Com as suas cartas
Muitas vezes enxuguei
Lágrimas que derramei
#Haicai - Robson Côgo
Foto; Tristezza P.
Com as suas cartas
Muitas vezes enxuguei
Lágrimas que derramei
Cartão poético haicai
Em papel cânon 300g/m2 13,5 cm x 21 cm
Com envelope R$ 20,00
Produção artesanal pelo próprio autor.
O sol e o céu azul
No mar a imensidão
No eu, a solidão
#Haicai - Robson Cogo
O haicai "A solidão" do autor Robson Cogo é uma peça poética que evoca a sensação de isolamento que muitas vezes experimentamos em nossas vidas. Composto por três versos, o haicai segue a tradição japonesa de poesia breve e concisa, que busca capturar um momento ou uma sensação em poucas palavras. No caso deste poema, o autor utiliza a imagem do sol, do céu e do mar para criar um contraste com a solidão que habita dentro de nós mesmos.
No primeiro verso, o autor menciona o sol e o céu azul, criando uma imagem luminosa e expansiva. O sol é um símbolo de energia, calor e vida, enquanto o céu azul representa a liberdade e a vastidão do espaço. Juntos, esses elementos sugerem um mundo vasto e cheio de possibilidades. No entanto, esse mundo não é suficiente para preencher a solidão que o poeta sente dentro de si.
No segundo verso, o autor introduz a imagem do mar, evocando uma sensação de infinitude e mistério. O mar é uma força poderosa e imprevisível, que pode tanto acalmar quanto amedrontar. Ao mencioná-lo, o poeta amplia ainda mais o senso de vastidão e mistério evocado pelo primeiro verso. No entanto, mesmo diante de tamanha grandiosidade, a solidão permanece.
Finalmente, no terceiro verso, o autor traz a solidão para dentro do eu. Ao fazer isso, ele sugere que a solidão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas também de sentir-se desconectado de si mesmo. A imagem da imensidão do mar contrasta com a palavra "eu", que sugere algo pequeno e vulnerável. A solidão, portanto, não é apenas uma questão de não ter companhia, mas de não se sentir conectado com o mundo ao redor.
Em seu conjunto, o haicai de Robson Cogo é uma meditação sobre a solidão e a experiência humana. Ao utilizar imagens poderosas da natureza, o autor cria uma sensação de vastidão e mistério, sugerindo que o mundo é maior do que nós mesmos. No entanto, mesmo diante de tanta grandiosidade, a solidão persiste. A imagem final da solidão dentro do eu sugere que a questão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas de encontrar uma conexão mais profunda consigo mesmo e com os outros.
A poesia de haicai é um gênero que vem da tradição japonesa e que ganhou popularidade em todo o mundo. Seus três versos breves e concisos são uma forma de capturar momentos e emoções de uma forma sucinta e evocativa. O haicai é uma forma de poesia que valoriza a simplicidade e a sugestão, em vez de uma linguagem excessivamente explicativa. Em "A solidão", Robson Cogo demonstra uma habilidade em capturar uma sensação complexa em poucas palavras, criando um poema que é ao mesmo tempo profundo e acessível.
A solidão é uma emoção comum a todos nós em algum momento de nossas vidas. É uma sensação que pode surgir em diferentes circunstâncias, como quando estamos em um lugar desconhecido, longe de casa ou das pessoas que amamos, ou quando enfrentamos desafios difíceis que parecem insuperáveis. Em alguns casos, a solidão pode ser uma escolha consciente, como quando buscamos momentos de introspecção e reflexão. Mas, em geral, a solidão é uma sensação que queremos evitar ou superar, pois ela nos faz sentir isolados e desconectados do mundo.
No haicai "A solidão", Robson Cogo utiliza a natureza como metáfora para a experiência humana. O sol, o céu e o mar representam a vastidão do mundo e a beleza da natureza, enquanto a solidão representa a dor e o isolamento que sentimos em nossas vidas. Ao contrapor esses elementos, o autor cria uma tensão que sugere que, embora o mundo seja imenso e cheio de beleza, ainda podemos nos sentir sozinhos e desamparados.
Além disso, o haicai também sugere que a solidão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas de sentir-se desconectado de si mesmo. A imagem da imensidão do mar contrasta com a palavra "eu", que sugere algo pequeno e vulnerável. A solidão, portanto, não é apenas uma questão de não ter companhia, mas de não se sentir conectado com o mundo ao redor.
A partir da perspectiva da psicologia analítica, escola criada pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, o haicai "A solidão" pode ser interpretado como uma expressão simbólica da jornada de individuação, processo de desenvolvimento psicológico que busca integrar as diversas partes da personalidade e encontrar um sentido de unidade interior.
A imagem do sol, do céu e do mar pode ser vista como uma representação do mundo exterior, que é vasto e cheio de possibilidades. A solidão, por sua vez, pode ser interpretada como um sentimento de isolamento e desconexão que pode surgir quando nos sentimos desorientados ou perdidos em meio a essa vastidão. Na perspectiva junguiana, a solidão pode ser vista como um convite para olhar para dentro de si mesmo e buscar um sentido de identidade e propósito mais profundo.
O mar, em particular, pode ser visto como um símbolo da psique profunda, que contém as nossas emoções e instintos mais primitivos. Ao mencioná-lo, o autor sugere que a solidão pode ser um sinal de que precisamos entrar em contato com essas partes mais profundas de nós mesmos, que podem estar esquecidas ou reprimidas. Essa busca por conexão consigo mesmo e com a psique profunda é fundamental para a jornada de individuação.
Por fim, a palavra "eu" no terceiro verso pode ser interpretada como uma referência ao self, o centro da personalidade que busca unificar as diversas partes da psique. A solidão, nesse sentido, pode ser vista como uma chamada para buscar esse centro interior, que pode ajudar a dar sentido e propósito à vida. Na perspectiva junguiana, a jornada de individuação busca justamente integrar essas partes.
Resenha e arte por IA
Tudo a seu tempo
Marcam os ponteiros
Todos certeiros
#Haicai - Robson Cogo
O haicai "O tempo cura" de Robson Cogo é uma peça poética sucinta e carregada de significado. Com apenas três linhas, o poema captura a essência da passagem do tempo e como ela pode ser vista como uma cura para as feridas emocionais. A simplicidade da linguagem e a elegância da forma são pontos fortes que tornam este haicai memorável e inspirador.
A estrutura do haicai é característica do gênero japonês. Cada linha é composta por um número específico de sílabas: a primeira com cinco, a segunda com sete e a terceira com cinco novamente. O resultado é uma estrutura rígida que pode parecer limitante, mas na verdade encoraja o escritor a explorar a linguagem de maneiras criativas e poéticas. É impressionante como o autor foi capaz de usar essa estrutura para criar uma imagem forte e evocativa.
A primeira linha, "Tudo a seu tempo", é uma afirmação sábia que sugere que as coisas acontecem quando é hora delas acontecerem. Essa ideia é fundamental para a filosofia oriental e encontra eco em muitas outras culturas e crenças espirituais. Ela também sugere paciência e aceitação, que são virtudes importantes para superar dificuldades e problemas. A escolha das palavras "tudo" e "seu" cria um senso de harmonia e equilíbrio que é reforçado pela estrutura do haicai.
A segunda linha, "Marcam os ponteiros", é uma imagem poderosa que evoca a passagem do tempo. Os ponteiros do relógio são um símbolo universal do tempo e da mudança. Eles são precisos e regulares, marcando os segundos, minutos e horas que compõem nossos dias. A escolha da palavra "marcam" é interessante porque sugere que o tempo não é apenas algo que passa, mas algo que é registrado e mantido em algum lugar. Essa ideia é explorada ainda mais na terceira linha.
A última linha, "Todos certeiros", é uma conclusão lógica e satisfatória para o haicai. Ela sugere que, no final das contas, o tempo é uma força que não pode ser contestada ou evitada. Os ponteiros do relógio são certeiros porque são precisos e confiáveis, e o tempo é certeiro porque sempre segue em frente, independentemente do que façamos. A escolha da palavra "todos" reforça a ideia de que o tempo é uma força universal que afeta todos nós, independentemente de nossas diferenças ou circunstâncias.
O haicai "O tempo cura" pode ser interpretado de várias maneiras. Uma leitura possível é que o tempo é uma cura para a dor e a tristeza que sentimos ao longo da vida. À medida que o tempo passa, as feridas emocionais se curam, as mágoas desaparecem e as cicatrizes se tornam menos dolorosas. Essa ideia é apoiada pela estrutura do haicai, que sugere uma progressão natural e inevitável do tempo.
Outra interpretação possível é que o tempo é uma força positiva que traz equilíbrio e harmonia ao mundo.
Os ponteiros do relógio podem ser vistos como uma metáfora para as mudanças e transformações que ocorrem ao longo do tempo. O tempo pode trazer novas oportunidades, novas experiências e novas perspectivas que nos ajudam a crescer e evoluir como pessoas. A ideia de que o tempo é certeiro reforça a ideia de que o universo segue um plano ou um caminho predestinado, e que tudo acontece por uma razão.
Uma terceira interpretação possível é que o haicai é uma reflexão sobre a impermanência da vida. O tempo é implacável e inevitável, e tudo o que existe está sujeito à sua passagem. O haicai sugere que, mesmo que tentemos resistir ou lutar contra o tempo, no final ele sempre prevalece. Essa ideia pode ser vista como uma crítica à nossa cultura obsedada pela juventude e pela perfeição, que muitas vezes ignora a sabedoria e a beleza que vêm com a idade e a experiência.
O haicai "O tempo cura" é uma obra de arte poética que captura a essência da passagem do tempo de forma elegante e inspiradora. A simplicidade da linguagem e a estrutura rígida do haicai criam um equilíbrio harmonioso que ressoa com o leitor. A imagem dos ponteiros do relógio marcando o tempo é uma metáfora poderosa que evoca a impermanência da vida e a inevitabilidade da mudança. O haicai sugere que, ao aceitarmos a passagem do tempo e deixarmos que ele siga seu curso natural, podemos encontrar cura, equilíbrio e harmonia em nossas vidas. É uma mensagem sábia e inspiradora que pode ajudar a nos lembrar do valor da paciência, da aceitação e da sabedoria que vêm com a passagem do tempo.
Resenha e foto poo IA
ف؈ خس ف ڄ
Espinheira Santa Plantio
Conte-me tudo da espinheira Santa, como plantar, alimentação e remedios
A espinheira-santa, cientificamente conhecida como Maytenus ilicifolia, é uma planta nativa da América do Sul, especialmente encontrada em regiões da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. É uma planta arbustiva que pode crescer até 5 metros de altura e apresenta folhas verde-escuras e espinhos pontiagudos em suas extremidades.
A espinheira-santa tem sido utilizada na medicina popular há séculos, principalmente como um remédio natural para problemas digestivos, como úlceras, gastrite, azia, indigestão e outros desconfortos estomacais. Além disso, ela também é conhecida por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Plantio: A espinheira-santa é uma planta de fácil cultivo, que pode ser plantada em jardins ou em vasos. Ela prefere solos bem drenados e ricos em nutrientes, com pH entre 5,5 e 6,5. É importante escolher um local com boa luminosidade, mas que não fique exposto diretamente ao sol durante todo o dia.
Para plantar a espinheira-santa, deve-se preparar o solo adicionando adubo orgânico e fertilizante. A planta pode ser cultivada por meio de sementes ou de estacas, que devem ser plantadas em um local com profundidade de 3 a 4 cm. É importante manter o solo sempre úmido durante o período de germinação.
Cuidados: A espinheira-santa requer cuidados básicos de manutenção, como regas regulares e podas de formação para manter sua aparência e prevenir a proliferação de pragas e doenças. No entanto, ela é uma planta resistente e não requer muitos cuidados extras.
Alimentação: Não há evidências científicas de que a espinheira-santa possa ser utilizada como alimento. No entanto, em algumas regiões da América do Sul, suas folhas são utilizadas na preparação de chás e infusões.
Remédios: A espinheira-santa é utilizada principalmente como um remédio natural para problemas digestivos. Seus compostos ativos, como os taninos, a quercetina e a rutina, têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a reduzir a inflamação e a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres.
Para utilizar a espinheira-santa como remédio, geralmente são utilizadas as folhas e o caule da planta. Elas podem ser consumidas frescas ou secas, na forma de chás, infusões ou tinturas. No entanto, é importante ressaltar que o uso de qualquer planta medicinal deve ser feito com orientação médica, já que algumas podem apresentar efeitos colaterais ou interações com outros medicamentos.
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