, como uma reflexão sobre a natureza do sacrifício, a construção da fé e a importância das cicatrizes e das feridas em nossas vidas.

Embora seja breve, o haicai de Cogo é denso em significado e consegue capturar uma imagem poderosa e evocativa em apenas três linhas. A escolha das palavras é precisa e cuidadosamente selecionada, criando uma imagem clara e vívida na mente do leitor. O haicai é um exemplo de como a poesia pode ser usada para capturar momentos da vida de maneira intensa e emocionante, tornando-se uma forma de meditação e contemplação.

Em resumo, o haicai de Robson Cogo é uma reflexão poética sobre a crucificação de Jesus Cristo, apresentando uma imagem poderosa e evocativa da cruz, do carpinteiro divino e da madeira gravada. O poema é uma prova da habilidade do autor em usar a forma concisa do haicai para capturar momentos da vida de maneira intensa e emocionante, transformando a poesia em uma forma de meditação e contemplação.

Foto; Dorothy B. G.
 

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quarta-feira, 8 de março de 2023

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Haicai - Que chova poesia

  



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