quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Reportagem - Para controlar as inundações, os holandeses se inspiram na Natureza

 

O sistema de diques e canais holandês é o melhor do mundo há muito tempo. Contudo, à medida que o país confronta os desafios das alterações climáticas, ele está cada vez mais dependente de técnicas que imitam os sistemas naturais e aproveitam o poder da Natureza de segurar as águas

POR CHERYL KATZ

Num dia frio de Inverno, na costa do centro-sul da Holanda, duas pessoas passeavam, encolhidos e contra o vento, pelas areias que se estendem por dois quilômetros junto ao Mar do Norte. Ali perto, um praticante de snowkite desliza sobre 78 mil m2 de sedimentos que se espalham ao longo da costa. Se tudo correr como planejado, a pilha de sedimentos desaparecerá devido às correntes marítimas, protegendo a costa durante as próximas duas décadas.

Trata-se do Banco de areia, uma das últimas inovações dos mestres da tecnologia holandesa para controlar as inundações. De acordo com o corpo de gestão das águas Rijkswaterstaat, o projeto foi concebidopara que “a Natureza devolva a areia para onde ela pertence”. Depois de construírem o famoso sistema nacional de canais e diques, os engenheiros e construtores holandeses estão a melhorando a ideia com uma nova tecnologia que conta com a ajuda da natureza para manter a água afastada.

“Normalmente, existe muita erosão nesta área”, diz Mathijs van Ledden, engenheiro hidráulico. Van Ledden é um especialista na redução dos riscos de inundações da Royal HaskoningDHV, uma consultora holandesa envolvida na criação do Banco de areia que tem, atualmente, 3,5 quilómetros de extensão. “Este grande reservatório de areia deverá cobrir o resto da costa a tempo” afirma o engenheiro, apontando para a linha do horizonte de Haia, a quilômetros de distância.

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Projeto Sand Engine 

Foto de Rijkswaterstaat/Joop van Houdt

O Banco de areia irá fortificar as praias em erosão enquanto as correntes marítimas redistribuem os resíduos.

O Banco de areia é o projeto de relevo da Building with Nature, um consórcio de indústrias, universidades, institutos de pesquisa e agências públicas de água holandeses. Este consórcio procura aproveitar os sistemas naturais para a próxima geração de engenharia hidráulica. Concluído em finais de 2011, com custos de 50 milhões de euros (67 milhões de dólares), o objetivo do Banco de Areia é fornecer uma fortificação em longo prazo para as praias em erosão enquanto as correntes marítimas redistribuem os resíduos. Até agora, esta linha de areia precisava ser substituída a cada cinco anos, exigindo um sistema de dragagem muito caro que danificava os ecossistemas marinhos. O Banco de areia alimentará as praias durante 20 anos, pela metade do preço, disse Marcel Stive, chefe da engenharia costeira na Delf University of Tecnology (TU Delf) e principal criador desta tecnologia.

A maior comporta do mundo - barreira de Maeslant - Roterdam - Holanda

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“No momento, é a costa mais segura que temos”, garantiu Stive. Quando a areia estiver completamente espalhada protegerá 20 quilômetros (12,4 milhas) da costa do nível atual da subida do mar, continuou. Se a quantidade de água aumentar, “continuaremos a adicionar mais areia”.

Com os níveis do mar subindo a cada dia e com as alterações climáticas que eventualmente aumentarão a ocorrência e a intensidade de tempestades, a proteção contra inundações é um problema mundial cada vez mais importante. Os holandeses estão na vanguarda da tecnologia de controle de inundações, e há muito tempo conscientes dos danos que a fluência dos oceanos e as cheias nos rios podem causar no seu país que se encontra abaixo do nível do mar.
A engenharia hidráulica tem sido desenvolvida desde a Idade Média e os 16,7 milhões de habitantes da Holanda têm os “pés secos” devido a uma rede de diques, canais e maravilhas de engenharia, como a Barreira Maeslant, perto de Roterdã: duas portas flutuantes, do tamanho da Torre Eiffel, que fecham automaticamente para proteger a cidade e o seu porto principal sempre que surge a ameaça de uma tempestade no Mar do Norte.

A gestão das águas é um grande negócio nos Países Baixos: os engenheiros hidráulicos holandeses e as indústrias relacionadas lucraram cerca de 7,5 mil milhões de euros (10 mil milhões de dólares) em 2008 com projetos em todo o mundo, segundo números recentes do Netherlands Water Partnership. Apesar de os holandeses exportarem as suas maravilhas de engenharia para todo o mundo, concebendo estruturas mecânicas gigantes, como a Barragem do Tamisa em Londres, no seu país natal o futuro da proteção contra as cheias passa pelo regresso aos sistemas mais básicos. Utilizam materiais naturais, imitam os sistemas naturais e aproveitam o poder da natureza para protegerem esta nação tão vulnerável.
Uma nova infra-estrutura tem de minimizar o impacto ambiental e tem de se adaptar às permanentes alterações climáticas.

Projetos como o Banco de areia mostram o potencial e os desafios da gestão do risco de inundações, disse Jos Maccabiani, um engenheiro geotécnico que trabalha para o instituto sem fins lucrativos de pesquisa aplicada Deltares e que é também secretário do programa Controle das cheias até 2015, uma iniciativa nacional para melhorar a gestão das águas. Além dos baixos custos, a nova infraestrutura tem o objetivo de minimizar o impacto ambiental e tem de se adaptar às permanentes alterações climáticas.

“Como é possível construir estas estruturas de forma que elas podem ser melhoradas, sem que gastem muito dinheiro?” perguntou. “É este o desafio em que estamos trabalhando neste momento.”

Uma das soluções é usar organismos vivos como barreiras naturais. Uma floresta de mangues, por exemplo, “tende a juntar sedimentos e faz com que eles cresçam proporcionalmente à subida do nível do mar, enquanto estas soluções arenosas perdem areia a todo o momento”, disse Mindert de Vries, biólogo marinho do instituto Deltares. De Vries, um especialista em eco engenharia, está projetando diques híbridos, plantando vegetação junto ao mar para absorver as primeiras ondas do oceano. O próprio dique pode ser mais baixo, mais barato e mais durável do que um dique tradicional. De Vries estimou um corte nos custos de cerca de 30%.
“Novos diques para um novo século”, disse ele. “Uma solução suave.”
A natureza está também está sendo recrutada para transformar os diques existentes em “diques mais ricos” e ecologicamente melhorados, que imitam as costas rochosas e são habitat para organismos marinhos. Fazer estes acréscimos ao dique, do lado virado para o mar, amortece as ondas e reduz as cheias, disse Jasper Fiselier, planejador ambiental da Royal HaskoningDHV e gestor de projetos da Building with Nature.
A Natureza está sendo recrutada para transformar os diques existentes em diques ecologicamente melhorados que imitem as costas rochosas.

Para ajudar a natureza, os pesquisadores holandeses estão trabalhando em novos materiais para os diques, como cimento flexível para juntar as pedras que absorverão a energia, geotêxtis que previnem a erosão interna e amortece a ação das ondas. Um processo intrigante fortalece os diques por meio de “sedimentos biológicos” produzidos por bactérias que foram alimentadas com uma substância que as faz expelir cálcio. Até ao momento, o projeto não funciona em grande escala.

As novas ideias são uma solução melhor do que as barreiras, dizem os proponentes. “Se fizer um dique [de cimento] e as condições se alterarem, terei de refazer tudo”, disse Fiselier. “No entanto, uma defesa suave necessitaria apenas de meio metro [de terra] por cima.”

Os Países Baixos estão considerando as estruturas de eco engenharia, num pacote de mil milhões de euros (1,34 milhões de dólares) para efetuar melhoramentos quanto à proteção contra as cheias.

O primeiro dique híbrido do país está sendo construído perto de Dordrecht. As ondas perderão força numa floresta de salgueiros inundada antes de chegarem ao dique. “O dique será muito mais suave e mais baixo, porque assim ele consegue retardar as ondas”, disse de Vries. “A natureza é a nossa primeira linha de defesa.” Outros países, incluindo Singapura e o Vietnã, mostraram interesse nestes novos projetos, segundo de Vries.

Construir com a natureza é um desafio especial em áreas urbanas, disse Matthijs Kok, professor de riscos de inundação da TU Dreft e membro de uma empresa de consultoria ambiental, a HKV Consultants. A sua solução passa por diques multifuncionais, que combinem funções ecológicas, recreativas e econômicas para o controle das cheias. “Parece muito fácil, mas não é”, disse Kok. “Não é, porque existem muitos acionistas e muitos interesses.” Para satisfazer os diferentes interesses, tais como os negócios de restauração ou de hotelaria, locais públicos como praias ou caminhos rurais e as áreas naturais estão sendo integrados em projetos de controle das cheias. Por exemplo, está sendo construído no resort de Scheveningen um novo dique, protegido por uma praia alargada e escondido sob uma esplanada, onde as pessoas podem andar a pé ou de bicicleta.
Um dique novo está protegido por uma praia alargada e escondida sob uma esplanada.

No entanto, utilizar a natureza para combater as cheias não resolve todos os problemas. As dunas e as plantas ocupam mais espaço do que os diques tradicionais. Além disso, com as previsões de maiores tempestades e de condições marítimas mais fortes, as defesas naturais nem sempre serão suficientemente fortes.

“Temos de falar honestamente”, disse van Ledden. “Uma floresta não nos vai proteger contra uma onda de seis ou oito metros, portanto há limites.”

Além da proteção contra as cheias por meio de sistemas naturais melhorados, os cientistas e engenheiros holandeses estão trabalhando também para “melhorar o processo de decisão quando as coisas correm mal”, segundo Maccabiani.

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Embarcação holandesa bombeia material para projeto Sand Engine

Fotos cedidas pelo instituto Deltares

Um “dique inteligente”, que contém sensores que enviam relatórios de estado em tempo real sobre a condição do dique para quem toma decisões.

Para tal, o instituto Deltares está desenvolvendo diques inteligentes, com sensores que enviam relatórios de estado em tempo real por meio de redes de celulares. O objetivo é dar “mais tempo de reação quando se vê algo dentro do dique”, disse Maccabiani. Receber avisos imediatos de que existe algum problema num dique poderá facilitar as reparações ou permitir a evacuação dos habitantes a tempo.

O sistema ainda está em fase de teste e Maccabiani afirma que os pesquisadores estão discutindo o assunto com o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos e com várias universidades americanas para instalarem um projeto piloto no Mississipi.

Outro projeto que deve ser executado pelo Deltares é o 3DI, que utiliza LIDAR, um sistema de imagens laser a três dimensões, para mapear a capacidade de armazenamento de água subterrâneo. O sistema, com o lançamento previsto para 2014, irá identificar pontos vulneráveis a inundações e locais onde o excesso de água, por exemplo, resultante do escoamento das chuvas, pode ser acomodado.

Muitas áreas dos Estados Unidos, incluindo as costas do sul da Califórnia, da Florida e New Jersey, também se beneficiariam desta proteção suave ou natural, segundo de Vries. Mas até ao momento, os novos projetos não receberam muita atenção vinda do outro lado do Atlântico. Segundo de Vries, os engenheiros americanos são “a favor da construção de diques e estruturas fortes”. “E as pessoas que se interessam pela natureza não são muito reconhecidas nos Estados Unidos.”

A nova tecnologia holandesa é promissora e as agências de gestão das águas nos Estados Unidos estão atentas, disse Jason Needham, um especialista do Centro de gestão de riscos do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, que passou recentemente um ano nos Países Baixos em um programa profissional. No entanto, dispositivos sofisticados como o dique inteligente são caros e ainda não provaram o seu valor, disse Needham. Quanto às defesas naturais, disse que os conceitos são bons e que “todos concordam que as nossas zonas úmidas precisam ser restauradas”.

Os dois países têm abordagens diferentes quanto ao controle das águas, os holandeses têm o foco na prevenção e os americanos enfatizam a preparação para emergências e a recuperação. No entanto, agora que somos confrontados com um futuro incerto, os objetivos começam a convergir. O principal objetivo, segundo Needham, é “dar mais segurança às pessoas sem construir um muro muito alto”.

Fonte; http://e360yale.universia.net/para-controlar-as-inundacoes-os-holandeses-se-inspiram-na-natureza/?lang=pt-br

ch SOBRE A AUTORA Cheryl Katz é autora de artigos científicos de São Francisco. Após ter sido jornalista para o Minneapolis Star-Tribune, o Miami Herald e o Orange County Register, é uma freelancer especializada em histórias sobre problemas ambientais e alterações climáticas. Os seus artigos são publicados no Scientific American, Environmental Health News, e no The Daily Climate.











Reportagem - CITRONELA NO COMBATE À DENGUE

 

Aprenda a fazer repelentes naturais e manter os mosquitos afastados

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Só no mês de janeiro, os casos da doença dobraram no estado do Rio de Janeiro, pulando de 1.447 para 3.069 pacientes. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, a dengue ocorre especialmente no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. Segundo a aromaterapeuta Sandra Spiri, uma maneira natural e eficaz de combater a doença é por meio da citronela, que mantém os mosquitos afastados da pele.

A citronela é uma planta que possui mais de 80 componentes, entre eles o aldeído citronelal e o geraniol, responsáveis por seu cheiro característico. "Esses princípios ativos funcionam em conjunto para afastar os mosquitos. Vale lembrar que a citronela tem um odor agradável para os seres humanos, mas é eficaz para manter os insetos à distância, que não suportam o aroma que a substância exala", explica a especialista.

Considerada um dos principais repelentes naturais, a citronela pode ser cultivada nos jardins, usada como óleo para o corpo ou em aromatizadores de ambiente ou difusores elétricos. "Quando plantada nos vasos ou canteiros das casas, a planta cresce cerca de 50 cm, criando uma barreira natural contra os mosquitos", ensina a aromaterapeuta.

 

EXTRATO DE CITRONELA

Se você cultiva a planta em casa, separe um recipiente de boca larga e preencha-o com um punhado de folhas (cerca de 150g) de citronela, também conhecidas como lâminas. Depois disso, complete a embalagem com álcool de cereais, feche e deixe a mistura em repouso durante 15 dias. "Esse extrato pode ser usado como spray e aplicado no corpo ou no ambiente. É uma mistura 100% ecológica e não apresenta contraindicação, podendo ser usada inclusive em crianças", informa Sandra.

 

ÓLEO ESSENCIAL DE CITRONELA

De acordo com a aromaterapeuta Solange Lima, o óleo essencial de citronela pode ser aplicado no corpo. O repelente pode ser feito por meio de óleo vegetal, que pode ser de semente de uva, amêndoa ou gérmen de trigo, ou base cremosa, como loção e gel. Para cada 30 ml de um destes produtos, dilua seis gotas de óleo essencial de citronela. "A mistura deve ser espalhada na pele para manter os pernilongos afastados", ensina.

 

CASA LIVRE DOS PERNILONGOS

Para deixar sua casa livre dos mosquitos, dilua três gotas do óleo essencial de citronela em água, no difusor elétrico ou de cerâmica. "Nesses casos é bom não deixar o aparelho ligado o dia todo, pois o cheiro pode irritar as vias respiratórias", alerta Solange. Ainda é possível fazer um aromatizador de ambientes. Para cada 60 ml de álcool de cereais, coloque de oito a dez gotas de óleo essencial de citronela e borrife em casa.

Segundo Sandra, a ideia é utilizar o extrato ou o óleo essencial de citronela de uma a duas vezes por noite. "A substância deve ser usada de acordo com a quantidade de insetos em um determinado ambiente. O ideal é aplicar os óleos corporais todas as vezes que a pessoa toma banho. Já os sprays matam o mosquito na hora", observa.

No entanto, Sandra Spiri acredita que as velas de citronela são menos eficazes no combate à doença. "Costumamos utilizar matéria-prima quente para preparar uma vela. Como o óleo essencial de citronela é um dos mais leves e voláteis, metade da composição evapora no momento da produção do produto, sobrando pouca substância no pavio ou na vela. Quem ainda quiser fazer uso deste material deve optar por produtos de qualidade", esclarece.

Apesar dos benefícios da citronela, é importante tomar medidas preventivas e combater os focos de acúmulo de água na sua cidade. A fêmea do Aedes aegypti chega a colocar cerca de 180 ovos de cada vez, na superfície da água acumulada em latas, garrafas vazias e pratos de vasos de plantas, por exemplo.

"Os métodos naturais representam um caminho para as pessoas terem mais bem-estar, equilíbrio e harmonia. Apesar de ser fundamental sempre buscar acompanhamento médico, as terapias alternativas, como a aromaterapia, combatem a depressão e dão mais autoestima e força de vontade. Para quem está doente esse apoio é fundamental", lembra Sandra.

Fonte. http://www.personare.com.br/citronela-no-combate-a-dengue-m1233










segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Que a luz do Salvador...


Que a luz do Salvador
Conforte os corações de todos os que precisam,
Ilumine as autoridades para que usem o poder de modo a realmente favorecer a população,
Que possa a Luz, a Paz e o Amor estar mais presente dentro de cada um de nós todos os dias e não apenas no Natal.
Aos amigos que estão perto,
Aos amigos que estão longe,
Aos que se perderam no caminho e
Aos que se encontraram, meu fraterno abraço
Que o MENINO JESUS, continue nos abençoando,
Que a estrela do oriente assim como orientou os Reis Magos, também possa nos conduzir ao Divino Mestre.
Feliz Natal
Robson Côgo


domingo, 22 de dezembro de 2013

Reportagem - A sustentabilidade das emoções



Sustentabilidade é um termo que está na agenda de milhares de pessoas que primam pela ordem do planeta e pela sua conservação. Mas a sustentabilidade das emoções ainda é pouco conhecida e praticada. O termo nada mais é do que a necessidade que todos nós temos de conhecer as nossas emoções, batizando-as corretamente e percebendo o alcance da repercussão que todas elas causam em nossa existência.

“É comum as pessoas não perceberem que sentem várias espécies de emoções e sentimentos. Às vezes, elas não têm mesmo uma percepção aguçada, outras vezes, fingem não ouvir as vozes que ecoam dentro delas, com a esperança de esquecer e seguir em frente sem incômodo maior. É o caso de alguém que sente raiva de outro alguém, mas finge que está tudo bem. Como se fosse possível engolir a raiva até que ela passe. Ou de uma pessoa que sente a falta de outra e tenta esquecer esse vazio, enterrando-se em milhares e milhares de tarefas cotidianas”, explica a psicoterapeuta Andreia Georges.

Tanto a raiva quanto a saudade farão estragos específicos e determinados nessas duas pessoas, importando apenas a susceptibilidade de cada uma a emoção com que tenta conviver, explica. “Pessoas raivosas sofrem com a raiva; saudosos sofrem com a saudade; ciumentos, sofrem quando sentem ciúme e medrosos, ardem em sofrimento diante do medo.”

Por quanto tempo?

Segundo ela, cada pessoa tem um limite para o sofrimento. “Será que você já parou para pensar em coisas do tipo: quanto tempo eu consigo disfarçar o que sinto? Quanto tempo eu aguento sentir culpa, sem me desabafar ou pedir perdão? Que males a tristeza vem causando em mim? Responder essas perguntas fará com que você conheça o seu limite e consiga dar um nome para essa emoção. Pode parecer incrível, mas é comum sentirmos algo sem compreendermos que emoção é essa. Todos esses quadros de desconhecimento e extrapolação de limites comprometem a sustentabilidade das nossas emoções.”

Cuidar dela, segundo a psicoterapeuta, é conhecer a nós mesmos, perceber nossos limites e descobrir nossos potenciais para que possamos viver em harmonia com um sistema psicológico saudável. “Exaurir as nossas forças, convivendo com sentimentos que nos arrasam emocionalmente, é uma atitude improdutiva, além de irresponsável de nossa parte, pois essa forma de ser e de agir permite que o mundo nos assole, indefensavelmente.”


Sou capaz de classificar meus sentimentos?

A solução é cuidar da sustentabilidade das nossas emoções. Andreia Georges, que é psicoterapeuta na área da Gestalt há 15 anos em Bauru, indica que, primeiramente, é necessário que o indivíduo pergunte a si mesmo se é capaz de classificar suas emoções e sentimentos. Caso contrário, o ideal é procurar o apoio de um psicólogo para elaborar e compreender qual é o repertório de sentimentos que ocupa o seu mundo interior.

Conhecidas as emoções, o segundo passo é refletir sobre o que sinto, separando tudo o que é real de tudo o que é fantasioso. “Ás vezes, imagino que alguém não “vai com a minha cara”. Esse pensamento, que é baseado apenas na minha suposição, não tem fundamento na realidade, sendo apenas uma “impressão” de minha parte. Mas o fato é que essa imagem que eu mesmo criei para mim, afeta a minha autoestima e então eu sofro com esse peso desnecessário.”

Para evitar isso, ela indica que a pessoa separe o fato real daquilo que está apoiado em situação imaginária. A partir daí a pessoa tem condições de separar o seu lixo tóxico. “Que é o material que existe dentro de mim e, além de não servir para meu uso, me intoxica. Assim como fazemos com os materiais que podem prejudicar o meio ambiente, devemos separar o lixo tóxico e endereçar para fora de nós mesmos, de forma assertiva e definitiva.”

Na sequência vem a atitude de reciclagem emocional. A psicoterapeuta explica que, muitas vezes acumulamos resíduos emocionais em nossa existência que não nos servem para nada.

“Podemos guardar uma série de sentimentos, com medo de nos desfazermos dos mesmos e acabarmos sentindo algum prejuízo posteriormente. Jogar fora é também adaptar-se ao novo e tememos as mudanças. A maioria de nós tem uma grande dificuldade de separar aquilo que é para ser jogado fora de nosso interior daquilo que deve ser armazenado como parte importante de nos mesmos.”

Fonte; http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=232161










sábado, 21 de dezembro de 2013

Reportagem - Asfalto permeável pode resolver o problema das enchentes



Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli) desenvolveram o que, no futuro, poderá ser a solução para as enchentes que vem castigando a cidade de São Paulo. O asfalto permeável faz com a água seja absorvida, passando por uma camada de 35 centímetros de pedra, abaixo de uma superfície porosa. Depois, ela vai para um sistema de drenagem e fica armazenada sob uma manta de borracha.


Asfalto permeável
A novidade já está sendo testada num estacionamento e ficará sob observação em 2011. Mas o asfalto permeável ainda apresenta alguns problemas. Um deles é o preço que chega a ser 22% mais caro que o convencional. Outro empecilho é a resistência. O novo asfalto não suporta tráfego intenso e veículos muito pesados. Mas a expectativa é que, com o tempo e os testes, as pesquisas possam evoluir e o que ainda é apenas uma esperança se torne uma solução real.

Saiba mais sobre o asfalto permeável em reportagem do Repórter Eco da TV Cultura.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/asfalto-permeavel-pode-resolver-o-problema-das-enchentes/











sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Reportagem - Uma luta vencida! O Museu Mello Leitão, no município capixaba de Santa Teresa, se transformará no Instituto Nacional de Mata Atlântica (INMA). O Congresso Nacional aprovou, na última terça-feira (17), a criação do Instituto que representa a vitória de uma caminhada de dois anos que o deputado federal Paulo Foletto acompanhou de perto. Cabe agora, apenas a sanção da presidente Dilma Rousseff.

19/12/2013 – Agora só falta a Presidente assinar!

20 de dezembro de 2013 por paulofoletto

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O Museu faz parte da estrutura do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), mas, com a mudança para Instituto passará  a integrar a estrutura o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o que significa mais recursos para ensino, pesquisa, extensão e formação de profissionais.

Atualmente o Ministério já atua como órgão supervisor de outras respeitadas entidades com foco de atuação nos principais biomas brasileiros e responsáveis pelo fomento à pesquisa, conservação e desenvolvimento sustentável, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e o Instituto Nacional do Semi-Árido.

Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

O deputado federal Paulo Foletto foi o primeiro relator do PL 7437/2010 quando começou sua tramitação pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados. Após aprovação do relatório o deputado Foletto, mesmo em outras Comissões, continuou acompanhando o andamento do PL na Câmara e no Senado, até que fosse aprovado em todas elas.

Museu (38)

Embora a pesquisa e conservação da biodiversidade da Mata Atlântica sejam prioridades nacional e internacional, o Brasil  ainda não dispõe de uma instituição pública com essa missão específica.  “A criação do Instituto Nacional no município de Santa Teresa estará na vanguarda do conhecimento sobre a Mata Atlântica. Poderemos impulsionar medidas que protejam a enorme biodiversidade desse bioma para as gerações futuras,” afirmou o deputado depois de concluído o trâmite em todas as Comissões no Congresso Nacional.

Desmatamento-Amazônia

O desmatamento da Mata Atlântica – o bioma mais ameaçado do país – aumentou 29% em 2012 ano em relação ao período entre 2010 e 2011. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe),  o desmatamento verificado em 2012 foi o maior desde 2008.

Assine a petição pelo fim da destruição das Florestas.  Clique aqui.

Conheça o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica 2011 – 2012realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica  e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Projeto de Lei já está no site do Planalto:

Sem título

Fonte; http://blogdopaulofoletto.wordpress.com/











quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Reportagem - Empresa canadense transforma esgoto em fertilizante para plantações



Nutrientes presentes nas águas residuais podem ser alternativa para a produção comum de fertilizantes

Embora fale-se muito da falta de água e da falta de petróleo, é com o fósforo que o mundo deve começar a se preocupar. Pelo menos é isso que pensa a empresa Ostara, que está desenvolvendo métodos mais eficazes de uso do fósforo, como resgatá-lo do esgoto.

Mas por que é tão importante? O fósforo fornece nutrientes para o crescimento das plantas. O problema é que ele é majoritariamente extraído do solo e o Marrocos e a região do Sahara Ocidental possuem 77% das reservas mundiais de rochas fosfáticas. Além disso, a transformação dessas rochas em fertilizante (processo mais comum) perde cerca de 60% dos nutrientes do fósforo, que acabam desperdiçados durante o processo e descartados na rede de esgoto.

                 

               

 

O que a empresa canadense quer fazer é reparar esse ciclo e encontrar uma nova fonte, extraindo nutrientes como o fosfato diretamente de fluxos de águas residuais (esgoto bruto) e transformá-los em adubo viável. O processo é simples: a empresa leva água de instalações de tratamento municipais e industriais e extrai fósforo, nitrogênio e até amônia a partir do fluxo. Produtos químicos são adicionados à sulução rica em nutrientes para formar pequenas partículas.

O resultado disso é um fertilizante comercial denominado “cristal verde”. Ele ajuda a deter algumas das ações prejudiciais do meio ambiente porque as partículas são projetadas para liberarem lentamente seus nutrientes.

Fonte; http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/empresa-canadense-transforma-esgoto-em-fertilizante-para-plantacoes/









segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Reportagem - Em vez de jogar comida fora, que tal fazer uma horta?


Simples de fazer e sem odor, a compostagem usa restos de comida do lar para fazer adubo usado em hortas domésticas e jardins. É um golpe contra o desperdício de alimentos

Lygia Haydée, de
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Justin Sullivan/Getty Images

Mãos seguram adubo fruto de compostagem: processo feito em casa não causa mau cheiro e usa minhocas
São Paulo – Restos de verduras, cascas de frutas, leite e legumes. Quando esses alimentos não são mais aproveitados na sua casa, o destino é o lixo? Segundo estatísticas, 30% a 40% de todos os alimentos produzidos no Brasil são perdidos entre a colheita, o armazenamento, transporte e o consumo. Em um mundo onde o desperdício é cada vez mais intolerado, a prática da compostagem vem ganhando adeptos.

O método consiste em transformar restos de alimentos em adubo, que pode ser usado, por exemplo, em uma horta doméstica ou mesmo nas plantas do seu jardim.


“A compostagem é um processo biológico e aeróbio em que microorganismos como bactérias e fungos e macroorganismos como minhocas, tatus-bola e centopéias são fundamentais para o sucesso”, explica Sabrina Jeha, herborista da Sabor de Fazenda Ervas e Temperos.

“Fazer compostagem doméstica é um passo significativo para a sustentabilidade, já que evita desperdiçar um recurso perfeitamente reutilizável. Ao apostar nela, ajudamos a quebrar o círculo vicioso do desperdício, além de produzir um adubo de excelente qualidade a um custo baixíssimo”, conta Elaine Maria Costa, administradora e coach.

Investir na prática caseira, no entanto, assusta algumas pessoas. “Pode até parecer algo difícil e que exige muita dedicação, mas não é verdade. Com um pouco de conhecimento, qualquer pessoa pode transformar seus resíduos em adubo”, diz Elaine.

Então, mãos à obra. Veja os cinco passos para ter uma composteira em casa:

1. Avalie o tanto de material que você vai ter

Para que você dê o primeiro passo é preciso, antes, conhecer o fluxo dos resíduos produzidos.

“Isso envolve avaliar onde será instalada a compostagem caseira. Não a deixe muito longe da cozinha, pois você pode cair na tentação de jogar os resíduos no lixo comum. E adote um lixo de pia apenas para os resíduos orgânicos”, recomenda Elaine.

Fique atento, também, à quantidade de resíduos que você gera na sua casa. “Com o auxílio do lixo de pia, ou outro compartimento com tampa, verifique quanto tempo leva para enchê-lo”, afirma a administradora.

Por exemplo, se o seu lixo é de 1,5 litro e leva três dias para estar completo, sua média de geração para um ciclo de 45 dias (tempo médio para os resíduos compostarem) será de 22,5 litros (divida 1,5 por 3 e depois multiplique o resultado por 45). Assim, você vai precisar de locais que comportem 22,5 litros para montar sua compostagem de forma correta.

2. Separe os materiais necessários

Para que você manuseie o composto é preciso ter alguns materiais básicos.

“Use luvas grossas todas as vezes que for mexer na pilha de composto para evitar o contato com algum inseto, aranha, formiga etc. Separe ainda um balde ou caixa plástica com folhas secas, aparas de grama ou folhas de papel picados. E sempre mexa no composto com um garfo de jardinagem”, aconselha Sabrina, da Sabor de Fazenda Ervas e Temperos.


3. Tenha o recipiente certo

É preciso que você tenha um local para colocar o material orgânico. Pode ser um pote, uma lata ou um balde, mas hoje já existem no mercado caixas de três andares que são feitas especialmente para esse processo. O importante é que ela comporte a quantidade de lixo que você gera.

Comece colocando os resíduos orgânicos no recipiente de cima, que deve ter o fundo com pequenos furinhos. É aqui, aliás, que estarão as minhocas. Espere cerca de um mês para que a caixa fique cheia e depois coloque-a no meio do sistema, subindo a caixa que estava no meio para receber os próximos resíduos orgânicos. A última caixa, por sua vez, será responsável por receber o chorume da compostagem, um líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição e que é um ótimo fertilizante.

4. Prepare a composteira

Comece com a primeira camada, que deve ser o fundo da composteira, garantindo boa drenagem e aeração à pilha que vai se formar.

“Quanto mais ar tiver na pilha, mais rápido os restos orgânicos são transformados em adubo”, explica a herborista Sabrina. Para que isso ocorra, basta colocar como primeira camada pequenos galhos, folhas e ramos para que o ar circule de baixo para cima.

Em seguida, alimente a pilha diariamente com os restos orgânicos produzidos pela casa.

“É preciso seguir a seguinte proporção: para cada parte de lixo orgânico úmido (cascas de legumes e frutas, cascas de ovo, borra de café, saquinhos de chá) cubra o lixo com o dobro de material orgânico seco (folhas secas, aparas de jardim e poda de grama secas)”, avisa a especialista.

Lembre-se que quanto mais picados estiverem os materiais colocados na composteira, mais rápido será o processo de decomposição.

Feito isso, eleja um dia da semana para revirar o composto e fazer a avaliação do processo. Depois de 30 dias inicie uma nova pilha da mesma maneira, deixando a primeira decompor. “Revire a compostagem a cada 15 dias até que ela fique com aspecto de terra fresca, o que leva de 45 a 90 dias”, diz ela.

5. O que pode e o que não pode ser colocado na pilha?

Segunda Sabrina, restos de frutas e verduras, cascas de ovo, saquinhos de chá, coador, borra de café, folhas frescas e secas do jardim, guardanapos e papel toalha são ótimas opções para fazer adubo. Mas fica como aviso:

“Não use restos de alimentos temperados, carnes e gorduras, chocolates, balas e chicletes, pilhas, plásticos, vidros e metais, fezes de animais domésticos, plantas doentes e papel higiênico. Cascas de frutas cítricas também não são boas escolhas por serem muito bactericidas, matando as bactérias boas, o que retarda o processo. Cebola e alho também devem ser evitados, visto que o processo de fermentação desses alimentos podem causar mal cheiro”.
Fonte; http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/em-vez-de-jogar-comida-fora-que-tal-fazer-uma-horta?page=1









segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Reportagem - Brasil terá plano de R$ 2 bilhões para inovação em economia sustentável

Foi lançado nessa sexta-feira (29) o plano Inova Sustentabilidade. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o presidente da Finep, Glauco Arbix, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, em reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizada em São Paulo, anunciaram o projeto que tem o objetivo de incentivar a realização de investimentos na área ambiental, com a promoção de soluções inovadoras capazes de mitigar impactos das atividades produtivas sobre o meio ambiente. O edital está previsto para ser lançado ainda em dezembro.

Com dotação orçamentária de R$ 2 bilhões, divididos igualmente entre Finep e BNDES, para operações contratadas no período de 2014 a 2016, o Inova Sustentabilidade terá quatro principais linhas temáticas: produção sustentável, recuperação de biomas e atividades produtivas sustentáveis de base florestal, saneamento ambiental, e monitoramento de desastres ambientais.

A atuação conjunta dos órgãos governamentais proporcionará maior coordenação das ações do governo no fomento à inovação e uma melhor integração de instrumentos de apoio à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação disponíveis para o setor.

Os projetos (Planos de Negócios) das empresas brasileiras candidatas a financiamentos no âmbito do Inova Sustentabilidade serão submetidos ao processo de seleção pública conjunta.

Os Planos de Negócios poderão ser apoiados pela combinação de linhas Finep e do BNDES, que incluem Fundo Clima, Programa de Sustentação do Investimento (PSI), subvenção econômica para empresas e financiamento não-reembolsável para pesquisas realizadas em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), dentre outros instrumentos de apoio. Quando cabíveis, os instrumentos de renda variável também serão utilizados.

A fim de possibilitar o desenvolvimento de soluções completas no âmbito das linhas temáticas do Inova Sustentabilidade, será estimulada a formação de parcerias entre empresas e entre empresas e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).

Tais parcerias deverão contar com uma empresa-líder, que necessariamente deverá ser uma empresa independente ou pertencente a grupo econômico que possua receita operacional bruta igual ou superior a R$ 16 milhões e patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício.

O Inova Sustentabilidade poderá financiar Planos de Negócios acima de R$ 5 milhões, com prazo de execução de até 60 meses. A participação será de até 90%.

Linhas temáticas
Produção sustentável – apoio ao desenvolvimento tecnológico de produtos e processos que promovam a eficiência energética do setor industrial, a produção sustentável por meio da redução do consumo de recursos naturais, e a prevenção e controle de poluentes; a mitigação de emissão de gases de efeito estufa; e desenvolvimento de técnicas de tratamento e reaproveitamento de resíduos industrias, minerais, agropecuários e domésticos.

Recuperação de florestas – apoio a empresas e instituições que promovam soluções integradas de restauração de biomas brasileiros e o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da madeira tropical.

Saneamento ambiental – apoio ao desenvolvimento de tecnologias de atendimento dos serviços de saneamento ambiental no país, com foco no tratamento e abastecimento de água, drenagem urbana e tratamento e aproveitamento de resíduos sólidos.

Monitoramento ambiental e prevenção de desastres naturais – apoio ao desenvolvimento de tecnologias visando ao aperfeiçoamento de sistemas de alerta e de redução de exposição a risco de desastres naturais

fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/brasil-tera-plano-de-r-2-bilhoes-para-inovacao-em-economia-sustentavel/82505/









terça-feira, 26 de novembro de 2013

Reportagem - Noruega pretende investir fundos do petróleo em energia limpa ao redor do mundo

 

Segundo organização que apoia a iniciativa, o dinheiro da Noruega pode mudar a produção de energia do mundo

Para combater as mudanças climáticas, a Noruega planeja investimentos volumosos em projetos de energia renovável ao redor do mundo. O país nórdico pretende repassar o seu fundo soberano – recursos provenientes da venda de recursos minerais e petróleo – para projetos de energia limpa em países em desenvolvimento e investimentos direto em fontes renováveis em seu território.

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A Noruega possuí mais de US$ 750 bilhões em seu fundo soberano, cujo nome oficial é Fundo de Pensão Global do Governo da Noruega. Sua população é de cinco milhões de habitantes.

Como é influente no mercado financeiro, o investimento pode levar outros países a criar iniciativas semelhantes. A Dinamarca e Holanda já investem parte do seu fundo em energia limpa.

A proposta foi feita pela líder do Partido Conservador, Erna Solberg e recebeu apoio de fundos de pensão do país, grupos religiosos, ONGS e outras organizações.

Fonte;

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Reportagem - Coral orelha-de-elefante é eficaz contra superbactéria hospitalar

 

 

Estudo veiculado na ‘Protein & Peptide Letters’ informa resultado inédito com espécie brasileira de coral

Uma das bactérias mais importantes causadora de infecções relacionadas à assistência a saúde (IrAS) e que atinge os pulmões - a Klebsiella pneumoniae (KPC) - acaba de ganhar um combatente inusitado e promissor: o coral orelha-de-elefante(Phyllogorgia dilatata). A espécie, que ocorre na costa do Brasil, é a primeira nas águas do Atlântico Sul a ser identificada com essa característica antimicrobiana para controle desse tipo de microrganismo encontrado em ambiente hospitalar. Com o título:“Identification of a Novel Antimicrobial Peptide from Brazilian Coast Coral Phyllogorgia dilatata”, a novidade está publicada na mais recente edição da “Protein & Peptide Letters”.

Esse estudo - que avaliou a ação das biomoléculas extraídas e purificadas do coral - é liderado por pesquisadores da Pós-Graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com o Museu Nacional/UFRJ, e faz parte da Rede de Pesquisas Coral Vivo, patrocinada pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental, e pelo Arraial d’Ajuda Eco Parque. Os cientistas destacam que cepas dessas bactérias têm desenvolvido resistência à maioria dos antibióticos existentes atualmente, causando milhares de mortes por infecções em ambientes hospitalares.

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Foto; www1.folha.uol.com.br

“Percebemos que este pode ser um candidato promissor a novo antibiótico para atuar contra bactérias resistentes aos fármacos disponibilizados até agora”, informa a bióloga molecular e professora da UCB, Simoni Campos Dias.

O coral orelha-de-elefante é encontrado em abundância na costa brasileira e nas ilhas oceânicas distribuídas desde o Maranhão até Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Não há relatos na literatura sobre peptídeos antibacterianos extraídos desta espécie. O estudo conclui que as biomoléculas extraídas e purificadas do orelha-de-elefante também conseguiram controlar o crescimento da Staphylococcus aureus e da Shigella flexneri, consideradas bactérias importantes nas infecções adquiridas em ambiente hospitalar, e que apresentam cepas resistentes a muitos antibióticos usados com frequência nas unidades de saúde.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Reportagem - Nova mochila permite ciclista sinalizar no trânsito

 

Uma bolsa projetada para dar mais segurança ao ciclista. Com esse objetivo foi projetado o Saco SEIL , uma mochila que possui uma espécie de painel luminoso com sinais de trânsito.

Com um controle acoplado na mão do ciclista é possível acionar o comando para informar se irá virar a esquerda, direita, parar, entre outras sinalizações. Entenda como funciona:

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Reportagem - “Chuva sólida”: mexicano inventa pó que absorve grandes quantidades de água e pode ser solução para seca

 

Segundo a ONU, 92% da água doce é utilizada para irrigação

O engenheiro químico mexicano, Sérgio Jesus Rico Velasco, criou a “Chuva Sólida”, um produto que promete fazer a água utilizada para irrigação de plantações render mais. Trata-se de um pó que consegue absorver grandes quantidades de água e liberá-la aos poucos.

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A ideia é absorver granes quantidades de água e irrigar as plantas aos poucos

A “Chuva Sólida” é composta de poliacrilato de potássio, um polímero criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que foi utilizado na fabricação de fraldas nos anos 70.

A invenção do engenheiro mexicano consegue absorver um litro de água com apenas 10 gramas do pó. O governo do país acabou de testar o produto e afirmou que a colheita pode ser ampliada em até 300% com o uso da “Chuva Sólida”.

 

Chuva Sólida

Por outro lado, pesquisadores afirmam que o produto pode causar danos ao meio ambiente. O receio é que ele comece a sugar a água do solo após o término do seu líquido interno.

Fonte; www.catracalivre.com.br







segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Reportagem - Para priorizar pedestres, cidade inglesa retira semáforos e calçadas; entenda o projeto

 

Parece contradição, mas alternativa escolhida pelos governantes de Poyton, Inglaterra, foi retirar semáforos para que as pessoas cuidem umas das outras. Nos cruzamentos, motoristas têm que dar preferência e respeitar pedestres

Partindo do princípio que as ruas sempre foram compartilhadas entre diferentes modais de transporte e somente nos últimos 50 anos passaram a ser segregadas entre veículos automotores e pedestres, uma cidade da Inglaterra resolveu tirar os semáforos e calçadas para  priorizar os pedestres.

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Projeto da cidade sem semáforos e calçadas

As autoridades de Poyton já haviam tentado inúmeras políticas para aumentar o respeito aos pedestres sem sucesso. Depois de estudo, eles perceberam que quando não existe um sinal verde para acelerar ou um sinal vermelho para parar, os motoristas prestam mais atenção no que acontece ao redor. Assim, obrigatoriamente, as pessoas tem que zelar umas pelas outras.

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Projeto foi aprovado pelos cidadãos. Cidade tem 15 mil habitantes

O poder municipal decidiu retirar os semáforos e as calçadas, que passaram a ser delimitadas pela cor do pavimento. A iniciativa obrigou os veículos a dirigir em menor velocidade e preocupar-se, o tempo todo, com a segurança pedestres. Existem áreas específicas para travessia. O projeto também facilitou a vida de pedestres e cadeirantes. Veja o vídeo do projeto, em inglês.

Fonte;

Reportagem - Chineses desenvolvem janela inteligente que armazena luz solar e gera energia

 

Cientistas chineses desenvolveram um projeto de janelas inteligente que conseguem economizar e gerar energia ao mesmo tempo. O trabalho foi publicado na revista Científica Nature Scientific Reports.

Já existem janelas que conseguem controlar a luminosidade de acordo com a temperatura e época do ano, mas a nova janela chinesa é inovadora por conseguir explorar a sua energia potencial.

Michael & Christa Richert/SXC

Michael & Christa Richert/SXC

Principal desafio era conseguir dar transparência para janelas

O principal desafio era conseguir aplicar células fotovoltaicas que gerassem energia sem afetar a transparência da janela.

A equipe de Yanfeng Gao, da Academia Chinesa de Ciências, conseguiu criar a janela graças à descoberta do óxido vanádio (VO2), que pode ser usada como cobertura transparente para regular a incidência do sol.

O VO2 é alterado de acordo com a temperatura: no frio é isolante e permite a penetração da luz infravermelha; no calor, torna-se reflexivo.

Além disso, as janelas dissipam a luz para células solares, que no projeto estão dispostas em volta dos painéis de vidro.

Matéria completa no Ciclo Vivo. Para ler a pesquisa na íntegra, em inglês, acesso  olink.

Fonte;

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Reportagem - Carro-voador. Designer vem trabalhando no veículo há 20 anos

 

O Aeromobil 2.5 é o protótipo de um carro voador criado pelo designer eslovaco Stefan Klein. O veículo funciona como um carro normal, que pode ser abastecido em qualquer posto de gasolina e ocupa o mesmo espaço de um automóvel regular, mas possuí duas asas móveis na parte traseira.

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Aeromobil 2.5 pode andar nas ruas e voar

O veículo consegue percorrer 700 km de distância voando e 500 km na estrada. Ele precisa de 130 km/h de velocidade para levantar voo, podendo utilizar qualquer aeroporto como pista de decolagem e aterrisagem.

A velocidade máxima do Aeromobil é de 200 km/h voando e 130 km/h em terra.

 

Aeromobil

Construído com aço e carbono, o Aeromobil 2.5 pesa apenas 450 kg. O objetivo de Stefan Klein é conseguir construir o carro em escala industrial.

Via Hypeness.

Fonte;

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Reportagem - Japão pode criar ministério da bicicleta

 

08 de Novembro de 2013 • Atualizado às 17h04

Um grupo de parlamentares do Japão propôs a instituição de um novo órgão governamental, com status de ministério, para estimular e administrar o uso das bicicletas no país asiático. Chamada de Ministério da Promoção da Bicicleta, a instituição tem por objetivo uniformizar a legislação e dar origem a uma política nacional integrada na área de mobilidade ciclística.


Novo órgão público visa estimular o uso das bikes e instituir regularidades para os ciclistas.

Novo órgão público visa estimular o uso das bikes e instituir regularidades para os ciclistas.

O órgão tem por intuito acabar com a aprovação de leis confusas e contraditórias para regular os ciclistas, as quais resultam da atribuição pulverizada em diferentes órgãos do governo – situação que não ocorre somente no país asiático, uma vez que os programas para quem utiliza o modal para se locomover também não são claros no Brasil, por exemplo.

Vislumbrando a bicicleta como meio de transporte efetivo ao longo das Olimpíadas de Tóquio, em 2020, o órgão parlamentar pretende tornar mais acessíveis as leis de trânsito voltadas aos ciclistas e fomentar o desenvolvimento da infraestrutura cicloviária, além de incentivar a população a aderir às bikes como meio de transporte não só na capital, mas também nos principais centros urbanos nipônicos.

Os trabalhos vêm sendo comandados por autoridades emblemáticas do Japão – fazem parte do grupo Sadakazu Tanigaki, atual ministro da Justiça, além do ex-ministro de finanças e do ex-ministro dos transportes.

A possível criação do órgão ainda não tem data prevista, mas é consenso entre os idealizadores que o representante do ministério da bicicleta seja, fundamentalmente, um ciclista – o que aproxima o atual ministro da Justiça a assumir o posto, uma vez que tem por costume pedalar longas distâncias.

Os japoneses que ocupam os cargos nos ministérios são especialistas nas áreas em que atuam, e, além disso, estes órgãos públicos são os mais influentes em todas as esferas governamentais. Atualmente, são 11 ministérios japoneses, contra os 39 do Brasil. Com informações da Gazeta do Povo.

Redação CicloVivo

Fonte; http://ciclovivo.com.br/noticia/japao-pode-criar-ministerio-da-bicicleta










segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Reportagem - Em período de teste, Florianópolis permite transporte de bicicleta em ônibus

Procurando criar alternativas para o carro e estimulando o uso combinado da bicicleta com o transporte público, a cidade de Florianópolis está testando um ônibus que permite ao passageiro carregar bicicletas.

O passageiro com a bike deve entrar pela porta de trás, guardar a bicicleta no bicicletário, que fica no fundo do ônibus e depois pagar a passagem com o cobrador.

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Exemplo do bicicletário em ônibus de Florianópolis

O teste está sendo realizado em uma das maiores linhas da cidade, entre o Centro e a Norte da Ilha e passa pelo campus da Universidade Federal de Santa Catarina.

Até o final de novembro, os passageiros serão ouvidos para dizer o que pensam da novidade e fazer sugestões

Fonte; 

Conheça o Blog REAVIVI - Rede de Apoio às Vítimas de Viiolênciahttp://reavivi.blogspot.com/

REAVIVI - Rede de Apoio às Vítimas de Violência é um movimento pela vida, pela paz com foco no atendimento às vítimas da violência e familiares buscando assistir diretamente e ao mesmo tempo incentivando e articulando políticas públicas… 
Leia mais http://reavivi.blogspot.com/

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Reportagem - Em Londres, prefeito e vereadores ganham vale-transporte e não têm direito a carro oficial

 

Em Londres, ao invés de receber um carro oficial ao assumir o cargo, o prefeito e os vereadores da cidade ganham um vale-transporte. O tíquete é anual e vale para ônibus, trens e metrô.

Também é comum ver o prefeito da cidade, Boris Johnson, utilizar a bicicleta como meio de transporte nos dias de trabalho.

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Prefeito de Londres costuma ir de bicicleta ao trabalho

Até o reembolso das despesas de táxi passa por fiscalização. As autoridades só podem usar essa modalidade de transporte ao provarem que não existe uma opção mais barata. As prestações de contas desse serviço podem ser acessadas pela internet.

Enquanto isso, no Brasil

Em São Paulo, os veículos usados pela Câmara Municipal são alugados e tem gasto anual de cerca de R$ 1,78 milhão. A casa tem 55 vereadores. Já a Prefeitura de São Paulo gasta R$ 3,1 milhões por mês.

Na Assembleia Legislativa, os gastos chegam a R$ 223 mil mensais com os carros oficiais. 92 deputados usam o benefício.

Já na Câmara dos Deputados, na Capital Federal, R$ 6.334 milhões serão usados para a condução de veículos oficiais e R$ 583.864 mil serão usados para manutenção dos automóveis. O gasto é anual e a Câmara tem 513 deputados.

Fonte;

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Reportagem - Circuito Maior Idade oferece oficinas gratuitas para idosos

Encontros acontecem na Cinemateca

reprodução

Projeto proporciona contato com artes e atividades físcias

O Circuito Maior Idade promove uma série de atividades gratuitas voltadas a idosos na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. São oferecidas oficinas cognitivas, culturais e físicas.

Realizadas em parceria com pesquisadores da USP, a programação tem o objetivo de viabilizar a saúde integral dos idosos com ações que permitam ao público contato com artes cênicas, artes plásticas, dança e cinema, além de focar a inserção sociocultural.

Confira mais detalhes sobre o Circuito Maior Idade:

Fonte;

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reportagem - Segundo a ONU, 3,5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo por doenças relacionadas à água impura

 

Parece coisa de outro planeta, mas esse canudinho que filtra a água no momento em que ela está sendo consumida já é uma realidade. Existem dois modelos da ferramenta: o LifeStraw, que nasceu em 2005, e o H2LifeTube, que surgiu em 2011, no Brasil, mas ainda não está disponível no mercado.

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O canudo filtra a água enquanto ela é sugada

A filtragem elimina as partículas, as substâncias químicas e os micro-organismos da água. O processo dura pouquíssimo (enquanto a pessoa suga) e não utiliza energia elétrica.

Por enquanto os produtos da LifeSaver podem ser adquiridos pelo site e os da LifeStraw são vendidos apenas nos Estados Unidos e no Canadá, porém podem ser encontrados no MercadoLivre.

Fonte;

Reportagem - O hábito de conversar com as plantas deixou de ser uma atividade dos apaixonados pelos jardins para tornar-se uma experiência científica – e você pode participar

Todo mundo já ouviu da avó, tia ou vizinha apaixonada por plantas, que conversar com elas ajuda no crescimento. Para testar a veracidade do mito, o Denver Museum of Nature and Science está realizando o experimento Talk to a Plant na qual qualquer pessoa pode participar via Twitter.

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Caixas de som reproduzem mensagens enviadas via Twitter

Todo mundo já ouviu da avó, tia ou vizinha apaixonada por plantas, que conversar com elas ajuda no crescimento. Para testar a veracidade do mito, o Denver Museum of Nature and Science está realizando o experimento Talk to a Plant na qual qualquer pessoa pode participar via Twitter.

O museu desenvolveu uma tecnologia que narra todos os tweets direcionados à planta. Até o momento, ela já recebeu mais de duas mil mensagens.

Outro vegetal da mesma espécie está isolada e não receberá nenhuma mensagem. Assim, os cientistas poderão analisar as diferenças no crescimento e desenvolvimento.

Envie a sua mensagem para a planta, basta tuítar com a hashtag #talktoaplant ou acessar a página do projeto, onde é possível ver o resultado parcial da pesquisa.

Fonte;

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Reportagem - TI verde: nuvem privada reduz consumo de luz

 

São Paulo – Os avanços oferecidos pela computação em nuvem impactaram tantas áreas da economia que, nas empresas, há muito deixaram ser apenas um assunto da TI. Executivos de negócios, por exemplo, estão diretamente envolvidos em decisões sobre o uso da nuvem, ansiosos por informações que ajudem a melhorar a eficiência das transações comerciais ou simplesmente reduzir custos.

Uma nova modalidade de nuvem, chamada de privada, atrai agora especialistas em sustentabilidade e meio ambiente, interessados nas possibilidades de economia de energia e na ampliação do ciclo de vida dos terminais desktops que ela pode propiciar.

istock


Pública, privada e híbrida – De acordo com o pesquisador Anderson Rocha, do instituto de computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira onda de inovação em nuvem foi o surgimento de nuvens públicas, ou seja, grandes data centers que podem ter parte de sua capacidade alugada por terceiros. “A principal vantagem da nuvem pública é sua escalabilidade, uma vez que você contrata apenas o que precisa usar e diminui ou aumenta sua infraestrutura conforme a necessidade. Outro ponto positivo é que não há necessidade de o cliente investir em hardware. Ele simplesmente aluga quantos servidores precisar”, afirma Rocha.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Vídeo - Wingsuit por todos os ângulos: vídeo interativo transmite a sensação de voar

    Sem coragem para encarar o Wing Suit? Dê o play no vídeo

    O homem sempre sonhou em voar e tornou o desejo em realidade com os aviões e helicópteros. Mas os viciados em adrenalina queriam mais e criaram diversos esportes radicais, como o paraquedismo e o base jumping.

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    Recentemente, uma invenção revolucionou os esportes radicais e fez, literalmente, o homem voar com asas. O wingsuit é um macacão em que o saltador atinja altas velocidades e distâncias, graças à sua aerodinâmica.

    Mas nem todo mundo tem coragem de vestir o macacão e encarar um desfiladeiro ou a porta aberta de um avião. Pensando em transmitir um pouco da sensação de voar, o alemão Beni Kälin filmou um salto da montanha Eiger “Mushroom”, na Suíça.

    Ao invés de uma câmera tradicional, ele utilizou uma lente panorâmica, que permite o giro de 360º, permitindo interatividade para quem assiste o vídeo. Dê o play e sinta, por todos os ângulos, como é voar.

    Para assistir o vídeo, acesse Fast Co Create.

  Fonte;

domingo, 13 de outubro de 2013

Reportagem - Empresa “verde” é tema de seminário na ACRJ

Apresentar as práticas, de forma crítica e objetiva, o significado dos novos conceitos para se chegar a uma empresa sustentável. Este foi um dos objetivos do seminário “Como se tornar uma empresa verde”, promovido pela Fundação ARO e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), com patrocínio do Sebrae-RJ e do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).
Na abertura do evento, o presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente e Sustentabilidade da ACRJ, Haroldo Mattos de Lemos, enfatizou que o processo de sustentabilidade nas empresas cresceu muito nos últimos quatro anos. O tema verde, segundo ele, está em voga. No entanto, lembrou que há muito tempo a atitude do empresário se modificou muito.
- Em 1975, quando se criou a Feema, o empresário fugia da gente. Depois, eles entenderam que implantar uma atitude limpa gera lucro.
Haroldo lembrou ainda que, em 2010, apresentou o relatório “Visão 2050”, como forma de dar mecanismos para que os governos e a humanidade possam providenciar atitudes de como chegar naquele ano com muito mais sustentabilidade. Além disso, salientou que na Rio+20 também apresentou um relatório com tradução para as características.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Reportagem - Cientistas criam a célula solar mais eficiente do mundo

Quanto maior a eficiência, mais acessível pode se tornar a energia solar

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A célula é a primeira do tipo a ser usada na terra – literalmente. A “smart cell” de quatro junções foi originalmente desenvolvida para ser usada no espaço.

Uma equipe composta por cientistas de vários institutos, empresas e centros de estudo acaba de lançar acélula solar mais eficiente do mundo. Com uma eficiência de 44,7%, a célula fotovoltaica de quatro junções é bem mais eficaz do que uma convencional, que tem 33,7%. Mas o que significa isso?

Simplificando, a eficiência de uma célula solar refere-se à quantidade de energia que, obtida a partir da luz do sol, é convertida em eletricidade. Uma célula muito eficiente pode produzir um número maior de instalações solares de baixo custo, usando superfícies menores para obter mais energia. Essa eficiência é a chave para produzir sistemas de energia solar em larga escala a custos competitivos com outras fontes de energia e, consequentemente, torná-la mais acessível.

A meta da equipe, formada por Fraunhofer Institute for Solar Energy Systems, Soitec,CEA-Leti  e Helmholtz Center, Berlin, é chegar aos 50% de eficiência até 2015.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Reportagem - BYKE Aquática. Designer cria solução que combina uso da bicicleta e pode explorar potencial hidroviário sem poluir

Grandes cidades do mundo foram construídas nas proximidades de rios e oceanos e costumam sofrer com o tráfego carregado.

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Judah Schiller e sua invenção

Quando Judah Schiller descobriu que a ciclovia da Baía de São Francisco, Califórnia, não contemplava toda a extensão da ponte, ele decidiu adaptar a sua bicicleta para fazer o caminho pedalando. O designer criou um kit flutuante que serve de base para bike se locomover na água.

Ele já atravessou a Baía de São Francisco e o rio Hudson, em Nova York, utilizando a invenção.

O suporte flutuável cabe em uma mochila e é de fácil manuseio. Demora apenas 15 minutos para ser montado e 5 para ser desmontado. Ele é composto de dois pontões flutuantes, uma hélice e um suporte para a bicicleta.

Agora, o designer criou a organização BayCycle que pretende criar kits aquáticos para bicicletas e comercializá-las em 2015. A empresa quer levar a ideia para outras cidades e está em campanha de financiamento colaborativo no IndieGoGo.

Fonte;

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Reportagem - Qatar planeja hotéis flutuantes e “verdes” para Copa de 2022

 

O complexo de hospedagem com capacidade para 25 mil pessoas vai ter seu próprio sistema de energia e de reciclagem de resíduos, mas pode ser uma ameaça para o ecossistema marinho

Enquanto não se resolvem as polêmicas sobre a possível compra de votos e sobre o intenso calor de seu verão – que já fez algumas seleções europeias falarem que não jogariam sob temperaturas acima dos 40°C e poderiam até boicotar o torneio –, o Qatar se prepara para receber a Copa do Mundo de 2022. E, para isso, planeja construir um conjunto de hotéis e apartamentos flutuantes, com uma central de geração de energias renováveis que funcionará de forma independente ao abastecimento elétrico da região.

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O complexo de hotéis chama a atenção por sua proposta sustentável, mas existem críticas voltadas à implantação do projeto. Segundo ambientalistas e pesquisadores, embora a habitação flutuante pareça uma boa alternativa de otimização de espaço, ainda não essão previstos os impactos que podem ser causados no ecossistema marinho local, colocando em risco a preservação de várias espécies e a qualidade da água da região.

A proposta foi apresentada pelo escritório Sigge Architects, em parceria com a empresa Global Accommodation Management. Estima-se que o complexo vai ajudar a acomodar mais de 25 mil pessoas durante o Mundial e sua estrutura contará com seus próprios serviços públicos e de distribuição de energia, além de uma unidade de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos.

Todas as acomodações previstas no projeto serão de alto padrão e farão parte da Oryx Island, ilha artificial que vem sendo construída na região costeira de Doha. Os hóspedes e visitantes da rede de hotéis chegarão ao local por meio de barcas e novas vias públicas, que ficarão prontas antes da conclusão do empreendimento.

Leia a matéria na íntegra no Ciclovivo.

Fonte;

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Reportagem - Nova York cria áreas com wi-fi gratuito em zonas comerciais e culturais da cidade

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Prefeito Bloomber anuncia novas iniciativa para internet em NY

Com o objetivo de tornar a cidade um núcleo de tecnologia e inovação, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou a criação de áreas com wi-fi gratuito em zonas comerciais e culturais dos cinco distritos da cidade. Também foi lançado o WiredNYC, um ranking que permite a avaliação da conexão e infraestrutura de prédios comerciais.

Segundo o prefeito, se a cidade quer manter-se competitiva na economia global, precisa incentivar a tecnologia e criar empregos. Essas iniciativas pretendem melhorar a infraestrutura de wireless da cidade, expandir o acesso à internet e ajudar as pessoas a escolher quais são os melhores lugares para abrir um negócio.

O ranking de wi-fi nos prédios comerciais pretende auxiliar as pessoas que estão criando start-ups e pequenos negócios, pois a internet e a qualidade da conexão são pré-requisitos para a realização e manutenção desse novo modelo de negócio.

Via Inhabitat, com informações da Prefeitura de Nova York.

Fonte;

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