Cadeias de Valor – Grandes empresas que atual no Brasil, além de organismos de governo, trabalham para fortalecer a sustentabilidade em sua “Cadeia de Valor”. Isso significa que já cobram de seus fornecedores as melhores práticas em gestão ambiental e social, além de exigir certidões negativas de dívidas tributárias e trabalhistas. Algumas já estão exigindo, para fazer negócios, inclusive certificações ambientais e sociais, como normas de qualidade ambiental e certificados de origem de matérias-primas e recursos naturais. Há, ainda, aquelas que exigem comprovação de destinação adequada de resíduos.
Ciclo de Vida do Produto – Uma das coisas importantes em sustentabilidade empresarial é entender o que as empresas fazem, como elas fazem, com que recursos fazem e que tipo de resíduos geram ao colocar seus produtos no mercado. A isso se dá o nome de Ciclo de Vida do Produto, um processo de análise da produção que leva em conta o tipo de matéria-prima, que energia é utilizada, como os produtos são fabricados e consumidos. A partir dessa análise as empresas podem fazer uma abordagem criativa de seus processos e buscar melhorias de desempenho nas diversas fases de produção:
Água – A redução no volume de água utilizada para a produção é sempre desejável, já que esse é um insumo valioso, além disso é importante reutilizar a água e tratar seu efluentes de forma a não contaminar rios, lagos ou qualquer outro ambiente natural (ver publicação sobre Gestão de água);
Certificações – Produzir dentro de critérios de qualidade que sejam apoiados por certificações, que podem ser de origem dos recursos naturais, da excelência dos processos ou de organizações sociais beneficiadas (ver publicação sobre Certificações);
CO² - Procure fazer um inventário de emissões de gases causadores das Mudanças Climáticas, principalmente CO², e faça ajustes em seus processos para reduzir a emissão desses gases, que são produzidos principalmente pela queima de combustíveis fósseis e pela queimada de áreas de florestas nativas e em queimadas agrícolas para a “limpeza” do campo.
Embalagens – Quase sempre é possível reduzir o uso de embalagens, seja na escolha de materiais, que podem ser reciclados ou recicláveis, como utilizando-se menos materiais em sua confecção;
Energia – É importante saber qual é o tipo de energia utilizado em sua empresa e buscar não apenas uma redução, mas se possível escolher uma energia renovável;
Logística – Buscar a otimização dos espaços nos veículos de carga, seja para o transporte de sua matéria-prima, como para a distribuição de seus produtos, de forma a reduzir o número de viagens e o combustível gasto. Dê preferência a biocombustíveis nos veículos utilizados por sua empresa.
Logística Reversa – É a necessidade de trazer de volta à produção materiais que são descartados, especialmente aqueles que são descartados após seu uso pelos consumidores. É um dos pontos mais complexos da gestão de resíduos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos – A PNRS foi aprovada pelo presidente Luiz Ignácio Lula da Silva após 20 anos de tramitação no Congresso Nacional. É uma política de gestão de resíduos que vale em todo o território nacional e tem como centro a responsabilidade compartilhada entre empresas, consumidores, sociedade civil e governo na coleta e destinação adequada dos resíduos em todo o país.
Resíduos – Esse é um tema crítico, gerar resíduos, ou lixo como normalmente chamamos, é um dos grandes problemas para a sustentabilidade. O melhor é sempre aplicar os 4 Rs: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Reeducar.
Reduzir – produzir menos resíduos, seja durante o processo extração de matérias-primas ou de elaboração dos produtos, mas também no pós-consumo, ou seja, depois que os consumidores utilizam seus produtos; teste
Reutilizar – É dar novo uso a materiais que seriam normalmente descartados. O principal benefício é não precisar extrair mais desses materiais da natureza, além da economia que isso proporciona.
Reciclar – A reciclagem, além de proporcionar uma grande economia de matérias-primas, promove uma importante cadeia de valor que inclui cooperativas de catadores, poder público e empresas.
Reeducar – Nossa sociedade desenvolveu uma relação pouco responsável em relação aos resíduos. Na maioria das vezes eles são descartados em sacos que são recolhidos nas ruas e “desaparecem”. É preciso mudar essa cultura, implantar a separação dos resíduos por classe, tipo e materiais, de forma a permitir o sucesso da reciclagem e do reuso.
Lixão – Depósitos de lixo a céu aberto, sem nenhum controle de poluentes, que contaminam o solo e a água. Grande parte das cidades brasileiras ainda mantém esse tipo de depósito, mas eles devem estar extintos até 2014 segundo norma da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Aterro Sanitário – Depósitos controlados de resíduos, que evitam a contaminação do solo e do lençol freático, além de garantir a qualidade de vida das comunidades próximas. Alguns conseguem, inclusive, gerar energia através da queima controlada do gás metano que os resíduos orgânicos geram em sua decomposição.
Fonte; http://portogente.com.br/portopedia/desafios-e-vantagens-da-sustentabilidade-78787
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