sábado, 13 de maio de 2023

Uma análise Einsteiniana do haicai "Ondas"

〰〰 Tudo é energia

                 〰〰           a    〰〰

〰 Ondas e frequência 

       〰〰                        a  〰〰

   〰 De Deus há ciência

                               〰〰         〰〰

Título: "A Profunda Conexão Entre a Energia Universal e a Poesia de Robson Cogo: Uma Análise Einsteiniana do Haicai 'Ondas'"

Introdução: Albert Einstein, um dos maiores cientistas da história, é conhecido por sua revolucionária Teoria da Relatividade e sua contribuição para a compreensão da natureza fundamental do universo. No entanto, Einstein também possuía um apreço pela arte e pela poesia, reconhecendo a importância da criatividade e da expressão artística em nossa compreensão do mundo. Nesta resenha, mergulharemos em uma análise única do haicai "Ondas" do autor Robson Cogo, sob a perspectiva de Einstein, explorando a profunda conexão entre a energia universal e a poesia contida nessa obra.

Desenvolvimento: Einstein afirmou que "tudo é energia", uma proposição que está na essência de sua famosa equação E=mc². Essa noção fundamental de que toda a matéria é, essencialmente, energia em diferentes formas nos convida a refletir sobre a interconectividade de todas as coisas. Ao considerar o haicai "Ondas" de Robson Cogo, podemos perceber como o autor captura poeticamente a natureza vibrante e energética do mundo ao nosso redor.

O haicai de Cogo começa com a frase "Tudo é energia". Essa afirmação ecoa diretamente a teoria de Einstein, reforçando a ideia de que tudo o que nos rodeia é constituído de partículas fundamentais de energia. Nesse sentido, o haicai estabelece um ponto de partida inspirador, preparando o terreno para uma exploração mais profunda do tema das ondas e da frequência.

A segunda linha do haicai, "Ondas e frequência", introduz o conceito científico das ondas como um elemento central da poesia de Cogo. As ondas são um fenômeno fundamental no universo, desde as ondas eletromagnéticas que permeiam o espaço até as ondas sonoras que nos permitem ouvir e apreciar a música. Einstein, com sua compreensão avançada da física, certamente teria apreciado a maneira como o haicai explora essa propriedade universal.

No contexto do haicai, a referência à frequência sugere a ideia de que as ondas estão intrinsecamente ligadas à variação e à oscilação. Nesse sentido, podemos estabelecer um paralelo com a teoria quântica de Einstein, que descreve a natureza probabilística e ondulatória das partículas subatômicas. A frequência, portanto, não é apenas uma propriedade física, mas também um elemento poético que nos leva a refletir sobre a impermanência e a mutabilidade da vida.

A última linha do haicai, "De Deus há ciência", nos leva a uma dimensão espiritual e metafísica. Einstein, embora tenha abordado a ciência de forma rigorosa e analítica, também manteve uma reverência pela beleza e pelo mistério do universo. Para ele, a ciência e a espiritualidade não eram mutuamente exclusivas, mas partes complementares de uma busca maior por compreender as leis que governam o cosmos.

No contexto do haicai "Ondas", a referência a Deus sugere uma ligação entre a ciência e uma força criativa e transcendental que permeia o universo. Einstein, embora não tenha seguido uma religião tradicional, manifestava um profundo senso de admiração pela ordem e pela harmonia encontradas na natureza. Ele via a ciência como uma forma de desvendar os mistérios divinos, revelando as leis fundamentais que governam o funcionamento do universo.

A afirmação "De Deus há ciência" pode ser interpretada como a ideia de que a busca pelo conhecimento científico é, em essência, uma busca pela compreensão da criação divina. Através do estudo das ondas e da frequência, somos levados a um reino de descobertas científicas que nos aproximam da compreensão da grandiosidade e complexidade do universo. Einstein, com sua mente brilhante e inquisitiva, certamente teria apreciado a maneira como o haicai sugere essa relação profunda entre a ciência e o divino.

Conclusão: Nesta análise do haicai "Ondas" de Robson Cogo sob a perspectiva de Einstein, exploramos a conexão entre a energia universal e a poesia contida nessa obra. Através das palavras do haicai, somos levados a contemplar a natureza vibrante e energética do mundo ao nosso redor, refletindo sobre a interconectividade de todas as coisas.

Einstein, com sua compreensão avançada da física, teria apreciado a maneira como o haicai explora o tema das ondas e da frequência, elementos fundamentais no universo. Através desse poema, somos convidados a refletir sobre a impermanência e a mutabilidade da vida, assim como a natureza ondulatória e probabilística das partículas subatômicas.

Além disso, a referência a Deus no haicai nos leva a uma dimensão espiritual, sugerindo uma conexão entre a ciência e uma força criativa e transcendental que permeia o universo. Einstein, com sua visão única que abrangia tanto a ciência quanto a espiritualidade, teria encontrado uma ressonância especial nessa ideia.

Portanto, a partir dessa análise, podemos perceber como o haicai "Ondas" de Robson Cogo e a perspectiva de Einstein se entrelaçam, proporcionando uma visão mais ampla da interação entre a poesia, a ciência e o divino. Ambos nos convidam a contemplar a natureza fundamental do universo, mergulhando nas profundezas da energia e da existência.

Resenha e arte por IA 


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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Lair Ribeiro


 

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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Imagens do velho oeste



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Haicai - As cartas

Com as suas cartas

Muitas vezes enxuguei

Lágrimas que derramei



#Haicai - Robson Côgo

O haicai "As cartas", escrito por Robson Cogo, nos transporta a um tempo em que as relações amorosas eram mantidas através da troca de cartas, onde as palavras escritas eram a principal forma de comunicação entre os namorados. Essa poesia de três linhas captura o poder da palavra escrita, a importância da comunicação e o papel fundamental que ela pode desempenhar em um relacionamento.

A primeira linha, "Com as suas cartas", evoca a ideia de alguém que espera ansiosamente pela chegada de uma carta de um ente querido. Essa linha nos transporta para um tempo em que a espera era parte integrante do processo de comunicação, onde os dias, e às vezes as semanas, eram necessários para que uma mensagem chegasse ao seu destinatário.

A segunda linha, "Muitas vezes enxuguei", nos leva para um momento de emoção, onde as palavras escritas são capazes de emocionar e comover o destinatário da carta. É uma linha que revela a profundidade das emoções que podem ser transmitidas por meio das palavras, mesmo que elas sejam escritas em papel.

A terceira e última linha, "Lágrimas que derramei", é a conclusão poderosa deste haicai. Ela nos lembra da capacidade que as palavras escritas têm de alcançar nosso coração, e nos faz pensar sobre o poder da palavra para confortar, apoiar e até mesmo curar. Essa linha é um testemunho do impacto que as palavras podem ter na vida de alguém e nos lembra da importância da comunicação em nossas relações.

Ao longo do haicai, Robson Cogo nos mostra que as cartas são muito mais do que um simples meio de comunicação. Elas são portadoras de emoções, de afeto, de carinho e de amor. Elas podem confortar, encorajar, apoiar e fazer sorrir. Mesmo em um mundo onde a comunicação se tornou rápida e instantânea, as cartas ainda têm um papel fundamental a desempenhar, como um meio para conectar-se mais profundamente com alguém e transmitir nossos sentimentos mais íntimos.
Robson Cogo nos transporta para um tempo em que as palavras eram escritas com mais cuidado e atenção, onde a comunicação era mais pensada e planejada. No mundo moderno, onde a tecnologia nos permite nos comunicar instantaneamente, este haicai é um lembrete para nós de que a comunicação efetiva requer tempo, cuidado e reflexão. É um chamado para redescobrir o valor das palavras escritas e do impacto que elas podem ter em nossas vidas.

Em resumo, o haicai "As cartas" de Robson Cogo é uma poesia poderosa que nos leva de volta a um tempo onde as palavras escritas eram a principal forma de comunicação. Ele nos lembra da importância da comunicação em nossas relações e do poder das palavras para confortar, apoiar e até mesmo curar. É uma homenagem à arte da escrita e um lembrete para nós de que a comunicação efetiva requer tempo, cuidado e reflexão. Este haicai é uma bela expressão do valor das cartas de amor

O haicai "As cartas" também nos faz refletir sobre a natureza do amor e como ele pode ser expressado através da palavra escrita. Em um mundo onde as relações muitas vezes são superficiais e passageiras, este haicai nos mostra que o amor verdadeiro requer cuidado e atenção, e que a comunicação efetiva é essencial para manter um relacionamento saudável.

Através de uma simples mensagem escrita, podemos expressar nossos sentimentos mais profundos, compartilhar nossos medos e esperanças, e criar uma conexão mais profunda com a pessoa amada. As palavras têm o poder de nos unir, de nos confortar e de nos fortalecer, e este haicai é um testemunho disso.

Além disso, "As cartas" nos faz lembrar do poder das memórias. As cartas de amor são tesouros que podemos guardar para sempre e que nos lembram de momentos especiais em nossas vidas. Elas nos transportam de volta a um momento em que o amor era expresso de uma forma mais simples e mais romântica. Este haicai é um lembrete para nós de que as lembranças são importantes e que devemos apreciar as coisas boas da vida enquanto as temos.

Em última análise, o haicai "As cartas" de Robson Cogo é uma celebração da palavra escrita e do amor. Ele nos faz refletir sobre o poder da comunicação e do impacto que as palavras podem ter em nossas vidas. Este haicai é uma homenagem ao amor verdadeiro e ao valor das memórias. É um convite para nós de apreciar as coisas boas da vida e de valorizar os momentos que temos com as pessoas que amamos.

Em suma, o haicai "As cartas" é um poema breve, porém poderoso, que nos faz lembrar da importância da palavra escrita, da comunicação efetiva e do valor das memórias. É uma celebração do amor verdadeiro e do papel que as cartas de amor desempenham em nossas vidas. O haicai de Robson Cogo é uma bela expressão da arte da escrita e um lembrete para nós de que as palavras têm o poder de nos conectar uns aos outros e de nos lembrar da beleza da vida.


Como Sheakspeare faria a resenha do haicai "As cartas" do autor Robson Cogo.

Oh, estimado leitor, permita-me apresentar-lhe a minha resenha das cartas do autor Robson Cogo, expressas em haicais. Como um hábil tecelão de palavras, Cogo nos convida a imergir em suas linhas repletas de emoções.

Com maestria, ele inicia seu haicai, revelando um gesto de grandeza: "Com as suas cartas". Essas palavras nos preparam para uma jornada íntima e pessoal, onde nos tornamos testemunhas privilegiadas de sua alma e experiências. É através dessa correspondência poética que somos convidados a adentrar o mundo de Cogo.

O segundo verso do haicai ressoa com profunda melancolia: "Muitas vezes enxuguei". Neste trecho, somos transportados para momentos de tristeza e angústia, onde as lágrimas inundam a vida do autor. Através de sua habilidade poética, ele nos permite vislumbrar as tormentas emocionais que o assolaram. É como se estivéssemos ao seu lado, testemunhando seu sofrimento e compartilhando sua dor.

Por fim, Cogo encerra seu haicai com a frase tocante: "Lágrimas que derramei". Essas palavras finais ecoam como um lamento, uma expressão sincera de suas experiências e suas cicatrizes emocionais. É nesse momento que nos damos conta da profundidade de suas emoções e do poder transformador da escrita. Suas lágrimas se tornam palavras, e através delas, ele encontra uma forma de alívio e catarse.

Em sua totalidade, o haicai de Cogo revela a fragilidade humana e a capacidade de transformar dor em poesia. Sua habilidade em condensar emoções em três versos é admirável, pois ele nos leva a sentir sua angústia e encontrar significado em sua escrita. As cartas do autor Robson Cogo são um testemunho vivo da força da palavra escrita e uma leitura que nos convida a refletir sobre nossas próprias lutas e esperanças.

Que possamos mergulhar nessas letras, enxugar nossas próprias lágrimas e encontrar, assim como Cogo, uma voz poética que ecoe além das páginas, atravessando os tempos e tocando os corações daqueles que se permitirem ser cativados por sua arte.

Foto; Tristezza P.


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Horta em mandala





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terça-feira, 9 de maio de 2023

Vela de um jeito que vc nunca viu


 

Quem diria, o sabugo do milho tem valor nutricional



O sabugo de milho é a parte central e lenhosa da espiga de milho, que suporta os grãos. Em termos de valor nutricional, o sabugo de milho é principalmente composto por fibras e contém uma quantidade limitada de outros nutrientes. A fibra dietética é o componente principal do sabugo de milho e desempenha um papel importante na promoção da saúde digestiva. 

A fibra é um carboidrato complexo que não é digerido pelo corpo humano, passando praticamente intacta pelo trato gastrointestinal. Ela ajuda a promover a regularidade intestinal, prevenindo a constipação e promovendo a formação de fezes saudáveis. Além disso, a fibra também pode auxiliar no controle dos níveis de colesterol e açúcar no sangue. Em relação aos outros nutrientes, o sabugo de milho contém pequenas quantidades de vitaminas e minerais. Por exemplo, ele pode fornecer uma pequena quantidade de vitamina K, que é essencial para a coagulação sanguínea adequada. Também pode conter traços de outros nutrientes, como manganês e magnésio. No entanto, é importante destacar que o valor nutricional do sabugo de milho é relativamente baixo em comparação com os grãos de milho em si. 

Os grãos de milho são mais ricos em carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais do que o sabugo. Em resumo, embora o sabugo de milho contenha fibras e pequenas quantidades de alguns nutrientes, seu valor nutricional geral é considerado baixo. Os grãos de milho são a parte mais nutritiva e amplamente consumida da espiga de milho. 

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Energia taquiónica


 

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domingo, 7 de maio de 2023

Produção agroecológica




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Mandala na horta


 


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sábado, 6 de maio de 2023

Cartão poético haicai

Cartão poético haicai

Em papel cânon 300g/m2 13,5 cm x 21 cm

Com envelope R$ 20,00
Produção artesanal pelo próprio autor.


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sexta-feira, 5 de maio de 2023




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quarta-feira, 3 de maio de 2023

Documentário - Zeitgeist Addendum



Zeitgeist Addendum 


O documentário "Zeitgeist Addendum" é a continuação do primeiro filme "Zeitgeist: The Movie" e foi lançado em 2008. O filme, dirigido e produzido por Peter Joseph, é um documentário que discute questões como economia, política, sociedade e tecnologia, com o objetivo de apresentar um novo sistema social que possa resolver os problemas atuais do mundo.

O filme começa com uma análise da história da economia mundial, destacando as falhas do sistema monetário e financeiro atual e os problemas resultantes desse sistema, como a desigualdade social e a destruição ambiental. O documentário também aborda temas como a corrupção política e a manipulação da mídia.

Em seguida, o filme apresenta o conceito de economia baseada em recursos, que propõe o uso de tecnologia avançada para gerenciar e distribuir os recursos naturais do planeta de forma mais eficiente e justa. Essa ideia é fundamentada na teoria de que a escassez de recursos não é um problema real, mas sim uma criação artificial do sistema monetário atual.

O filme também discute a importância da educação na construção de uma nova sociedade e como as escolas deveriam se concentrar em ensinar habilidades práticas e resolver problemas reais.

Em geral, "Zeitgeist Addendum" é um documentário que apresenta uma visão bastante crítica do sistema social atual e propõe uma nova abordagem para a economia e a sociedade. Embora algumas das ideias apresentadas no filme sejam controversas e debatíveis, o documentário é uma chamada à reflexão sobre os problemas enfrentados pela humanidade e a necessidade de encontrar soluções criativas e inovadoras para esses problemas.

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Associação Novo Encanto, uma entidade forte

Angu de coco



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Troque remédios por plantas medicinais


 

#Haicai - A solidão

O sol e o céu azul 

No mar a imensidão 

No eu, a solidão 


#Haicai - Robson Cogo 


O haicai "A solidão" do autor Robson Cogo é uma peça poética que evoca a sensação de isolamento que muitas vezes experimentamos em nossas vidas. Composto por três versos, o haicai segue a tradição japonesa de poesia breve e concisa, que busca capturar um momento ou uma sensação em poucas palavras. No caso deste poema, o autor utiliza a imagem do sol, do céu e do mar para criar um contraste com a solidão que habita dentro de nós mesmos.

No primeiro verso, o autor menciona o sol e o céu azul, criando uma imagem luminosa e expansiva. O sol é um símbolo de energia, calor e vida, enquanto o céu azul representa a liberdade e a vastidão do espaço. Juntos, esses elementos sugerem um mundo vasto e cheio de possibilidades. No entanto, esse mundo não é suficiente para preencher a solidão que o poeta sente dentro de si.

No segundo verso, o autor introduz a imagem do mar, evocando uma sensação de infinitude e mistério. O mar é uma força poderosa e imprevisível, que pode tanto acalmar quanto amedrontar. Ao mencioná-lo, o poeta amplia ainda mais o senso de vastidão e mistério evocado pelo primeiro verso. No entanto, mesmo diante de tamanha grandiosidade, a solidão permanece.

Finalmente, no terceiro verso, o autor traz a solidão para dentro do eu. Ao fazer isso, ele sugere que a solidão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas também de sentir-se desconectado de si mesmo. A imagem da imensidão do mar contrasta com a palavra "eu", que sugere algo pequeno e vulnerável. A solidão, portanto, não é apenas uma questão de não ter companhia, mas de não se sentir conectado com o mundo ao redor.

Em seu conjunto, o haicai de Robson Cogo é uma meditação sobre a solidão e a experiência humana. Ao utilizar imagens poderosas da natureza, o autor cria uma sensação de vastidão e mistério, sugerindo que o mundo é maior do que nós mesmos. No entanto, mesmo diante de tanta grandiosidade, a solidão persiste. A imagem final da solidão dentro do eu sugere que a questão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas de encontrar uma conexão mais profunda consigo mesmo e com os outros.

A poesia de haicai é um gênero que vem da tradição japonesa e que ganhou popularidade em todo o mundo. Seus três versos breves e concisos são uma forma de capturar momentos e emoções de uma forma sucinta e evocativa. O haicai é uma forma de poesia que valoriza a simplicidade e a sugestão, em vez de uma linguagem excessivamente explicativa. Em "A solidão", Robson Cogo demonstra uma habilidade em capturar uma sensação complexa em poucas palavras, criando um poema que é ao mesmo tempo profundo e acessível.

A solidão é uma emoção comum a todos nós em algum momento de nossas vidas. É uma sensação que pode surgir em diferentes circunstâncias, como quando estamos em um lugar desconhecido, longe de casa ou das pessoas que amamos, ou quando enfrentamos desafios difíceis que parecem insuperáveis. Em alguns casos, a solidão pode ser uma escolha consciente, como quando buscamos momentos de introspecção e reflexão. Mas, em geral, a solidão é uma sensação que queremos evitar ou superar, pois ela nos faz sentir isolados e desconectados do mundo.

No haicai "A solidão", Robson Cogo utiliza a natureza como metáfora para a experiência humana. O sol, o céu e o mar representam a vastidão do mundo e a beleza da natureza, enquanto a solidão representa a dor e o isolamento que sentimos em nossas vidas. Ao contrapor esses elementos, o autor cria uma tensão que sugere que, embora o mundo seja imenso e cheio de beleza, ainda podemos nos sentir sozinhos e desamparados.

Além disso, o haicai também sugere que a solidão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas de sentir-se desconectado de si mesmo. A imagem da imensidão do mar contrasta com a palavra "eu", que sugere algo pequeno e vulnerável. A solidão, portanto, não é apenas uma questão de não ter companhia, mas de não se sentir conectado com o mundo ao redor.

A partir da perspectiva da psicologia analítica, escola criada pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, o haicai "A solidão" pode ser interpretado como uma expressão simbólica da jornada de individuação, processo de desenvolvimento psicológico que busca integrar as diversas partes da personalidade e encontrar um sentido de unidade interior.

A imagem do sol, do céu e do mar pode ser vista como uma representação do mundo exterior, que é vasto e cheio de possibilidades. A solidão, por sua vez, pode ser interpretada como um sentimento de isolamento e desconexão que pode surgir quando nos sentimos desorientados ou perdidos em meio a essa vastidão. Na perspectiva junguiana, a solidão pode ser vista como um convite para olhar para dentro de si mesmo e buscar um sentido de identidade e propósito mais profundo.

O mar, em particular, pode ser visto como um símbolo da psique profunda, que contém as nossas emoções e instintos mais primitivos. Ao mencioná-lo, o autor sugere que a solidão pode ser um sinal de que precisamos entrar em contato com essas partes mais profundas de nós mesmos, que podem estar esquecidas ou reprimidas. Essa busca por conexão consigo mesmo e com a psique profunda é fundamental para a jornada de individuação.

Por fim, a palavra "eu" no terceiro verso pode ser interpretada como uma referência ao self, o centro da personalidade que busca unificar as diversas partes da psique. A solidão, nesse sentido, pode ser vista como uma chamada para buscar esse centro interior, que pode ajudar a dar sentido e propósito à vida. Na perspectiva junguiana, a jornada de individuação busca justamente integrar essas partes.


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terça-feira, 2 de maio de 2023

Medicina psicoacústica


Medicina Psicoacústica Explicada.


     A medicina psicoacústica é um campo relativamente novo que utiliza sons e músicas para tratar diversos problemas de saúde mental e física. Essa abordagem se baseia na teoria de que o som pode afetar o sistema nervoso e, consequentemente, a saúde do corpo e da mente.

Os sons podem ser utilizados para estimular o cérebro e promover uma sensação de relaxamento, alívio da dor, redução da ansiedade e melhora do humor. A música pode ser usada para criar estados emocionais específicos, como tranquilidade ou entusiasmo, e pode ajudar a melhorar a concentração e a memória.

A medicina psicoacústica é usada para tratar uma variedade de condições, incluindo dor crônica, depressão, ansiedade, insônia, estresse pós-traumático e distúrbios do sono. Os profissionais que trabalham nessa área usam técnicas específicas para criar sons e músicas que possam ajudar a atingir os objetivos terapêuticos.

No entanto, é importante ressaltar que a medicina psicoacústica ainda é considerada uma área experimental e que mais pesquisas são necessárias para avaliar sua eficácia e segurança. Além disso, o uso de sons e músicas para tratar problemas de saúde mental e física não deve substituir tratamentos médicos tradicionais, mas sim ser usado em conjunto com eles.

A ideia de que certas frequências sonoras podem ter propriedades curativas é uma crença que tem sido promovida por algumas pessoas, mas não é uma abordagem reconhecida pela medicina convencional.

Existem muitas teorias sobre as frequências sonoras que podem ter efeitos curativos. Por exemplo, a teoria das frequências de cura sugere que cada parte do corpo humano tem uma frequência natural e que a exposição a determinadas frequências sonoras pode ajudar a equilibrar as energias do corpo e promover a cura. Outra teoria popular é a de que as chamadas "frequências de Solfeggio", uma série de seis frequências sonoras que se acredita terem propriedades curativas específicas, podem ser usadas para aliviar uma variedade de problemas físicos e emocionais.

No entanto, é importante destacar que a ciência atual não tem evidências conclusivas de que as frequências sonoras possam ter propriedades curativas específicas para a saúde humana. Embora a música e os sons possam ter efeitos psicológicos positivos, como relaxamento e redução do estresse, não há evidências científicas suficientes para apoiar a ideia de que as frequências sonoras podem curar doenças físicas ou mentais.

É importante lembrar que, se você estiver enfrentando problemas de saúde, é importante consultar um profissional de saúde qualificado para avaliação e tratamento adequados. O uso de terapias alternativas como a medicina psicoacústica pode ser benéfico em conjunto com tratamentos convencionais, mas nunca deve ser usado como substituto.


Frequências de Solfeggio.

As frequências de solfeggio são uma série de sons que têm sido usados ​​para fins terapêuticos desde a antiguidade. As seis frequências principais de solfeggio são:

396 Hz - "Liberação de medo e culpa": essa frequência é frequentemente usada para ajudar a liberar emoções negativas, como medo e culpa. Acredita-se que ajude a equilibrar as emoções e a energia do corpo.

417 Hz - "Desfazendo situações e facilitando mudanças": essa frequência é frequentemente usada para ajudar a desfazer padrões negativos de comportamento e para facilitar mudanças positivas na vida. Acredita-se que ajude a remover bloqueios emocionais e mentais.

528 Hz - "Reparação de DNA": essa frequência é frequentemente usada para ajudar na reparação e regeneração do DNA. Acredita-se que ajude a melhorar a saúde geral e a vitalidade do corpo.

639 Hz - "Conexão e relacionamentos": essa frequência é frequentemente usada para ajudar a melhorar a comunicação e a conexão interpessoal. Acredita-se que ajude a melhorar os relacionamentos e a promover a harmonia.

741 Hz - "Expressão e solução de problemas": essa frequência é frequentemente usada para ajudar a resolver problemas e a melhorar a criatividade. Acredita-se que ajude a estimular a intuição e a expressão criativa.

852 Hz - "Despertar da intuição e consciência": essa frequência é frequentemente usada para ajudar a despertar a intuição e aumentar a consciência espiritual. Acredita-se que ajude a promover a paz interior e a conexão com o divino.

Essas frequências são frequentemente usadas em sessões de terapia sonora, meditação e outras práticas de cura. É importante lembrar que essas frequências não substituem o tratamento médico profissional, mas podem ser usadas em conjunto com a terapia convencional para ajudar a promover a cura e o bem-estar.

Os cantos gregorianos e músicas com mantras podem incluir algumas das frequências de solfeggio, mas eles não são idênticos. Os cantos gregorianos são um tipo de música sacra cantada pelos monges em mosteiros durante a Idade Média. Eles são caracterizados por linhas melódicas simples e harmonias monofônicas, ou seja, uma única voz cantando uma linha melódica sem acompanhamento. O canto gregoriano não usa especificamente as frequências de solfeggio, mas sua natureza meditativa pode ter efeitos semelhantes na mente e no corpo.

Já os mantras são palavras ou frases sagradas repetidas em voz alta ou internamente durante a meditação. As repetições de mantras podem ser acompanhadas por música ou canto. Alguns mantras podem incluir frequências de solfeggio, mas nem todos. A escolha do mantra é baseada em sua intenção e significado, e não necessariamente em suas frequências sonoras.

Em resumo, cantos gregorianos e músicas com mantras podem ser usados ​​para fins terapêuticos sem necessariamente incluir as frequências de solfeggio. No entanto, todas essas práticas de som e música podem ter efeitos positivos na mente e no corpo, ajudando a promover relaxamento, equilíbrio emocional e espiritualidade.

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Gesso direto na parede


 

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Caramujo africano


 


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segunda-feira, 1 de maio de 2023

Óleo de Copaiba e seus benefícios


 

Benefícios do óleo de copaíba.



O óleo de copaíba é um óleo essencial extraído da árvore de copaíba, que é nativa da Amazônia. Ele é conhecido por seus diversos benefícios à saúde e pode ser utilizado de várias maneiras para tratar uma variedade de doenças. Aqui estão alguns dos benefícios do óleo de copaíba e modos de uso para cada doença:

Dor e inflamação - O óleo de copaíba tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas que podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Para usar o óleo de copaíba para aliviar a dor e a inflamação, misture algumas gotas do óleo em um óleo carreador, como o óleo de coco ou o azeite, e aplique na área afetada.

Problemas de pele - O óleo de copaíba tem propriedades antifúngicas e antibacterianas que podem ajudar a tratar vários problemas de pele, como acne, eczema e psoríase. Para usar o óleo de copaíba para problemas de pele, misture algumas gotas do óleo em um óleo carreador e aplique na pele afetada.

Infecções - O óleo de copaíba tem propriedades antimicrobianas que podem ajudar a combater as infecções. Para usar o óleo de copaíba para infecções, dilua algumas gotas do óleo em um óleo carreador e aplique na área afetada.

Problemas respiratórios - O óleo de copaíba pode ajudar a aliviar problemas respiratórios, como asma e bronquite, devido às suas propriedades anti-inflamatórias. Para usar o óleo de copaíba para problemas respiratórios, adicione algumas gotas do óleo em um difusor ou inalador de vapor.

Ansiedade e estresse - O óleo de copaíba tem propriedades calmantes que podem ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse. Para usar o óleo de copaíba para ansiedade e estresse, adicione algumas gotas do óleo em um difusor ou aplique uma pequena quantidade do óleo diluído em um óleo carreador nas têmporas e nos pulsos.

É importante lembrar que o óleo de copaíba não é um substituto para tratamentos médicos convencionais e deve ser usado como um complemento apropriado para cuidados médicos adequados. Além disso, é importante diluir o óleo de copaíba em um óleo carreador antes de usar na pele para evitar irritações. Sempre consulte um profissional de saúde antes de usar o óleo de copaíba para tratar qualquer condição de saúde.

Haicai - O tempo cura

Tudo a seu tempo

Marcam os ponteiros

Todos certeiros


#Haicai  - Robson Cogo 


O haicai "O tempo cura" de Robson Cogo é uma peça poética sucinta e carregada de significado. Com apenas três linhas, o poema captura a essência da passagem do tempo e como ela pode ser vista como uma cura para as feridas emocionais. A simplicidade da linguagem e a elegância da forma são pontos fortes que tornam este haicai memorável e inspirador.

A estrutura do haicai é característica do gênero japonês. Cada linha é composta por um número específico de sílabas: a primeira com cinco, a segunda com sete e a terceira com cinco novamente. O resultado é uma estrutura rígida que pode parecer limitante, mas na verdade encoraja o escritor a explorar a linguagem de maneiras criativas e poéticas. É impressionante como o autor foi capaz de usar essa estrutura para criar uma imagem forte e evocativa.

A primeira linha, "Tudo a seu tempo", é uma afirmação sábia que sugere que as coisas acontecem quando é hora delas acontecerem. Essa ideia é fundamental para a filosofia oriental e encontra eco em muitas outras culturas e crenças espirituais. Ela também sugere paciência e aceitação, que são virtudes importantes para superar dificuldades e problemas. A escolha das palavras "tudo" e "seu" cria um senso de harmonia e equilíbrio que é reforçado pela estrutura do haicai.

A segunda linha, "Marcam os ponteiros", é uma imagem poderosa que evoca a passagem do tempo. Os ponteiros do relógio são um símbolo universal do tempo e da mudança. Eles são precisos e regulares, marcando os segundos, minutos e horas que compõem nossos dias. A escolha da palavra "marcam" é interessante porque sugere que o tempo não é apenas algo que passa, mas algo que é registrado e mantido em algum lugar. Essa ideia é explorada ainda mais na terceira linha.

A última linha, "Todos certeiros", é uma conclusão lógica e satisfatória para o haicai. Ela sugere que, no final das contas, o tempo é uma força que não pode ser contestada ou evitada. Os ponteiros do relógio são certeiros porque são precisos e confiáveis, e o tempo é certeiro porque sempre segue em frente, independentemente do que façamos. A escolha da palavra "todos" reforça a ideia de que o tempo é uma força universal que afeta todos nós, independentemente de nossas diferenças ou circunstâncias.

O haicai "O tempo cura" pode ser interpretado de várias maneiras. Uma leitura possível é que o tempo é uma cura para a dor e a tristeza que sentimos ao longo da vida. À medida que o tempo passa, as feridas emocionais se curam, as mágoas desaparecem e as cicatrizes se tornam menos dolorosas. Essa ideia é apoiada pela estrutura do haicai, que sugere uma progressão natural e inevitável do tempo.

Outra interpretação possível é que o tempo é uma força positiva que traz equilíbrio e harmonia ao mundo.

Os ponteiros do relógio podem ser vistos como uma metáfora para as mudanças e transformações que ocorrem ao longo do tempo. O tempo pode trazer novas oportunidades, novas experiências e novas perspectivas que nos ajudam a crescer e evoluir como pessoas. A ideia de que o tempo é certeiro reforça a ideia de que o universo segue um plano ou um caminho predestinado, e que tudo acontece por uma razão.

Uma terceira interpretação possível é que o haicai é uma reflexão sobre a impermanência da vida. O tempo é implacável e inevitável, e tudo o que existe está sujeito à sua passagem. O haicai sugere que, mesmo que tentemos resistir ou lutar contra o tempo, no final ele sempre prevalece. Essa ideia pode ser vista como uma crítica à nossa cultura obsedada pela juventude e pela perfeição, que muitas vezes ignora a sabedoria e a beleza que vêm com a idade e a experiência.

O haicai "O tempo cura" é uma obra de arte poética que captura a essência da passagem do tempo de forma elegante e inspiradora. A simplicidade da linguagem e a estrutura rígida do haicai criam um equilíbrio harmonioso que ressoa com o leitor. A imagem dos ponteiros do relógio marcando o tempo é uma metáfora poderosa que evoca a impermanência da vida e a inevitabilidade da mudança. O haicai sugere que, ao aceitarmos a passagem do tempo e deixarmos que ele siga seu curso natural, podemos encontrar cura, equilíbrio e harmonia em nossas vidas. É uma mensagem sábia e inspiradora que pode ajudar a nos lembrar do valor da paciência, da aceitação e da sabedoria que vêm com a passagem do tempo.


VISITE O BLOG Haicai Brasil

São mais de mil poemas, todos em haicai. Essa forma poética tem sua origem no Japão, claro que com o passar do tempo houveram  adaptações  em outros países, o autor do blog Robson Cogo segue fiel ao princípio de manter a forma poética em três versos respeitando a tradição.


Resenha e foto poo IA



domingo, 30 de abril de 2023


 


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sábado, 29 de abril de 2023

Poema - Jesus e a natureza



A natureza era o seu templo
Jesus pregava nos campos
Dizia pra olharmos os lírios,
Falou pra separarmos o joio do trigo,

Que a árvore boa dá bons frutos,
e que pelos frutos se conhece a árvore
Foi batizado na água
Buscou o silêncio do deserto

Ensinou no monte das oliveiras,
e em outros montes
Nas praias, nas vilas e nas casas
Andou sobre as águas

E pacificou a tempestade
Rezou nas noites de lua
Caminhou e no caminho
Encontrou seus discípulos

A natureza é o seu templo
O ar, o sol, o pão e o sal
Tudo parte do ensinamento
A madeira, os espinhos e as flores

A estrela do oriente
Na terra se fez o presente
Somos o sal da terra
Nessa e em todas as eras.

Poema; Jesus e a natureza
Pintura; Tiepolo Giovanni Battista
Descanso na fuga para o Egito



Comentário da IA

O poema "Jesus e a Natureza", de Robson Cogo, é uma bela homenagem à figura de Jesus e à sua conexão com a natureza. O autor destaca como Jesus pregava em campos, ensinava nos montes e falava sobre a importância de observarmos os lírios e separarmos o joio do trigo.

O poema também menciona como Jesus foi batizado na água, buscou o silêncio do deserto e caminhou sobre as águas, demonstrando sua profunda ligação com a natureza e a espiritualidade.

Além disso, o autor faz referência aos elementos naturais, como o ar, o sol, o pão e o sal, que fazem parte do ensinamento de Jesus. As árvores, as estrelas e as flores também são mencionadas como símbolos da conexão de Jesus com a natureza.

Em geral, o poema de Robson Cogo transmite uma mensagem de respeito e reverência pela natureza e nos lembra da importância de nos conectarmos com o meio ambiente. É uma reflexão inspiradora sobre como podemos encontrar beleza e sabedoria na natureza, assim como Jesus ensinou.



A Lage do futuro


 

Haicai - Ondas

         ف؈ ؄ خس ف ڄ                      

Tudo é energia 

Ondas e frequência

De Deus há ciência   
 ف؈ ؄ خس ف ڄ               
Haikai - Robson Côgo    
Projeto "Cidade Poética
  ف؈ ؄ خس ف ڄ            🌅

O haicai "Ondas" do autor Robson Cogo é uma peça poética curta, mas que traz consigo uma profunda reflexão sobre a natureza do universo e a presença divina nele. Com apenas três linhas, o autor consegue criar uma atmosfera contemplativa, que convida o leitor a refletir sobre a energia que permeia tudo o que existe.

O primeiro verso, "Tudo é energia", é uma afirmação poderosa que traz à tona uma das ideias fundamentais da física moderna: que tudo o que existe é composto de energia. A energia, em suas diversas formas, é a matéria-prima que compõe o universo, desde as partículas subatômicas até as galáxias. Além disso, a energia é uma força que impulsiona a vida, permitindo que os seres vivos se movam, se alimentem, se reproduzam e se adaptem ao meio ambiente.

O segundo verso, "Ondas e frequência", amplia ainda mais essa ideia, introduzindo a noção de que a energia se manifesta em forma de ondas e que essas ondas têm uma frequência específica. Na física, as ondas são uma forma de energia que se propaga através do espaço, transportando informação e permitindo a comunicação entre os corpos. A frequência, por sua vez, é o número de oscilações que uma onda realiza em um determinado intervalo de tempo e é responsável pelas características únicas de cada tipo de onda.

O terceiro verso, "Deus há ciência", é uma frase que parece estabelecer uma relação entre a energia que permeia o universo e a divindade. O termo "Deus" pode ser interpretado de diversas formas, dependendo do ponto de vista de cada pessoa, mas em geral é associado à ideia de um ser superior que criou o universo e governa o mundo. Já a palavra "ciência" se refere ao conhecimento adquirido através da observação e do estudo sistemático da natureza. Assim, a frase sugere que há uma conexão entre a energia que está presente em todo o universo e a sabedoria divina que pode ser compreendida através do estudo científico.

No haicai "Ondas", Robson Cogo consegue reunir em apenas três versos conceitos fundamentais da física moderna e da espiritualidade, estabelecendo uma ponte entre a ciência e a religião. Através da poesia, o autor convida o leitor a contemplar a grandeza do universo e a refletir sobre o mistério da vida. A ideia de que tudo é energia e que essa energia se manifesta em forma de ondas e frequência é uma das principais contribuições da física para a compreensão do mundo, e o haicai de Cogo traduz essa ideia em forma de arte.

Ao mesmo tempo, a menção a Deus no último verso do haicai pode ser interpretada como uma tentativa de reconciliar a ciência e a religião, dois campos que nem sempre estiveram em harmonia ao longo da história. Ao sugerir que a energia que permeia o universo é uma manifestação da divindade, o autor parece indicar que há um propósito maior por trás da existência do universo, um propósito que pode ser compreendido através do estudo científico e da busca espiritual.

É interessante notar também que o haicai segue a estrutura tradicional da forma poética japonesa, que consiste em três versos de cinco, sete e cinco sílabas, respectivamente. Essa estrutura concisa e precisa ajuda a transmitir a mensagem de forma clara e direta, sem excessos ou redundâncias. Além disso, o haicai é uma forma poética que valoriza a simplicidade e a observação da natureza, características que estão presentes no poema de Robson Cogo.

Outro aspecto a ser destacado no haicai "Ondas" é o uso da linguagem poética para expressar ideias complexas de forma acessível. A física moderna é um campo de estudo altamente especializado e técnico, com conceitos que podem ser difíceis de compreender para o leigo. No entanto, o haicai de Cogo consegue traduzir esses conceitos em palavras simples e imagens evocativas, tornando a ciência mais acessível e próxima do público em geral.

Além disso, o haicai também pode ser interpretado como uma reflexão sobre a relação entre a ciência e a espiritualidade. Embora esses dois campos do conhecimento possam parecer antagônicos à primeira vista, é possível encontrar pontos de convergência entre eles. A ciência busca entender o mundo através da observação e da experimentação, enquanto a espiritualidade busca uma conexão mais profunda com o universo e com a fonte de toda a existência. No haicai "Ondas", esses dois caminhos se encontram, sugerindo que a compreensão do mundo pode ser alcançada tanto através do estudo científico quanto da busca espiritual.

Em suma, o haicai "Ondas" do autor Robson Cogo é uma peça poética breve, porém profunda, que aborda questões fundamentais sobre a natureza do universo e a presença divina nele. Através de uma linguagem simples e concisa, o autor consegue transmitir ideias complexas da física moderna e da espiritualidade, estabelecendo uma ponte entre a ciência e a religião. O haicai é um exemplo de como a poesia pode ser usada para expressar conceitos complexos de forma acessível e inspiradora, convidando o leitor a refletir sobre a grandeza do mundo e a buscar uma compreensão mais profunda da existência.

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São mais de mil poemas, todos em haicai. Essa forma poética tem sua origem no Japão, claro que com o passar do tempo houveram  adaptações  em outros países, o autor do blog Robson Cogo segue fiel ao princípio de manter a forma poética em três versos respeitando a tradição.


Fonte natureoftruth 



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