Espírito Santo Sustentável: Reportagem - Creches são exemplos de sustentabilidade em Capão Bonito Água da chuva é reaproveitada para regar plantas e limpar a escola. Rampas de fácil acesso foram construídas de acordo com lei.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Reportagem - Creches são exemplos de sustentabilidade em Capão Bonito Água da chuva é reaproveitada para regar plantas e limpar a escola. Rampas de fácil acesso foram construídas de acordo com lei.

Do G1 Itapetininga e Região

Duas creches inauguradas recentemente em Capão Bonito (SP) são consideradas exemplo de sustentabilidade. Elas foram projetadas para economizar água e energia elétrica, além de ensinar os alunos a dar valor nos recursos naturais.
Uma das unidades, que funciona no Bairro Nova Capão, atende 120 crianças de até 5 anos de idade em período integral ou parcial.
A construção do prédio atende os princípios sustentáveis. A água da chuva é armazenada em uma cisterna que é utilizada para regar as plantas, a limpeza da escola e utilizado nos vasos sanitários. Segundo os cálculos dos engenheiros, o projeto chega a economizar 80% de água por mês .
Na creche também existe um sistema que capta a energia solar e produz mega watts suficientes para aquecer chuveiros e torneiras com opção de água quente.
Em toda escola a ventilação e iluminação natural é aproveitada através de grandes janelas que estão em todas as salas de aula.
A ideia de sustentabilidade foi tão utilizada na creche, que até mesmo a campanhia elétrica que sinaliza os intervalos foi trocada por um sino.
Já na outra creche, localizada no Bairro Jardim Alvorada, há rampas de fácil acesso que foram construídas respeitando as normas de acessibilidade exigidas por lei.
Segundo a supervisora de ensino, Adriana Vieira, a creche tem que ser adaptada de acordo com as necessidades da criança. “Os banheiros tem que ser do tamanho da criança. As pias e os vasos são pequenos, o local tem que ser adaptado também pensando nas crianças com necessidades especiais, já que atendemos crianças com síndrome de down, cadeirantes e autistas. Temos que estar prontos para receber a demanda de inclusão” diz.
O projeto de uma professora também faz parte da sustentabilidade, todo o resto de giz de cera é separado por cores e derretidos, e depois é reaproveitado e transformado em peças para as crianças em formas de diversos desenhos. Segundo a autora da iniciativa, Flávia Glauser, a ideia de criar os desenhos aconteceu depois de perceberem que vários pedacinhos de giz iam para o lixo. "A gente coloca esse giz dentro de uma panela e derrete. Não tem trabalho, dificuldade nenhuma. Depois disso, a gente coloca numa forma e espera esfriar. Os desenhos de carrinho, coração são algo a mais para eles, é muito importante e eles gostam muito", afirma.