A primeira linha da tecnologia Aeromovel em operação comercial no mundo interligará a Estação Aeroporto ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O projeto é totalmente desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. O trajeto de 998m, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos - um com capacidade para 150 passageiros, outro para 300 -, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. O projeto, orçado em aproximadamente R$ 33,8 milhões, tem previsão de operação para o primeiro semestre de 2013. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
domingo, 14 de outubro de 2012
Reportagem - AEROMÓVEL - PORTO ALEGRE - O projeto é totalmente desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS).
A primeira linha da tecnologia Aeromovel em operação comercial no mundo interligará a Estação Aeroporto ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O projeto é totalmente desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. O trajeto de 998m, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos - um com capacidade para 150 passageiros, outro para 300 -, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. O projeto, orçado em aproximadamente R$ 33,8 milhões, tem previsão de operação para o primeiro semestre de 2013. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
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AEROMÓVEL - PORTO ALEGRE
Reportagem - Rede Brasileira de Jardins Botânicos – RBJB realizará o I ENCONTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM JARDINS BOTÂNICOS BRASILEIROS
A Comissão de Educação Ambiental composta por Helena Quadros (JB Museu Goeldi), Ronaldo Wassum (JBCaxias do Sul), Nelson Antônio Maciel (JBSP), Laura Neres (Instituto Inhotim), Suênia Oliveira (JB João Pessoa), Paulo M C Gonçalves (Jardim Botânico “Chico Mendes “ – Santos | SP), Fernando Vargas (Fundação Zoo Botânica de Porto Alegre – Porto Alegre | RS) e os consultores externos: Rosmari Lazarini, Raimunda Santos de RayEco Abreu; Cristiane Speziali, Alessandra Resende, Vanessa Barreto e Jose Andre Verneck Monteiro publicarão as regras para inscrição de trabalhos para o I ENCONTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM JARDINS BOTÂNICOS BRASILEIROS, que ocorrerá nos dias 17 e 18 de Novembro em Joinville-SC.
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Rede Brasileira de Jardins Botânicos
sábado, 13 de outubro de 2012
Reportagem - Borboletários pelo Brasil
por Aida Lima (edição Natureza 241)
Fonte; http://www.europanet.com.br
Em meio às borboletas
Um ótimo passeio para você e seu pequeno jardineiro é visitar um borboletário. No parque Santa Genebra, em Campinas, interior de SP, os estudantes podem acompanhar de perto esses insetos e entender como nascem e se desenvolvem. O parque tem 251 hectares de mata, e o borboletário ocupa 380m2 de estufas fechadas por tela. Lá, as borboletas circulam entre flores que as atraem pela cor e pela grande quantidade de néctar que produzem. Algumas são a multicolorida flor-do-egito (Pentas lanceolata), o delicado cambará-de-jardim (Lantana camara) que dá flores amarelas e laranja, o beijo-pintado (Impatiens hawkeri hybrid) em tons de rosa a branquinha margarida-de-maio (Montanoa bipinnatifida). O parque é público e mantém um trabalho de visitas monitoras inclusive para escolas – com crianças a partir de 3 anos de idade –, até alunos de faculdades. Para cada faixa etária há um programa específico.
Cantinho da Natureza
Fonte; http://www.europanet.com.br
Em meio às borboletas
Um ótimo passeio para você e seu pequeno jardineiro é visitar um borboletário. No parque Santa Genebra, em Campinas, interior de SP, os estudantes podem acompanhar de perto esses insetos e entender como nascem e se desenvolvem. O parque tem 251 hectares de mata, e o borboletário ocupa 380m2 de estufas fechadas por tela. Lá, as borboletas circulam entre flores que as atraem pela cor e pela grande quantidade de néctar que produzem. Algumas são a multicolorida flor-do-egito (Pentas lanceolata), o delicado cambará-de-jardim (Lantana camara) que dá flores amarelas e laranja, o beijo-pintado (Impatiens hawkeri hybrid) em tons de rosa a branquinha margarida-de-maio (Montanoa bipinnatifida). O parque é público e mantém um trabalho de visitas monitoras inclusive para escolas – com crianças a partir de 3 anos de idade –, até alunos de faculdades. Para cada faixa etária há um programa específico.
Cantinho da Natureza
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Borboletários pelo Brasil
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Reportagem - PLANTAS MEDICINAIS – Curso na Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi (Santa Cruz, Aracruz, ES)
www.augustoruschi.org
PROJETO ARCA DE NOÉ
Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi (Santa Cruz, Aracruz, ES)
PLANTAS MEDICINAIS
AGENDA E INFORMAÇÕES POR RESPOSTA A ESTE ESTE EMAIL
DATA: 3 e 4 de novembro (sábado e domingo) a partir das 9:00 hs
As plantas foram e são a principal medicina por milhares de gerações, encontrando-se na natureza e tradições antigas a resposta simples para o mundo moderno. Alimentos, frutas, tempêros, chás e até doces da vovó encerram uma sabedoria milenar que utilizamos de maneira mais ou menos consciente. Conhecer as formas de uso, suas histórias e cuidados também é uma forma de evoluir a ciência e possíveis novas terapêuticas. Fazer isto é fazer EDUCAÇÃO AMBIENTAL. (André Ruschi)
PROJETO ARCA DE NOÉ
Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi (Santa Cruz, Aracruz, ES)
PLANTAS MEDICINAIS
AGENDA E INFORMAÇÕES POR RESPOSTA A ESTE ESTE EMAIL
DATA: 3 e 4 de novembro (sábado e domingo) a partir das 9:00 hs
As plantas foram e são a principal medicina por milhares de gerações, encontrando-se na natureza e tradições antigas a resposta simples para o mundo moderno. Alimentos, frutas, tempêros, chás e até doces da vovó encerram uma sabedoria milenar que utilizamos de maneira mais ou menos consciente. Conhecer as formas de uso, suas histórias e cuidados também é uma forma de evoluir a ciência e possíveis novas terapêuticas. Fazer isto é fazer EDUCAÇÃO AMBIENTAL. (André Ruschi)
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Aquário de Santos - 60 anos de sucesso - O Aquário Municipal de Santos, o mais antigo do país, é o parque mais procurado da cidade e o segundo mais visitado do Estado, com cerca de 500 mil visitantes por ano, número só superado pelo Zoológico de São Paulo.
Inaugurado a 2 de julho de 1945, com a presença de Getúlio Vargas, então Presidente da República, o Aquário Municipal de Santos foi uma iniciativa do Prefeito Antonio Gomide Ribeiro dos Santos. Com 1.000 m2 de área e 50 tanques, foi o primeiro e maior aquário brasileiro, figurando como tal no Guiness Book de Records, em 1995.
Em 1997 o Aquário sofreu uma reforma: perdeu tanques, mas ganhou um auditório e mais espaço para o setor técnico. Até julho de 2004, o Aquário possuía 35 tanques com capacidade para mais de 200 mil litros de água, onde viviam cerca de 70 espécies diferentes, num total de 300 animais.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Reportagem - O Centro de Visitantes do Parque dos Corais de Búzios – RJ, é uma das atrações da cidade
Concebido e gerido pelo Projeto Coral Vivo, a beleza do fundo do mar é revelada através de projeções de vídeos em alta definição com peixes, algas, corais, entre outros habitantes do parque natural e do mar de Búzios, que tomam as paredes da histórica casa da Colônia de Pescadores.
Além das projeções, quatro telas interativas com jogos e informações são dispostas de forma divertida com temas como conservação ambiental, oceanografia, ambiente marinho, entre outros. O público participa ativamente da exposição criada para que todos saiam de lá sentindo-se parte do ecossistema. Todo o conteúdo está disponível em português, inglês e espanhol. O Centro de Visitantes do Parque dos Corais de Búzios também possui um pequeno museu com peças físicas de espécies da região, lojinha com produtos exclusivos do Projeto Coral Vivo e um grande aquário com a biodiversidade marinha viva.
O Coral Vivo é um projeto sem fins lucrativos. Toda a renda da bilheteria e da lojinha é revertida para ações ambientais e para a manutenção do Centro de Visitantes.
De quinta à domingo, das 17h à meia-noite. ATENÇÃO: O LOCAL NÃO FUNCIONA NOS ÚLTIMOS DOMINGOS DE CADA MÊS. Endereço: Ruas das Pedras, 141, Búzios, Região dos Lagos Fluminense, Entada Franca. Para mais informações, ligue (22) 2623-2574 ou envie e-mail paracontato@coralvivo.org.br. Acesse também o site www.coralvivo.org.br e as redes sociais www.facebook/coralvivo e www.twitter.com/Coral_Vivo.
Fonte; http://criancacarioca.com.br
domingo, 23 de setembro de 2012
Reportagem - ES AMBIENTAL – Empresa de Linhares especializada em coleta, transporte, desmontagem, triagem e destinação adequada de resíduos eletroeletrônicos atendendo à legislação vigente.
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Empresa de Linhares especializada em coleta
sábado, 22 de setembro de 2012
Reportagem - Conheça o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – do Ministério da Saúde - PNPMF
A Portaria Interministerial (2.960/2008) assinada pelo Ministério da Saúde e outros nove ministérios (veja lista abaixo) instituiu o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Com vistas a atingir o objetivo da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos que visa “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”, o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos se propõe a:
• Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
• Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros.
• Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos.
• Construir e/ou aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países, promovendo a adoção das boas práticas de cultivo, manipulação e produção de plantas medicinais e fitoterápicos.
• Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva.
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Conheça o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – do Ministério da Saúde - PNPMF
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Reportagem - Caminhão na Austrália é a solução para transplantar árvores
Isto é Austrália. Retirando e replantando
Vídeo: clique no link abaixo
http://sorisomail.com/email/269580/plantando-e-replantando.html
.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Reportagem - Perto de Belo Horizonte o Instituto Inhotim oferece um grande conjunto de obras de arte, expostas a ceú aberto ou em galerias temporárias e permanentes, situadas em um Jardim Botânico, de rara beleza…
Inhotim
O paisagismo teve a influência inicial de Roberto Burle Marx (1909-1994) e em toda a área são encontradas espécies vegetais raras, dispostas de forma estética, em terreno que conta com cinco lagos e reserva de mata preservada. O Instituto Inhotim, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, além desses espaços de fruição estética e de entretenimento - que lhe garantem um lugar singular entre outras instituições do gênero - desenvolve também pesquisas na área ambiental, ações educativas e um significativo programa de inclusão e cidadania para a população do seu entorno.
Detalhe do jardim - Foto: Marcus FricheArte Contemporânea
O acervo artístico abriga mais de 500 obras de artistas de renome nacional e internacional, como Adriana Varejão, Helio Oiticica, Cildo Meireles, Chris Burden, Matthew Barney, Doug Aitken, Janet Cardiff, entre outros. O Inhotim se diferencia de outros museus por oferecer ao artista condições para a realização de obras que apenas em seu parque poderiam ser construídas.
Reportagem - Reproduzimos uma importante matéria publicada no Século Diário em fevereiro de 2012, fazemos côro e desejamos que o próximo prefeito e vereadores consigam enxergar o potencial turístico do Museu África Brasil em São Mateus.
Sermões para as próximas gerações
Rogerio Medeiros
Foto capa: Rogerio Medeiros
Fotos: Rogério Medeiros
O historiador Maciel de Aguiar, autor de mais de 200 trabalhos sobre o período escravocrata do Espírito Santo, entrega nesse sábado( 11), no porto de São Mateus, por onde entravam os escravos vindos da África, o museu ÁfricaBrasil, denominação dada devido à sua característica intercontinental.
Há 34 anos, Maciel garimpa antigas peças afro ligadas à escravidão brasileira e também reproduz tamanho normal, em fibra de vida, os grandes guerreiros negros que estiveram em luta na região norte do Estado, com maior intensidade em São Mateus que reunia, na época, a mais violenta elite escravocrata capixaba.
Sessenta e dois anos depois, Maciel repete o feito de um outro capixaba que, como ele, teve seus trabalhos rejeitados pela academia. No final dos anos 40, o capixaba Augusto Ruschi (1915-1986) surpreendeu a ciência, inaugurando, no pequeno e bucólico município serrano de Santa Teresa, um museu dedicado às pesquisas biológicas a que deu o nome do seu mestre Mello Leitão. Foi saudado na Europa, onde já era reverenciado como importante naturalista em função do seu trabalho científico junto à Mata Atlântica, que atraíra num passado, um tanto oo quanto distante, notáveis viajantes estrangeiros que se deslumbraram com a sua beleza. De Ruschi, entre os importantes trabalhos científicos realizados no museu Mello Leitão, encontra-se o dos beija-flores. Cerca de 60 do se conheçia dele ainda hoje é frutos de pesquisas.
Apesar de admirado no primeiro mundo, sobretudo na Europa, Ruschi foi detonado em sua terra natal por não pertencer à comunidade acadêmica. O mais tradicional jornal capixaba, a Gazeta, chegou ao disparate de colocar sob suspeita os seus trabalhos científicos, a ponto de chegar a considerá-lo um charlatão.
Como Ruschi, Maciel também fez o seu museu (foto ao lado) com recursos próprios. Enquanto Ruschi valeu-se da contribuição de entidades internacionais ligadas às causas ambientais, Maciel fez o seu vendendo livros e não se furta em reconhecer que entre os livros que mais contribuíram encontra-se a história de Pelé, com quem estabeleceu relações quando redator da editoria de Esportes do Jornal do Brasil. Por ter sido vendido em vários idiomas, o livro de Pelé rendeu praticamente mais de um terço dos recursos empregados no museu.
Foram mais de 20 anos ligados a colecionadores de peças na Africa, e de agentes que estabeleceu relações e credenciou para encontrar as que se relacionavam com as origens dos escravos africanos que se fixaram no Espírito Santo. O êxito da operação contribuiu para que o museu seja detentor das maiores coleções de esculturas e máscaras africanas. Não há similares nos demais museus como atestaram antropólogos e historiadores que o visitaram como avaliadores.
O naturalista Augusto Ruschi iniciou-se no mundo da ciência desafiando um notável cientista italiano vindo ao Brasil para pesquisar uma praga que aniquilava os laranjais brasileiros. Provou para ele que o seu diagnóstico era errado, pois fora todo ele baseado em literatura inadequada para um fenômeno típico dos trópicos e deu a sua receita que realmente viria a controlar a praga. Ruschi havia se baseado nos seus conhecimentos da Mata Atlântica. É celebre o dialogo entre os dois, quando Ruschi, um jovem de apenas de 22 anos de idade, disse ao consagrado cientista: “Eu vi, o senhor leu.”
Ruschi travava esse diálogo com um dos mais importantes cientista da Europa, nada mais e nada menos, na época, do que o titular do Reggio Laboratório de Entomologia de Portici, Napóles, Fillipo Silvestri, que haveria de recomendar ao Museu Nacional que inclui-se imediatamente Ruschi entre seus pesquisadores e o deixasse na floresta pesquisando e dando continuidade a importantes revelações.
Voltemos, pois há mais uma semelhança de comportamento do Ruschi com o do Maciel. Ele também subverteu a forma de pesquisar: foi de encontro dos negros que detinham a história de sua raça e os transformou em parceiros em suas pesquisas. O seu trabalho não dispensou os livros, mas valeu-se, prioritariamente, da história oral do sertão.
Aos ataques da academia ao seu método, Maciel se contrapunham ao da academia em buscar a história nos livros e nos processos judiciais. Demonstrando que a academia faz a história das elites, enquanto ele fazia a dos vencidos. Ilustra a desavença de método com a história do maior e líder dos escravos no norte do estado : Benedito Meia Légua.
“Meia Légua – assegura - juntava os escravos para a luta contra os jagunços dos fazendeiros escravocratas apenas com uma pequena imagem de São Benedito. Foi queimado e morto. Encontraram com ele apenas essa imagem do santo devidamente acomodado num embornal. Nenhuma arma. No entanto, o seu processo na Justiça, o tratou como assaltante, estuprador e assassino. No de Maciel, ele figura como uma das mais notáveis figura da história do Espírito Santo. Evidente que o caso dele não é isolado, existeM milhares de outros semelhantes pelo país afora, demonstrando claramente de quem faz realmente a história do Brasil é é o judiciário através de seus juízes.
Prosseguindo na semelhança da história de Ruschi com a de Maciel, vamos chegar Às perseguição que moveram aos dois os respectivos governadores de seus períodos: Élcio Alvares e Paulo Hartung. Mas eles retribuíram com críticas duras e ácidas.
Elcio chegou à suprema ousadia de querer tomar do Ruschi a guarda de uma dos maiores patrimônios da natureza, que é a Estão Biológica de Santa Lúcia,em Santa Teresa, que guarda as maiores coleções de bromélias e orquídeas dos trópicos. Só não a derrubou para dar lugar a um projeto de plantio de palmito pela reação de Ruschi que o ameaçou matá-lo. Na Santa Lúcia, Ruschi ele realizou cerca de 210 trabalhos científicos.
Maciel foi um implacável crítico do governo Paulo Hartung que retribuiu impondo que sua secretaria de Educação não comprasse um único exemplar de sua vasta obra sobre a negritude capixaba, algo que não ocorreu nos demais estados da federação, que adquiriram e implantaram nos seus currículos de segundo grau.
Numa linguagem demolidora em seu liivro “Nós, Os Capixabas”, ele tratou Paulo Hartung “ como um insidioso imperador que espalha factóides pela imprensa amiga – implantou a ditadura do temor, subjugou os demais poderes, aliciou intelectuais, criou um DOI-CODI moral para execrar os desafetos e ainda faz posse de exclusivista da moralidade tipo anjo querubim. “
Mas a perseguição movida contra ele não partiria somente do ex-governador Paulo Hartung. Ela também veio da academia capixaba através da sua professora Eleonor Araújo, responsável pelo setor de diversidade racial do ministério da Educação, em Brasília. Recusou a compra de seus livros com base na velha animosidade entre o escritor e a Ufes.
O extraordinários resultados, obtidos por Ruschi e Maciel, deveriam, pelo menos, servirem de sermão para as próximas gerações de capixabas.
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Museu ÁfricaBrasil em São Mateus.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Reportagem - O sul da Espanha conta com uma usina solar muito eficiente. Através de uma tecnologia exclusiva, a usina Gemasolar acumula energia e produz eletricidade mesmo em dias chuvosos e à noite.
Usina solar na Espanha funciona 24 horas por dia
Entre as cidades de Sevilha e Córdoba já é possível ver a torre iluminada, com 2.650 painéis solares de 120 metros quadrados cada. Os painéis refletem a luz do sol sobre a torre e ao mesmo tempo transmitem energia equivalente a mil vezes a que recebemos em terra. Esta grande central funciona 24 horas por dia.
Toda a energia é armazenada em um recipiente de sais dissolvidos, com temperatura superior a 500 graus. Estes mesmos sais são usados posteriormente para produzir vapor e assim acionar uma turbina que gera eletricidade.
A capacidade de estocar energia é a grande vantagem da Gemasolar. A usina produz 60% a mais de energia do que as convencionais. Ela também pode funcionar em até 6,4 mil horas por ano, enquanto em uma central comum a produção é feita em, no máximo, duas mil horas.
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Usina Solar - Espanha
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Reportagem - Arquitetura Sustentável e ecodesign - O Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou foi projetado pelo famoso arquiteto italiano Renzo Piano, a obra é considerada uma das pioneiras da arquitetura sustentável.
Centro cultural em ilha do Pacífico é um clássico da arquitetura sustentável
Postado em 29/11/2011 às 12h06
A obra possui estratégias eficientes de bioclimática para manter os pavilhões frescos e integrá-los à natureza l Foto:Renzo Piano
O Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou foi inteiramente planejado com base na cultura Kanak, um tribo da região de Nouméa, na ilha de Nova Caledônia, no Pacífico Sul. Projetado pelo famoso arquiteto italiano, Renzo Piano, a obra é considerada uma das pioneiras da arquitetura sustentável, pois carrega aspectos econômicos, socioculturais e ambientais.
Construído para homenagear Jean-Marie Tjibaou, um líder assassinado da cultura Kanak, o arquiteto utilizou estratégias eficientes de construção sustentáveis para manter os pavilhões frescos e integrá-los à natureza. A obra teve seu início em 1991 e foi terminada somente em 1998.
O Centro está localizado em uma faixa estreita de terra, cercada por água. Dez pavilhões foram projetados inspirados nas formas das cabanas tradicionais da cultura Kanak. As “cabanas”, que variam entre 20 e 28 metros, foram assimetricamente situadas ao longo de um caminho principal.
Organizados em grupos de vilas temáticas, os pavilhões são envoltos por vegetação, expressando a relação milenar dos Kanaks com a natureza.
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O Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou
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