O material é 500 vezes mais fino e mil vezes mais forte que o melhor filtro disponível atualmente.
Engenheiros anunciaram um novo método para tornar a água dos oceanos potável. O procedimento, que utiliza um novo tipo de material de filtragem, conhecido como Perforene, é bem mais econômico que a dessalinização tradicional
por Redação Galileu
O filtro de grafeno tem orifícios suficientemente pequenos para permitir que a água passe e o sal não / Créditos:Graphic David Cohen-Tanugi
Até hoje, a demanda por água potável tem levado alguns países a realizarem o procedimento de "Osmose Reversa" a partir da água do mar. Neste procedimento, um solvente, no caso a água, é separado de um soluto, no caso, o sal, por uma membrana permeável ao solvente e impermeável ao soluto. Isso ocorre quando se aplica uma grande pressão sobre este meio aquoso, o que contraria o fluxo natural da osmose. Contudo, este é um processo complicado e caro, que demanda uma intensa quantidade de energia durante a operação, o que torna a prática restrita a países muito ricos.
Contudo, engenheiros da Lockheed Martin anunciaram um novo filtro que reduz em 99% o custo da dessalinização. A redução ocorre porque o novo material encontrado para ser utilizado, o Perforene, é composto de grafeno e tem orifícios de praticamente um nanômetro de tamanho.
Estes oríficios acabam permitindo a passagem da água do mar, mas são tão pequenos que conseguem reter os íons de sal. De acordo com a equipe, folhas de filtro de grafeno têm praticamente um átomo de espessura e despendem menor quantidade de energia para que a água os atravesse. Além disso, aponta-se que o material é 500 vezes mais fino e mil vezes mais forte que o melhor filtro disponível, o que faz com que a energia exigida para o processo também seja 100 vezes menor.
Para os cientistas a perspectiva é otimista e pode auxiliar países subdesenvolvidos na realização do processo. A projeção é que um protótipo do filtro seja lançado no final de 2013.
Via Water Technology
O material é 500 vezes mais fino e mil vezes mais forte que o melhor filtro disponível atualmente.
Engenheiros anunciaram um novo método para tornar a água dos oceanos potável. O procedimento, que utiliza um novo tipo de material de filtragem, conhecido como Perforene, é bem mais econômico que a dessalinização tradicional
por Redação Galileu
O filtro de grafeno tem orifícios suficientemente pequenos para permitir que a água passe e o sal não / Créditos:Graphic David Cohen-Tanugi
Até hoje, a demanda por água potável tem levado alguns países a realizarem o procedimento de "Osmose Reversa" a partir da água do mar. Neste procedimento, um solvente, no caso a água, é separado de um soluto, no caso, o sal, por uma membrana permeável ao solvente e impermeável ao soluto. Isso ocorre quando se aplica uma grande pressão sobre este meio aquoso, o que contraria o fluxo natural da osmose. Contudo, este é um processo complicado e caro, que demanda uma intensa quantidade de energia durante a operação, o que torna a prática restrita a países muito ricos.
Contudo, engenheiros da Lockheed Martin anunciaram um novo filtro que reduz em 99% o custo da dessalinização. A redução ocorre porque o novo material encontrado para ser utilizado, o Perforene, é composto de grafeno e tem orifícios de praticamente um nanômetro de tamanho.
Estes oríficios acabam permitindo a passagem da água do mar, mas são tão pequenos que conseguem reter os íons de sal. De acordo com a equipe, folhas de filtro de grafeno têm praticamente um átomo de espessura e despendem menor quantidade de energia para que a água os atravesse. Além disso, aponta-se que o material é 500 vezes mais fino e mil vezes mais forte que o melhor filtro disponível, o que faz com que a energia exigida para o processo também seja 100 vezes menor.
Para os cientistas a perspectiva é otimista e pode auxiliar países subdesenvolvidos na realização do processo. A projeção é que um protótipo do filtro seja lançado no final de 2013.
Via Water Technology
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