segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Texto das Cidades Sustentáveis será agenda das eleições



RICARDO YOUNG

Direto de Porto Alegre
Após 11 anos da realização do 1º Fórum Social Mundial no Rio Grande do Sul realizou-se o primeiro temático, feito inédito na história do evento. Desde o seu início, em contraposição ao Fórum Econômico Mundial de Davos, o Fórum Social caracterizou-se pela diversidade, pluralidade e autogestão. Como protesto a Davos, evento até então fechado e reservado à restrita elite do capitalismo mundial, Porto Alegre logrou trazer para o centro do debate temas excluídos pelos luminares da estratégia neoliberal da globalização.

Anos se passaram e ambos os eventos modificaram-se mutuamente. Gradativamente e de crise em crise, Davos teve de se abrir e criar canais de diálogo com os movimentos sociais e ambientais do planeta. E o Fórum Social percebeu que teria de ir além dos protestos e confraternizações para avançar como espaço de formulação estratégica. Até que as crises climática e financeira a partir de 2006 e 2008, respectivamente, obrigassem a um alinhamento de agendas. Não que os fóruns tivessem se aproximado, isto seria quase impensável, mas ambos tiveram de se debruçar seriamente sobre a crise civilizatória que passamos a viver.

Para a nossa sorte ou azar, a Rio+20 acontecerá no Brasil. Quando a Rio 92 aconteceu, o Brasil era um país recém-saído da ditadura e procurava desesperadamente romper o círculo vicioso de uma economia inflacionária e não competitiva. Ter hospedado a conferência não só foi uma honra mas também uma oportunidade de projetar o País internacionalmente, uma vez que tínhamos muito pouco a exibir. O saldo foi positivíssimo e a Agenda 21, protocolo saído do encontro, balizou as discussões sobre meio ambiente por duas décadas. No entanto, o Brasil só hospedou a conferência e não tinha muitos compromissos em implementar o que ela produziu.

Hoje, a situação mudou radicalmente. Não só o Brasil é um dos principais patrocinadores da conferência como não é mais um país em desenvolvimento. É a sexta economia e detentora das maiores reservas de água e florestas do mundo, para não falar de sua biodiversidade.

É neste contexto que se realizou o Fórum Social Temático. A presidente Dilma, a ministra Isabela Teixeira e a quase totalidade dos secretários estaduais de Meio Ambiente perfilaram-se junto aos mais importantes movimentos socioambientais e personalidades do mundo acadêmico e político para pensar as estratégias que o Brasil deve adotar para tentar, a um tempo, salvar o encontro da apatia e do desânimo generalizado da comunidade internacional e protagonizar a liderança que ensaiou em Copenhague, mas jamais performou de fato.

De positivo temos a adoção da plataforma das Cidades Sustentáveis como a agenda central das eleições deste ano. No sábado todos os secretários estaduais se comprometeram com a plataforma por meio da Carta de Porto Alegre. A ministra Isabela Teixeira afirmou diante da Articulação Política pela Sustentabilidade, com todos os secretários presentes, que a plataforma era a maior contribuição que a sociedade poderia dar para uma agenda de desenvolvimento limpo. A conferir.

Tivemos também um endosso de acadêmicos, pensadores, teólogos e lideranças sociais em torno da mesma plataforma. Leonardo Boff, Frei Beto, Tasso Azevedo, Ladislaw Dowbor, Marina Silva, Nabil Bonduki e Oded Grajew protagonizaram um dos momentos mais emocionantes do fórum diante de quase mil pessoas em um auditório lotado mostrando que a sustentabilidade está saindo do discurso para ações propositivas e para um salto de consciência necessário.

Outros projetos foram bastante discutidos, como o pré-sal, os Jogos Olímpicos e a Copa. O Greenpeace iniciou uma agenda de revisão de um projeto cuja realização não será tão tranqüila quanto o governo havia imaginado - o pré-sal. O Instituto Ethos lidera um grupo de entidades que exige que todas as licitações em torno da Copa e das Olimpíadas sejam transparentes e com controle social, o que vem arrepiando muitos políticos e empreiteiras.

Outro debate que arrebatou os participantes do fórum em Porto Alegre foi o projeto de lei do Código Florestal. O Comitê Brasileiro de Defesa das Florestas promoveu um grande encontro para mostrar que o código como se encontra é um retrocesso nas conquistas ambientais dos últimos 40 anos e instou a presidente a induzir o Congresso a votar a lei apenas nas vésperas da Rio+20, além de usar o seu poder de veto para evitar os desmandos contidos no texto ora em discussão. Por sua vez, Dilma afirmou a um pequeno grupo de líderes de ONGs e entidades que, apesar da negociação, o código não será um código "dos ruralistas".

Marina Silva por sua vez propôs a "desadaptação criativa e a descontinuidade produtiva" como elementos chaves para se romper com os impasses que impedem com que olhemos para uma alternativa sustentável pela ótica de uma nova política. Enfim, a crise capitalista, a justiça social e ambiental sopraram por todos os cantos de uma Porto Alegre quente e ensolarada.

Para quem esperava da fala da Dilma no gigantinho um discurso maiúsculo, se frustrou. Foi uma fala protocolar, apequenada diante do enorme desafio de se fazer da Rio+20 um marco histórico para o Brasil e para a sustentabilidade no mundo.

Todas as sessões do fórum foram precedidas de protestos contra a truculência da desocupação da região conhecida como Pinheirinho, em São Paulo, e o aparente interesse do governo paulista em privilegiar a especulação imobiliária e os credores da massa falida de Naji Nahas. A questão pautou diversos eventos.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A tendência dos móveis de papelão

A tendência dos móveis de papelão
Alternativa sustentável de mobiliário ganha cada dia mais espaço no Brasil
Lívia Andrade
Você já pensou em utilizar um móvel de papel ondulado, o famoso papelão? Provavelmente, a maioria das pessoas responderia “não” e receberia a sugestão com um bocado de desconfiança. Mas o que gera estranheza aqui é bastante comum na Europa, Austrália, etc. Para você ter uma ideia, na Holanda, os móveis do escritório da agência Nothing Offices são todos de papelão, feitos sob medida pela empresa australiana Karton.

No Brasil, móveis de materiais recicláveis também estão em voga. Vira e mexe, você ouve falar de um designer que fez uma peça aqui, outra acolá. Um bom exemplo são os aclamados irmãos Campana, que têm em seu portfólio sofá e cadeira de papelão. Mas quando se fala em escala, a pioneira dessa tendência em terras tupiniquins é a 100´t inteligente, empresa criada há quatro anos pelo economista Marcello Cersosimo e por Daniela Pinto Bueno, que fez faculdade de moda. “Minha sócia morava em Roma e via muitos móveis de papelão. Voltou ao Brasil com a sugestão de fazermos algo neste sentido”, diz Cersosimo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

No Aniversário de Vitória reeditamos esse post. sfm100 ANOS DA INAUGURAÇÃO - BONDES EM VITÓRIA - O VLT DA ÉPOCA

Nem VLT, nem Bondes. Em vários lugares mundo afora se preserva a memória da cidade. No século passado quase não se via carros nas ruas de Vitória e os bondes davam um charme todo especial à capital do Estado. Será que nos tornamos tão pobres assim? Por que não preservamos, ampliamos e melhoramos? 







sábado, 17 de dezembro de 2011

Esse programa merece um olhar mais atento por parte do Bandes, Agências, Sebrae, Governo do Estado do Espírito Santo entre outros

 
 
FGV vai criar rede de empresas sustentáveis




SABRINA BEVILACQUA
Programa de incentivo a projetos sustentáveis vai mapear pequenas empresas fornecedoras de tecnologias e serviços que possam ajudar grandes corporações a tornar seus processos de produção menos agressivos ao meio ambiente. O programa Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor, resultado de uma parceria entre Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e Citi, vai montar uma rede para estreitar as relações entre essas organizações.

O objetivo é criar um banco de dados on-line em que grandes empresas possam consultar projetos de pequenos e médios empreendedores que já foram colocados em prática e possam tornar seus processos de produção mais sustentáveis. A partir dessa plataforma, corporações que já têm preocupação com o meio ambiente e querem reduzir o impacto ambiental de suas etapas produtivas poderão procurar e contratar o produto, serviço ou tecnologia mais adequado às suas necessidades. Para as pequenas e médias empresas, a vantagem é a visibilidade frente às grandes empresas, ampliando suas redes de negócios e possibilitando que seus serviços sejam oferecidos mais facilmente para grandes corporações.

O programa valoriza empreendedores que buscam diferenciação no mercado de produtos e serviços investindo em tecnologias que utilizam matérias primas renováveis, economizam recursos, aumentam a eficiência dos mesmos e reduzem custos e riscos. "A intenção é ajudar pequenas e médias empresas a se relacionar com as grandes, se inserindo no processo produtivo delas", explica Marco Monzoni, coordenador do GVces. Ele diz que atualmente não basta fazer um produto final ambientalmente correto, é necessário estender esse conceito para toda a cadeia de produção.

Pequenas e médias empresas terão de março a julho do ano que vem para se inscrever no programa Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor. Elas passarão por uma avaliação do GVces e as selecionadas farão parte do banco de dados. Segundo Monzoni, o programa vai trabalhar apenas com projetos que sejam considerados inovadores, sustentáveis e que já tenham sido colocados em prática. Mais informações no site: www.inovacaonacadeiadevalor.com.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Guardiões da natureza
Histórias de agricultores que criaram voluntariamente em suas propriedades uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
Lívia Andrade
De carona nas recentes discussões sobre o novo Código Florestal, cuja votação na Câmara dos Deputados ficou para março de 2012, o Sou Agro levantou casos de produtores rurais que fazem mais no tocante à proteção ambiental do que a lei em vigor exige. São histórias como a da família Righetti, que destinou 10,55 hectares de sua propriedade de 29 hectares, que fica na parte capixaba da Serra do Caparaó, para criar uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Mas afinal, o que é uma RPPN?
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), RPPN é “uma unidade de conservação criada em área privada, gravada em caráter de perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica”. Ela é fruto de uma decisão do proprietário, que por um ato voluntário decide destinar sua propriedade, ou parte dela, para RPPN, sem que isto ocasione perda do direito de propriedade.
A RPPN pode ser municipal, estadual ou federal. Antes de constituí-la é preciso providenciar uma série de documentos e fazer o georreferenciamento da área. Quando tudo estiver pronto, o órgão responsável emite o termo de compromisso que precisa ser averbado em cartório. Depois da constituição da RPPN, o proprietário tem o prazo de cinco anos para fazer o plano de manejo, que engloba o diagnóstico socioambiental da área, o mapeamento biológico de fauna e flora, bem como o zoneamento com as atividades em potencial de cada parte e a frequência com que vão ocorrer.
Angela Righetti
Angela Righetti
A criação de uma RPPN agrega valor à atividade produtiva de uma propriedade rural
No caso do casal Angela e Severino Righetti – produtores de café, feijão, milho e fibras vegetais no município de Divino São Lourenço, no Espírito Santo, a ideia de criar uma RPPN surgiu por intermédio da filha Emanuelle, quando ela cursava a pós-graduação em educação e gestão ambiental e soube do edital do Programa de Incentivo às RPPNS da Mata Atlântica. “Elaboramos nosso projeto, nos inscrevemos e fomos selecionados”, conta Angela.
O programa envolve três ONGs, Mata Atlântica, Conservação Internacional e The Nature Conservancy (TNC), e disponibiliza recursos para as três fases do processo: documentação, elaboração e implementação do plano de manejo. Para a primeira etapa, a verba é de R$ 10 mil, e para a segunda e a terceira, o montante é de R$ 30 mil cada. “Há casos em que os proprietários pagam todas as despesas; em outros, eles precisam complementar”, diz Mariana Machado, coordenadora do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica.
Com o recurso, a família Righetti criou a RPPN Cachoeira Alta, que recebeu este nome por causa da queda d’água cênica que tem no local. Atualmente, as principais atividades da RPPN são o “agroturismo”, por meio da Pousada Encanto da Serra, e as luminárias, álbuns fotográficos e porta-retratos artesanais feitos com papel de fibras cultivadas na propriedade: taboa, bananeira, agave. “Parte do valor arrecadado, reinvestimos na reserva, na sua manutenção e na criação de trilhas”, explica Angela.
Hoje, o Brasil tem mais de 1060 RPPNs constituídas. “Têm muitas com perfil conservacionista, que o avô já não deixava tirar madeira da área, e agricultores que veem a RPPN como uma forma de agregar valor à atividade produtiva”, diz Mariana. O ator Marcos Palmeiras tem duas propriedades de orgânicos em Teresópolis e está em trâmite para criação de duas RPPNs.
O produtor de leite João Olinto é outro exemplo. Ele tem um sítio de 15 hectares em Atibaia, sendo cerca de quatro hectares de Mata Atlântica. “Estou com a documentação, mas a RPPN não saiu por causa da morosidade do governo em vir fiscalizar”, diz. Mesmo assim, Olinto não descuida da área. “Eu não deixo ninguém caçar, nem entrar para pegar palmito, xaxim, bromélia”, diz o produtor.
Os benefícios para o proprietário de uma RPPN são: isenção de Imposto Territorial Rural (ITR), prioridade na concessão de crédito e nos programas de pagamento por serviços ambientais. Mas o dono responde por qualquer incidente na área. Por isso, ao decidir criar uma RPPN, a pessoa deve definir se a instituirá no âmbito federal, estadual ou municipal. “Se a propriedade está ao lado de uma unidade de conservação federal, que já tem policiamento ao redor, é mais fácil recorrer ao órgão federal”, diz Mariana.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Hospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.




VEJAM QUE BELEZA

Queremos um hospital desse nível aqui no Espírito Santo.



TRANSIÇÃO ENTRE ÁREAS EXTERNAS E INTERNAS É GRADUAL

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A região de ocupação rarefeita dá sinais de transformação iminente, anunciando-se a construção de empreendimento residencial de luxo e grande escala na vizinhança do novohospital da Rede Sarah em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Por ora, a arquitetura de João Filgueiras Lima (Lelé) é dominante, com seus 52 mil metros quadrados de área construída e volumes brancos contínuos em contraste com o descampado do entorno.
Esta unidade da Rede Sarah está localizada nas imediações do Centro de Reabilitação Infantil, também projetado por Lelé e inaugurado em 2002, no qual a arquitetura tira partido da vista e de condições climáticas favoráveis, relativas à lagoa de Jacarepaguá.
No novo hospital, contudo, prescinde-se da água como entorno imediato e a interface com a cidade – sobretudo com a movimentada avenida das Américas – é mais próxima. Essa é a razão pela qual Lelé potencializou a interiorização – característica das unidades da rede -, não só através dos recursos de implantação, como também do engenho com que concebe a totalidade dos elementos arquitetônicos. Na edificação em Jacarepaguá, a passagem do ambiente externo para os interiores é gradual, feita através de camadas sequenciais de coberturas e vazios, que resguardam a privacidade e o conforto ambiental interno sem criar barreira rígida ao entorno.
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente
Os blocos horizontais se conectam longitudinalmente, enquanto a interface com o exterior ocorre através do suave aclive e de grandes áreas ajardinadas
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica
A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio
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Os tetos das unidades de internação, por exemplo, são constituídos por esquadria metálica e aletas móveis de policarbonato que, ao serem abertas, possibilitam a iluminação e a ventilação naturais do ambiente. Também a grande cobertura interna e curva do passeio central da ala de internações tem mecanismo retrátil de abertura.
Predominam a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões, embora pontualmente a arquitetura revele o volume esférico do auditório e estrutura em balanço do solário.
É interessante pensar a arquitetura de Lelé inserida na cidade, no sentido da permanência ao longo do tempo. Pois ela se presume perene neste projeto, no necessário isolamento que o hospital conquista em relação ao entorno imediato, dado o tipo de coesão entre a edificação, o paisagismo e o desenho urbano. Em outros termos, mesmo quando a taxa de ocupação é significativa em relação à área disponível para a implantação, Lelé e equipe são bem-sucedidos na tarefa de criar uma unidade autônoma na cidade. As fotos aéreas são representativas dessa observação. Elas evidenciam não apenas os recuos ajardinados e o sutil aclive do lote em direção à área central do complexo hospitalar, como também o papel decisivo que tem o espelho d’água linear, de grande dimensão, em conjunto com a setorização longitudinal arquitetônica.
Pois a clínica de reabilitação desenhada por Lelé se revela esporádica e controladamente ao exterior, na forma de passarelas pontuais, extensos jardins e passeios entre as edificações, ou enquanto aberturas caracterizadas pelo funcionamento controlado, retrátil, inseridas em certos trechos das coberturas.
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
Passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d’água
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações
O grande espelho d’água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá
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O auditório, um volume semiesférico e inclinado, é pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural no espaço interno. Um recurso já utilizado anteriormente na Rede Sarah, mas que neste caso, devido à excentricidade do cume semicircular, coloca o foco no palco.
João Filgueiras LimaJoão Filgueiras Lima (Lelé) formou-se em 1955 pela Universidade do Brasil (atual UFRJ). Mudou-se para Brasília dois anos depois para trabalhar na implantação da nova capital do país, interessando-se pela construção industrializada, que o levou à argamassa armada. Entre outros projetos, desenvolveu diversas unidades da Rede Sarah
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Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica
Passarelas do solário, interligadas aos dois andares do setor de internação através de lajes de estrutura metálica.
Croqui
Croqui
Os tirantes são engastados no solo
Os tirantes são engastados no solo
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
Os dois pavimentos das unidades de internação são interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil
A taxa de ocupação do lote é elevada
A taxa de ocupação do lote é elevada
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco
A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco


O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto
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O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto



Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório
Uma marquise sinuosa faz a conexão entre o bloco das internações e o auditório